Voltámos ao pioneirismo do CAS na Lituânia com STs.

CAS é uma capacidade básica de qualquer Força Aérea de um país. O que não é básico, é ter capacidade CAS normal (com F-16), e ainda achar que é necessário ir buscar uma aeronave (que custa milhões) para fazer CAS de baixa intensidade, numa época onde esse tipo de missão vai ser cada vez mais desempenhada por UCAVs.
Podemos dividir CAS em 4 partes:
-CAS em conflitos de alta intensidade - recorre-se a caças a jacto e UCAVs (com armamento stand-off)
-CAS de média intensidade (adversário mais fraco) - caças a jacto, UCAVs e se o TO o permitir (existência de cobertura) helicópteros armados
-CAS de baixa intensidade - UCAVs, helicópteros, aeronaves de ataque leve a hélice, gunships, entre outras opções
-CAS a partir de navios (para forças desembarcadas/em ilhas, para quem não tem porta-aviões) - helicópteros e UCAVs VTOL
Actualmente para as FA portuguesas, o que faz sentido em termos de CAS, é
F-16 + UCAV + UH-60 armados.
Os ST e similares só respondem a missões de baixa intensidade, e opções como os gunships (AC-130, AC-295, etc) são iguais. Os UCAVs VTOL, ainda são algo limitados, mas é uma questão de tempo até surgirem modelos melhores e mais armados.
Eu sou da opinião que devíamos ter 2 tipos de UCAVs de asa fixa a curto/médio-prazo. Um na classe do MQ-9, maior, mais capaz, com possibilidade de armamento mais pesado, e outro, nacional, na classe o Bayraktar TB2 ou TB3, mais pequeno, menor payload, mas mais barato e produzido "em massa".