Invasão da Ucrânia

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Cabeça de Martelo

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8010 em: Fevereiro 18, 2025, 02:06:36 pm »
Isidro de Morais Pereira olhou para os diplomatas russos e para os americanos e acha que os russos dão goleada

O major-general Isidro Morais Pereira não se manifesta muito otimista em relação a um cessar-fogo imediato na Ucrânia. No dia em que os EUA e a Rússia se reúnem na Arábia Saudita, o especialista militar da CNN Portugal prevê "alguma dificuldade" por parte da delegação norte-americana.

Video - https://cnnportugal.iol.pt/videos/isidro-de-morais-pereira-olhou-para-os-diplomatas-russos-e-para-os-americanos-e-acha-que-os-russos-dao-goleada/67b453a30cf20ac1d5f2e1d9
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ricardonunes

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8011 em: Fevereiro 18, 2025, 02:11:33 pm »
Essas notícias do ECO  fazem-me rir.

Incrível como os jornalistas vergam a espinha...

Quer dizer : agora já não falam dos agressores e do ditador sangrento que invadiu não sei quê porque não sei quê mais.

Agora, afinal, o motivo que Putin invocou na invasão já é perfeitamente válido.

Quando começarem a a alterar a retorica é que vai ser engraçado, vai vir um jornalista de investigação qualquer, que vai dizer que as crianças raptadas pelo Putin, estão bem de saúde a serem tratadas como deve ser, bla bla bla... isto para comparar com as que foram exiladas da Ucrânia para a europa que acabaram em redes de pedofila/prostituição, acredita, dou um ano para isso acontecer
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Cabeça de Martelo

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8012 em: Fevereiro 18, 2025, 03:50:28 pm »
Ucrânia 2025: meia derrota, meia vitória e reforço da NATO na Europa


Miguel Machado Tenente-coronel PQ na reforma

A NATO, sem disparar um tiro, teve sucesso na contenção do ataque convencional da Federação Russa em direção ao Ocidente, e está hoje mais capaz de cumprir os objetivos defensivos da democracia que se vive nos Estados-Membros.

Quando a Federação Russa invadiu em larga escala a Ucrânia em Fevereiro de 2022, a generalidade dos observadores, depois de 24 horas antes não acreditarem nessa possibilidade, imaginou uma vitória rápida. As poderosas forças convencionais russas que anualmente víamos desfilar na Praça Vermelha, mostravam ao mundo profissionalismo, material moderno e determinação política no comando. Imaginei mesmo que uma nova “fronteira da liberdade” estava a ser traçada no Flanco Leste da NATO, frágil, algures pela Roménia, Moldávia, Hungria, Chéquia, Polónia e países Bálticos. A Ucrânia e o seu povo cairiam para lá desta nova “cortina de ferro”, o sonho da Europa Ocidental, terminaria. Geórgia e Moldávia, por não serem da NATO, poderiam ser as próximas vítimas a cair sob a alçada do autoritarismo russo que se julgava imparável.

Afinal, os ucranianos quiseram lutar com uma coragem que muitos pensavam impossível, suportados pelo apoio militar (sobretudo) dos países da NATO. A dimensão do empenhamento de alguns dos países da Aliança Atlântica foi enorme e nas mais diversas vertentes. De algumas destas vertentes certamente nem tão cedo saberemos detalhes, mesmo que se possam tentar adivinhar. Também o apoio financeiro do chamado Mundo Ocidental foi enorme, o que conjugado permitiu à Ucrânia sobreviver e conter as forças russas, as quais, mesmo assim, ocupam parte significativa do país, uns 20%.

Esta ocupação, como sabemos, começou em 2014 (Crimeia, Donbass), com 7% de território ocupado e uns milhões de ucranianos a viver debaixo da tutela russa. Assunto pouco referido por cá - mesmo admitindo que parte deles se sintam russos - as condições de vida destes ucranianos transformados em russos, uns há mais de 10 anos, outros desde 2022. É difícil saber, aquelas regiões estão debaixo de férreo controlo do ocupante.

Muitos consideram não ter sido suficiente o apoio militar ocidental. Poderia ser mais significativo e atempado, diz-se. Mas na realidade foram enormes quantidades de material de guerra de diferentes tipologias – dava para equipar totalmente os exércitos de vários países da NATO, o nosso incluído – milhões de toneladas de “consumíveis” e capacidades únicas em termos de informações. Muitos milhares de milhões de euros/dólares saíram do Ocidente. O impacto disso nas nossas economias não deve ser negligenciado.

O salto tecnológico nesta guerra é tremendo, segue naturalmente o padrão de muitos outros conflitos ao longo da história. Também colhem benefícios os países da NATO, as suas forças armadas e indústrias de defesa, dos veículos aéreos não tripulados à ciberguerra, muita coisa mudou, acelerou.
Mas esta guerra veio também provar, à evidência, e com uma brutalidade que no Ocidente muitos nem acreditavam fosse possível neste século, que a capacidade individual do soldado, a sua moral e rusticidade é, continua a ser, como sempre ao longo da história, o factor-chave da vitória, da resistência de um país. O “soldado tecnológico” não é um ser franzino atrás do ecrã – embora também os haja – tem de ser um combatente capaz de resistir, em 2025, a condições de vida que lembram as de Verdun ou La Lys, há mais de 100 anos!

Admitindo que as armas se podem calar, afinal quem ganhou a guerra?

tudo parece indicar que, em breve, o conflito poderá ficar congelado, mesmo que a verdadeira paz fique para…não se adivinha quando. Ucranianos e russos perderam centenas de milhares de militares, a maioria jovens. Uma terrível ferida que vai permanecer por gerações. Muitos outros estropiados para a vida. Cada um dos mortos é uma perda irreparável, neste aspecto são ambos perdedores. Muitos milhões de ucranianos tiveram de abandonar o seu país, outros dentro da Ucrânia as suas terras de sempre, são de longe os maiores perdedores neste aspeto, mesmo que na Rússia também tenha havido alguma deslocação de habitantes. Na Rússia, como na Ucrânia, dezenas (centenas?) de milhares de jovens fugiram ao serviço militar – uns antes da convocação, outros desertaram. Poderão um dia regressar, haverá amnistia ou antes perseguições? São problemas que permanecerão no tempo de ambos os lados.

Se pensarmos nos objetivos iniciais de ambos os países, perderam os dois: um porque queria a Ucrânia integrada na Federação Russa, ou no mínimo dominada; outro porque não só não admitia perder território em 2022 como pretendia voltar às parcelas que os russos já tinham ocupado antes de lançarem o ataque de Fevereiro. Na realidade, não são dois perdedores iguais, a Ucrânia “perde mais” ou mesmo “muito mais”. Vai ficar amputada de parte importante do seu território, perde população e recursos naturais, industriais e agrícolas. Muitas cidades, vilas e aldeias estão destruídas, os problemas com minas/munições e os seus efeitos vão permanecer por muitos anos. A Federação Russa aumenta o seu território com uma área importante – embora parta também com alto grau de destruição, note-se – aumenta a sua população, recursos naturais, industriais e agrícolas e até consolida espaços com real importância estratégica e mesmo historicamente simbólica, como é o caso da Crimeia.

E agora, o que se seguirá?

As Forças Armadas da Ucrânia vão certamente consolidar no futuro próximo um formidável aparelho militar, imagino dos mais competentes exércitos europeus, a sua importância na sociedade ucraniana vai seguramente ser muito relevante. Terá isto influência na democratização do país, imprescindível no seu caminho para a União Europeia? Ou a tentação autoritária poderá voltar? Será difícil tentar prever a reação da sociedade e das suas elites ao desfecho da guerra. Veremos.

A Rússia por seu lado vai continuar com o processo de rearmamento que iniciou e modernizar o seu aparelho militar. Diga o que disser a sua propaganda, esta guerra não foi de molde a deixar uma imagem de competência nas Forças Armadas da Federação Russa e certamente vão querer mudar isso. A guerra de sombras e as interferências nos vizinhos e no Ocidente serão para continuar, ninguém duvide. O regime autoritário, esse parece estar para ficar por muitos anos, mas…nunca se sabe, lembremos a URSS. Veremos.

A NATO, sem disparar um tiro, teve sucesso na contenção do ataque convencional da Federação Russa em direção ao Ocidente, e está hoje mais capaz de cumprir os objetivos defensivos da democracia que se vive nos Estados-Membros; ganha ainda em termos de conhecimento e de material de guerra disponível, o qual está a aumentar significativamente depois de décadas de perigoso desinvestimento; acolheu dois novos países-membros, democracias consolidadas com boas capacidades militares e económicas, e, no caso da Finlândia, com uma extensa fronteira com a Rússia.

Se a NATO – sobretudo os parceiros europeus mais relevantes - mantiver a postura que tem neste momento, a probabilidade da Federação Russa entrar em novas aventuras expansionistas para Ocidente é reduzida. Sabendo que vai ser travada, não avançará. Pelo contrário, se caladas as armas na Ucrânia, a Ocidente se voltar a acreditar que a Rússia é um país como qualquer outro, arriscamos novos 24 de Fevereiro de 2022. Podemos certamente lidar com a Federação Russa em paz, como lidamos com tantas outras autocracias por esse mundo, mas nunca esquecendo a sua natureza.

Estamos sem dúvida numa nova paz armada, à falta de melhor definição, mas nesses tempos que antecederam a 1.ª Guerra Mundial, entre várias outras diferenças, os principais países europeus era rivais e não havia NATO que deve continuar a ser a aliança que evita guerras internas e defesa contra agressões externas. Quanto melhores forem as suas capacidades, maior será o tempo de paz em que todos queremos viver. E isto é naturalmente mais verdade nos pequenos países e mais ainda nos que estão na “fronteira da liberdade”.

Convém ter presente – e isto devia ser matéria escolar – que a paz é sempre, goste-se ou não, um espaço de tempo entre duas guerras. Muitos apostam no desmantelamento da NATO, na sua substituição por outra coisa qualquer, justificando-se com anteriores operações desnecessárias, lideranças políticas polémicas, erros vários. Pois parece-me que o caminho mais seguro é investir na Aliança, torná-la mais capaz de continuar a cumprir a sua missão de defesa da democracia ocidental, o que feitas bem as contas, tem cumprido com sucesso há mais de 75 anos.

https://expresso.pt/opiniao/2025-02-18-ucrania-2025-meia-derrota-meia-vitoria-e-reforco-da-nato-na-europa-689d983f#Echobox=1739885620
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8013 em: Fevereiro 18, 2025, 04:05:27 pm »
É este o Miguel Machado que escrevia para a RAIDS?
Se é, está velhote.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8014 em: Fevereiro 18, 2025, 04:40:52 pm »
É este o Miguel Machado que escrevia para a RAIDS?
Se é, está velhote.

Sim, é ele mesmo. Ele chegou a participar no fórum e foi um dos Oficiais Paraquedistas que foi no primeiro contingente Português na Bósnia.
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8015 em: Fevereiro 18, 2025, 04:42:31 pm »
É este o Miguel Machado que escrevia para a RAIDS?
Se é, está velhote.

Sim, é ele mesmo. Ele chegou a participar no fórum e foi um dos Oficiais Paraquedistas que foi no primeiro contingente Português na Bósnia.
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8016 em: Fevereiro 18, 2025, 06:17:44 pm »
Essas notícias do ECO  fazem-me rir.

Incrível como os jornalistas vergam a espinha...

Quer dizer : agora já não falam dos agressores e do ditador sangrento que invadiu não sei quê porque não sei quê mais.

Agora, afinal, o motivo que Putin invocou na invasão já é perfeitamente válido.

O meu caro está surpreendido com as piruetas dos jornaleiros?  :mrgreen:

"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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speedy

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8017 em: Fevereiro 18, 2025, 09:35:20 pm »
O homem está irritado.
Parece o Scholz.

Percebo bem a situação.

Já agora veja o novo programa do Rogeiro Aldrabão. Está feito à sua medida: tangas do princípio ao fim.  Não sei se as audiências preferem aldrabices descaradas  às anedotas do Milhazes.

Veja também a mudança de narrativa.  Lembra -se do Rogerio bajulador dos US e da indústria de armamento invencível americana? Isso acabou. Agora os US são fracos e não percebem nada de tecnologia militar. A indústria das fuscas europeias é que é boa.

Que comédia.






« Última modificação: Fevereiro 18, 2025, 09:36:08 pm por speedy »
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8018 em: Fevereiro 18, 2025, 09:38:41 pm »
O putin está desesperado por um acordo.  Porque será?...

Sem a Europa a russia não tem viabilidade económica.

Não há saída vitoriosa para os russos - apenas o colapso económico.
 

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Viajante

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8019 em: Fevereiro 18, 2025, 11:03:59 pm »
Bom, à parte dos episódios ao nível da casa dos segredos..... não repararam que entre 2ª e 4ª vão reunir praticamente todos os aliados da NATO na França...... sem os EUA? Ninguém reparou no pormenor? Estão reunidos a cúpula da NATO com praticamente todos os aliados da NATO..... sem os EUA!!!!! Até o Canadá vai estar presente!!!!

Sobre a fraqueza da UE..... não sei se deram conta que a UE é uma união sobretudo económica e monetária! Quem decide sobre o que faz cada Estado, ainda é o PM ou PR/Monarquia, conforme o caso.

Parece-me que está a ocorrer uma mudança de paradigma drástica!!!!
 
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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8020 em: Fevereiro 19, 2025, 01:47:54 am »
A mudança ou pelo menos a intenção de introduzir alguma mudança é clara e inevitavelmente os americanos com esta administração desastrada vão meter a pata na poça, por absoluta incompetência e incapacidade de entender o mundo.

Quem conhecer os Estados Unidos já seguramente se deparou com americanos que não parecem pertencer ao mesmo país. Uns têm noção do que é a América, entendem o que é a Europa e sabem pelo menos apontar alguns países no mapa ...  :mrgreen:
Os outros têm uma ideia completamente absurda do mundo, não entendem que a América não é o centro do universo e se alguém lhes diz que noutros lugares do mundo há coisas que funcionam melhor que na América, dizem que é mentira, e pronto.

É deste último grupo que vieram os atuais dirigentes.

Talvez, sobre a guerra na Ucrânia, a mais importante movimentação das últimas 48 horas, tenham sido as declarações da China a dizer que a Europa deve fazer parte do processo de negociações.

Igualmente importante é a afirmação da Turquia sobre o assunto, nomeadamente a necessidade de garantir a integridade territorial da Ucrânia.

A China, decididamente não gosta de entendimentos entre russos e americanos. A politica chinesa relativamente às terras-raras, leva a que os chineses, que controlam o mercado, façam tudo para evitar que os americanos abocanhem algum pedaço adicional de minerais raros.

A Gronelandia é vital para o Trump, porque tem 1.5 milhões de toneladas métricas dos minérios raros, o que soma aos 1.8 milhões dos americanos.
A China tem 44 milhões o Vietname tem 22; a Russia tem 21; o Brasil tem 10.
A India tem 6.9, a Austrália 5.7 e a Tanzania 4.5

Este parece ser o problema do Trump.


Também ficámos a saber que o Zelensky, que é quem começou a guerra, porque os americanos lhe ordenaram, depois de lhe enviarem um avião para fugir ...  :mrgreen: :mrgreen:

... Recusou a proposta americana para explorar as terras raras da Ucrânia, em pagamento dos equipamentos que os Estados Unidos ofereceram à Ucrânia nos últimos anos.

Portanto, os últimos movimentos dos americanos, são resultado de o fantoche americano Zelensky, ter mandado o Trump levar ...
... a família a passear ao jardim ...  ::) ::) ::)

Os realinhamentos têm destas coisas, o que se ganha de um lado perde-se do outro.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8021 em: Fevereiro 19, 2025, 02:00:06 am »
Citação de: Viajante
Parece-me que está a ocorrer uma mudança de paradigma drástica!!!!
É possivel, mas há imensos problemas pelo caminho.

Todos os países europeus insistem que a NATO é a espinha dorsal imprescindível para a defesa da Europa, mas isso é, contando com os Estados Unidos.
Como é que a NATO pode ser importante e imprescindível com os americanos ?

O John Bolton, que chegou a ser Conselheiro Nacional de Segurança do Trump disse que era possível que o Trump pretendesse sair da NATO, mas que outra coisa que ele poderia fazer, e que seria ainda pior, era não sair e atrapalhar de tal forma a aliança que ela se tornasse inutil.

Fica-se com a impressão de que esta última possibilidade é a cada dia que passa a mais realista.

Vários analistas americanos contrários ao Trump perguntam-se, o que é que a Europa precisa de ver mais, para se decidir a tomar um papel mas activo no campo militar.
Provavelmente não entendem que muitos dos problemas históricos nestes países nunca deixaram de existir.

O papel da Grã Bretanha nisto tudo, é igualmente estranho. Saida da UE, a Grã Bretanha não parece estar nas boas graças do Trump, ainda que prefira  os britânicos a todos os outros europeus.
A unica coisa que parece fazer sentido, é que se crie uma estrutura da NATO, mas separada dos americanos, o que basicamente seria uma aliança militar da UE+UK+Canadá.

Se alguma nave alienígena visitasse este planeta, até os extraterrestres teriam dificuldade em entender a lógica dos terraqueos.
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Duarte

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8022 em: Fevereiro 19, 2025, 02:26:31 am »
Sim, é ele mesmo. Ele chegou a participar no fórum e foi um dos Oficiais Paraquedistas que foi no primeiro contingente Português na Bósnia.

Particiapção que faz falta. Agora é teorias de conspiracão, MAGAs e russetes.  ::)
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
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Trump é o novo Neville Chamberlain, mas com o intelecto de quem não conseguiu completar a 4a classe.
 

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speedy

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8023 em: Fevereiro 19, 2025, 07:17:06 am »

Vários analistas americanos contrários ao Trump perguntam-se, o que é que a Europa precisa de ver mais, para se decidir a tomar um papel mas activo no campo militar.
Provavelmente não entendem que muitos dos problemas históricos nestes países nunca deixaram de existir.


Vou deixar apanas um comentário revelador das incoerências e má fé do senhor.

Esse tipo de análises  foi aqui feito num passado recente por participantes  neste debate a quem o senhor e outros atlanticistas (agora vira-casacas) chamaram  prontamente de putinistas e traidores.

Tempos houve, não  muitos distantes, em que a defesa da ideia de  forças europeias, deixando à margem os Americanos ( como agora sugere com o maior dos descaramentos) era equiparável a traição.

Mas efectivamente  sim: a EU já vai tarde na organização de forças militares próprias. Finalmente está a chegar lá.

« Última modificação: Fevereiro 19, 2025, 07:18:33 am por speedy »
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8024 em: Fevereiro 19, 2025, 07:42:01 am »
Vejam as notícias da manhã. Mais num balde de água fria.

Trump a imputar responsabilidade do começo guerra a quem? Zelensky.  Sim, leram bem.

Trump a invocar ilegitimidade de quem? Sim, do Zelensky que segundo diz : deve ir a eleições.

Por acaso era um desfecho previsível mas não estava à espera de tanta crueldade nas palavras.

Pode aterrar a a tal nave alienígena.