Votação

Que aeronave de Apoio Aéreo Próximo para a FAP? Para missões em ambiente não contestado.

AH-1Z
7 (14.9%)
A-29N
13 (27.7%)
UH-60 DAP
20 (42.6%)
AC-295
2 (4.3%)
A-10C ex-USAF
2 (4.3%)
MH-6 Little Bird
1 (2.1%)
OH58D ex-US Army
0 (0%)
H-145 H-Force
2 (4.3%)

Votos totais: 47

Votação encerrada: Junho 02, 2023, 10:29:01 pm

CAS

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saabGripen

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Re: CAS
« Responder #1230 em: Junho 26, 2024, 11:39:12 pm »
Ao perguntarem "como é que o ST vai fazer CAS?" fazem a pergunta errada.

Primeiro está a missão.
A seguir vem o meio para a desempenhar.

95% das forças portuguesas estão em Portugal, nunca saem daqui, nunca vão saír daqui e não têm qualquer necessidade de Apoio Próximo Aéreo.

A Força Destacada na Roménia tem CAS dos Romenos e Franceses e de toda a NATO, caso entre em acção.

Os 5 (4 mais um para canibalização) Leopards que se vão juntar aos Espanhois, vão ter CAS dos Espanhois e da NATO.

Resta Comandos/Paras em África e Fuzileiros na Lituânia.
Cada uma com o apoio de Rangers e DAE - Tier One.
Estes poderão precisar de CAS de "Operações Especiais".
E não é que foi para isso que o A-29 nasceu?

Mesmo assim, a missão CAS não existe.
Para a criar é necessário juntar a FAP com o EP e com a Marinha, respectivamente e definir e treinar tácticas e protocolos.

Ou seja...
                ... não vai haver CAS nenhum.

                                                              ... estou certo ou estou errado?

 

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dc

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Re: CAS
« Responder #1231 em: Junho 26, 2024, 11:58:43 pm »
Voltámos ao pioneirismo do CAS na Lituânia com STs.  :mrgreen:

CAS é uma capacidade básica de qualquer Força Aérea de um país. O que não é básico, é ter capacidade CAS normal (com F-16), e ainda achar que é necessário ir buscar uma aeronave (que custa milhões) para fazer CAS de baixa intensidade, numa época onde esse tipo de missão vai ser cada vez mais desempenhada por UCAVs.

Podemos dividir CAS em 4 partes:
-CAS em conflitos de alta intensidade - recorre-se a caças a jacto e UCAVs (com armamento stand-off)
-CAS de média intensidade (adversário mais fraco) - caças a jacto, UCAVs e se o TO o permitir (existência de cobertura) helicópteros armados
-CAS de baixa intensidade - UCAVs, helicópteros, aeronaves de ataque leve a hélice, gunships, entre outras opções
-CAS a partir de navios (para forças desembarcadas/em ilhas, para quem não tem porta-aviões) - helicópteros e UCAVs VTOL

Actualmente para as FA portuguesas, o que faz sentido em termos de CAS, é F-16 + UCAV + UH-60 armados.
Os ST e similares só respondem a missões de baixa intensidade, e opções como os gunships (AC-130, AC-295, etc) são iguais. Os UCAVs VTOL, ainda são algo limitados, mas é uma questão de tempo até surgirem modelos melhores e mais armados.

Eu sou da opinião que devíamos ter 2 tipos de UCAVs de asa fixa a curto/médio-prazo. Um na classe do MQ-9, maior, mais capaz, com possibilidade de armamento mais pesado, e outro, nacional, na classe o Bayraktar TB2 ou TB3, mais pequeno, menor payload, mas mais barato e produzido "em massa".
 
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Re: CAS
« Responder #1232 em: Junho 27, 2024, 12:14:28 am »
Voltámos ao pioneirismo do CAS na Lituânia com STs.  :mrgreen:

CAS é uma capacidade básica de qualquer Força Aérea de um país. O que não é básico, é ter capacidade CAS normal (com F-16), e ainda achar que é necessário ir buscar uma aeronave (que custa milhões) para fazer CAS de baixa intensidade, numa época onde esse tipo de missão vai ser cada vez mais desempenhada por UCAVs.

Podemos dividir CAS em 4 partes:
-CAS em conflitos de alta intensidade - recorre-se a caças a jacto e UCAVs (com armamento stand-off)
-CAS de média intensidade (adversário mais fraco) - caças a jacto, UCAVs e se o TO o permitir (existência de cobertura) helicópteros armados
-CAS de baixa intensidade - UCAVs, helicópteros, aeronaves de ataque leve a hélice, gunships, entre outras opções
-CAS a partir de navios (para forças desembarcadas/em ilhas, para quem não tem porta-aviões) - helicópteros e UCAVs VTOL

Actualmente para as FA portuguesas, o que faz sentido em termos de CAS, é F-16 + UCAV + UH-60 armados.
Os ST e similares só respondem a missões de baixa intensidade, e opções como os gunships (AC-130, AC-295, etc) são iguais. Os UCAVs VTOL, ainda são algo limitados, mas é uma questão de tempo até surgirem modelos melhores e mais armados.

Eu sou da opinião que devíamos ter 2 tipos de UCAVs de asa fixa a curto/médio-prazo. Um na classe do MQ-9, maior, mais capaz, com possibilidade de armamento mais pesado, e outro, nacional, na classe o Bayraktar TB2 ou TB3, mais pequeno, menor payload, mas mais barato e produzido "em massa".

Não vamos ter "2 tipos de UCAVs".
Vamos ter no máximo 2 UCAVs.

Mas vamos ter 12 STs.

A FAP que os use, já que os colocou no powerpoint dos projectos da LPM -  já para 2024.
 

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Re: CAS
« Responder #1233 em: Junho 27, 2024, 12:17:48 am »
Ao perguntarem "como é que o ST vai fazer CAS?" fazem a pergunta errada.

Primeiro está a missão.
A seguir vem o meio para a desempenhar.

95% das forças portuguesas estão em Portugal, nunca saem daqui, nunca vão saír daqui e não têm qualquer necessidade de Apoio Próximo Aéreo.

A Força Destacada na Roménia tem CAS dos Romenos e Franceses e de toda a NATO, caso entre em acção.

Os 5 (4 mais um para canibalização) Leopards que se vão juntar aos Espanhois, vão ter CAS dos Espanhois e da NATO.

Resta Comandos/Paras em África e Fuzileiros na Lituânia.
Cada uma com o apoio de Rangers e DAE - Tier One.
Estes poderão precisar de CAS de "Operações Especiais".
E não é que foi para isso que o A-29 nasceu?

Mesmo assim, a missão CAS não existe.
Para a criar é necessário juntar a FAP com o EP e com a Marinha, respectivamente e definir e treinar tácticas e protocolos.

Ou seja...
                ... não vai haver CAS nenhum.

                                                              ... estou certo ou estou errado?

Na boa

Nesse caso todas as chefias militares e politicas que têm usado o CAS como desculpa estão a mentir descaradamente

E mais estranho seria defender esta compra na ideia de que basta fazer treino avançado que compensa
 
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Re: CAS
« Responder #1234 em: Junho 27, 2024, 12:29:40 am »

Disse aqui mais que uma vez que o ST é um negócio para vender STs a países da Europa/NATO a partir de Portugal, com benefícios para Portugal em termos "comerciais" e de desenvolvimento da nossa indústria aeronáutica.

O efeito secundário e mitigador do risco é termos um aparelho para treino armado.
O efeito terciário é termos um aparelho para CAS.
 

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dc

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Re: CAS
« Responder #1235 em: Junho 27, 2024, 01:29:23 am »
Não vamos ter "2 tipos de UCAVs".
Vamos ter no máximo 2 UCAVs.

Mas vamos ter 12 STs.

A FAP que os use, já que os colocou no powerpoint dos projectos da LPM -  já para 2024.

Eu não perguntei nada. Fiz uma afirmação.
E a não ser que o amigo enGripado consiga prever o futuro, a sua resposta não tem qualquer valor.


Disse aqui mais que uma vez que o ST é um negócio para vender STs a países da Europa/NATO a partir de Portugal, com benefícios para Portugal em termos "comerciais" e de desenvolvimento da nossa indústria aeronáutica.

O efeito secundário e mitigador do risco é termos um aparelho para treino armado.
O efeito terciário é termos um aparelho para CAS.

Comprar um modelo de aeronave, só para fins publicitários, é um absurdo. A FAP não é uma empresa de retalho, nem uma montra para a Embraer. Era o que mais faltava agora andarem a enterrar o que resta das FA, com o gasto de muitos milhões de euros em meios para fazer publicidade. Qualquer dia temos aeronaves a voar com "sponsors".

A isto acresce que, o retorno para Portugal nem sequer vai chegar para pagar o investimento inicial nos ST. Seriam precisos vender uns 200 ST, para lucrar alguma coisa. Ninguém anda a comprar avionetas COIN, sobretudo na Europa.
A nossa indústria aeronáutica desenvolver-se-ia muito mais, com a produção de UAVs e UCAVs. Então se isto incluísse a produção dos motores e outros sistemas mais complexos, ainda mais. Não é a fabricar avionetas que a indústria vai crescer, muito pelo contrário, estamos a empastelar mão-de-obra e uma linha de montagem de uma aeronave que não vai vender grande coisa.
 
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Re: CAS
« Responder #1236 em: Junho 27, 2024, 07:11:31 am »
Somos a putinh@ da Embraer

Um pais governado por eunucos e com chefias militares que só querem saber do ordenado ao fim do mês.

Esqueçam. Esta exfincter da Europa nunca vai passar disto . Um quenga.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: CAS
« Responder #1237 em: Junho 27, 2024, 07:15:25 am »
E admirem-se de ainda levarmos com o gripas. Dirão que é a única hipótese financeiramente viável (resta saber para quem) dados os elevados custos do F35.

A Embraer grita salta e estes merdas respondem,  a que altura?

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Re: CAS
« Responder #1238 em: Junho 27, 2024, 08:37:59 am »
Convém relembrar que 230 milhões de euros chegam e sobram para comprar um Airbus A332 em 2ª-mão de uma qualquer companhia aérea (como é prática comum), e fazer a conversão completa para MRTT em Sevilha com flying boom e pods hose & drogue nas pontas das asas, fora todo o reforço estrutural e alterações internas que são necessárias.

Mas pronto, este é outro Governo apostado em que Portugal continue a ser o "garoto propaganda" da Embraer e pouco mais. Aqui claramente não parece haver vontade que exista qualquer ruptura com a anterior governação socialista, e se o A-29N conseguir angariar 4 ou 5 clientes europeus já será bastante bom. Coerência, clareza de pensamento, colher ensinamentos de acontecimentos recentes e requisitos operacionais que vão à fava. ::)
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: CAS
« Responder #1239 em: Junho 27, 2024, 08:54:03 am »
Voltámos ao pioneirismo do CAS na Lituânia com STs.  :mrgreen:

CAS é uma capacidade básica de qualquer Força Aérea de um país. O que não é básico, é ter capacidade CAS normal (com F-16), e ainda achar que é necessário ir buscar uma aeronave (que custa milhões) para fazer CAS de baixa intensidade, numa época onde esse tipo de missão vai ser cada vez mais desempenhada por UCAVs.

Podemos dividir CAS em 4 partes:
-CAS em conflitos de alta intensidade - recorre-se a caças a jacto e UCAVs (com armamento stand-off)
-CAS de média intensidade (adversário mais fraco) - caças a jacto, UCAVs e se o TO o permitir (existência de cobertura) helicópteros armados
-CAS de baixa intensidade - UCAVs, helicópteros, aeronaves de ataque leve a hélice, gunships, entre outras opções
-CAS a partir de navios (para forças desembarcadas/em ilhas, para quem não tem porta-aviões) - helicópteros e UCAVs VTOL

Actualmente para as FA portuguesas, o que faz sentido em termos de CAS, é F-16 + UCAV + UH-60 armados.
Os ST e similares só respondem a missões de baixa intensidade, e opções como os gunships (AC-130, AC-295, etc) são iguais. Os UCAVs VTOL, ainda são algo limitados, mas é uma questão de tempo até surgirem modelos melhores e mais armados.

Eu sou da opinião que devíamos ter 2 tipos de UCAVs de asa fixa a curto/médio-prazo. Um na classe do MQ-9, maior, mais capaz, com possibilidade de armamento mais pesado, e outro, nacional, na classe o Bayraktar TB2 ou TB3, mais pequeno, menor payload, mas mais barato e produzido "em massa".

Não vamos ter "2 tipos de UCAVs".
Vamos ter no máximo 2 UCAVs.

Mas vamos ter 12 STs.

A FAP que os use, já que os colocou no powerpoint dos projectos da LPM -  já para 2024.

Vamos ter e de forma coerciva e insistente de alguns que untam as mãos  a apoiar interesses externos.
Só essa arrogância mete nojo. Vamos ter depois usem.
Eu diria que se os atirassem ao mar com os vários Conde Andeiro dentro era boa ideia

Portanto, os 200 milhões é para esbanjar, mesmo que com isso se meta em causa muitas outras coisas mais importantes e urgentes
« Última modificação: Junho 27, 2024, 08:58:25 am por Pescador »
 
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Re: CAS
« Responder #1240 em: Junho 27, 2024, 08:54:56 am »

Disse aqui mais que uma vez que o ST é um negócio para vender STs a países da Europa/NATO a partir de Portugal, com benefícios para Portugal em termos "comerciais" e de desenvolvimento da nossa indústria aeronáutica.

O efeito secundário e mitigador do risco é termos um aparelho para treino armado.
O efeito terciário é termos um aparelho para CAS.

Tretas. Os Gripem que insistem para Portugal também era para vender a Europa?
É no que dá lidar gente como a que lidou com a OI. Isso e comprar  carros na venda de rua aos ciganos
« Última modificação: Junho 27, 2024, 08:57:07 am por Pescador »
 
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Re: CAS
« Responder #1241 em: Junho 27, 2024, 09:56:07 am »
Mandem os tucanitos para África,  só para ver uma coisa
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Re: CAS
« Responder #1242 em: Junho 27, 2024, 10:03:29 am »
Vai fazer o mesmo que os Alpha Jet fizeram ou os EH-101 CSAR fazem, ou os Koalas,...

Já agora, https://www.japcc.org/competencies/cas/ há artigos para agradar a toda a gente.

Que raio de comparação. O Alpha Jet nunca fez CAS no exterior, e enquanto aeronave utilizada pela Esq.103, nunca desempenhou tal missão.
Os Merlin CSAR nunca saíram de Portugal, e para o fazerem, precisavam muito provavelmente de upgrades.
Os Koalas são civis, e vieram precisamente como uma solução barata para a substituição dos Alouette 3. Engraçado que aí não havia critério CAS nenhum para permitir comprar uma aeronave mais cara, mas para o ST já há.

(...)

A questão é mesmo essa são meios que foram "comprados"/existem (AJ) e até agora nunca foram destacados ou estão longe de cumprir a  totalidade da sua missão (ok, excepto os koalas)
 

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Re: CAS
« Responder #1243 em: Junho 27, 2024, 11:09:17 am »

Disse aqui mais que uma vez que o ST é um negócio para vender STs a países da Europa/NATO a partir de Portugal, com benefícios para Portugal em termos "comerciais" e de desenvolvimento da nossa indústria aeronáutica.

O efeito secundário e mitigador do risco é termos um aparelho para treino armado.
O efeito terciário é termos um aparelho para CAS.

Por acaso até acho que o pensamento será mesmo este. Não esquecer que também ficaremos com 35% de toda a manutenção dos ST de África e do Médio Oriente.

Este tópico é interessante porque tem 1 ano e nesse ano houve no máximo 3 ou 4 momentos para falar sobre ele e no entanto é dos tópicos mais ativos do fórum. Quantas vezes e por quantas maneiras diferentes é que o pessoal consegue dizer mal de um programa com investimento quase residual na grande esquema das coisas?
 
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Re: CAS
« Responder #1244 em: Junho 27, 2024, 01:11:06 pm »

Disse aqui mais que uma vez que o ST é um negócio para vender STs a países da Europa/NATO a partir de Portugal, com benefícios para Portugal em termos "comerciais" e de desenvolvimento da nossa indústria aeronáutica.

O efeito secundário e mitigador do risco é termos um aparelho para treino armado.
O efeito terciário é termos um aparelho para CAS.

Por acaso até acho que o pensamento será mesmo este. Não esquecer que também ficaremos com 35% de toda a manutenção dos ST de África e do Médio Oriente.

Este tópico é interessante porque tem 1 ano e nesse ano houve no máximo 3 ou 4 momentos para falar sobre ele e no entanto é dos tópicos mais ativos do fórum. Quantas vezes e por quantas maneiras diferentes é que o pessoal consegue dizer mal de um programa com investimento quase residual na grande esquema das coisas?

Porque vão gastar 200 milhões nessa merda e depois cortam 12 milhões aos meios AA, passando de 46 para 34.
Ou os pategos dizem não haver 6 milhões para equipar os 2 NPO da 2 série
Ou não fazem upgrade dos harpoon
Ou não fazem MLU dos Merlin
Ou...
Ou...
Ou...
Posto isto serve para satisfazer interesses empresariais e políticos, onde alguns militares navegam
« Última modificação: Junho 27, 2024, 04:12:41 pm por Pescador »
 
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