Expliquem-me uma coisa: o que implica - visto que, pelo que percebi, ser um investimento alto - passar de Block 3i para Block 3F, etc? Há "hardware" importante a ter de ser substituído? Já, tendo em conta que o F35 é qb recente...
É essencialmente capacidade de processar dados, ou seja, processadores/memória e "networking", para as cerca de 10 milhões de linhas de código que cada versão de software têm.
O hardware que "corre" a versão 3i, na maioria dos casos, é pré 2014, para receber as versões mais recentes como a 3F, precisa de ser mudado.
É caro porque o hardware necessário é especifico do F35, que "inovou" ao centralizar vários processadores específicos (sensores, alvos, EWC, DAC, etc) em apenas uma unidade ICP, o que implica, muito provavelmente, a mudança de mais componentes a cada upgrade.
Penso que é algo do género 
Isto é o que eu julgo estar em condições de partilhar:
O projeto do F-35 "previa" ele já estar no, ou a passar para, o Block 4.
O problema é que o Block 3 ainda está por ser completamente certificado/aprovado.
Isto porque há funcionalidades Block 3 que a USAF considera que ainda não funcionam como deve ser.
A LM tarda em resolver.
A LM está a acumular F-35, sem os entregar até este problema ser resolvido.
O Congresso não está a aprovar as compras (ou a sua totalidade) que a USAF pede para 2023/2024.
Estão-se a pedir mais F-15EX.
Sem os problemas B3 resolvidos, não se passa para Block 4.
Com o B4 virão upgrades do Hardware mais antigo.
E só com o B4 é que o F-35 poderá (começar a) trabalhar com Loyal Wingman.
Isto suscita a pergunta:
A FAP está a ter este processo de evolução (caro) em conta quando planeia receber F-35 B3 usados?
Se é isso que quer, deverá desde já incluir na LPM os custos associados a terem Block 4 no futuro.
Se o não fizerem, os problemas de falta de dinheiro e de aparelhos "ultrapassados" vão-se repetir - ad eternum.