Invasão da Ucrânia

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ricardonunes

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6120 em: Março 20, 2024, 10:34:20 am »
Escolas alemãs vão começar a preparar crianças para a possibilidade de a guerra atingir o país

Por Francisco Laranjeira 15:51, 18 Mar 2024

As escolas na Alemanha vão começar a preparar as crianças para a possibilidade de a guerra chegar ao país, indicou esta segunda-feira a ministra federal da Educação, Bettina Stark-Watzinger, que referiu que as crianças e jovens alemães deveriam estar mais bem preparados para este cenário e face aos bons exemplos da experiência em outros países com exercícios de defesa civil escolar, pretende importá-los.

https://executivedigest.sapo.pt/noticias/escolas-alemas-vao-comecar-a-preparar-criancas-para-a-possibilidade-de-a-guerra-atingir-o-pais/

Cá como sempre não se passa nada

 Cuidado com o papagaio laranjeiro, está ao nível do Nogeiro e do Barbas

 Esse desinformador acrescentou o vão, ao texto que copiou, porque o merdas não faz jornalismo, para onde se devia de ler deveriam.

As escolas deveriam preparar os alunos para a guerra, diz ministro alemão

 
Potius mori quam foedari
 

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Daniel

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6121 em: Março 20, 2024, 12:32:03 pm »
Citar
A Russia TEM SIM, capacidade para atacar a Europa, nomeadamente os estados bálticos, caso antes Putin tenha garantido que a américa é neutralizada.

Claro que não poderia estar de acordo, capacidade de atacar qualquer país tem, agora ganhar é outra coisa, a Russia NÃO TEM qualquer capacidade nem humana nem de meios, para uma guerra de alta intencidade com a NATO, digo mais, mesmo sem  os EUA.

A Russia a não ser a sua capacidade nuclear não passa de umas forças armadas banais, não têm capacidade de lutar em várias frentes, estados bálticos, Polónia ao barulho, Suécia, Filandia a Ucrânia etc etc, seria o fim da Russia que hoje conhecemos, o Putin sabe disso melhor que ninguém.
« Última modificação: Março 20, 2024, 12:36:08 pm por Daniel »
 

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6122 em: Março 20, 2024, 01:47:33 pm »
Citação de: Daniel
Claro que não poderia estar de acordo, capacidade de atacar qualquer país tem, agora ganhar é outra coisa, a Russia NÃO TEM qualquer capacidade nem humana nem de meios, para uma guerra de alta intencidade com a NATO, digo mais, mesmo sem  os EUA.

A questão aqui ultrapassa em parte a Ucrânia, mas como os temas estão ligados, respondo aqui mesmo.

Aquilo que o Daniel afirma, poderia até estar correto, e infelizmente, considerando a transformação da economia russa em economia de guerra, não está.

Mas o problema é muito mais complicado.
A primeira questão que você teria que colocar, partindo do que afirma, é a questão sobre o que é ganhar a guerra ?

Você aceita que a Russia pode começar a guerra mas que não a pode ganhar ...
Mas quem é que lhe disse que a Russia quer ganhar a guerra ?
A Russia não precisa ganhar guerra nenhuma, o que precisa é um conflito que não acaba, ao estilo da guerra fria, em que o conflito com as democracias durou quarenta anos.

Quando um país como a Russia, altera tão radicalmente a economia para a transformar em economia de guerra, sabe perfeitamente que não há volta a dar à coisa. Não haverá economia de paz, porque sem guerra, a Russia deixa de ter razão para existir. Um império não pode sobreviver sem um conflito externo. A Russia precisa de uma guerra, e de uma guerra que não acabe, porque enquanto houver guerra haverá uma Russia preparada para viver em guerra, com uma economia de guerra.

O ataque russo acontecerá com revoltas e problemas etnicos na Europa de leste, vai acontecer com a lenta absorção da Moldova, impedindo a sua entrada na UE, vai acontecer com ameaças à Polónia - e não vai ser a Russia a criar problemas, será a Bielorussia, que será atacada pela Polónia...
Putin só vai intervir para ajudar um povo humilhado e invadido pelos imperialistas polacos.

Vai acontecer com a recentemente anunciada possibilidade de a Sérvia invadir o Kosovo.

Depois vai haver os problemas entre a Romenia e a Hungria e o territorio da Galitzia, que anda a viajar de uns países para os outros há séculos.

Depois vai haver o povo martir da cidade de Kaliningrad, cercada pelos imperialistas polacos e pelos criminosos da União Europeia, que ameaçam a população civil e massacram crianças.


Há dois anos que a Russia invadiu a Ucrânia, há mais de dois anos, e até agora o que é que a Europa fez para aumentar a sua capacidade de produzir munições ?
Praticamente nada !!!
A Europa não tem capacidade para sustentar a Ucrânia e os russos têm capacidade para multiplicar por três ou quatro o numero de militares.

Como é que isto aconteceu ?
Simples:
Os "ideologos" ocidentais nunca pensaram que depois de ter recuperado a economia russa, Vladimir Putin deitasse tudo a perder, destruindo o futuro do país, porque acha que sem a Ucrânia a Russia não é viável.

Os mesmos "ideologos" que perante uma Russia que continua a converter fábricas para construir e reparar carros de combate e peças de artilharia, acham que a Europa - sem fazer nada - pode vencer a Russia, porque o Euro vale muito mais que o Rublo.

Não é apenas a riqueza de uma economia que determina quem é o vencedor.
É preciso transformar o dinheiro em capacidade para produzir armas.
E até agora, a Europa não mostrou ter capacidade para fazer isso.
« Última modificação: Março 20, 2024, 01:50:30 pm por papatango »
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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nelson38899

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6123 em: Março 20, 2024, 01:51:29 pm »
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6124 em: Março 20, 2024, 03:35:21 pm »
Interessante como a Rússia que, supostamente, nem tem capacidade para derrotar a Ucrânia, cria no entanto a necessidade de preparar toda a Europa (pelo menos) para a "invasão russa".
Afinal como ficamos?
E que nos está a escapar a todos?
João Pereira
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6125 em: Março 20, 2024, 04:14:48 pm »
Bruxelas quer aplicar modelo finlandês de defesa e preparar cidadãos para todo o tipo de ameaças externas
Por Executive Digest com Lusa 15:30, 20 Mar 2024
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, encarregou o ex-presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, de elaborar um relatório para reforçar a preparação de cidadãos para a defesa replicando o modelo do seu país.

“Temos muito que aprender da Finlândia”, disse Von der Leyen numa conferência de imprensa em que esteve acompanhada do ex-presidente finlandês.

A presidente da Comissão Europeia defendeu ser útil discutir a “mentalidade específica” da Finlândia em matéria de preparação dos cidadãos para a defesa comum, procurando replicar esse modelo na Europa, perante um cenário de ameaça por parte da Rússia.

Von der Leyen lembrou que a Finlândia “aprendeu a viver com um vizinho tão imprevisível e agressivo” como a Rússia, salientando a necessidade de todos os cidadãos estarem preparados para todo o tipo de ameaças externas.

A líder europeia explicou que, no modelo finlandês, “cada parte da sociedade está capacitada para ajudar a proteger as funções vitais em tempos de crise”.

“O modelo finlandês é um conjunto de experiências através da História, durante séculos, como um país vizinho da Rússia”, explicou, por seu lado, Niinisto.

O presidente finlandês sublinhou que a preparação para a segurança e a defesa é um objetivo muito amplo e, por isso, também o deverá ser o relatório que será elaborado pela Comissão Europeia que sair das eleições de junho, com aspetos que vão para além da defesa militar convencional.

“Este é o momento de despertarmos. Estou muito orgulhoso de ter sido encarregado desta tarefa”, concluiu Niinisto, dizendo que sempre foi um defensor de uma política europeia de segurança e defesa mais forte.

https://executivedigest.sapo.pt/noticias/bruxelas-quer-aplicar-modelo-finlandes-de-defesa-e-preparar-cidadaos-para-todo-o-tipo-de-ameacas-externas/
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6126 em: Março 20, 2024, 04:30:55 pm »
Interessante como a Rússia que, supostamente, nem tem capacidade para derrotar a Ucrânia, cria no entanto a necessidade de preparar toda a Europa (pelo menos) para a "invasão russa".
Afinal como ficamos?
E que nos está a escapar a todos?

A escapar ?  :o :o :o

Meu Deus ...
Em 2022, Putin, calculou mal e fez mal as contas.
Achava, como Hitler em 1939 que as democracias ficariam caladas como ficaram aquando da crise ne Georgia, aquando da ocupação da Crimeia ou quando a Russia apoiou a Novorossya.

MAs falhou tudo. O tiro saiu pela culatra, a Russia foi clamorosamente derrotada e não foi pelo ocidente, foi derrotada pelas táticas utilizadas pelos ucranianos, que resultaram muito bem e beneficiaram das contra-indicações da operação de ataque através da Bielorussia, tão secreta que nem os russos sabiam que estavam a invadir o país vizinho.


Desde 2022, a Russia não recuou, não aceitou que estava a invadir um país vizinho e ao contrário, duplicou a parada como num jogo de Poker.
Nos últimos 24 meses, vimos parte da industria russa ser convertida e adaptada para produção de guerra, com linhas de montagem de pneus a serem convertidas para produzir pneus para viaturas militares 8x8, com as fábricas de ceifeiras debulhadoras da Rostselmash ou as fábricas de tractores  Kirovets a receberem encomendas para componentes e peças para carros de combate e viaturas de infantaria.

Ou seja: Ao por em andamento uma economia de guerra, a Russia está neste momento muito melhor preparada para produzir mais armamentos. A Europa durante estes dois anos ficou parada, a olhar para uma América em que Ron de Santis parecia ser o opositor de Biden nas eleições e em que Trump, afogado em escandalos de corrupção parecia longe de voltar à presidência.

Agora, de repente, a Europa percebeu que pode ficar sozinha, sem América a quem pedir ajuda.
E pior, com uma América que pode objetivamente ser uma aliada da Russia, sendo Trump basicamente um prostituto que se vende ao ditador que lhe  der mais dinheiro.

Essa Europa, não tem coordenação, tem um nível de interoperabilidade entre os seus sistemas de armas, que sem a ajuda dos americanos corre o risco de não funcionar.

Cada país segue "guidelanes" da NATO muitas vezes difusos e normas que nem sempre são cumpridas. Os gastos militares mínimos de 2% do PIB são uma demonstração de como a Europa está longe da realidade.

Passados mais de 24 meses desde a invasão russa, a única coisa que se pode dizer que alguns países europeus fizeram foi encomendar armas aos americanos.
E as armas são encomendadas aos americanos, porque a industria europeia não tem capacidade para as produzir em quantidade.

Cada país europeu quis proteger a sua industriazinha especifica, o seu nicho, o seu pequeno oásis de excelência. O resultado, são produtos caros, sem economia de escala e que muitas vezes nem sequer são 100% compatíveis.

Uns países encomendam F-35 americanos, outros ainda andam de F-16, outros de F-18. Depois há os Mirage-2000 e mais os Eurofighter e agora até os Gripen são caças da NATO.
Praticamente cada país europeu tem as suas armas específicas, as suas familias especificas de viaturas, em que até se especifica um motor diferente para uma veículo, porque há motores desse tipo noutras viaturas da força.

A Europa não pode começar a produzir carros de combate, aviões, viaturas de transporte de pessoal, nem sequer camiões correspondendo a uma especificação europeia, porque ela não existe e porque dependemos em tudo da NATO e depender da NATO quer dizer depender dos americanos.


E isto tudo, é do conhecimento dos russos.
É por esta razão, por saberem ao ponto a que a Europa chegou, que os russos ficaram tão espantados há dois anos, quando os países europeus decidiram que mais era demais.

Não sei se ainda se estará a tempo de fazer alguma coisa.
Mas com cada um a puxar pela sua sardinha, e a pensar em sacar alguma vantagem, secundarizando o verdadeiro problema, é perfeitamente aceitavel achar que os russos, vão aproveitar-se deste caos, como sempre fizeram.


É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6127 em: Março 20, 2024, 05:11:00 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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legionario

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6128 em: Março 20, 2024, 06:50:21 pm »
Houve uma época em Portugal em que o governo se preocupava com a defesa civil. Havia mesmo uns manuais nos anos 50   (tenho alguns) com o título :   Curso Básico  de  "Defesa Civil do Território" - "Guerra Atómica, efeitos e proteção" (manual nr 3), eram editados pela Legião Portuguesa.

Em teoria, as atribuições da Legião Portuguesa passaram para a ANPC...

Texto retirado da net -

"Junto à LP funcionava a Organização Nacional de Defesa Civil do Território, cujo comandante era o próprio Comandante-Geral da LP. A DCT acabou por se tornar na mais importante responsabilidade da LP.

Criada pelo Decreto-Lei n.º 31 956 de 2 de abril de 1942, a DCT destinava-se a assegurar o regular funcionamento, em tempo de guerra ou de grave emergência, das atividades do país. Competia-lhe, nomeadamente a defesa das populações e da riqueza pública contra ataques aéreos, a guarda das comunicações, das obras de arte e dos centros vitais de qualquer natureza contra ataques da aviação inimiga, a guarda ou a inutilização das zonas de retaguarda ou do interior de tudo o que possa ser útil ao inimigo, a inutilização das tentativas de destruição dos bens públicos por parte dos agitadores estrangeiros ou nacionais, a vigilância das atividades exercidas por estrangeiros e por nacionais atentórias da segurança militar do território e a preparação moral da Nação para a guerra no sentido de fortalecer o espírito de vitalidade e de resistência da população e a coesão nacional em face do perigo."

Na sequência da extinção da LP em 1974, as suas funções nesta área foram parcialmente atribuídas ao Serviço Nacional de Protecção Civil criado em 1975 e que está na origem da atual Autoridade Nacional de Protecção Civil.


" Depois do final da Segunda Guerra Mundial e, sobretudo, a partir da entrada de Portugal na OTAN, as funções de defesa civil da Legião Portuguesa ocupam um espaço cada vez mais importante no seio desta. Com o início da Guerra Fria, a Organização Nacional da Defesa Civil do Território funcionando agregada à LP ocupa-se da instrução e doutrinação da população civil para a defesa civil, incluindo a preparação de medidas de defesa passiva contra eventuais ataques nucleares. No âmbito da defesa civil, a milícia da LP continua a ser encarregue de vigiar as instalações sensíveis que pudessem vir a ser alvo de sabotagem."

"A Legião Portuguesa era um organismo dependente do Ministério do Interior. Em caso de guerra ou de emergência grave passaria para a dependência do ministro da Guerra, com excepção da Brigada Naval que passaria para a dependência do ministro da Marinha. A partir de 1961, em caso de guerra ou de emergência, a totalidade da LP passaria para a dependência do ministro da Defesa Nacional. A estrutura interna da LP previa os seguintes órgãos, forças e serviços."

"Em cada distrito existia um comando distrital da LP ao qual estavam subordinadas forças legionárias distritais. Estas eram constituídas por batalhões e terços independentes. Cada batalhão era composto por três terços. Cada terço era composto por quatro lanças. Cada lança era composta por três secções. Cada secção era composta por duas ou três quinas. Cada quina era constituída por cinco legionários.

No início da década de 1940 — período áureo de atividade da LP — existiam, espalhados por todos os distritos do Continente e ilhas, 45 batalhões, 62 terços independentes, um terço de cavalaria e duas lanças de cavalaria. Além destas forças distritais, ainda existia um batalhão de automobilistas, uma banda de música e as forças da Brigada Naval."


Podemos estar descansados, a ANPC, herdeira da Legião Portuguesa ,tem tudo previsto.
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6129 em: Março 21, 2024, 10:26:03 am »
Já devia ter respondido há mais tempo aos aldrabões e espalhadores de boatos mas tive que fazer umas verificações para não jurar em falso.

A Legião Estrangeira francesa não foi, não está e não vai para o leste europeu nem esta semana nem para a próxima. Eu aviso quando forem :)

A malta tem sonhos molhados e vive na "realidade" dos Twitter e TG.  Um borra botas qualquer colocou nas redes sociais que a 14ª twitter armored brigade vai a caminho de Moscovo e a fé faz o resto..... enfim, caro Legionário, boa parte aqui vive num mundo paralelo, vai ser lixado quando a realidade bater à porta.

Quanto aos franceses, creio que é uma questão de tempo, pois a cegueira europeia colocou-nos numa situação da qual é cada vez mais penoso sair. Espero estar errado mas penso que me finais de Abril, inicios de Maio, as coias descambam. Antes tem de se tratar um "pequeno" inconveniente na retaguarda das forças a serem projectadas para Odessa. E ao mesmo tempo esse pequeno inconveniente vai mostar se entramos em guerra aberta ou não.


Interessante como a Rússia que, supostamente, nem tem capacidade para derrotar a Ucrânia, cria no entanto a necessidade de preparar toda a Europa (pelo menos) para a "invasão russa".
Afinal como ficamos?
E que nos está a escapar a todos?

O que nos está a escapar a todos? Basta leres o que o tangas escreveu, no seguimento da questão. Consegue dizer uma coisa e o seu contrário varias vezes. Chega a um ponto que já nem consigo rir com as barbaridades do batarquio. Sinto apenas vergonha alheia.

Mas as barbaridades aqui expressas contariam para nada se não fosse haver "elites", completamente alheadas num universo alternativo a ir abertamente contra as opiniões e conselhos dos seus chefes militares e a embarcar nestas tretas. O resto do mundo olha com um misto de espanto e desprezo para o rumo que levamos deliberadamente e vai afiando as facas. Continuemos portanto.
 
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ricardonunes

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6130 em: Março 21, 2024, 11:03:56 am »
Vejam antes de ser censurado ....


Citar
A Powerful ABC 4 Corners documentary sceened 19 March 2024 which the Ukrainian Ambassador demands to be removed.  This documentary shows the other side of the war not from the Ukrainian perspective.

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6131 em: Março 21, 2024, 02:16:49 pm »
Cá ainda andamos às voltas com nomeação de Governo e todas as tretas associadas.

E há quem considere estarmos longe da confusão...

Guerra é sempre guerra, seja tropas no terreno seja levar umas bordoadas de misseis de longo alcance em alvos críticos.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu ao ex-presidente da Finlândia para preparar um relatório sobre como melhorar a preparação civil e de defesa da Europa para uma guerra. O apelo foi feito perante os receios de escalada da guerra na Ucrânia.

https://executivedigest.sapo.pt/noticias/a-ambicao-de-putin-nao-acaba-na-ucrania-von-der-leyen-pede-a-finlandia-para-preparar-a-ue-para-a-guerra/
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6132 em: Março 21, 2024, 07:44:32 pm »
Depois da produção em massa e consequente utilização pelos russos das FAB500 e FAB1500, agora estarão prestes a chegar ao terreno as FAB3000.
Sem conseguirem parar os bombardeiros russos a pelo menos 50km dos alvos, que parecem ser atingiveis pelas actuais bombas utizando sistemas planadores com correcção de rumo, não sei como a Ucrânia vai "encaixar" mais este golpe.
Não acredito que os F16 sejam capazes de fazer a diferença, mas esperemos para ver.
É que a utilização massiva deste tipo de munição parece estar directamente ligada aos avanços recentes no terreno pelos russos.
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6133 em: Março 21, 2024, 09:01:26 pm »
Ah sim, um caça que é, na pior das hipóteses, equivalente ao melhor que a Rússia consegue meter no ar, que poderá ser armado com mísseis que ou interditariam ou simplesmente negariam o livre uso do espaço aéreo ucraniano (e mesmo uns bons kms dentro do espaço aéreo russo), dificilmente fará a diferença   :mrgreen:
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6134 em: Março 21, 2024, 09:48:35 pm »
Depois da produção em massa e consequente utilização pelos russos das FAB500 e FAB1500, agora estarão prestes a chegar ao terreno as FAB3000.
Sem conseguirem parar os bombardeiros russos a pelo menos 50km dos alvos, que parecem ser atingiveis pelas actuais bombas utizando sistemas planadores com correcção de rumo, não sei como a Ucrânia vai "encaixar" mais este golpe.
Não acredito que os F16 sejam capazes de fazer a diferença, mas esperemos para ver.
É que a utilização massiva deste tipo de munição parece estar directamente ligada aos avanços recentes no terreno pelos russos.

Só um pequeno aparte, a família das FAB termina com a 9000  c56x1

« Última modificação: Março 21, 2024, 09:56:59 pm por ricardonunes »
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