P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa

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Duarte

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #1035 em: Dezembro 22, 2025, 06:50:32 pm »

... então em princípio a Força Aérea terá interesse em contar com esta célula "60+03" (FAP "24812"). A acompanhar.

Poderá é ser para servir de vaca apenas, se não for recuperável?   
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sivispacem

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #1036 em: Dezembro 22, 2025, 06:56:32 pm »
Entretanto, o "60+03/24812" permanece "grounded" nas Bermudas. Ainda ontem vi uma foto do mesmo, e segundo se diz por terras germânicas os alemães terão desistido do aparelho, não tendo intenções de o fazer voar mais. Por isso a batata quente passará para Portugal, e até agora não é claro se a FAP deseja ou não contar com esta célula.

Imagem captada na passada quarta-feira do "60+03" no Aeroporto Internacional das Bermudas.

(Crédito: P-3 Orion Research Group)



Sexta-feira uma fonte da Marinha Alemã comunicou ao P-3 ORG o seguinte:

Citar
The aircraft is deregistered in Germany and will be handed over to Portugal in January. Then it will be their business.

Portanto, a batata quente passará de facto em breve para as nossas mãos. Com o CEMFA a afirmar na recente entrevista ao DN que a frota de Orion irá ser reforçada de 5 para 11 aeronaves...

Citar
(...) Reforçámos igualmente a frota do P-3 no âmbito da vigilância e da segurança, passando de cinco para onze aeronaves, através de um protocolo com a Alemanha, que nos permitiu integrar seis aeronaves desta capacidade. Paralelamente, iniciámos o processo de modernização do P-3 em duas fases distintas. Encontra-se atualmente em curso a segunda fase dessa modernização, que vai conferir à aeronave uma maior capacidade de combate e introduzir uma nova vertente na vigilância, nomeadamente a capacidade de operar praticamente em tempo real, com elevada conectividade com outras capacidades. (...)

https://www.dn.pt/sociedade/general-cartaxo-alves-nunca-tivemos-tanta-gente-em-formao-na-fora-area-como-temos-agora

... então em princípio a Força Aérea terá interesse em contar com esta célula "60+03" (FAP "24812"). A acompanhar.

Curioso em saber como irá chegar cá....
Cumprimentos,
 

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Charlie Jaguar

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #1037 em: Dezembro 22, 2025, 07:58:06 pm »
Poderá é ser para servir de vaca apenas, se não for recuperável?

Poderá, mas para isso terá de voar para Alverca ou Beja. Com os alemães a lavarem as mãos como Pôncio Pilatos, todas as responsabilidades inerentes ao estado e permanência do Orion nas Bermudas recaem para o Estado Português, logo diria ser importante arranjar maneira de rapidamente se encontrarem as condições para que as autoridades das Bermudas possam atribuir o respetivo CAA (Certificado de Avaliação de Aeronavegabilidade), de modo a que o P-3 possa encetar o ferry-flight em direção ao nosso país.


Curioso em saber como irá chegar cá....

A Força Aérea terá de enviar técnicos para averiguar o estado do aparelho. No entanto, a FAP tem o trunfo de praticamente 4 décadas de operação com este avião, algo que não aconteceu no caso alemão. Seja para uso operacional ou para fonte de peças, é importante contar com este Orion em território nacional.

Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #1038 em: Dezembro 22, 2025, 11:16:37 pm »
Poderá é ser para servir de vaca apenas, se não for recuperável?

Poderá, mas para isso terá de voar para Alverca ou Beja. Com os alemães a lavarem as mãos como Pôncio Pilatos, todas as responsabilidades inerentes ao estado e permanência do Orion nas Bermudas recaem para o Estado Português, logo diria ser importante arranjar maneira de rapidamente se encontrarem as condições para que as autoridades das Bermudas possam atribuir o respetivo CAA (Certificado de Avaliação de Aeronavegabilidade), de modo a que o P-3 possa encetar o ferry-flight em direção ao nosso país.


Curioso em saber como irá chegar cá....

A Força Aérea terá de enviar técnicos para averiguar o estado do aparelho. No entanto, a FAP tem o trunfo de praticamente 4 décadas de operação com este avião, algo que não aconteceu no caso alemão. Seja para uso operacional ou para fonte de peças, é importante contar com este Orion em território nacional.

Eu diria que a responsabilidade será do seguro da aeronave que embateu no P-3, ou da empresa de handling (não me recordo se estava a ser rebocada ou a taxiar)
 
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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #1039 em: Dezembro 24, 2025, 10:21:38 am »
Eu diria que a responsabilidade será do seguro da aeronave que embateu no P-3, ou da empresa de handling (não me recordo se estava a ser rebocada ou a taxiar)

E vamos lá ver se essa questão não se vai também transformar num imbróglio. Os alemães já se desligaram completamente deste assunto, agora temos de ser nós a avançar.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #1040 em: Dezembro 24, 2025, 11:45:24 am »
Eu diria que a responsabilidade será do seguro da aeronave que embateu no P-3, ou da empresa de handling (não me recordo se estava a ser rebocada ou a taxiar)

E vamos lá ver se essa questão não se vai também transformar num imbróglio. Os alemães já se desligaram completamente deste assunto, agora temos de ser nós a avançar.

Tem todos os ingredientes para se transformar num imbroglio do " kamandru ".
A gestao da area de manobra dos aerodromos, eh da responsabilidade da entidade aeroportuaria, agravada pelo facto de se ocorreu durante um reboque, vai implicar, ou nao, responsabilidades do  oficial de placa, do tratorista do tractor de PB e do FM se presente a acompanhar o reboque, e da TWR.
Se foi durante movimentacoes, taxis, dos acft envolvidos implica a TWR, os diversos flight deck crews, e a transcricao das comunicacoes, entre essas entidades, enfim a FAP, foi muito bem " enrabada", e desnecessariamente, quem deveria assumir todos os encargos e ate ser penalizada pela FAP eh a Luftwaffe eh o que digo.
Vamos lah a ver o que este filme vai dar.

Grande Abraco
« Última modificação: Dezembro 24, 2025, 11:48:29 am por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #1041 em: Dezembro 24, 2025, 05:21:28 pm »
Eu diria que a responsabilidade será do seguro da aeronave que embateu no P-3, ou da empresa de handling (não me recordo se estava a ser rebocada ou a taxiar)

E vamos lá ver se essa questão não se vai também transformar num imbróglio. Os alemães já se desligaram completamente deste assunto, agora temos de ser nós a avançar.

Tem todos os ingredientes para se transformar num imbroglio do " kamandru ".
A gestao da area de manobra dos aerodromos, eh da responsabilidade da entidade aeroportuaria, agravada pelo facto de se ocorreu durante um reboque, vai implicar, ou nao, responsabilidades do  oficial de placa, do tratorista do tractor de PB e do FM se presente a acompanhar o reboque, e da TWR.
Se foi durante movimentacoes, taxis, dos acft envolvidos implica a TWR, os diversos flight deck crews, e a transcricao das comunicacoes, entre essas entidades, enfim a FAP, foi muito bem " enrabada", e desnecessariamente, quem deveria assumir todos os encargos e ate ser penalizada pela FAP eh a Luftwaffe eh o que digo.
Vamos lah a ver o que este filme vai dar.

Grande Abraco

Em primeiro lugar há que ver o que diz o acordo de cedência dos P-3 por parte da Alemanha - quantos, a que preço, local de entrega, pagamentos, etc, etc.  Se a obrigação da Alemanha é proceder à entrega dos mesmo na base onde estavam sediados (por exemplo), bom, parece-me que será a Alemanha a estar em incumprimemnto. Se assimm for, haverá lugar à revisão das condições do contrato, no mínimo.

Quanto ao apuramento das responsabilidade do sinistro lá pelo Caribe, isso até será secundário, embora se de facto se tratou do embate de uma viatura do handling do aeroporto isso será um caso de responsabilidade civil da operadora do veículo ou do aeroporto (que deverá ter cedido através de contrato de concessão essa actividade, provavelmente).

Portanto, e à laia de conclusão, parece-me que:

1 - Resolver a questão da responsabilidade com a Alemanha
2 - Rever as condições do contrato, se aplicável
3 - Só depois equacionar recuperação do P-3, se nisso houver interesse (que há, tudo dependerá do custo de eventual reparação)


Espero que seja mais um caso parecido com o acidente do KC nacional, que ao princípio parecia ser sério mas que acabou por se resolver depressa e bem.
Cumprimentos,
 
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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #1042 em: Dezembro 25, 2025, 04:45:29 pm »
Estive a brincar com o AI Gemini da google,
O que acham? Alucinou muito?


Super P-3: O Guardião do Atlântico (Análise Final)
​Modernizar a frota de 11 P-3C (atuais + ex-alemães) não é apenas uma "renovação", é uma transformação estratégica que coloca Portugal noutro patamar, com um custo incomparavelmente inferior à compra de aviões novos.


​1. Alcance: O Poder de Voar até ao Brasil sem Parar


​A combinação dos motores T56 Series 3.5 (menos consumo) com as hélices NP2000 (maior eficiência) estende a autonomia para as ~18 horas. Isto desbloqueia rotas estratégicas diretas a partir de Beja, sem necessidade de reabastecimento:

​Beja ✈️ Rio de Janeiro (Brasil): Ligação direta ao Atlântico Sul.

​Beja ✈️ Cidade do Cabo (África do Sul): Cobertura total da costa ocidental africana.

​A Vantagem: O P-3 torna-se uma plataforma global autônoma, capaz de projetar soberania portuguesa em todo o "Mar Português" e além, algo que o P-8 Poseidon não faz sem apoio de aviões-tanque.


​2. A "Jogada de Mestre" na Manutenção (Custo Zero de Mão de Obra)
​A instalação dos kits de motor Rolls-Royce Series 3.5 é a definição de eficiência logística:
​A Oportunidade: Os motores dos P-3 têm de ser desmontados periodicamente pela OGMA para a "Revisão Geral" obrigatória.

​O Truque: Como o motor já está aberto e desmontado na bancada, substituir as peças velhas pelas peças do kit "Series 3.5" não exige horas extra de trabalho.

​Resultado: Paga-se apenas o material. A mão de obra já estava orçamentada na manutenção normal da Força Aérea.


​3. A Fatura Detalhada (Estimativa para 11 Aviões)
​Comparação direta: Modernizar uma esquadra inteira vs. Comprar meio avião novo.

​O Pacote Essencial (Propulsão):
​Motores (Kits Series 3.5): ~€ 60 Milhões (44 motores).
​Hélices (Collins NP2000): ~€ 50 Milhões (Sistema completo).
​Engenharia e Certificação (NRE): ~€ 20 Milhões (Investimento único).

​👉 Total Propulsão: ~€ 130 Milhões


​O Pacote "Bónus" (Eletrónica de Topo):
​Glass Cockpit (Collins Flight2): ~€ 25 Milhões (Igual ao C-130H, poupa na formação).
​Novo Radar AESA: ~€ 30 Milhões.
​👉 Total "Full Extras": ~€ 185 Milhões


​Conclusão Financeira

​Opção A (Super P-3 Completo): € 185 Milhões = 11 Aviões novos, feitos em Portugal, com alcance global.

​Opção B (Comprar P-8): € 250 Milhões = 1 Avião, feito nos EUA, com custos de operação altíssimos.



​Veredito: O Super P-3 é a única escolha racional para defender os interesses de Portugal, protegendo a nossa ZEE e a nossa indústria simultaneamente.
« Última modificação: Dezembro 25, 2025, 04:47:16 pm por joaopeniche »
 
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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #1043 em: Dezembro 25, 2025, 08:09:40 pm »
Aqui está o resumo técnico de alta densidade para o Programa de Modernização de Meia-Vida (MLU) e Extensão de Vida Útil (SLEP) da frota P-3C Orion da FAP.

Conceito: Não se trata de aquisição de células novas. É um retrofit profundo de sistemas de missão e propulsão em células existentes, executável nas instalações da OGMA (Alverca) com integração de sistemas da General Dynamics Mission Systems – Canada (GDMS-C).


Especificações Técnicas do Pacote "Super P-3"

1. Propulsão e Performance (Powerplant Upgrade)

 * Motorização: Kit Rolls-Royce T56 Series 3.5 (Instalado em Overhaul).
   * Tecnologia: Otimização do ciclo termodinâmico com novos materiais na turbina e compressor.
   * KPIs: Redução de ~10-12% no SFC (Specific Fuel Consumption); Redução da TIT (Turbine Inlet Temperature) em ~100°C.
   * Resultado: Aumento do MTBF (fiabilidade) e extensão do Loiter Time.

 * Hélices: Collins Aerospace NP2000 (8-Blade Composite).
   * Tecnologia: Sistema de controlo eletrónico digital (EPC), substituindo o sistema hidráulico analógico da 54H60.
   * KPIs: Aumento de 20% no empuxo estático (MTOW em condições Hot & High - Beja/Verão); Redução de ruído na cabine em 20dB (mitigação de fadiga vibro-acústica).
   * Envelope: Autonomia estendida para ~18 horas (Ferry Range) via eficiência propulsiva combinada.


2. Aviónica de Voo (Flight Deck Modernization)
 * Sistema: Collins Aerospace Flight2™.
   * Arquitetura: Glass Cockpit com MFDs (Multifunction Displays) de arquitetura aberta.
   * Compliance: Full CNS/ATM (Communication, Navigation and Surveillance / Air Traffic Management), RNP/RNAV compatível com espaço aéreo civil moderno.
   * Logística: Comunalidade de Hardware/Software com a frota C-130H modernizada da FAP (redução de O&M).


3. Sensores e Missão (ISR/ASW Suite)
 * Backbone Tático: General Dynamics Mission Systems – Canada (GDMS-C).
   * Integração: Sistema de Gestão de Missão (MMS) derivado do projeto FWSAR (C-295 Kingfisher), com fusão de dados multi-sensor.
 * Radar: ELTA ELM-2022ES (AESA).
   * Tecnologia: Active Electronically Scanned Array (Matriz de Varredura Eletrónica Ativa).
   * Capacidade: Modos ISAR/SAR (Inverse Synthetic Aperture Radar) de alta resolução; deteção de alvos RCS reduzido (periscópios/snorkels) em estado de mar elevado (High Sea States); Track-While-Scan (Ar/Mar).
 * Eletro-ótica: L3Harris Wescam MX-20D.
   * Specs: Torreta multiespectral HD; sensores MWIR/SWIR (Short-Wave Infrared) para penetração atmosférica (nevoeiro/haze); Designador Laser integrado.
   * Form Factor: Compatível com o bay retrátil existente (Low Drag configuration).
Resumo da Viabilidade Económica e Industrial


 * Execução: 100% passível de realização no cluster aeronáutico nacional (OGMA como Prime Contractor para instalação e MRO).
 * CAPEX (Investimento): Estimado em ~€ 215M para 11 aeronaves (vs. >€ 250M para aquisição de uma unidade P-8 Poseidon).
 * ROI (Retorno): A eficiência de combustível do T56 3.5 amortiza parcialmente o investimento operacional (OPEX) a médio prazo.


 * Capability Gap: A plataforma resultante supera o P-8 Poseidon em persistência (tempo on-station sem REVO) e capacidade de confirmação tática a baixa altitude (ASW/MAD), mantendo a soberania dos dados de missão e suporte logístico.