[Charlie Jaguar]

Esse Titan, à partida, é um dos OGASSA... Nomeadamente o 18104 ou #497CD3.

É sim senhor, e em missão de vigilância marítima.

[dc]

Autoriza a Força Aérea a assumir o encargo plurianual e a realizar a respetiva despesa com a aquisição de um sistema aéreo não tripulado, e delega poderes para a prática dos atos subsequentes.

https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/despacho/13722-2025-946874302

1 - Autorizar a Força Aérea a assumir o encargo plurianual e a realizar a respetiva despesa, nos anos de 2025 e 2026, com a aquisição de um sistema aéreo não tripulado, classe 2, até ao montante máximo de 7 796 747,97 EUR (sete milhões, setecentos e noventa e seis mil, setecentos e quarenta e sete euros e noventa e sete cêntimos), ao qual acresce o imposto sobre o valor acrescentado (IVA), à taxa legal em vigor, a financiar através de verbas da Lei de Programação Militar, com inscrição na Força Aérea, na Capacidade «Operações Aéreas de Vigilância, Reconhecimento e Patrulhamento Terrestre e Marítimo».

Segundo as notícias da altura, a aquisição de uma frota de 12 equipamentos OGS42 teve um custo total de 4,5 milhões de euros. Ou seja, um custo unitário (apenas do drone), perto de 375 mil euros por unidade, embora este valor possa não incluir todos os sistemas de comando e controlo.

Isto pode indicar a aquisição de um novo tipo de UAV? 

Aparentemente um drone maior, eu aposto num AR5.
Um sistema completo, com estes valores deve ter 3 ou 4 unidades e sistema ce controlo, certo?

Pois, a primeira dúvida é o que é classificado como "sistema". Noutros países quando falam em sistemas na compra de UAVs, é uma estação de controlo mais uns quantos (3/4 em média) UAVs como parte de 1 "sistema".

Estar a comprar apenas 1 UAV, completamente diferente dos restantes em serviço, e por 4.5M, não faz grande sentido. 4.5M parece-me demasiado dinheiro para um único AR5.

[Red Baron]

Vai na volta e é um ARX

Tekever says the system “is set to have its commercial debut in 2025”

[Charlie Jaguar]

On/off-topic:

TEKEVER Secures Major European Maritime Safety Agency Agreement for AR5 Fixed-Wing UAS Deployment

We’re proud to announce that TEKEVER has been awarded a new €30 million framework contract with the European Maritime Safety Agency (EMSA) to support advanced maritime surveillance across European waters. Under this multi-year agreement, TEKEVER will deliver two complete AR5 UAS systems—each including two aircraft—enabling simultaneous long-endurance monitoring and search-and-rescue missions in multiple regions.

At the heart of the contract is the TEKEVER AR5, our medium-altitude, long-endurance fixed-wing UAS, engineered specifically for complex maritime operations. With up to 12 hours of endurance, Beyond Line of Sight (BLOS)capability, and a fully modular payload architecture—including EO/IR sensors, maritime radar, AIS, SATCOM, and enhanced AI-driven detection—the AR5 continues to set a benchmark for real-time maritime intelligence.

Operational since 2017, the AR5 has supported missions across Portugal, Spain, France, Italy, and the Baltic States, delivering essential capabilities for:

.Maritime domain awareness
.Fisheries control
.Law enforcement
.Environmental protection
.Search and rescue, including life-raft deployment

Nadia Maaref, Managing Director of TEKEVER France, highlighted: “With this contract, EMSA is once again placing its trust in TEKEVER’s proven technology. Our systems continue to support maritime surveillance, allowing authorities to improve situational awareness and deliver real-time intelligence where it matters most.” This agreement underscores TEKEVER’s ongoing commitment to safer, cleaner, and better-protected oceans.

[miguelbud]

Aqui fica a notícia em portugues.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/tekever-e-emsa-assinam-novo-contrato-de-30-me-para-vigilancia-maritima

Dá €15M por cada AR5.

[Mentat]

https://www.calibredefence.co.uk/raf-inducts-stormshroud-to-jam-enemy-radars/

Creio que já foi mencionado por aqui. Fica o reforço.
Seria uma bela adição ao inventário da FAP, acrescentando uma valência que ainda não temos em versão UAS.

[sivispacem]

Aqui fica a notícia em portugues.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/tekever-e-emsa-assinam-novo-contrato-de-30-me-para-vigilancia-maritima

Dá €15M por cada AR5.

Por cada sistema AR5 (cada um composto por 2 aeronaves)

[dc]

Atenção que não é um simples contrato de aquisição. Parece ser um contrato para múltiplos anos, que deve incluir a operação dos ditos.

15M para 2 UAVs destes parece-me caro.

[Lampuka]

Do que vi nas reportagens anteriores, a operação fica sempre a cargo de pessoal da TEKEVER.
Mesmo no Reino Unido é assim, ainda que seja supervisionado por pessoal militar.
E até penso ser uma exigência da TEKEVER.
Sentem-se confortáveis com o produto...

[saabGripen]

São dois "sistemas", cada um com dois AR5.

[saabGripen]

São dois "sistemas", cada um com dois AR5.

Afirmativo.

Significa que o sistema da FAP deve ter 1 AR5.

[Lampuka]

A TEKEVER presta o serviço,  que provavelmente obriga à redundância por questões operacionais.
Como já disse, tenho ideia que nos AR5 ninguém toca...só pessoal TEKEVER.

[EdWeise]

A TEKEVER presta o serviço,  que provavelmente obriga à redundância por questões operacionais.
Como já disse, tenho ideia que nos AR5 ninguém toca...só pessoal TEKEVER.

Não consigo entender qual a lógica disso.. Significa que se quisermos usar um AR5 no NRP D. João II ou em qualquer outra base aérea ou naval, teríamos que ter, de forma permanente, operadores da Tekever? Então e se for no caso de uma situação de alto risco? 

[Lampuka]

Sim, fiquei com essa ideia depois de ver algumas reportagens da operação no Reino Unido e para a União Europeia.
É o pessoal da TEKEVER que opera os equipamentos.

TEKEVER, ViaSat to expand drone-based intelligence-as-a-service globally – TEKEVER https://share.google/PsGJc2lWlDr4Pu0lv

"In addition, TEKEVER’s team of drone operators and data analysts provide customers with an end-to-end service, allowing them to focus solely on information, while relying on TEKEVER to handle the complexity of day-to-day operations."