Tragicamente, os jornalistas apresentam uma qualidade que corresponde à degeneração geral a que assistimos na sociedade.
No que respeita a temas históricos e militares, o nanismo intelectual atinge um ponto tal, que só podem sobreviver chamando generais na reserva, parte dos quais têm uma qualidade sofrível, como é o caso de coisas como o general «Sotôra » que só fala bem quando tem a boca fechada.
Resta-nos o bom senso, ou o senso comum para tentar atingir conclusões.
Até ao momento ainda estou à espera que mostrem imagens do bombardeamento que matou mais de quinhentas pessoas.
Se a foto que corre mundo, é a foto prova do ataque, então é evidente que não se trata de um míssil israelita, que queira-se ou não possuem sistemas sofisticados de navegação e uma carga letal muito superior aos foguetes do Hamas, feitos com os tubos roubados da canalização de Gaza.
Se os mortos são tantos e se encontravam no parque de estacionamento, mesmo que Israel seja responsável, há uma coisa que não vejo...
O sangue de 500 ou 600 pessoas. Pura e simplesmente o que se vê não chega.
Quem divulgou o numero foi o Hamas, que é uma fonte completamente credível. Divulgou o número poucos minutos após a explosão, e contou logo os mortos, o que é realmente um feito.
Acredito que houve uma explosão. A probabilidade de ser um foguete defeituoso feito com canos da água é maior que a de ser um míssil caríssimo e podem ter morrido vinte, trinta ou cinquenta pessoas, mesmo que fosse apenas uma, sería uma a mais...
Mas 500 a 600 é propaganda digna do general Sôtora.