Plataforma Naval Multifuncional

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Lampuka

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #2220 em: Outubro 28, 2025, 11:23:16 am »
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...quantas marinhas NATO operam o Mica VL ou o Exocet, e quantas operam NSM/Harpoon e ESSM? 

Esse é o problema.  E pelo andar da carroça nunca terás...
João Pereira
 

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #2221 em: Outubro 28, 2025, 02:48:01 pm »
Mas a WestSea não tem a carteira de encomendas cheia ?

A West sea está a abarrotar de trabalho para os próximos anos.
Literalmente a « rebentar pelas costuras » 😂  Os NPO’s, 
os navios de cruzeiro para o Japão,
para  a Noruega,  para Mário Ferreira.  Mais  meia dúzia de dragas e navios de cruzeiro de rio.

A coisa está a correr tão bem … que a Martifer  vai  entrar na corrida  pela concessão dos estaleiros da  Mitrena  actualmente da lisnave.

http://www.essential-business.pt/2025/07/30/martifer-in-the-running-for-the-concession-of-setubal-shipyard/

Ai sim!! Já temos espaço para construir um porta aviões…. 😂

A Naval group procura parceiros em Portugal... talvez façam uma proposta pelo AA?
Ou a Navantia… ou a Babcock… ou a TKMS… a Navantia não tem nada de especial, quando comparada com as outras empresas… aliás, tal como no caso da Força Aérea, a solução francesa terá sempre que estar no final da lista, quanto mais não seja pelo reorientar a que obriga em termos de cadeias logística e de armamento e integração com países aliados… por exemplo, quantas marinhas NATO operam o Mica VL ou o Exocet, e quantas operam NSM/Harpoon e ESSM?

Navantia ha comprado los cuatro astilleros británicos de Harland & Wolff (en Belfast, Appledore, Methil y Arnish) en enero de 2025. La adquisición, que salvó unos 1,000 empleos, se completó tras el concurso de acreedores de la empresa británica.

Navantia hizo esa compra para salvar el concurso para construir los BAC para la Royal Navy.
 
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #2222 em: Outubro 28, 2025, 02:56:50 pm »
Mas a WestSea não tem a carteira de encomendas cheia ?

A West sea está a abarrotar de trabalho para os próximos anos.
Literalmente a « rebentar pelas costuras » 😂  Os NPO’s, 
os navios de cruzeiro para o Japão,
para  a Noruega,  para Mário Ferreira.  Mais  meia dúzia de dragas e navios de cruzeiro de rio.

A coisa está a correr tão bem … que a Martifer  vai  entrar na corrida  pela concessão dos estaleiros da  Mitrena  actualmente da lisnave.

http://www.essential-business.pt/2025/07/30/martifer-in-the-running-for-the-concession-of-setubal-shipyard/

Ai sim!! Já temos espaço para construir um porta aviões…. 😂

A Naval group procura parceiros em Portugal... talvez façam uma proposta pelo AA?
Ou a Navantia… ou a Babcock… ou a TKMS… a Navantia não tem nada de especial, quando comparada com as outras empresas… aliás, tal como no caso da Força Aérea, a solução francesa terá sempre que estar no final da lista, quanto mais não seja pelo reorientar a que obriga em termos de cadeias logística e de armamento e integração com países aliados… por exemplo, quantas marinhas NATO operam o Mica VL ou o Exocet, e quantas operam NSM/Harpoon e ESSM?

Navantia ha comprado los cuatro astilleros británicos de Harland & Wolff (en Belfast, Appledore, Methil y Arnish) en enero de 2025. La adquisición, que salvó unos 1,000 empleos, se completó tras el concurso de acreedores de la empresa británica.

Navantia hizo esa compra para salvar el concurso para construir los BAC para la Royal Navy.
Exatamente… não me admirava qe a Navantia quisesse um estaleiro com mão de obra mais barata que a espanhola (tipo a Damen na Roménia), para construir alguns navios menores…

Agora que o concurso Noruegues foi decidido, a possibilidade de Portugal vir a adquirir 5 a 6 fragatas novas é, de longe, o maior concurso “aberto” dos próximos tempos na Europa (a Alemanha não conta, porque vão ser empresas alemãs a substituir a Damen), por isso o Governo Português tem a faca e o queijo na mão para ditar condições. Se parte do caderno de encargos não fôr entrar entrar, modernizar e utilizar o AA no concurso, será um crime de lesa pátria… qualquer proposta terá, a meu ver, que forçosamente incluir um plano para o AA não só para a construção parcial (e.g., alguns blocos do casco), como para a manutenção, viabilizando assim o AA para ps próximos 30 anos…
 

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LM

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #2223 em: Outubro 28, 2025, 03:29:41 pm »
No fundo o modelo OGMA? Lá vai a CGTP e, com alguma sorte, o presidente da Câmara - como em Viana do Castelo - reclamar.  :mrgreen:

Confesso que para mim bastava o Arsenal do Alfeite ser capaz de efectuar as manutenções, construção apenas umas pequenas lanchas (e sabem que, para mim, lanchas é na GNR).
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #2224 em: Outubro 28, 2025, 03:43:20 pm »
No fundo o modelo OGMA? Lá vai a CGTP e, com alguma sorte, o presidente da Câmara - como em Viana do Castelo - reclamar.  :mrgreen:

Confesso que para mim bastava o Arsenal do Alfeite ser capaz de efectuar as manutenções, construção apenas umas pequenas lanchas (e sabem que, para mim, lanchas é na GNR).
Não há motivo para não se conseguir construir alguns blocos menores de casco, acho eu, que não sou engenheiro naval, lol… alguém que me corrija se estiver enganado, por favor…

Quanto a construções de navios completos, estou a falar de navios pequenos, tipo LFC e menores… nada acima de 1000 tons, mais coisa, menos coisa…

Em termos de manutenção, comprando 5 ou 6 fragatas, estarão sempre pelo menos duas em manutenção e provavelmente, pelo menos uma em doca seca, pelo que um contrato e plano de manutenção beneficia o dono do estaleiro (estabilidade e trabalho garantido a longo prazo) e a Marinha (que assim evita o velho problema português de comprar brinquedos novos e depois não os manter operacionais…).
 
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #2225 em: Outubro 28, 2025, 04:45:56 pm »
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...quantas marinhas NATO operam o Mica VL ou o Exocet, e quantas operam NSM/Harpoon e ESSM? 

Esse é o problema.  E pelo andar da carroça nunca terás...

O problema é que os Sylver são objectivamente inferiores aos Mk-41, sobretudo em termos de versatilidade.

Já os Exocet são praticamente obsoletos, quando comparados com os concorrentes supersónicos e subsónicos furtivos.

Se vais gastar tanto dinheiro em fragatas novas, com VLS, e que é suposto durarem umas 4 décadas, não faz sentido optar por um modelo de VLS menos versátil, que vai estar limitado quanto ao tipo de munições que pode lançar (actuais e futuras). O Mk-41 vai continuar a ser suportado, e vão continuar a ser desenvolvidas munições para o dito.

Só em BMD, o Mk-41 pode usar SM-3 e SM-6, o PAC-3 MSE, e em teoria o Aster 30.

Para curto e médio alcance, o Mk-41 além dos ESSM quad-packed, pode ser adaptado com o ExLS para receber CAMM-ER quad-packed.

Por outras palavras, se algum factor afectar a disponibilidade das munições, por exemplo o fabricante não produzir suficientes, tens quase sempre um plano B.

Outro exemplo, é que se tiveres dificuldade em obter números significativos de NSM (assumindo que seria este o SSM escolhido), podes tirar partido do Mk-41 para te safar com LRASM.

Esta capacidade de adaptação é excelente em caso de guerra.
 

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #2226 em: Outubro 28, 2025, 09:52:41 pm »
Meu caro, os estaleiros de Viana (agora WestSea), pelo que sei, estão de saúde e com uma carteira de encomendas invejável.
Para serem dois irmãos falidos, não está mau...
Já quanto a construir o PNM lá fora, para cumprir os prazos do PRR que o financiam, quais as opções?
Deixaram cair tudo, ENVC, LISNAVE, ALFEITE, MONDEGO... e agora queres o quê? Milagres?
Bom seria reativar a construção na LISNAVE através da contrapartida de um qualquer negócio militar, porque pelo que percebi,  nem alvará de construção têm,  apenas reparação...

Tanto disparate! Meu Deus! Carteira cheia? Só se for para navios básicos e toscos ( tipo NPO) ou pequenos cargueiros ou ferrys. Navios de cruzeiro de pouca tonelagem, como do tipo da tvi. Que são navios com baixa incorporação tecnológica. E que não é a mesma coisa que construir fragatas, LPD ou bimbys . Os ENVC não têm capacidade para construir navios com uma complexidade naval mais exigente.

Sim. Na altura os indivíduos estava falidos porque estavam completamente alavancados na banca porque eram amigos do poder político e tinham acesso a crédito fácil. E não tinham qualquer experiência de industria naval. Isso é público. Se não sabias, ficas a saber.
« Última modificação: Outubro 28, 2025, 10:17:34 pm por Major Alvega »
 

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #2227 em: Outubro 28, 2025, 10:00:03 pm »
Damen, que quase ia à falência com o fracasso do negócio das F-127… vai ter que ser socorrida pelo governo holandês… nem tudo são rosas, nem tudo são espinhos…

Comparar a Damen com os ENVC. É a mesma estares a comparar Silicon Valey com a Cova da Moura. A única coisa que pode explicar isso é uma extrema ingenuidade misturada com algum "patrioteirismo" infantil.
 

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #2228 em: Outubro 28, 2025, 10:12:02 pm »
Damen, que quase ia à falência com o fracasso do negócio das F-127… vai ter que ser socorrida pelo governo holandês… nem tudo são rosas, nem tudo são espinhos…

Comparar a Damen com os ENVC. É a mesma estares a comparar Silicon Valey com a Cova da Moura. A única coisa que pode explicar isso é uma extrema ingenuidade misturada com algum "patrioteirismo" infantil.
Mas quem é que está a comparar os ENVC com a Damen? O único ponto do meu post era que a Damen não é propriamente um modelo de gestão… sem o apoio do estado holandês provavelmente iam com os porcos com esta história da Alemanha… Não tivessem um cliente fixo e ias ver o que lhes acontecia
 

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #2229 em: Outubro 28, 2025, 10:16:07 pm »
Damen, que quase ia à falência com o fracasso do negócio das F-127… vai ter que ser socorrida pelo governo holandês… nem tudo são rosas, nem tudo são espinhos…

Comparar a Damen com os ENVC. É a mesma estares a comparar Silicon Valey com a Cova da Moura. A única coisa que pode explicar isso é uma extrema ingenuidade misturada com algum "patrioteirismo" infantil.
Mas quem é que está a comparar os ENVC com a Damen? O único ponto do meu post era que a Damen não é propriamente um modelo de gestão… sem o apoio do estado holandês provavelmente iam com os porcos com esta história da Alemanha… Não tivessem um cliente fixo e ias ver o que lhes acontecia

Estás a comparar. A dizer que a Damen não é nenhum modelo de gestão e a insinuar que a ENVC é que tem.

A Damen não nenhum modelo de gestão? Ahahaha!! Ganha mas é juízo.
 

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #2230 em: Outubro 28, 2025, 10:33:17 pm »
Damen, que quase ia à falência com o fracasso do negócio das F-127… vai ter que ser socorrida pelo governo holandês… nem tudo são rosas, nem tudo são espinhos…

Comparar a Damen com os ENVC. É a mesma estares a comparar Silicon Valey com a Cova da Moura. A única coisa que pode explicar isso é uma extrema ingenuidade misturada com algum "patrioteirismo" infantil.
Mas quem é que está a comparar os ENVC com a Damen? O único ponto do meu post era que a Damen não é propriamente um modelo de gestão… sem o apoio do estado holandês provavelmente iam com os porcos com esta história da Alemanha… Não tivessem um cliente fixo e ias ver o que lhes acontecia

Estás a comparar. A dizer que a Damen não é nenhum modelo de gestão e a insinuar que a ENVC é que tem.

A Damen não nenhum modelo de gestão? Ahahaha!! Ganha mas é juízo.
Primeiro, muda lá o tom dos teus posts, que eu não tenho paciência para a tua atitude e não tenho culpa que a vida te corra mal. 50% dos teus posts são entradas a pés juntos e o pessoal aqui não tem que gramar com essa atitude. Que tal um pouco de crítica construtiva e educada? Devias tentar, vais ver que te sentes melhor…

Segundo, tu queixaste-te que o estado “deu”  os ENVC a “dois irmãos falidos” em vez da Damen e eu apenas apontei que a Damen não é nenhum exemplo de boa gestão (não tivesse sido o estado holandês e estariam neste momento na falência), sendo a implicação óbvia que não se sabe se a gestão dos ENVC.seria melhor sob a alçada da Damen…  Foi essa a única intenção da minha resposta, quaisquer interpretações posteriores são tuas e apenas tuas… e juízo já eu tenho. Passar bem, que  já sei o que tinha a dar para esta conversa….
« Última modificação: Outubro 28, 2025, 11:35:31 pm por JohnM »
 
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #2231 em: Outubro 28, 2025, 11:07:10 pm »
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Tanto disparate! Meu Deus! Carteira cheia? Só se for para navios básicos e toscos ( tipo NPO) ou pequenos cargueiros ou ferrys. Navios de cruzeiro de pouca tonelagem, como do tipo da tvi. Que são navios com baixa incorporação tecnológica. E que não é a mesma coisa que construir fragatas, LPD ou bimbys . Os ENVC não têm capacidade para construir navios com uma complexidade naval mais exigente.

Como já é tarde e o nosso amigo está nervoso e eu com sono, pedi à AI um comentário ao excerto do seu post, que passo a transcrever.
Cultiva-te. Abraço

"As informações atuais indicam que a West Sea, a empresa que opera os antigos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), tem diversificado os seus projetos e demonstrado capacidade para construções mais complexas, incluindo navios militares e de cruzeiro de luxo. Embora as críticas levantadas tenham tido fundamento no passado dos ENVC, a situação atual é significativamente diferente.

Aumento da complexidade dos projetos
Navios militares: Recentemente, foi noticiado o início da construção, pela West Sea, de seis Navios de Patrulha Oceânica (NPO) para a Marinha Portuguesa, num contrato de 300 milhões de euros. A construção destes navios, que incorporam tecnologia mais sofisticada, demonstra um avanço notável em relação à perceção anterior da capacidade do estaleiro.

Navios de cruzeiro de luxo: O estaleiro também iniciou a construção de um navio de cruzeiro de luxo avaliado em 100 milhões de euros. Este tipo de embarcação requer um alto nível de complexidade técnica e de acabamentos, desafiando a ideia de que a empresa se limita a navios de baixa incorporação tecnológica.

Diferença entre construções
É correto afirmar que há grandes diferenças técnicas entre os diversos tipos de navios, mas a West Sea tem vindo a expandir a sua experiência para além de embarcações básicas:
Navios militares: Embarcações como as fragatas e os Navios de Desembarque Doca (LPD) possuem requisitos de projeto, sistemas de armamento, comando, controlo e comunicações muito mais complexos do que navios de cruzeiro ou cargueiros. No entanto, a construção de NPOs, que também têm uma forte componente tecnológica, é um passo que eleva a capacidade do estaleiro.
Navios de cruzeiro: Estes navios, especialmente os de luxo, exigem uma complexidade técnica em áreas como a estabilidade, conforto e sistemas de hotelaria, para além da engenharia naval básica. Os projetos atuais da West Sea mostram a sua capacidade de gerir estas exigências.
Situação dos antigos ENVC
Gestão privada: A mudança de gestão para a West Sea, em 2014, trouxe uma nova abordagem, focada na construção naval, conversão e reparação. O investimento na modernização das infraestruturas e a aposta em projetos mais exigentes têm sido evidentes.
Sólida carteira de encomendas: Recentemente, a empresa tem sido referida com uma carteira de encomendas sólida para os próximos anos, incluindo os navios militares e o navio de cruzeiro de luxo. Isto indica uma forte procura pelas suas capacidades, que superam as críticas do passado."

Tanto rancor...
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #2232 em: Hoje às 12:18:11 am »
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Tanto disparate! Meu Deus! Carteira cheia? Só se for para navios básicos e toscos ( tipo NPO) ou pequenos cargueiros ou ferrys. Navios de cruzeiro de pouca tonelagem, como do tipo da tvi. Que são navios com baixa incorporação tecnológica. E que não é a mesma coisa que construir fragatas, LPD ou bimbys . Os ENVC não têm capacidade para construir navios com uma complexidade naval mais exigente.

Como já é tarde e o nosso amigo está nervoso e eu com sono, pedi à AI um comentário ao excerto do seu post, que passo a transcrever.
Cultiva-te. Abraço

"As informações atuais indicam que a West Sea, a empresa que opera os antigos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), tem diversificado os seus projetos e demonstrado capacidade para construções mais complexas, incluindo navios militares e de cruzeiro de luxo. Embora as críticas levantadas tenham tido fundamento no passado dos ENVC, a situação atual é significativamente diferente.

Aumento da complexidade dos projetos
Navios militares: Recentemente, foi noticiado o início da construção, pela West Sea, de seis Navios de Patrulha Oceânica (NPO) para a Marinha Portuguesa, num contrato de 300 milhões de euros. A construção destes navios, que incorporam tecnologia mais sofisticada, demonstra um avanço notável em relação à perceção anterior da capacidade do estaleiro.

Navios de cruzeiro de luxo: O estaleiro também iniciou a construção de um navio de cruzeiro de luxo avaliado em 100 milhões de euros. Este tipo de embarcação requer um alto nível de complexidade técnica e de acabamentos, desafiando a ideia de que a empresa se limita a navios de baixa incorporação tecnológica.

Diferença entre construções
É correto afirmar que há grandes diferenças técnicas entre os diversos tipos de navios, mas a West Sea tem vindo a expandir a sua experiência para além de embarcações básicas:
Navios militares: Embarcações como as fragatas e os Navios de Desembarque Doca (LPD) possuem requisitos de projeto, sistemas de armamento, comando, controlo e comunicações muito mais complexos do que navios de cruzeiro ou cargueiros. No entanto, a construção de NPOs, que também têm uma forte componente tecnológica, é um passo que eleva a capacidade do estaleiro.
Navios de cruzeiro: Estes navios, especialmente os de luxo, exigem uma complexidade técnica em áreas como a estabilidade, conforto e sistemas de hotelaria, para além da engenharia naval básica. Os projetos atuais da West Sea mostram a sua capacidade de gerir estas exigências.
Situação dos antigos ENVC
Gestão privada: A mudança de gestão para a West Sea, em 2014, trouxe uma nova abordagem, focada na construção naval, conversão e reparação. O investimento na modernização das infraestruturas e a aposta em projetos mais exigentes têm sido evidentes.
Sólida carteira de encomendas: Recentemente, a empresa tem sido referida com uma carteira de encomendas sólida para os próximos anos, incluindo os navios militares e o navio de cruzeiro de luxo. Isto indica uma forte procura pelas suas capacidades, que superam as críticas do passado."

Tanto rancor...

Um gajo que tem de recorrer à IA? Mas afinal que idade tens? Andas no secundário? Afinal estava a discutir com um garoto.
« Última modificação: Hoje às 12:26:21 am por Major Alvega »
 

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #2233 em: Hoje às 12:25:15 am »
Damen, que quase ia à falência com o fracasso do negócio das F-127… vai ter que ser socorrida pelo governo holandês… nem tudo são rosas, nem tudo são espinhos…

Comparar a Damen com os ENVC. É a mesma estares a comparar Silicon Valey com a Cova da Moura. A única coisa que pode explicar isso é uma extrema ingenuidade misturada com algum "patrioteirismo" infantil.
Mas quem é que está a comparar os ENVC com a Damen? O único ponto do meu post era que a Damen não é propriamente um modelo de gestão… sem o apoio do estado holandês provavelmente iam com os porcos com esta história da Alemanha… Não tivessem um cliente fixo e ias ver o que lhes acontecia

Estás a comparar. A dizer que a Damen não é nenhum modelo de gestão e a insinuar que a ENVC é que tem.

A Damen não nenhum modelo de gestão? Ahahaha!! Ganha mas é juízo.
Primeiro, muda lá o tom dos teus posts, que eu não tenho paciência para a tua atitude e não tenho culpa que a vida te corra mal. 50% dos teus posts são entradas a pés juntos e o pessoal aqui não tem que gramar com essa atitude. Que tal um pouco de crítica construtiva e educada? Devias tentar, vais ver que te sentes melhor…

Segundo, tu queixaste-te que o estado “deu”  os ENVC a “dois irmãos falidos” em vez da Damen e eu apenas apontei que a Damen não é nenhum exemplo de boa gestão (não tivesse sido o estado holandês e estariam neste momento na falência), sendo a implicação óbvia que não se sabe se a gestão dos ENVC.seria melhor sob a alçada da Damen…  Foi essa a única intenção da minha resposta, quaisquer interpretações posteriores são tuas e apenas tuas… e juízo já eu tenho. Passar bem, que  já sei o que tinha a dar para esta conversa….

Eu não tenho que mudar tom nenhum. Mais uma vez, comparaste sim. Está escrito lá atrás. A Damen não é exemplo de gestão é só um disparate de alguém sem noção.
 

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #2234 em: Hoje às 01:10:07 am »
Damen, que quase ia à falência com o fracasso do negócio das F-127… vai ter que ser socorrida pelo governo holandês… nem tudo são rosas, nem tudo são espinhos…

Comparar a Damen com os ENVC. É a mesma estares a comparar Silicon Valey com a Cova da Moura. A única coisa que pode explicar isso é uma extrema ingenuidade misturada com algum "patrioteirismo" infantil.
Mas quem é que está a comparar os ENVC com a Damen? O único ponto do meu post era que a Damen não é propriamente um modelo de gestão… sem o apoio do estado holandês provavelmente iam com os porcos com esta história da Alemanha… Não tivessem um cliente fixo e ias ver o que lhes acontecia

Estás a comparar. A dizer que a Damen não é nenhum modelo de gestão e a insinuar que a ENVC é que tem.

A Damen não nenhum modelo de gestão? Ahahaha!! Ganha mas é juízo.
Primeiro, muda lá o tom dos teus posts, que eu não tenho paciência para a tua atitude e não tenho culpa que a vida te corra mal. 50% dos teus posts são entradas a pés juntos e o pessoal aqui não tem que gramar com essa atitude. Que tal um pouco de crítica construtiva e educada? Devias tentar, vais ver que te sentes melhor…

Segundo, tu queixaste-te que o estado “deu”  os ENVC a “dois irmãos falidos” em vez da Damen e eu apenas apontei que a Damen não é nenhum exemplo de boa gestão (não tivesse sido o estado holandês e estariam neste momento na falência), sendo a implicação óbvia que não se sabe se a gestão dos ENVC.seria melhor sob a alçada da Damen…  Foi essa a única intenção da minha resposta, quaisquer interpretações posteriores são tuas e apenas tuas… e juízo já eu tenho. Passar bem, que  já sei o que tinha a dar para esta conversa….

Eu não tenho que mudar tom nenhum. Mais uma vez, comparaste sim. Está escrito lá atrás. A Damen não é exemplo de gestão é só um disparate de alguém sem noção.
Por ti, vou abrir uma excepção… podes verificar facilmente de variadíssimas fontes (mas se subistes, também tas ponho aqui),, em Julho de 2025 o governo holandês aprovou um pacote de ajuda de emergência de 280 milhões €  à Damen para a salvar da falência porque furou todos os prazos do programa F-126 e os alemães estão a exigir compensações financeiras… grande exemplo de gestão… se não fosse k governo holandês, a Damen estava a fechar portas neste momento… juízinho e um pouco de humildade não te faziam mal nenhum…

Mais uma vez, uma resumo IA, e não não sou nenhum puto do secundário, só te quero poupar o trabalho…

Key Events in the F126 Programme
   •   In June 2020, Damen won the contract for the German MKS 180 (which later became the F126 programme) to build four multi-purpose frigates (with options for two more) for the German Navy.  
   •   December 2023: Damen Naval marked the steel-cutting ceremony for the first F126 frigate.  
   •   June 2024: Keel laying of the first F126 frigate (“Niedersachsen”) occurred.  
   •   Originally the first ship was scheduled for delivery in 2028.  
   •   Mid-2025: It emerges that technical (software/IT/interface) problems and project management issues are pushing large delays, with delivery now likely to slip by multiple years.  
   •   By October 2025 the German Ministry of Defence is reportedly reviewing the programme in full — including possible restructuring, alternatives or cancellation.  



💥 Damen’s Financial / Legal Stress Timeline
   •   Early 2025: Damen Naval begins to face acute cash–flow problems triggered by interim payments being withheld from the German Navy (via its contract) because of delays in meeting milestones. According to one report: “…as interim payments from the client are contractually linked to the progress… these have been suspended. However, as the company had calculated on this income, this has resulted in an ‘acute financial emergency’ at Damen Naval.”  
   •   April/May 2025: The Dutch public prosecutor initiates legal action against Damen, including allegations of bribery, money-laundering and sanctions breaches.  
   •   June 2025: News surfaces that Damen Naval is in “acute financial trouble” due to the German contract payment freeze.  
   •   July 2025: The Dutch government approves a €270 million support package (bridge loan / guarantee) for Damen to stabilise operations.  
   •   Summer/Autumn 2025: Concerns deepen — reports highlight that if the F126 programme fails or is cancelled, the losses (in the billions of euros) could be severe for Damen and for the European naval-industrial base.