Caso (e só mesmo caso) se lembrem de finalmente aumentar o orçamento da Defesa devido aos acontecimentos recentes, podemos não ter tanto a necessidade de nos limitarmos a coisas em segunda-mão (bem feito vai exigir um equilíbrio entre novo e usado).
-concordo em absoluto com o aumento do nº de caças, e aí até temos opções: 40 F-16MLU, modernizados para V, ou modernizar os F-16 do PA I (são 19?) mais 1 bilugar dos mais recentes, perfazendo 20, e adquirir 20 F-35A novos, ou 20 F-16V + 20 F-15EX, consoante a missão que se pretende dar prioridade (os números servem de exemplo, podia ser 24 + 16 ou outra combinação qualquer, importa é o número de 40 caças).
-armamento novo para os caças em geral, incluía só mísseis anti-navio para os F-16 e também SDB/SDB-II
-com ou sem aumento do orçamento actual, a prontidão dos P-3 é essencial, tal como das restantes frotas da FAP
-a questão dos helicópteros, é que se deveria avaliar bem, pois se fosse possível aumentar o orçamento, já seria viável comprar novos
-o MLU dos C-130 também deve ser acelerado independentemente do aumento do orçamento ou não, tal como o dos Lynx e das BD
-digo o mesmo que para os helicópteros, havendo margem orçamental, mais vale comprar novo e moderno, e assim ficamos despachados por muitos e bons anos (e por falar em novo, estendia também à substituição dos M-113)
-artilharia, era comprar M-777 para a BRR (complemento dos L-119) e Caesar para a BrigInt. Eventualmente modernizar os M-109.
-armamento AT, Carl Gustaf M4, míssil guiado leve e barato (NLAW, Spike SR, etc), e míssil anti-tanque de médio/longo alcance (MMP, Javelin, Spike ER/LR).
-armamento AA em geral, Stinger, SHORAD em veículos, sistemas de médio alcance e canhões rebocados (Oerlikon GDF)
-continuação do reequipamento individual do soldado no seu todo
Depois existem mais coisas a considerar, umas mais essenciais que outras:
-actualização das tabelas salariais
-assinatura de contratos de manutenção para meios existentes
-estação de radar nos Açores
-UAV/UCAV
-novas fragatas
-AOR usado e JdW (este último dependente directamente da encomenda de novas fragatas)
-despachar de uma vez o contrato dos NPOs
-A330 MRTT
-inclusão na Strategic Airlift Capability
-compra de mais 2 submarinos
-aeronaves AEW
-modernização e expansão do Alfeite
E para tudo isto não ser apenas despesa, tentar incluir/desenvolver a indústria nacional sempre que possível.
Certamente que haverá mais coisas que me esqueci, mas isto já deve dar uma ideia.