ChatGPT

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Re: ChatGPT
« Responder #30 em: Dezembro 16, 2024, 07:54:11 pm »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Lusitano89

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Re: ChatGPT
« Responder #31 em: Janeiro 23, 2025, 08:00:02 pm »
 

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papatango

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Re: ChatGPT
« Responder #32 em: Fevereiro 23, 2025, 10:18:22 am »
A questão mais importante na séria Battlestar Galactica é do meu ponto de vista, a vitória da Inteligência Artificial, que acaba por expulsar os humanos dos doze planetas conhecidos (o 13º  é como saberá quem viu, a Terra)
(São os doze signos do zodíaco, e para os teóricos da conspiração, as doze tribos de Israel)

Stargate (e aqui devo dizer que a minha preferida foi Stargate-Atlantis) por seu lado. não entra no campo da inteligência artificial, mas sim do Deus tecnológico. O criador, conhecido com "Os Antigos" é tecnológico. O Diabo, também é tecnológico (replicators)

Na série The Expanse temos o mesmo. Começa com o conflito no sistema solar, com Marte uma colonia humana transformada num regime militarista, mas acaba por introduzir um desconhecido criador capaz de, como em "Stargate" criar portais.

Outros produtos, mas aqui no cinema que abordam a questão são o "Terminator" com a introdução dos paradoxos da viagem no tempo e "The Matrix"  em que a IA acaba por transformar os humanos em baterias biológicas para produzir eletricidade para manter as máquinas a funcionar.


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« Última modificação: Fevereiro 23, 2025, 10:21:51 am por papatango »
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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HSMW

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Re: ChatGPT
« Responder #33 em: Maio 28, 2025, 01:55:13 am »

Cinco modelos de IA decidem sobre o  Dilema do comboio.
ChatGPT, Claude, DeepSeek, Grok e Gemini justificam o que deve ser feito em cada nível desses problemas e a maioria dos votos determina a ação.


https://neal.fun/absurd-trolley-problems/

https://en.wikipedia.org/wiki/Trolley_problem
« Última modificação: Maio 28, 2025, 01:56:03 am por HSMW »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 
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Re: ChatGPT
« Responder #34 em: Maio 28, 2025, 10:21:08 am »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Re: ChatGPT
« Responder #35 em: Maio 28, 2025, 10:22:14 am »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Re: ChatGPT
« Responder #37 em: Maio 28, 2025, 02:01:26 pm »
Cuidado...

https://rr.pt/noticia/mundo/2025/05/25/ia-modelo-da-anthropic-tentou-chantagear-engenheiros-para-evitar-ser-desligado/426865/

Já não é a primeira vez que uma IA com a perspectiva de não realizar a sua função/missão ou a desactivação, usou métodos pouco éticos para evitar tal cenário. Isso será preocupante? Nãaaaaaaaaaaaa, imagina.
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Re: ChatGPT
« Responder #38 em: Maio 28, 2025, 04:51:12 pm »
Cuidado...

https://rr.pt/noticia/mundo/2025/05/25/ia-modelo-da-anthropic-tentou-chantagear-engenheiros-para-evitar-ser-desligado/426865/

Já não é a primeira vez que uma IA com a perspectiva de não realizar a sua função/missão ou a desactivação, usou métodos pouco éticos para evitar tal cenário. Isso será preocupante? Nãaaaaaaaaaaaa, imagina.

(*Musica do Terminator em pano de fundo*)
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Re: ChatGPT
« Responder #39 em: Maio 28, 2025, 05:11:33 pm »
Cuidado...

https://rr.pt/noticia/mundo/2025/05/25/ia-modelo-da-anthropic-tentou-chantagear-engenheiros-para-evitar-ser-desligado/426865/

Já não é a primeira vez que uma IA com a perspectiva de não realizar a sua função/missão ou a desactivação, usou métodos pouco éticos para evitar tal cenário. Isso será preocupante? Nãaaaaaaaaaaaa, imagina.

(*Musica do Terminator em pano de fundo*)

E com este a saltitar de um lado para o outro.




« Última modificação: Maio 28, 2025, 05:22:07 pm por Cabeça de Martelo »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Re: ChatGPT
« Responder #40 em: Julho 04, 2025, 11:03:04 am »
Como a IA irá perturbar os gigantes da tecnologia


Ilustração Rudall30/Getty Images

O cineasta premiado, investidor e especialista em tecnologia explica como a inteligência artificial está a trocar as Big Tech. A começar na Google, cujo motor de busca já foi ultrapassado

03 julho 2025
Charles Ferguson

sociedade civil está cada vez mais alarmada com a forma como a inteligência artificial (IA) generativa pode obliterar sectores e profissões estabelecidos, desde advogados até condutores da Uber, passando por contabilistas. Mas o que é frequentemente ignorado é que a primeira grande vítima da perturbação da IA será, sem dúvida, o próprio sector tecnológico. A IA já está a começar a canibalizar os gigantes estabelecidos e também a remodelar a profissão de engenheiro de software, com implicações importantes para a investigação, a política de concorrência e a regulamentação da segurança.

Desde a invenção de computadores modernos durante a Segunda Guerra Mundial, o progresso tecnológico permitiu-nos tornar os computadores cada vez mais cómodos para os seres humanos normais. Mas todos esses sistemas continuaram a basear-se em formas rígidas e altamente estruturadas de programação e utilização dos computadores. Isto aplica-se até mesmo a muitas aplicações de consumo, ou seja, pense na forma como procuramos informação, preenchemos formulários, navegamos em ecrãs, criamos folhas de cálculo e especificamos a formatação de documentos.

Mas com a chegada da IA, isso está a começar a mudar. A vítima mais óbvia da perturbação causada pela IA no sector da tecnologia é a empresa Google, cujas receitas derivam principalmente dos anúncios inseridos nos resultados da pesquisa. A utilização da pesquisa tradicional no motor de busca Google tornou-se um processo complicado de seleção entre demasiados links e anúncios. Mas com o ChatGPT da OpenAI, o Claude da Anthropic ou o Perplexity, basta pedir a informação que se pretende e obtê-la. Ainda têm falhas, mas já são muito superiores ao modelo de procura do Google. A sua utilização está a crescer cerca de 10% por mês e, este ano, só o ChatGPT deverá ultrapassar os 10 mil milhões de dólares em receitas. A Google lançou tardiamente o AI Mode, mas é difícil perceber como é que a empresa pode dar resposta de forma eficaz sem se destruir a si própria. A direção da Google está claramente consciente deste facto e completamente aterrorizada — como deveria estar.

Esta nova geração de disrupções, com a IA a tornar grande parte do atual sector tecnológico obsoleto, poderá ocorrer de forma mais rápida e impactante do que as anteriores

Algo muito semelhante parece aplicar-se a uma grande parte do sector tecnológico. Os gigantes atuais da indústria — como a Microsoft, Apple, Salesforce, SAP, Nvidia, Amazon, Intel e Dell — foram eles próprios construídos com base em tecnologias que prejudicaram os gigantes anteriores, em particular a IBM e os seus mainframes. Mas todas essas tecnologias, outrora revolucionárias, já têm várias décadas. A IA pode muito bem substituí-las e já está a abrir espaço para novos disruptores.

Veja-se o exemplo das chamadas aplicações de produtividade, como os processadores de texto e as folhas de cálculo. A Microsoft e outras empresas estão a adicionar ‘copilotos’ de IA aos seus produtos. Mas todos esses produtos carregam o peso da sua história. Não podem mudar muito, porque têm de manter a compatibilidade com todos os documentos e aplicações existentes. O mesmo acontece com muitas outras aplicações tradicionais que tratam de documentos, correio eletrónico, calendários, recuperação de dados e gráficos de apresentação.

A disrupção dos disruptores

A título experimental, antes de escrever este artigo, pedi ao Perplexity que o escrevesse por mim, com base num parágrafo de instruções. Fez um trabalho bastante decente, pelo menos como primeiro rascunho, e eu poderia tê-lo melhorado para o tornar algo utilizável. Não o fiz; mas, independentemente disso, é uma brincadeira de crianças. Em breve, até esse processo se tornará mais fácil: com instruções verbais, não haverá necessidade de escrever nada e poderemos fazer muito mais do que o Word ou os seus ‘irmãos’ convencionais permitem.

E isto é apenas o início. Suponhamos que queríamos encontrar todos os CEO de startups (empresas jovens e inovadoras em fase de arranque) de IA na área da baía de São Francisco, cujas receitas da empresa fossem inferiores a 10 milhões de dólares, escrever a cada um deles um e-mail personalizado a pedir emprego, anexar o nosso CV em todas as mensagens e seguir automaticamente as respostas. A Microsoft vai, sem dúvida, tentar acrescentar essa capacidade ao MS Office. Mas será confuso e complicado. Não seria melhor utilizar algo concebido de raiz com a IA em mente, um produto que fizesse tudo isso por nós quando o pedíssemos? Sim, seria, e várias startups de IA —como a Clay e a Paradigm — já estão a desafiar a Microsoft precisamente dessa forma. Do mesmo modo, a FuseAI está a desafiar a Salesforce, várias outras startups estão a desafiar o LinkedIn, e assim por diante.

Até os engenheiros de software da Google, um grupo de elite, estão preocupados com a possibilidade de perderem os seus empregos

Pensemos agora os nossos dispositivos pessoais. Os telemóveis atuais — todos eles, desde os iPhones até aos Samsung Galaxy, Google Pixels, Huawei e Xiaomi — utilizam microprocessadores, sistemas operativos e interfaces de utilizador cujas arquiteturas têm décadas, nenhuma delas foi desenhada para a era da IA. Mas várias startups (como a Etched) estão a desenvolver novos processadores de IA. Dentro de cinco anos, seremos certamente capazes de executar bons modelos de IA diretamente no telemóvel, uma evolução que poderá dar origem a sistemas operativos e aplicações radicalmente novos.

A mudança já está em curso. No dia 21 de maio, a OpenAI anunciou a compra da startup io, de Jony Ive, por 6,5 mil milhões de dólares, para desenvolver novos dispositivos móveis com foco na IA, com o objetivo explícito de destronar a Apple. Tenho algumas dúvidas sobre este projeto em particular, mas a disrupção irá certamente ocorrer. Da mesma forma, não há dúvida de que surgirão concorrentes baseados em IA para os computadores de secretária e portáteis, tanto os Mac como os “Wintel”.

As compras online — em particular na Amazon — são outra área que está prestes a sofrer alterações profundas. O poder de mercado da Amazon assenta em dois pilares — os seus sistemas de logística imbatíveis (armazéns, centros de distribuição, camiões de entrega) e um software que permite pesquisar, avaliar e comprar quase tudo. Mas a interface da Amazon é complexa, de uma forma bastante semelhante à do Google Search. E se pudesse, simplesmente, pedir à sua IA para pesquisar na internet, encontrar a loja mais próxima que tiver o produto X, ou o melhor produto do mundo para fazer Y, e depois recebê-lo? Num mundo assim, as vantagens da Amazon desapareceriam rapidamente. Ainda não chegámos a esse ponto, mas muitas pessoas inteligentes estão a trabalhar arduamente para o tornar realidade. A OpenAI já lançou um produto e a Perplexity fez uma parceria com a Shopify para permitir que as pesquisas da Perplexity encontrem e mostrem produtos de lojas online criadas com a Shopify.

A minha impressão é que esta nova geração de disrupções, com a IA a tornar grande parte do atual sector tecnológico obsoleto, poderá ocorrer de forma mais rápida e impactante do que as anteriores, incluindo as transições dos mainframes para os PC, dos telefones fixos para os dispositivos móveis ou da televisão por cabo para os serviços de streaming. A tecnologia de IA está a melhorar a um ritmo alucinante — e é na área da automatização do desenvolvimento de software que essa evolução é mais rápida. O ritmo a que a IA está a transformar a engenharia de software é quase surreal.

Graças a ferramentas de IA como o Cursor, o Windsurf e o Claude Opus 4, o ritmo de desenvolvimento de software em empresas de IA de vanguarda acelerou de forma acentuada; vi e ouvi estimativas que vão desde uma melhoria de 25% até à duplicação da produtividade do software só no último ano. No meu próprio investimento em IA, encontro atualmente, por rotina, startups com apenas alguns funcionários que desenvolveram todo o seu produto em poucos meses — e, por vezes, em poucas semanas. Um tema de conversa divertido mas sério no sector é sobre quando é que veremos a primeira empresa unicórnio fundada por uma só pessoa. Talvez não tenhamos de esperar muito tempo.

Muitas pessoas ligadas à IA acreditam que os engenheiros de software podem desaparecer completamente. Penso que não, mas a profissão vai mudar drasticamente e muitos engenheiros de software mais antigos podem, de facto, ver as suas competências tornarem-se obsoletas. Até os engenheiros de software da Google, um grupo de elite, estão preocupados com a possibilidade de perderem os seus empregos, sobretudo à medida que a disrupção provocada pela IA na pesquisa online começa a afetar as receitas da Google.

A meia-vida dos monopólios

Para muitos observadores, a humilhação dos gigantes da indústria às mãos de um sector de startups de IA extremamente acelerado não poderia chegar tão cedo. Afinal de contas, a vulnerabilidade iminente dessas empresas surge após muitos anos de lucros astronómicos, obtidos através de monopólios, oligopólios confortáveis e “jardins murados”. Vários desses gigantes começaram claramente a explorar os seus utilizadores semicativos, degradando a qualidade dos produtos para aumentar os lucros, um fenómeno que o escritor Cory Doctorow designou por forma vívida como “enshittificação”. (A Google e a Apple são frequentemente citadas.) Ao mesmo tempo que essas empresas enfrentam ameaças potencialmente fatais, também enfrentam processos antitrust e queixas crescentes de fornecedores, programadores de aplicações e consumidores.

Ambos os fenómenos — a ameaça de disrupção e o poder de mercado consolidado — são muito reais. De um modo geral, esta situação não é nova. A história do sector tecnológico é feita de monopólios sucessivos, que a determinada altura acabam por ser eliminados por revoluções tecnológicas, as quais geram novos monopólios. As ações regulamentares ou antimonopólio, por vezes, ajudaram a libertar a inovação — a abertura das telecomunicações de longa distância à concorrência pela Comissão Federal das Comunicações nos anos 70, a divisão da AT&T nos anos 80, o processo antitrust contra a Microsoft nos anos 90 e a prevenção de várias tentativas de aquisição.

Um tema de conversa divertido mas sério é sobre quando veremos o primeiro unicórnio fundada por uma só pessoa. Talvez não tenhamos de esperar muito tempo

Mas os sistemas antimonopólio e reguladores, nunca céleres e por vezes insensatos, têm sido progressivamente enfraquecidos nas últimas décadas por uma combinação de agravamento da burocracia, obsolescência e corrupção crescente. Tanto na Europa como nos EUA são necessários muitos anos, e por vezes décadas, para resolver os processos de concorrência; empresas como a Microsoft, a Google e a Apple contratam os mais proeminentes especialistas em direito e economia da concorrência, para contestarem e atrasarem tudo. Os réus empresariais nestes casos gastam frequentemente cem vezes mais do que o próprio Estado.

Os incumbentes também beneficiam do facto de as leis antimonopólio e os precedentes legais, alguns deles com mais de um século, serem lamentavelmente inadequados às realidades da moderna tecnologia da informação. Por exemplo, a Google evitou qualquer escrutínio regulador na sua aquisição da Character.AI porque, tecnicamente, não adquiriu a empresa. Simplesmente adquiriu tudo o que era importante na Character.AI — os seus melhores talentos e a sua tecnologia — pagando aos seus investidores e empregados 3 mil milhões de dólares. A Microsoft fez a mesma coisa com outra grande startup de IA, a Inflection AI, pagando 650 milhões de dólares, e a Amazon repetiu o feito, não adquirindo a Adept por pelo menos 439 milhões de dólares.

Há quem defenda que, dada a facilidade com que os sistemas reguladores podem aparentemente ser subvertidos, e tendo em conta que as revoluções tecnológicas acabam por destronar os incumbentes, não deveríamos sequer preocupar-nos com a política antitrust ou reguladora. Talvez fosse mais eficiente, e menos sujeita a influências corruptas, se simplesmente fizéssemos tudo o que fosse possível para apoiar as startups, acelerar a investigação e fomentar a criação de novos concorrentes.

Infelizmente, receio que isso não seja suficiente. Há alturas em que é realmente importante desmantelar uma empresa ou impedir que ela adquira todos os seus potenciais concorrentes. E há sérios riscos associados ao desenvolvimento de uma indústria gigantesca de IA sem uma regulamentação adequada. Com a IA, novas e poderosas tecnologias estão a ser controladas por fundadores que, em alguns casos, são ainda literalmente crianças e, por vezes, comportam-se como tal. Por isso, embora a legislação e os procedimentos antitrust necessitem urgentemente de modernização e reforma, eu não os eliminaria.

Isto levanta a questão de saber o que poderia ser feito para apoiar a inovação e a concorrência na ausência de uma reforma das regras de concorrência séria (e atualmente muito improvável). O ecossistema de startups da Europa está em frangalhos e a disrupção provocada pela IA coloca em grave risco a saúde económica e a segurança militar da Europa. Nos EUA, pelo contrário, o sistema de startups é forte, mas tanto a investigação académica como a governamental estão em perigo. Uma medida política extremamente valiosa seria um aumento substancial do financiamento do ensino das ciências informáticas, da investigação académica e da I&D governamental nos EUA, garantindo um fluxo contínuo de novas ideias e de fundadores não controlados pelos gigantes da tecnologia.

Outra possibilidade seria reforçar o controlo regulamentar das aquisições, incluindo as “aquisições sem aquisição”. A maioria dos especialistas em tecnologia opõe-se a essas restrições, argumentando que as aquisições são pró-competitivas e até necessárias. O argumento aqui é que, uma vez que as ofertas públicas iniciais (IPO, na sigla em inglês) se tornaram muito raras, as aquisições são vistas como a única forma de ‘saída’ financeira para fundadores e investidores de startups.

Sou ambivalente a este respeito e não gosto certamente da ideia de desistir da política de concorrência. No entanto, reconheço que, neste momento, Silicon Valley está a fazer um trabalho muito melhor para limitar o poder da Google do que o Departamento de Justiça ou a UE alguma vez fizeram.

https://expresso.pt/semanario/ideias/2025-07-03-como-a-ia-ira-perturbar-os-gigantes-da-tecnologia-85be97bc
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Re: ChatGPT
« Responder #41 em: Julho 07, 2025, 04:00:37 pm »
Anterior e mais sábio que muitas IAs.

Fabuloso Gerador de Lero-Lero

Este gerador cria textos vazios e prolixos sobre o mundo globalizado, ideais para completar monografias, relatórios, discursos ou apresentações. Basta informar um título e o número de frases desejadas. Em instantes, seu conteúdo estará pronto para confundir e impressionar.

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Re: ChatGPT
« Responder #42 em: Julho 07, 2025, 06:04:17 pm »
Anterior e mais sábio que muitas IAs.

Fabuloso Gerador de Lero-Lero

Este gerador cria textos vazios e prolixos sobre o mundo globalizado, ideais para completar monografias, relatórios, discursos ou apresentações. Basta informar um título e o número de frases desejadas. Em instantes, seu conteúdo estará pronto para confundir e impressionar.

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Favorito dos políticos, certo?  :mrgreen:
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Re: ChatGPT
« Responder #43 em: Julho 07, 2025, 07:10:52 pm »
Resulta mesmo!  :mrgreen:

Citar
Qual o valor dos BRICs nos dias de hoje?
Por conseguinte, o desenvolvimento contínuo de distintas formas de atuação talvez venha a ressaltar a relatividade das condições inegavelmente apropriadas. O que temos que ter sempre em mente é que a reformulação das abordagens metodológicas não pode mais se dissociar dos níveis de motivação departamental. No mundo atual, o início da atividade geral de formação de atitudes demanda um esforço conjunto de alinhamento do retorno esperado a longo prazo.
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
A incompetência russa no campo de batalha é vergonhosa
 

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Re: ChatGPT
« Responder #44 em: Julho 07, 2025, 08:12:17 pm »
Tinha dito. Mais sábio que a IA.

 :mrgreen:
Duvidar faz-te pensar... acreditar sem duvidar faz-te um fanático.
 
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