F-35A Lightning II na FAP

  • 3102 Respostas
  • 462092 Visualizações
*

saabGripen

  • Investigador
  • *****
  • 1882
  • Recebeu: 269 vez(es)
  • Enviou: 104 vez(es)
  • +1104/-1988
Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1590 em: Dezembro 01, 2024, 05:49:31 pm »
Citar
O conceito de emprego, é ter os F-35 a voar mais próximo das linhas inimigas, tirando partido da sua furtividade para o fazer, e fazer aquisição de alvos para as armas "oversized" transportadas por um caça complementar.

Primeiro, estou longe de ser um profundo conhecedor deste tipo de equipamentos,  mas feita esta confissão,  e não me considerando parvo, pergunto.
Segundo aquilo que afirmas, onde este conceito se encaixa na realidade de Portugal onde as missões prioritárias serão as
Operações de Luta Aérea Defensivas?
Não existem outros meios? Vale assim tanto a furtividade?
Sejam os cenários um conflito em grande escala contra Rússia/China ou contra países do norte de África,  não será sempre essa a nossa missão principal?
O F35 ou outro 5G vai realmente dar-nos a capacidade para mais, para podermos atacar o espaço aéreo deles ou alvos em terra?
Eu por mim e no caso dos alvos em terra vejo mais utilidade em meios da Marinha, com destaque nos submarinos.  Invistam nisso que me parece mais útil e eficaz.
Designação e identificação de alvos a partir de UAV's, muito mais baratos, e ataque dos mesmos seja com caças 4.5G, que até podem ser os F16V, que não sejam um tiro no escuro como me parece ser o F35, ou com mísseis embarcados em meios da Marinha.
Olhem para as FA's como um todo, e não como apenas a FAP, a Marinha e o Exército, isoladamente.
Vejo muita vontade e esforço em integrar as nossas FA's com outtras aliadas, e bem, mas nunca vi por exemplo um exercício em que a FAP treinasse a defesa de navios da Marinha.
No caso de uma guerra com a Rússia, os nossos eventuais F-35 vão certamente estar na linha da frente a Leste. Não sei porque é que o pessoal acha que em caso de guerra, os nossos meios vão ficar aqui a defender este cantinho e pronto… quando muito fica aqui meia esquadra para QRA, o resto vai tudo para Leste, se a coisa ficar feia a sério… como disse o dc é o Subsea já apontou há uns tempos, os F-16 podem eventualmente fazer DCA (Defensive Counted Air), escolta de AWACS e reabastecedores  e ataque ao solo stand-off, enquanto os F-35 fazem as missões de risco e complexidade elevadas. Quem acha que a nossa aviação vai ficar aqui protegidinha enquanto o resto da NATO defronta a Rússia está muito enganado.

É mesmo isso, tanto é que já existem negociações com a LM e Raytheon, para adquirir o F-35A e o JASSM para o F-16.
Cps


Os resultados das negociações para o F-35 não foram já anunciados aos Portugueses pelo CEMFA?

Negociações com a LM devem ser fáceis depois de dizer á LM que a única hipótese que estamos dispostos a considerar é o F-35 deles.
Até eu as faço.

Quero é ver o inquérito parlamentar em que o representante da FAP explica á Mariana Mortágua que só há uma única escolha possível.
Essa será uma negociação mais chatinha.

Portugal vai estar em condições de estar na linha da frente com os seus F-35, ou outra coisa qualquer, ao lado de Americanos e Ingleses, na Grande Guerra Euro-Russa, como esteve estes anos todos em condiçoes de participar numa com o F-16.

Nota:
As horas de voo dos pilotos de F-16 eram (são) tão poucas que hoje as estruturas dos aviões estão como novas.
Vejam isso no orçamento do F-35 "ao longo de 20 anos".
Porque, para serem chamados á linha da frente, é a primeira coisa a rever.
« Última modificação: Dezembro 01, 2024, 06:04:20 pm por saabGripen »
 

*

JohnM

  • Investigador
  • *****
  • 1421
  • Recebeu: 934 vez(es)
  • Enviou: 434 vez(es)
  • +215/-47
Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1591 em: Dezembro 01, 2024, 06:01:46 pm »
Citar
O conceito de emprego, é ter os F-35 a voar mais próximo das linhas inimigas, tirando partido da sua furtividade para o fazer, e fazer aquisição de alvos para as armas "oversized" transportadas por um caça complementar.

Primeiro, estou longe de ser um profundo conhecedor deste tipo de equipamentos,  mas feita esta confissão,  e não me considerando parvo, pergunto.
Segundo aquilo que afirmas, onde este conceito se encaixa na realidade de Portugal onde as missões prioritárias serão as
Operações de Luta Aérea Defensivas?
Não existem outros meios? Vale assim tanto a furtividade?
Sejam os cenários um conflito em grande escala contra Rússia/China ou contra países do norte de África,  não será sempre essa a nossa missão principal?
O F35 ou outro 5G vai realmente dar-nos a capacidade para mais, para podermos atacar o espaço aéreo deles ou alvos em terra?
Eu por mim e no caso dos alvos em terra vejo mais utilidade em meios da Marinha, com destaque nos submarinos.  Invistam nisso que me parece mais útil e eficaz.
Designação e identificação de alvos a partir de UAV's, muito mais baratos, e ataque dos mesmos seja com caças 4.5G, que até podem ser os F16V, que não sejam um tiro no escuro como me parece ser o F35, ou com mísseis embarcados em meios da Marinha.
Olhem para as FA's como um todo, e não como apenas a FAP, a Marinha e o Exército, isoladamente.
Vejo muita vontade e esforço em integrar as nossas FA's com outtras aliadas, e bem, mas nunca vi por exemplo um exercício em que a FAP treinasse a defesa de navios da Marinha.
No caso de uma guerra com a Rússia, os nossos eventuais F-35 vão certamente estar na linha da frente a Leste. Não sei porque é que o pessoal acha que em caso de guerra, os nossos meios vão ficar aqui a defender este cantinho e pronto… quando muito fica aqui meia esquadra para QRA, o resto vai tudo para Leste, se a coisa ficar feia a sério… como disse o dc é o Subsea já apontou há uns tempos, os F-16 podem eventualmente fazer DCA (Defensive Counted Air), escolta de AWACS e reabastecedores  e ataque ao solo stand-off, enquanto os F-35 fazem as missões de risco e complexidade elevadas. Quem acha que a nossa aviação vai ficar aqui protegidinha enquanto o resto da NATO defronta a Rússia está muito enganado.

É mesmo isso, tanto é que já existem negociações com a LM e Raytheon, para adquirir o F-35A e o JASSM para o F-16.
Cps


Os resultados das negociações para o F-35 não foram já anunciados aos Portugueses pelo CEMFA?

Negociações com a LM devem ser fáceis depois de dizer á LM que a única hipótese que estamos dispostos a considerar é o F-35 deles.
Até eu as faço.

Quero é ver o inquérito parlamentar em que o representante da FAP explica á Mariana Mortágua que só há uma única escolha possível.
Essa será uma negociação mais chatinha.

Portugal vai estar em condições de estar na linha da frente com os seus F-35, ou outra coisa qualquer, ao lado de Americanos e Ingleses, na Grande Guerra Euro-Russa, como esteve estes anos todos em condiçoes de participar numa com o F-16.
Vai ter exatamente os mesmos problemas que teria se fosse outro avião qualquer, a Mortágua sabe lá o que é o F-35, o Rafale ou o Gripen… só sabe que a FAP quer gastar uns milhares de milhões me máquinas da morte avançadissimas… para a Mortágua e amigos só  se fossem aviões com camuflagem arco-íris  e bombas de lavanda.

Quanto aos F-16 não andarem na linha da frente, eu ia perguntar aos pilotos dos F-16 no BAP (e mesmo no IAP) se concordam com a afirmação…
« Última modificação: Dezembro 01, 2024, 06:16:47 pm por JohnM »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: CruzSilva

*

saabGripen

  • Investigador
  • *****
  • 1882
  • Recebeu: 269 vez(es)
  • Enviou: 104 vez(es)
  • +1104/-1988
Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1592 em: Dezembro 01, 2024, 10:21:04 pm »

Ai agora experiência em Air Policing dá direito a ser chamado pela NATO para um ataque a território Russo acompanhando a RAF e a US Air Force?

Estou admirado.
Somos mesmo considerados como estando ao mesmo nível destes?
E dos Franceses?

Qual é a experiência em combate? A de África com os B-26?
Quantos segundos é que um dos nossos pilotos passa acima de 6G por ano em combate air-to-air de treino?
É que os F-16 parece que não passam tantos segundos em alto esforço estrutural como os de outros países.
Há milagres, é?

Quantos mísseis é que cada um dos nossos pilotos de F-16 dispara por década?
Quantas munições de 20mm?

Explica-me lá isso.
Mas sem tantas siglas - eu não conheço muitas siglas - sou fraco nisso.

Eu adorava que os nossos pilotos e caças estivessem ao nível dos da RAF.
Mas não se chega lá com desenrrascanço.
 

*

JohnM

  • Investigador
  • *****
  • 1421
  • Recebeu: 934 vez(es)
  • Enviou: 434 vez(es)
  • +215/-47
Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1593 em: Dezembro 01, 2024, 10:32:20 pm »

Ai agora experiência em Air Policing dá direito a ser chamado pela NATO para um ataque a território Russo acompanhando a RAF e a US Air Force?

Estou admirado.
Somos mesmo considerados como estando ao mesmo nível destes?
E dos Franceses?

Qual é a experiência em combate? A de África com os B-26?
Quantos segundos é que um dos nossos pilotos passa acima de 6G por ano em combate air-to-air de treino?
É que os F-16 parece que não passam tantos segundos em alto esforço estrutural como os de outros países.
Há milagres, é?

Quantos mísseis é que cada um dos nossos pilotos de F-16 dispara por década?
Quantas munições de 20mm?

Explica-me lá isso.
Mas sem tantas siglas - eu não conheço muitas siglas - sou fraco nisso.

Eu adorava que os nossos pilotos e caças estivessem ao nível dos da RAF.
Mas não se chega lá com desenrrascanço.
Epá, não sei se chore, se ria… fica lá com a tua… como disse, aposto que os pilotos que estão no BAP, à distância de um incidente de se encontrarem na linha da frente, concordam contigo… acham que são mal treinados e estão cheios de medo que os russos façam alguma coisa e    eles possam entrar em combate… coitadinhos… eu sei que és inteligente, mas com tanta vontade de ganhar argumentos cheios de buracos, às vezes esqueces-te desse facto…
 

*

saabGripen

  • Investigador
  • *****
  • 1882
  • Recebeu: 269 vez(es)
  • Enviou: 104 vez(es)
  • +1104/-1988
Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1594 em: Dezembro 01, 2024, 11:08:22 pm »

Ai agora experiência em Air Policing dá direito a ser chamado pela NATO para um ataque a território Russo acompanhando a RAF e a US Air Force?

Estou admirado.
Somos mesmo considerados como estando ao mesmo nível destes?
E dos Franceses?

Qual é a experiência em combate? A de África com os B-26?
Quantos segundos é que um dos nossos pilotos passa acima de 6G por ano em combate air-to-air de treino?
É que os F-16 parece que não passam tantos segundos em alto esforço estrutural como os de outros países.
Há milagres, é?

Quantos mísseis é que cada um dos nossos pilotos de F-16 dispara por década?
Quantas munições de 20mm?

Explica-me lá isso.
Mas sem tantas siglas - eu não conheço muitas siglas - sou fraco nisso.

Eu adorava que os nossos pilotos e caças estivessem ao nível dos da RAF.
Mas não se chega lá com desenrrascanço.
Epá, não sei se chore, se ria… fica lá com a tua… como disse, aposto que os pilotos que estão no BAP, à distância de um incidente de se encontrarem na linha da frente, concordam contigo… acham que são mal treinados e estão cheios de medo que os russos façam alguma coisa e    eles possam entrar em combate… coitadinhos… eu sei que és inteligente, mas com tanta vontade de ganhar argumentos cheios de buracos, às vezes esqueces-te desse facto…


Certamente que somos os dois inteligentes.

O objectivo de um piloto numa missão BAP é não disparar um tiro. Nunca.
É o mesmo objectivo de um GNR a patrulhar a baixa de Lisboa.

Quem tu queres a desempenhar essas funções é aquele em quem tu confias para seguir rigorosamenete "Rules of Engagement".

O que ataca uma bateria S-300 algures no deserto do Irão tem o Skill-set apurado para outra coisa.
Esses são como o GIOE da GNR.

Para não ser negativo e/ou injusto de mais, admito que se juntassem "group leaders" e/ou instrutores da FAP, pudessem ter um grupo de pilotos com as características de que falo.
Serão quantos?
6?
Mas com experiência nula em armas de que Ingleses e Americanos dispõem e que usariam numa tal missão.

Todos temos buracos.
« Última modificação: Dezembro 01, 2024, 11:12:45 pm por saabGripen »
 

*

JohnM

  • Investigador
  • *****
  • 1421
  • Recebeu: 934 vez(es)
  • Enviou: 434 vez(es)
  • +215/-47
Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1595 em: Dezembro 01, 2024, 11:45:14 pm »

Ai agora experiência em Air Policing dá direito a ser chamado pela NATO para um ataque a território Russo acompanhando a RAF e a US Air Force?

Estou admirado.
Somos mesmo considerados como estando ao mesmo nível destes?
E dos Franceses?

Qual é a experiência em combate? A de África com os B-26?
Quantos segundos é que um dos nossos pilotos passa acima de 6G por ano em combate air-to-air de treino?
É que os F-16 parece que não passam tantos segundos em alto esforço estrutural como os de outros países.
Há milagres, é?

Quantos mísseis é que cada um dos nossos pilotos de F-16 dispara por década?
Quantas munições de 20mm?

Explica-me lá isso.
Mas sem tantas siglas - eu não conheço muitas siglas - sou fraco nisso.

Eu adorava que os nossos pilotos e caças estivessem ao nível dos da RAF.
Mas não se chega lá com desenrrascanço.
Epá, não sei se chore, se ria… fica lá com a tua… como disse, aposto que os pilotos que estão no BAP, à distância de um incidente de se encontrarem na linha da frente, concordam contigo… acham que são mal treinados e estão cheios de medo que os russos façam alguma coisa e    eles possam entrar em combate… coitadinhos… eu sei que és inteligente, mas com tanta vontade de ganhar argumentos cheios de buracos, às vezes esqueces-te desse facto…


Certamente que somos os dois inteligentes.

O objectivo de um piloto numa missão BAP é não disparar um tiro. Nunca.
É o mesmo objectivo de um GNR a patrulhar a baixa de Lisboa.

Quem tu queres a desempenhar essas funções é aquele em quem tu confias para seguir rigorosamenete "Rules of Engagement".

O que ataca uma bateria S-300 algures no deserto do Irão tem o Skill-set apurado para outra coisa.
Esses são como o GIOE da GNR.

Para não ser negativo e/ou injusto de mais, admito que se juntassem "group leaders" e/ou instrutores da FAP, pudessem ter um grupo de pilotos com as características de que falo.
Serão quantos?
6?
Mas com experiência nula em armas de que Ingleses e Americanos dispõem e que usariam numa tal missão.

Todos temos buracos.
Claro... se forem atacados, as regras obrigam a que se vá pedir ajuda aos Ingleses ou Americanos e que os nossos aviões (se algum sobreviver) se retirem… vamos ficar por aqui...
 

*

saabGripen

  • Investigador
  • *****
  • 1882
  • Recebeu: 269 vez(es)
  • Enviou: 104 vez(es)
  • +1104/-1988
Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1596 em: Dezembro 01, 2024, 11:51:19 pm »

Ai agora experiência em Air Policing dá direito a ser chamado pela NATO para um ataque a território Russo acompanhando a RAF e a US Air Force?

Estou admirado.
Somos mesmo considerados como estando ao mesmo nível destes?
E dos Franceses?

Qual é a experiência em combate? A de África com os B-26?
Quantos segundos é que um dos nossos pilotos passa acima de 6G por ano em combate air-to-air de treino?
É que os F-16 parece que não passam tantos segundos em alto esforço estrutural como os de outros países.
Há milagres, é?

Quantos mísseis é que cada um dos nossos pilotos de F-16 dispara por década?
Quantas munições de 20mm?

Explica-me lá isso.
Mas sem tantas siglas - eu não conheço muitas siglas - sou fraco nisso.

Eu adorava que os nossos pilotos e caças estivessem ao nível dos da RAF.
Mas não se chega lá com desenrrascanço.
Epá, não sei se chore, se ria… fica lá com a tua… como disse, aposto que os pilotos que estão no BAP, à distância de um incidente de se encontrarem na linha da frente, concordam contigo… acham que são mal treinados e estão cheios de medo que os russos façam alguma coisa e    eles possam entrar em combate… coitadinhos… eu sei que és inteligente, mas com tanta vontade de ganhar argumentos cheios de buracos, às vezes esqueces-te desse facto…


Certamente que somos os dois inteligentes.

O objectivo de um piloto numa missão BAP é não disparar um tiro. Nunca.
É o mesmo objectivo de um GNR a patrulhar a baixa de Lisboa.

Quem tu queres a desempenhar essas funções é aquele em quem tu confias para seguir rigorosamenete "Rules of Engagement".

O que ataca uma bateria S-300 algures no deserto do Irão tem o Skill-set apurado para outra coisa.
Esses são como o GIOE da GNR.

Para não ser negativo e/ou injusto de mais, admito que se juntassem "group leaders" e/ou instrutores da FAP, pudessem ter um grupo de pilotos com as características de que falo.
Serão quantos?
6?
Mas com experiência nula em armas de que Ingleses e Americanos dispõem e que usariam numa tal missão.

Todos temos buracos.
Claro... se forem atacados, as regras obrigam a que se vá pedir ajuda aos Ingleses ou Americanos e que os nossos aviões (se algum sobreviver) se retirem… vamos ficar por aqui...


Boa noite.
 

*

wyldething

  • Membro
  • *
  • 213
  • Recebeu: 140 vez(es)
  • Enviou: 185 vez(es)
  • +21/-40
Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1597 em: Dezembro 02, 2024, 11:02:50 am »

Ai agora experiência em Air Policing dá direito a ser chamado pela NATO para um ataque a território Russo acompanhando a RAF e a US Air Force?

Estou admirado.
Somos mesmo considerados como estando ao mesmo nível destes?
E dos Franceses?

Qual é a experiência em combate? A de África com os B-26?
Quantos segundos é que um dos nossos pilotos passa acima de 6G por ano em combate air-to-air de treino?
É que os F-16 parece que não passam tantos segundos em alto esforço estrutural como os de outros países.
Há milagres, é?

Eu adorava que os nossos pilotos e caças estivessem ao nível dos da RAF.
Mas não se chega lá com desenrrascanço.

Os nossos pilotos estiveram ao nível do topo mundial enquanto frequentaram o FWIT com os parceiros das EPAF, o que deixou de acontecer desde que estes passaram para o F-35.
E é até curioso que tanto a RAF como o Armée de l'Air mencionados foram precisamente algumas das forças aéreas que convidaram as nossas esquadras de F-16 a participar em exercícios próprios, na sequência do Baltic Air policing, por ficarem impressionados com o conhecimento e capacidade táticas da FAP.
Agora, e como já não podemos frequentar o FWIT por não termos F-35, temos que ir ao TLP, que é tipo a 2ª divisão da instrução tática na Europa.
Já agora, e para desfazer mitos populares, franceses e britânicos não são o topo da doutrina de combate aéreo na Europa,
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Charlie Jaguar, Malagueta

*

JohnM

  • Investigador
  • *****
  • 1421
  • Recebeu: 934 vez(es)
  • Enviou: 434 vez(es)
  • +215/-47
Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1598 em: Dezembro 02, 2024, 12:16:47 pm »

Ai agora experiência em Air Policing dá direito a ser chamado pela NATO para um ataque a território Russo acompanhando a RAF e a US Air Force?

Estou admirado.
Somos mesmo considerados como estando ao mesmo nível destes?
E dos Franceses?

Qual é a experiência em combate? A de África com os B-26?
Quantos segundos é que um dos nossos pilotos passa acima de 6G por ano em combate air-to-air de treino?
É que os F-16 parece que não passam tantos segundos em alto esforço estrutural como os de outros países.
Há milagres, é?

Eu adorava que os nossos pilotos e caças estivessem ao nível dos da RAF.
Mas não se chega lá com desenrrascanço.

Os nossos pilotos estiveram ao nível do topo mundial enquanto frequentaram o FWIT com os parceiros das EPAF, o que deixou de acontecer desde que estes passaram para o F-35.
E é até curioso que tanto a RAF como o Armée de l'Air mencionados foram precisamente algumas das forças aéreas que convidaram as nossas esquadras de F-16 a participar em exercícios próprios, na sequência do Baltic Air policing, por ficarem impressionados com o conhecimento e capacidade táticas da FAP.
Agora, e como já não podemos frequentar o FWIT por não termos F-35, temos que ir ao TLP, que é tipo a 2ª divisão da instrução tática na Europa.
Já agora, e para desfazer mitos populares, franceses e britânicos não são o topo da doutrina de combate aéreo na Europa,
Mas… espera.. então não temos só 6 pilotos minimamente capazes e treinados, e mesmo esses cheios de inveja dos Ingleses e Franceses? Estou chocado… 🙄
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Charlie Jaguar

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 9866
  • Recebeu: 5045 vez(es)
  • Enviou: 846 vez(es)
  • +5368/-1113
Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1599 em: Dezembro 02, 2024, 05:17:10 pm »
Segundo aquilo que afirmas, onde este conceito se encaixa na realidade de Portugal onde as missões prioritárias serão as
Operações de Luta Aérea Defensivas?

Em primeiro lugar, o conceito que mencionei foi um dos exemplos para a implementação de 2 tipos de caça na FAP, um de 5ª geração, e um de 4.5, e a forma como se complementam entre si.

Depois, o conceito que mencionei nada tem a ver com "Luta Aérea Defensiva", é mais uma capacidade ofensiva/de dissuasão.

Luta Aérea Defensiva é uma missão muito mais complexa do que se pensa. Pode ir de intercepção de drones, intercepção de mísseis de cruzeiro, intercepção de "balões espiões chineses" e outros meios de vigilância/espionagem, passando por interceptar aeronaves adversárias de qualquer tipo, desde AWACS, a caças, a bombardeiros, a aeronaves de patrulha marítima, UCAVs, etc.

A maioria destas missões pode ser executada com relativa tranquilidade por caças de 4.5, mas quando envolver aeronaves de combate, nomeadamente caças adversários, ter a vantagem tecnológica é uma clara mais valia, quando comparado com um confronto entre aeronaves de 4.5 vs 4.5, onde é mais 50/50.

Este "50/50" pode ficar ainda pior, se o adversário tiver um número de caças mais elevado, ou se tiver um AWACS, colocando os nossos caças em clara desvantagem. É aqui que um caça 5G oferece vantagens óbvias.

Citar
Não existem outros meios? Vale assim tanto a furtividade?

Não é só a furtividade, mas sim, vale assim tanto. Um inimigo não pode abater aquilo que não vê. Um caça furtivo consegue aproximar-se muito mais dos seus alvos. Ao poder aproximar-se dos seus alvos, pode usar munições mais baratas e numerosas para o destruir.

Por exemplo, um F-35 com JDAM-ER em configuração furtiva, consegue atingir alvos a 70km de distância, sem se preocupar com a sua detecção. Um caça de geração 4.5, para fazer a mesma missão, precisaria de um míssil de cruzeiro, com alcance a rondar os 150/200km, para garantir a sua segurança.
O caça 5G permite executar a missão com munições muito mais baratas, e permite preservar os mísseis mais caros para alvos mais valiosos e longínquos.

No combate BVR, além da vantagem clara de poder disparar primeiro antes de sequer ser detectado pela aeronave adversária, um caça furtivo pode dar-se ao luxo de disparar o míssil BVR a uma distância do alvo em que a chance de acerto do míssil seja mais elevada, em contraste com caças 4.5 que poderão que ter de lançar o míssil BVR no limite do seu alcance máximo, reduzindo a sua eficácia.

Outra questão, é que um caça de 4.5, pode ter que lançar uma munição a baixa altitude, para se esconder dos radares adversários, enquanto um caça furtivo pode disparar a mesma munição a altitudes elevadas, não se preocupando com radares inimigos. Na segunda instância, a munição tem um alcance muito superior, como exemplificado coma JSOW abaixo:
Citar
low altitude release: 22 kilometres (12 nmi)
high altitude release: 130 kilometres (70 nmi)

Depois temos o CAS em ambiente contestado/com defesas aéreas. Um F-35 a largar JDAMs e Paveways perto da linha da frente, tem mais chance de sobrevivência que o caça não-furtivo.

Citar
Sejam os cenários um conflito em grande escala contra Rússia/China ou contra países do norte de África,  não será sempre essa a nossa missão principal?
O F35 ou outro 5G vai realmente dar-nos a capacidade para mais, para podermos atacar o espaço aéreo deles ou alvos em terra?

A nossa missão principal vai depender do TO e do tipo de conflito. Mas tendo em conta que a primeira linha de defesa, é o ataque, não faz sentido olhar para caças como um meio estritamente defensivo.

Sim, o F-35 vai dar-nos capacidade para mais, na medida que permite "esticar" o alcance de praticamente todas as munições que pode levar, quando comparado com um caça nao-furtivo, que tem que contar sempre com uma distância de segurança.

Citar
Eu por mim e no caso dos alvos em terra vejo mais utilidade em meios da Marinha, com destaque nos submarinos.  Invistam nisso que me parece mais útil e eficaz.

Os submarinos da Marinha, podendo levar mísseis de cruzeiro, continuam a ter bastantes limitações. Por um lado, demoram demasiado tempo a chegar a uma posição de onde possam lançar os seus mísseis. Por outro, são apenas 2, logo a salva de mísseis que conseguiriam lançar seria muito reduzida, e portanto a chance de sucesso dessa missão era reduzido.

Além disso, os submarinos, e qualquer navio da Marinha, estão limitados a um corpo de água para poderem operar, logo o alcance das suas armas estará dependente disto. É pegar Maps, e usar a funcionalidade de medir, para ver o alcance real que um determinado míssil, se lançado de um navio.

Lançados de aviões não têm esta limitação.

O que eu acho, é que capacidade Land Attack em navios/submarinos faz todo o sentido, como complemente a esta capacidade lançada de aviões, não como alternativa.

Citar
Designação e identificação de alvos a partir de UAV's, muito mais baratos, e ataque dos mesmos seja com caças 4.5G, que até podem ser os F16V, que não sejam um tiro no escuro como me parece ser o F35, ou com mísseis embarcados em meios da Marinha.

UAVs realmente capazes, não são baratos (ver RQ-4 e MQ-4). Não sendo baratos, oferecem claras limitações em termos de velocidade, furtividade e armamento. Dependendo da missão, um UAV pode servir perfeitamente para aquisição de alvos. Noutras missões não dá.

Um F-35 com 6 AMRAAM, consegue fazer essa missão, defender-se de ameaças aéreas, manter-se "invisível" aos radares e evacuar caso a ameaça se torne demasiado perigosa. Os UAVs actuais, não conseguem fazer nada disso em grande parte, e ainda correm o risco de sofrer jamming.

No fim, os meios complementam-se, logo vais precisar sempre de um caça furtivo, de munições stand-off, de navios/submarinos com capacidade land-attack e de UCAVs.

Citar
Olhem para as FA's como um todo, e não como apenas a FAP, a Marinha e o Exército, isoladamente.
Vejo muita vontade e esforço em integrar as nossas FA's com outtras aliadas, e bem, mas nunca vi por exemplo um exercício em que a FAP treinasse a defesa de navios da Marinha.

Nas FA, os 3 ramos dependem uns dos outros em cenário de conflito, mas o EP e MGP dependem e muito da aviação de caça do país.
A opção pelo F-35 não afecta negativamente os restantes ramos.

Quanto à FAP não ajudar a defender navios da Marinha, se calhar a pergunta certa, é: Será que os exercícios que tipicamente se fazem, incluem cenários em que faça sentido usar F-16 para defender uma frota da Marinha? Como é que seria feita essa intervenção?

É que a maior parte dos exercícios, não têm propriamente a complexidade de um Red Flag.

Depois, em cenários reais, temos demasiado poucos F-16, para estes andarem a servir de guarda costas do país inteiro.
Eu sei que a doutrina actual, e a desculpa usada, é de que em caso de conflito, os F-16 cobrem as necessidades de defesa aérea do Exército e da Marinha, e ainda todas as outras missões que têm de desempenhar, mas isto é completamente irrealista.

Operações conjuntas é uma coisa. Apoio em missões específicas, idem. Agora o Exército não ter capacidade AA decente, e a Marinha não investir na capacidade de combate (nomeadamente AAW), e depois ficar tudo dependente dos caças da FAP, é que não.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Charlie Jaguar, Lampuka, sivispacem, JohnM

*

JohnM

  • Investigador
  • *****
  • 1421
  • Recebeu: 934 vez(es)
  • Enviou: 434 vez(es)
  • +215/-47
Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1600 em: Dezembro 02, 2024, 05:34:54 pm »
Segundo aquilo que afirmas, onde este conceito se encaixa na realidade de Portugal onde as missões prioritárias serão as
Operações de Luta Aérea Defensivas?

Em primeiro lugar, o conceito que mencionei foi um dos exemplos para a implementação de 2 tipos de caça na FAP, um de 5ª geração, e um de 4.5, e a forma como se complementam entre si.

Depois, o conceito que mencionei nada tem a ver com "Luta Aérea Defensiva", é mais uma capacidade ofensiva/de dissuasão.

Luta Aérea Defensiva é uma missão muito mais complexa do que se pensa. Pode ir de intercepção de drones, intercepção de mísseis de cruzeiro, intercepção de "balões espiões chineses" e outros meios de vigilância/espionagem, passando por interceptar aeronaves adversárias de qualquer tipo, desde AWACS, a caças, a bombardeiros, a aeronaves de patrulha marítima, UCAVs, etc.

A maioria destas missões pode ser executada com relativa tranquilidade por caças de 4.5, mas quando envolver aeronaves de combate, nomeadamente caças adversários, ter a vantagem tecnológica é uma clara mais valia, quando comparado com um confronto entre aeronaves de 4.5 vs 4.5, onde é mais 50/50.

Este "50/50" pode ficar ainda pior, se o adversário tiver um número de caças mais elevado, ou se tiver um AWACS, colocando os nossos caças em clara desvantagem. É aqui que um caça 5G oferece vantagens óbvias.

Citar
Não existem outros meios? Vale assim tanto a furtividade?

Não é só a furtividade, mas sim, vale assim tanto. Um inimigo não pode abater aquilo que não vê. Um caça furtivo consegue aproximar-se muito mais dos seus alvos. Ao poder aproximar-se dos seus alvos, pode usar munições mais baratas e numerosas para o destruir.

Por exemplo, um F-35 com JDAM-ER em configuração furtiva, consegue atingir alvos a 70km de distância, sem se preocupar com a sua detecção. Um caça de geração 4.5, para fazer a mesma missão, precisaria de um míssil de cruzeiro, com alcance a rondar os 150/200km, para garantir a sua segurança.
O caça 5G permite executar a missão com munições muito mais baratas, e permite preservar os mísseis mais caros para alvos mais valiosos e longínquos.

No combate BVR, além da vantagem clara de poder disparar primeiro antes de sequer ser detectado pela aeronave adversária, um caça furtivo pode dar-se ao luxo de disparar o míssil BVR a uma distância do alvo em que a chance de acerto do míssil seja mais elevada, em contraste com caças 4.5 que poderão que ter de lançar o míssil BVR no limite do seu alcance máximo, reduzindo a sua eficácia.

Outra questão, é que um caça de 4.5, pode ter que lançar uma munição a baixa altitude, para se esconder dos radares adversários, enquanto um caça furtivo pode disparar a mesma munição a altitudes elevadas, não se preocupando com radares inimigos. Na segunda instância, a munição tem um alcance muito superior, como exemplificado coma JSOW abaixo:
Citar
low altitude release: 22 kilometres (12 nmi)
high altitude release: 130 kilometres (70 nmi)

Depois temos o CAS em ambiente contestado/com defesas aéreas. Um F-35 a largar JDAMs e Paveways perto da linha da frente, tem mais chance de sobrevivência que o caça não-furtivo.

Citar
Sejam os cenários um conflito em grande escala contra Rússia/China ou contra países do norte de África,  não será sempre essa a nossa missão principal?
O F35 ou outro 5G vai realmente dar-nos a capacidade para mais, para podermos atacar o espaço aéreo deles ou alvos em terra?

A nossa missão principal vai depender do TO e do tipo de conflito. Mas tendo em conta que a primeira linha de defesa, é o ataque, não faz sentido olhar para caças como um meio estritamente defensivo.

Sim, o F-35 vai dar-nos capacidade para mais, na medida que permite "esticar" o alcance de praticamente todas as munições que pode levar, quando comparado com um caça nao-furtivo, que tem que contar sempre com uma distância de segurança.

Citar
Eu por mim e no caso dos alvos em terra vejo mais utilidade em meios da Marinha, com destaque nos submarinos.  Invistam nisso que me parece mais útil e eficaz.

Os submarinos da Marinha, podendo levar mísseis de cruzeiro, continuam a ter bastantes limitações. Por um lado, demoram demasiado tempo a chegar a uma posição de onde possam lançar os seus mísseis. Por outro, são apenas 2, logo a salva de mísseis que conseguiriam lançar seria muito reduzida, e portanto a chance de sucesso dessa missão era reduzido.

Além disso, os submarinos, e qualquer navio da Marinha, estão limitados a um corpo de água para poderem operar, logo o alcance das suas armas estará dependente disto. É pegar Maps, e usar a funcionalidade de medir, para ver o alcance real que um determinado míssil, se lançado de um navio.

Lançados de aviões não têm esta limitação.

O que eu acho, é que capacidade Land Attack em navios/submarinos faz todo o sentido, como complemente a esta capacidade lançada de aviões, não como alternativa.

Citar
Designação e identificação de alvos a partir de UAV's, muito mais baratos, e ataque dos mesmos seja com caças 4.5G, que até podem ser os F16V, que não sejam um tiro no escuro como me parece ser o F35, ou com mísseis embarcados em meios da Marinha.

UAVs realmente capazes, não são baratos (ver RQ-4 e MQ-4). Não sendo baratos, oferecem claras limitações em termos de velocidade, furtividade e armamento. Dependendo da missão, um UAV pode servir perfeitamente para aquisição de alvos. Noutras missões não dá.

Um F-35 com 6 AMRAAM, consegue fazer essa missão, defender-se de ameaças aéreas, manter-se "invisível" aos radares e evacuar caso a ameaça se torne demasiado perigosa. Os UAVs actuais, não conseguem fazer nada disso em grande parte, e ainda correm o risco de sofrer jamming.

No fim, os meios complementam-se, logo vais precisar sempre de um caça furtivo, de munições stand-off, de navios/submarinos com capacidade land-attack e de UCAVs.

Citar
Olhem para as FA's como um todo, e não como apenas a FAP, a Marinha e o Exército, isoladamente.
Vejo muita vontade e esforço em integrar as nossas FA's com outtras aliadas, e bem, mas nunca vi por exemplo um exercício em que a FAP treinasse a defesa de navios da Marinha.

Nas FA, os 3 ramos dependem uns dos outros em cenário de conflito, mas o EP e MGP dependem e muito da aviação de caça do país.
A opção pelo F-35 não afecta negativamente os restantes ramos.

Quanto à FAP não ajudar a defender navios da Marinha, se calhar a pergunta certa, é: Será que os exercícios que tipicamente se fazem, incluem cenários em que faça sentido usar F-16 para defender uma frota da Marinha? Como é que seria feita essa intervenção?

É que a maior parte dos exercícios, não têm propriamente a complexidade de um Red Flag.

Depois, em cenários reais, temos demasiado poucos F-16, para estes andarem a servir de guarda costas do país inteiro.
Eu sei que a doutrina actual, e a desculpa usada, é de que em caso de conflito, os F-16 cobrem as necessidades de defesa aérea do Exército e da Marinha, e ainda todas as outras missões que têm de desempenhar, mas isto é completamente irrealista.

Operações conjuntas é uma coisa. Apoio em missões específicas, idem. Agora o Exército não ter capacidade AA decente, e a Marinha não investir na capacidade de combate (nomeadamente AAW), e depois ficar tudo dependente dos caças da FAP, é que não.
Excelente post 👍🏼
 

*

sivispacem

  • Investigador
  • *****
  • 1463
  • Recebeu: 815 vez(es)
  • Enviou: 851 vez(es)
  • +459/-526
Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1601 em: Dezembro 02, 2024, 05:44:49 pm »
Segundo aquilo que afirmas, onde este conceito se encaixa na realidade de Portugal onde as missões prioritárias serão as
Operações de Luta Aérea Defensivas?

Em primeiro lugar, o conceito que mencionei foi um dos exemplos para a implementação de 2 tipos de caça na FAP, um de 5ª geração, e um de 4.5, e a forma como se complementam entre si.

Depois, o conceito que mencionei nada tem a ver com "Luta Aérea Defensiva", é mais uma capacidade ofensiva/de dissuasão.

Luta Aérea Defensiva é uma missão muito mais complexa do que se pensa. Pode ir de intercepção de drones, intercepção de mísseis de cruzeiro, intercepção de "balões espiões chineses" e outros meios de vigilância/espionagem, passando por interceptar aeronaves adversárias de qualquer tipo, desde AWACS, a caças, a bombardeiros, a aeronaves de patrulha marítima, UCAVs, etc.

A maioria destas missões pode ser executada com relativa tranquilidade por caças de 4.5, mas quando envolver aeronaves de combate, nomeadamente caças adversários, ter a vantagem tecnológica é uma clara mais valia, quando comparado com um confronto entre aeronaves de 4.5 vs 4.5, onde é mais 50/50.

Este "50/50" pode ficar ainda pior, se o adversário tiver um número de caças mais elevado, ou se tiver um AWACS, colocando os nossos caças em clara desvantagem. É aqui que um caça 5G oferece vantagens óbvias.

Citar
Não existem outros meios? Vale assim tanto a furtividade?

Não é só a furtividade, mas sim, vale assim tanto. Um inimigo não pode abater aquilo que não vê. Um caça furtivo consegue aproximar-se muito mais dos seus alvos. Ao poder aproximar-se dos seus alvos, pode usar munições mais baratas e numerosas para o destruir.

Por exemplo, um F-35 com JDAM-ER em configuração furtiva, consegue atingir alvos a 70km de distância, sem se preocupar com a sua detecção. Um caça de geração 4.5, para fazer a mesma missão, precisaria de um míssil de cruzeiro, com alcance a rondar os 150/200km, para garantir a sua segurança.
O caça 5G permite executar a missão com munições muito mais baratas, e permite preservar os mísseis mais caros para alvos mais valiosos e longínquos.

No combate BVR, além da vantagem clara de poder disparar primeiro antes de sequer ser detectado pela aeronave adversária, um caça furtivo pode dar-se ao luxo de disparar o míssil BVR a uma distância do alvo em que a chance de acerto do míssil seja mais elevada, em contraste com caças 4.5 que poderão que ter de lançar o míssil BVR no limite do seu alcance máximo, reduzindo a sua eficácia.

Outra questão, é que um caça de 4.5, pode ter que lançar uma munição a baixa altitude, para se esconder dos radares adversários, enquanto um caça furtivo pode disparar a mesma munição a altitudes elevadas, não se preocupando com radares inimigos. Na segunda instância, a munição tem um alcance muito superior, como exemplificado coma JSOW abaixo:
Citar
low altitude release: 22 kilometres (12 nmi)
high altitude release: 130 kilometres (70 nmi)

Depois temos o CAS em ambiente contestado/com defesas aéreas. Um F-35 a largar JDAMs e Paveways perto da linha da frente, tem mais chance de sobrevivência que o caça não-furtivo.

Citar
Sejam os cenários um conflito em grande escala contra Rússia/China ou contra países do norte de África,  não será sempre essa a nossa missão principal?
O F35 ou outro 5G vai realmente dar-nos a capacidade para mais, para podermos atacar o espaço aéreo deles ou alvos em terra?

A nossa missão principal vai depender do TO e do tipo de conflito. Mas tendo em conta que a primeira linha de defesa, é o ataque, não faz sentido olhar para caças como um meio estritamente defensivo.

Sim, o F-35 vai dar-nos capacidade para mais, na medida que permite "esticar" o alcance de praticamente todas as munições que pode levar, quando comparado com um caça nao-furtivo, que tem que contar sempre com uma distância de segurança.

Citar
Eu por mim e no caso dos alvos em terra vejo mais utilidade em meios da Marinha, com destaque nos submarinos.  Invistam nisso que me parece mais útil e eficaz.

Os submarinos da Marinha, podendo levar mísseis de cruzeiro, continuam a ter bastantes limitações. Por um lado, demoram demasiado tempo a chegar a uma posição de onde possam lançar os seus mísseis. Por outro, são apenas 2, logo a salva de mísseis que conseguiriam lançar seria muito reduzida, e portanto a chance de sucesso dessa missão era reduzido.

Além disso, os submarinos, e qualquer navio da Marinha, estão limitados a um corpo de água para poderem operar, logo o alcance das suas armas estará dependente disto. É pegar Maps, e usar a funcionalidade de medir, para ver o alcance real que um determinado míssil, se lançado de um navio.

Lançados de aviões não têm esta limitação.

O que eu acho, é que capacidade Land Attack em navios/submarinos faz todo o sentido, como complemente a esta capacidade lançada de aviões, não como alternativa.

Citar
Designação e identificação de alvos a partir de UAV's, muito mais baratos, e ataque dos mesmos seja com caças 4.5G, que até podem ser os F16V, que não sejam um tiro no escuro como me parece ser o F35, ou com mísseis embarcados em meios da Marinha.

UAVs realmente capazes, não são baratos (ver RQ-4 e MQ-4). Não sendo baratos, oferecem claras limitações em termos de velocidade, furtividade e armamento. Dependendo da missão, um UAV pode servir perfeitamente para aquisição de alvos. Noutras missões não dá.

Um F-35 com 6 AMRAAM, consegue fazer essa missão, defender-se de ameaças aéreas, manter-se "invisível" aos radares e evacuar caso a ameaça se torne demasiado perigosa. Os UAVs actuais, não conseguem fazer nada disso em grande parte, e ainda correm o risco de sofrer jamming.

No fim, os meios complementam-se, logo vais precisar sempre de um caça furtivo, de munições stand-off, de navios/submarinos com capacidade land-attack e de UCAVs.

Citar
Olhem para as FA's como um todo, e não como apenas a FAP, a Marinha e o Exército, isoladamente.
Vejo muita vontade e esforço em integrar as nossas FA's com outtras aliadas, e bem, mas nunca vi por exemplo um exercício em que a FAP treinasse a defesa de navios da Marinha.

Nas FA, os 3 ramos dependem uns dos outros em cenário de conflito, mas o EP e MGP dependem e muito da aviação de caça do país.
A opção pelo F-35 não afecta negativamente os restantes ramos.

Quanto à FAP não ajudar a defender navios da Marinha, se calhar a pergunta certa, é: Será que os exercícios que tipicamente se fazem, incluem cenários em que faça sentido usar F-16 para defender uma frota da Marinha? Como é que seria feita essa intervenção?

É que a maior parte dos exercícios, não têm propriamente a complexidade de um Red Flag.

Depois, em cenários reais, temos demasiado poucos F-16, para estes andarem a servir de guarda costas do país inteiro.
Eu sei que a doutrina actual, e a desculpa usada, é de que em caso de conflito, os F-16 cobrem as necessidades de defesa aérea do Exército e da Marinha, e ainda todas as outras missões que têm de desempenhar, mas isto é completamente irrealista.

Operações conjuntas é uma coisa. Apoio em missões específicas, idem. Agora o Exército não ter capacidade AA decente, e a Marinha não investir na capacidade de combate (nomeadamente AAW), e depois ficar tudo dependente dos caças da FAP, é que não.

Só um reparo: "um F-35 com 5 AMRAAM" já não é furtivo, dado que apenas transporta 2 internamente (a que se podem adicionar 2 Sidewinder). De resto muito bom comentário!
Cumprimentos,
 

*

JohnM

  • Investigador
  • *****
  • 1421
  • Recebeu: 934 vez(es)
  • Enviou: 434 vez(es)
  • +215/-47
Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1602 em: Dezembro 02, 2024, 05:59:29 pm »
Segundo aquilo que afirmas, onde este conceito se encaixa na realidade de Portugal onde as missões prioritárias serão as
Operações de Luta Aérea Defensivas?

Em primeiro lugar, o conceito que mencionei foi um dos exemplos para a implementação de 2 tipos de caça na FAP, um de 5ª geração, e um de 4.5, e a forma como se complementam entre si.

Depois, o conceito que mencionei nada tem a ver com "Luta Aérea Defensiva", é mais uma capacidade ofensiva/de dissuasão.

Luta Aérea Defensiva é uma missão muito mais complexa do que se pensa. Pode ir de intercepção de drones, intercepção de mísseis de cruzeiro, intercepção de "balões espiões chineses" e outros meios de vigilância/espionagem, passando por interceptar aeronaves adversárias de qualquer tipo, desde AWACS, a caças, a bombardeiros, a aeronaves de patrulha marítima, UCAVs, etc.

A maioria destas missões pode ser executada com relativa tranquilidade por caças de 4.5, mas quando envolver aeronaves de combate, nomeadamente caças adversários, ter a vantagem tecnológica é uma clara mais valia, quando comparado com um confronto entre aeronaves de 4.5 vs 4.5, onde é mais 50/50.

Este "50/50" pode ficar ainda pior, se o adversário tiver um número de caças mais elevado, ou se tiver um AWACS, colocando os nossos caças em clara desvantagem. É aqui que um caça 5G oferece vantagens óbvias.

Citar
Não existem outros meios? Vale assim tanto a furtividade?

Não é só a furtividade, mas sim, vale assim tanto. Um inimigo não pode abater aquilo que não vê. Um caça furtivo consegue aproximar-se muito mais dos seus alvos. Ao poder aproximar-se dos seus alvos, pode usar munições mais baratas e numerosas para o destruir.

Por exemplo, um F-35 com JDAM-ER em configuração furtiva, consegue atingir alvos a 70km de distância, sem se preocupar com a sua detecção. Um caça de geração 4.5, para fazer a mesma missão, precisaria de um míssil de cruzeiro, com alcance a rondar os 150/200km, para garantir a sua segurança.
O caça 5G permite executar a missão com munições muito mais baratas, e permite preservar os mísseis mais caros para alvos mais valiosos e longínquos.

No combate BVR, além da vantagem clara de poder disparar primeiro antes de sequer ser detectado pela aeronave adversária, um caça furtivo pode dar-se ao luxo de disparar o míssil BVR a uma distância do alvo em que a chance de acerto do míssil seja mais elevada, em contraste com caças 4.5 que poderão que ter de lançar o míssil BVR no limite do seu alcance máximo, reduzindo a sua eficácia.

Outra questão, é que um caça de 4.5, pode ter que lançar uma munição a baixa altitude, para se esconder dos radares adversários, enquanto um caça furtivo pode disparar a mesma munição a altitudes elevadas, não se preocupando com radares inimigos. Na segunda instância, a munição tem um alcance muito superior, como exemplificado coma JSOW abaixo:
Citar
low altitude release: 22 kilometres (12 nmi)
high altitude release: 130 kilometres (70 nmi)

Depois temos o CAS em ambiente contestado/com defesas aéreas. Um F-35 a largar JDAMs e Paveways perto da linha da frente, tem mais chance de sobrevivência que o caça não-furtivo.

Citar
Sejam os cenários um conflito em grande escala contra Rússia/China ou contra países do norte de África,  não será sempre essa a nossa missão principal?
O F35 ou outro 5G vai realmente dar-nos a capacidade para mais, para podermos atacar o espaço aéreo deles ou alvos em terra?

A nossa missão principal vai depender do TO e do tipo de conflito. Mas tendo em conta que a primeira linha de defesa, é o ataque, não faz sentido olhar para caças como um meio estritamente defensivo.

Sim, o F-35 vai dar-nos capacidade para mais, na medida que permite "esticar" o alcance de praticamente todas as munições que pode levar, quando comparado com um caça nao-furtivo, que tem que contar sempre com uma distância de segurança.

Citar
Eu por mim e no caso dos alvos em terra vejo mais utilidade em meios da Marinha, com destaque nos submarinos.  Invistam nisso que me parece mais útil e eficaz.

Os submarinos da Marinha, podendo levar mísseis de cruzeiro, continuam a ter bastantes limitações. Por um lado, demoram demasiado tempo a chegar a uma posição de onde possam lançar os seus mísseis. Por outro, são apenas 2, logo a salva de mísseis que conseguiriam lançar seria muito reduzida, e portanto a chance de sucesso dessa missão era reduzido.

Além disso, os submarinos, e qualquer navio da Marinha, estão limitados a um corpo de água para poderem operar, logo o alcance das suas armas estará dependente disto. É pegar Maps, e usar a funcionalidade de medir, para ver o alcance real que um determinado míssil, se lançado de um navio.

Lançados de aviões não têm esta limitação.

O que eu acho, é que capacidade Land Attack em navios/submarinos faz todo o sentido, como complemente a esta capacidade lançada de aviões, não como alternativa.

Citar
Designação e identificação de alvos a partir de UAV's, muito mais baratos, e ataque dos mesmos seja com caças 4.5G, que até podem ser os F16V, que não sejam um tiro no escuro como me parece ser o F35, ou com mísseis embarcados em meios da Marinha.

UAVs realmente capazes, não são baratos (ver RQ-4 e MQ-4). Não sendo baratos, oferecem claras limitações em termos de velocidade, furtividade e armamento. Dependendo da missão, um UAV pode servir perfeitamente para aquisição de alvos. Noutras missões não dá.

Um F-35 com 6 AMRAAM, consegue fazer essa missão, defender-se de ameaças aéreas, manter-se "invisível" aos radares e evacuar caso a ameaça se torne demasiado perigosa. Os UAVs actuais, não conseguem fazer nada disso em grande parte, e ainda correm o risco de sofrer jamming.

No fim, os meios complementam-se, logo vais precisar sempre de um caça furtivo, de munições stand-off, de navios/submarinos com capacidade land-attack e de UCAVs.

Citar
Olhem para as FA's como um todo, e não como apenas a FAP, a Marinha e o Exército, isoladamente.
Vejo muita vontade e esforço em integrar as nossas FA's com outtras aliadas, e bem, mas nunca vi por exemplo um exercício em que a FAP treinasse a defesa de navios da Marinha.

Nas FA, os 3 ramos dependem uns dos outros em cenário de conflito, mas o EP e MGP dependem e muito da aviação de caça do país.
A opção pelo F-35 não afecta negativamente os restantes ramos.

Quanto à FAP não ajudar a defender navios da Marinha, se calhar a pergunta certa, é: Será que os exercícios que tipicamente se fazem, incluem cenários em que faça sentido usar F-16 para defender uma frota da Marinha? Como é que seria feita essa intervenção?

É que a maior parte dos exercícios, não têm propriamente a complexidade de um Red Flag.

Depois, em cenários reais, temos demasiado poucos F-16, para estes andarem a servir de guarda costas do país inteiro.
Eu sei que a doutrina actual, e a desculpa usada, é de que em caso de conflito, os F-16 cobrem as necessidades de defesa aérea do Exército e da Marinha, e ainda todas as outras missões que têm de desempenhar, mas isto é completamente irrealista.

Operações conjuntas é uma coisa. Apoio em missões específicas, idem. Agora o Exército não ter capacidade AA decente, e a Marinha não investir na capacidade de combate (nomeadamente AAW), e depois ficar tudo dependente dos caças da FAP, é que não.

Só um reparo: "um F-35 com 5 AMRAAM" já não é furtivo, dado que apenas transporta 2 internamente (a que se podem adicionar 2 Sidewinder). De resto muito bom comentário!
Os Block 4 vão poder levar 6 internamente… a LM desenvolveu um sistema de lançamento que o permite e vai ser standard a partir do Block 4..
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: sivispacem

*

Drecas

  • Investigador
  • *****
  • 2394
  • Recebeu: 1023 vez(es)
  • Enviou: 206 vez(es)
  • +566/-225
Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1603 em: Dezembro 02, 2024, 06:13:41 pm »
Lote 15 e não Block IV
 

*

saabGripen

  • Investigador
  • *****
  • 1882
  • Recebeu: 269 vez(es)
  • Enviou: 104 vez(es)
  • +1104/-1988
Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1604 em: Dezembro 02, 2024, 07:27:15 pm »

Ai agora experiência em Air Policing dá direito a ser chamado pela NATO para um ataque a território Russo acompanhando a RAF e a US Air Force?

Estou admirado.
Somos mesmo considerados como estando ao mesmo nível destes?
E dos Franceses?

Qual é a experiência em combate? A de África com os B-26?
Quantos segundos é que um dos nossos pilotos passa acima de 6G por ano em combate air-to-air de treino?
É que os F-16 parece que não passam tantos segundos em alto esforço estrutural como os de outros países.
Há milagres, é?

Eu adorava que os nossos pilotos e caças estivessem ao nível dos da RAF.
Mas não se chega lá com desenrrascanço.

Os nossos pilotos estiveram ao nível do topo mundial enquanto frequentaram o FWIT com os parceiros das EPAF, o que deixou de acontecer desde que estes passaram para o F-35.
E é até curioso que tanto a RAF como o Armée de l'Air mencionados foram precisamente algumas das forças aéreas que convidaram as nossas esquadras de F-16 a participar em exercícios próprios, na sequência do Baltic Air policing, por ficarem impressionados com o conhecimento e capacidade táticas da FAP.
Agora, e como já não podemos frequentar o FWIT por não termos F-35, temos que ir ao TLP, que é tipo a 2ª divisão da instrução tática na Europa.
Já agora, e para desfazer mitos populares, franceses e britânicos não são o topo da doutrina de combate aéreo na Europa,
Mas… espera.. então não temos só 6 pilotos minimamente capazes e treinados, e mesmo esses cheios de inveja dos Ingleses e Franceses? Estou chocado… 🙄

O wyldething contribui com informação útil.
Tu JohnM ficas chocado,
E um forista agradece o teu estado de choque, não porque gostou do que escreveste, mas porque não gostou do que eu escrevi.
Fixe.
Vou escrever mais.

Da informação que consigo reunir, Portugal está hoje "inscrito" em;

ENJJPT
É no Texas e consiste de treino em T-6 e T-38. Não me parece que seja exclusivo para formar pilotos de F-35, visto que se trata do treino da USAF e eles não têm apenas F-35.
Recentemente, formaram-se neste curso os primeiros 3 (três, three) pilotos portugueses, que devem ter regressado para continuar o seu treino na FAP.

TLP
É em Albacete e trata-se de um curso avançado para pilotos experientes.
Parece que o numero de Portugueses que completaram o curso é "segredo".
O que me faz especular que o número é zero.

Podes confirmar isso JohnM?
Ou, pelo menos, acrescentar um emoji?

Onde eu quero chegar com isto tudo é que, tal como os nossos F-16, seus equipamentos e armamento estão numa divisão inferior em relação aos aparelhos de paises mais avançados...
... é impossível que os nossos pilotos estejam ao mesmo nível que outros que voam em aparelhos melhores, com melhor armamento e que treinam mais e com mais.

Isto não se resolve com F-35.

Se querem 5.5Mil Milhões de F-35 (ao longo de 20 anos), comprem.
Mas arranjem e reservem mais 2 Mil Milhões (ao longo de 20 anos) para;
- todo o tipo de armamento que o F-35 pode meter no seu buraquinho
- em grandes quantidades
- o melhor treino para os pilotos
- muitas horas de voo
- salários para os reter.