Com estes lideres na Europa e nos EUA em 1939, o Reino Unido e a França não teriam declarado guerra á Alemanha Nazi e os EUA não viriam salvar a Europa de mais uma idade das trevas. Hoje falar-se-ia alemão em toda a a Europa e na Rússia.
Tragicamente, este tipo de pessoas - neonazis americanos - também existia em 1938 e em 1939 e em 1940 faziam propaganda contra a guerra e a favor da Alemanha Nazi,
A diferença, é que nessa altura eles não ganharam as eleições, mas ainda assim, não fosse o ataque japonês a Pearl Harbour e o fato de a Alemanha ter declarado guerra aos EUA, não é líquido que haveria tropas americanas na Europa.
De resto, a verdade é que temos andado às costas dos americanos em muitos aspectos. No caso português, o guarda-chuva americano por um lado e a nossa posição geográfica, fizeram com que vivamos literalmente num casulo.
De uma forma ou de outra todos os europeus têm este problema. A Russia imporá a sua vontade se, e porque a Europa deixa.
Com mais de 500 milhões de habbitantes, o conjunto dos países europeus ultrapassa a Russia em tudo, menos na capacidade para deixar morrer os seus próprios cidadãos.
Ainda assim, há um grupo de países que não ficou parado. Os países da Escandinavia, os bálticos e a Polónia serão a principal linha de defesa contra a Russia.
São 71 milhões de pessoas, com uma economia ligeiramente maior que a Russia.
Os suecos, agora como parte da NATO possuem uma industria militar de monta. Os polacos, que representam mais de metade desse número, são um osso duro de roer, pelo que não é provavel que Putin tente qualquer coisa direta contra eles.
O problema são as ações de diversão e "False Flag" tão ao gosto dos russos.
A Russia está a transformar-se num estado terrorista e a preparar atentados terroristas coordenados com a Máfia Russa e o crime organizado.
Não serão ações diretas do governo russo, mas serão ordenadas pelos russos. Isto aliás já começou este verão e a Polónia foi o primeiro alvo.
A forma que assumirá o ultimatum russo dado aos ucranianos pelo Putin através do Trump não está claro como será.
Sabemos que o Putin terá ameaçado toda a família do Elon Musk, pelo que a influencia do oligarca sul africano sobre Trump, também terá que ser pesada.
A somar a isto, há a situação russa, que não fosse a censura e a repressão brutal sobre a população, já tinha descambado.
A economia russa está numa situação extraordinariamente periclitante, ainda que quando se trata de uma economia de guerra, as encomendas continuas do estado, acabe, por camuflar a verdade, como aconteceu com a Alemanha nazi durante a II guerra mundial.
Em teoria, os americanos podem deixar de apoiar a Ucrânia, continuando esta a ser apoiada por vários países europeus.
É aí que está uma das questões mais complexas:
Até que ponto, os americanos, controlados direta ou indiretamente por Putin estarão dispostos a ir, para forçar os europeus a não ajudar mais a Ucrânia.
Muita água ainda vai correr debaixo da ponte.