Não vou mais argumentar consigo pois claramente ignora o que está documentado. Em diversa documentação está escrito que para treino avançado um avião a helice não é problema pois consegue contornar as desvantagens do mesmo, e que as vantagens de um avião a helice projectado para treino são superiores a desvantagens, os Alpha Jet estava designados a fazer CAS mas voce insiste que o CAS foi algo que apareceu recentemente, continua insistir que é preciso formar pessoal das esquadras para combater em africa, como se o pessoal que é destacado não viesse da pessoal normal que as esquadras tem (ou andamos também a treinar um contigente especial de pessoal para serem destacados com os F-16 no Baltico?), voce insiste e ignorar coisas que estão documentadas tudo para defender a sua ideia, como tal não vale a pena continuar insistir consigo e mostrar-lhe provas de contrário.
Os Alpha Jet nacionais não faziam CAS em contexto nenhum. Nem tão pouco o seu número e taxa de operacionalidade permitia tais invenções. O que faziam antes de termos as duas esquadras de F-16 completas, nada tem a ver com as missões que cumpriam depois.
Achar que os ditos seriam destacados e usados para CAS, sem ser numa situação extrema de guerra absoluta, em que a opção fossem os Alpha Jet ou nada, é ilusão.
Tivemos 20 anos de guerra contra o terrorismo, e nunca se lembraram de aeronaves para esse fim. De um ano para o outro, lembraram-se que era preciso. Coincidência do caraças.
Volto a perguntar: se o critério CAS é assim tão importante, e sempre teve na ordem do dia, porque raio é que a formação avançada de pilotos ia passar para uma escola internacional? Iam os privados fazer CAS? Estranho não é, o CAS caiu do céu.
Em diversa documentação... mas a realidade é outra. A USAF anda com falta de aeronaves de treino avançado, agora expliquem lá como é que não optam por uma aeronave turboprop para desenrascar. Serão estúpidos, ou será que o mais adequado é mesmo ter uma aeronave a jacto? Mas lá está, "a documentação".
A solução turboprop é apenas uma solução stop gap barata. A partir do momento em que se espeta neste programa, um requisito CAS, que já nem nos Alpha Jet era levado a sério, e que só torna o programa mais caro, esta solução stop gap deixa de fazer sentido. Se é para gastar milhões valentes, e ficar com uma aeronave armada, e com credências/missões de combate, que se arrume logo o assunto de uma vez, adquirindo um modelo a jacto.
Já foi explicado que sim, será preciso formar pessoal adicional, quando comparamos uma esquadra que tem como missão única o treino vs a mesma esquadra, que tem uma missão de combate, que é mais complexa, e que obriga a compra de mais aeronaves. Achar que isto não obriga à formação de mais pilotos, mecânicos, pessoal especializado no manuseamento de armamento, é delusional.
Posso simplificar as coisas: não operas e manténs 12 aeronaves, em 2 locais separados por 4000 e tal km, e com parte deles em exigentes missões de combate, com o mesmo número de militares que operas 8 aeronaves num só local e estritamente usados para treino.
Comparar com as esquadras de F-16 é absurdo, porque são esquadras puramente de combate. Se queres fazer uma comparação justa, pegas no número actual de F-16, pilotos, mecânicos, etc, e adiciona-lhes mais 8 aeronaves (mesmo rácio do exemplo acima), e agora faz o mesmo. Precisas ou não precisas de mais pessoal, para poder usar as aeronaves adicionais?
De notar que a FAP tem falta de pessoal.
De resto, também te posso simplificar as coisas:
Querem adquirir o ST? Tudo bem, comprem 6-8, apenas para treino. É difícil? Eu acho que não.
Difícil é ter que lidar depois com as consequências de te aparecer um piloto morto com um 14.5mm na testa, porque alguém se lembrou de fazer CAS com avionetas no séc.XXI, mesmo havendo meio alternativos (UCAVs) que permitem mitigar esse risco.