SAAB JAS 39 Gripen E/F (F-39)

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Vitor Santos

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Re: SAAB JAS 39 Gripen E/F (F-39)
« Responder #270 em: Março 13, 2024, 11:47:06 am »
 
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Re: SAAB JAS 39 Gripen E/F (F-39)
« Responder #271 em: Março 16, 2024, 04:19:36 pm »
Olás.

FAB4100 em Belém do Pará vindo direto desde GPX, com dois Iris-T e dois tanques sub-alares. Voo de 2500km.

https://www.aereo.jor.br/2024/03/16/caca-gripen-fab-4100-visita-belem-pa/

Sds!
 

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Lusitano89

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Re: SAAB JAS 39 Gripen E/F (F-39)
« Responder #272 em: Março 17, 2024, 10:05:45 pm »
 

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Re: SAAB JAS 39 Gripen E/F (F-39)
« Responder #273 em: Março 18, 2024, 02:50:58 pm »
 

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Re: SAAB JAS 39 Gripen E/F (F-39)
« Responder #274 em: Março 19, 2024, 07:55:54 pm »
 

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Re: SAAB JAS 39 Gripen E/F (F-39)
« Responder #275 em: Março 21, 2024, 05:08:17 pm »
 

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Re: SAAB JAS 39 Gripen E/F (F-39)
« Responder #276 em: Março 23, 2024, 05:28:40 pm »
Saab fala do IRST do caça Gripen E da FAB, que detecta alvos pelo calor


Citar
Em um conteúdo publicado nesta semana sobre o novo jato da Força Aérea Brasileira (FAB), a fabricante sueca Saab discorre sobre o fato de que não é só pelo radar que o Gripen E consegue buscar os seus alvos. O caça de última geração também pode localizar os seus oponentes por meio da emissão de calor.

Isso porque um veículo no solo, um navio em alto mar ou uma aeronave de pequeno ou grande porte possuem uma assinatura infravermelha, ou seja, emitem calor por meio do motor ou pela própria estrutura externa aquecida pelo ambiente. E é por meio dessa assinatura que o sensor passivo IRST (Infrared Search and Track, ou Busca e Rastreamento por Infravermelho) do Gripen consegue detectar esses alvos, a curta ou longa distância.

O IRST é instalado à frente do para-brisas do avião e possibilita ao piloto usar e guiar os seus armamentos para neutralizar qualquer alvo.

Mas qual é a diferença do IRST para o radar?


O radar é um sensor ativo e, dessa forma, precisa emitir as ondas eletromagnéticas para detectar o alvo. Ao fazer isso, pode revelar a sua presença e localização para o oponente, que poderá tentar interferir no funcionamento do seu sistema. E mesmo que o Gripen E possua um moderno sistema de guerra eletrônica para evitar que o inimigo o marque como um alvo ou atue fazendo interferências, evitar essa identificação é sempre uma opção bem-vinda.

Assim, o IRST é um sensor passivo resistente às interferências eletrônicas que, ao invés de fazer emissões, funciona detectando a radiação infravermelha emitida pelo seu adversário, tornando discreta a sua operação no cenário de combate e dificultando a sua localização. Por dispor de uma capacidade de longo alcance, é possível que o Gripen nem seja detectado pelos radares do inimigo.

A Saab afirma que domina o uso do IRST desde a década de 1960, quando introduziu essa tecnologia nos caças J 35F Draken. O IRST do Gripen E foi testado durante a campanha de ensaio em voo em Anápolis (GO) para avaliar o desempenho do sistema, como pode ser visto novamente clicando aqui ou no título logo abaixo.

 :arrow:  https://aeroin.net/saab-fala-do-irst-do-caca-gripen-e-da-fab-que-detecta-alvos-pelo-calor/
 

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Re: SAAB JAS 39 Gripen E/F (F-39)
« Responder #277 em: Março 25, 2024, 08:25:21 pm »
Olás.

Meteor e Iris-T junto ao FAB4100 e mais uns helicópteros no 'Portões Abertos' em BABE.









Fnte e mais imagens em: https://www.aereo.jor.br/2024/03/25/especial-caca-gripen-no-domingo-aereo-na-base-aerea-de-belem-pa/

Sds
« Última modificação: Março 25, 2024, 08:26:13 pm por MMaria »
 

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Re: SAAB JAS 39 Gripen E/F (F-39)
« Responder #278 em: Abril 25, 2024, 08:29:01 pm »
 
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Re: SAAB JAS 39 Gripen E/F (F-39)
« Responder #279 em: Maio 20, 2024, 07:53:14 pm »
Gripen é testado em alta temperatura e umidade


Citar
Os recentes testes climáticos realizados em Belém e Salinópolis expuseram o Gripen a condições quentes e úmidas, com temperaturas chegando a aproximadamente 35ºC e umidade de 85% ao nível do mar.

Por aproximadamente 20 dias, a aeronave Gripen E 4100, utilizada nas campanhas de desenvolvimento e certificação no Brasil, foi novamente submetida a condições climáticas extremas. Durante as avaliações, a aeronave voou aproximadamente 12 horas em 10 missões em condições quentes e úmidas, típicas da região Norte do Brasil.

“O Gripen ficou sediado na Base Aérea de Belém, onde estava o apoio de solo e as equipes da Saab e da Embraer. Após a decolagem, a aeronave seguia em direção a uma área de ensaios sobre o mar perto de Salinópolis, a cerca de 160 km de Belém. Nós montamos uma estação de telemetria naquele local para coletar todos os dados dos voos”, explicou Dalton Leite, engenheiro da Embraer responsável pela campanha.

Os testes foram realizados para avaliar o desempenho de todos os sistemas em condições extremamente quentes e úmidas, garantindo o resfriamento adequado dos equipamentos, o conforto do piloto e o comportamento geral da aeronave quando inserida naquele ambiente.

“Apesar das condições climáticas desafiadoras e a mudança repentina da meteorologia ao longo do dia, os resultados obtidos demonstram que o Gripen pode operar sem restrições de clima de qualquer local da região norte”, disse Martin Leijonhufvud, chefe do Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC) da Saab.

Durante a campanha, as responsabilidades foram atribuídas à Embraer como parte do programa de transferência de tecnologia, com o objetivo de aprimorar a expertise da empresa brasileira nessa área.

“Os testes envolveram o trabalho de aproximadamente 35 pessoas, divididas entre brasileiros e suecos, e foram fundamentais para fortalecer ainda mais a parceria entre a Saab e a Embraer. Também prepararam nossos técnicos e engenheiros para realizar esse tipo de trabalho sem a mentoria da Saab”, completou Leite.

Voo transônico e radar altímetro


A campanha também incluiu testes de voo em regime transônico* e a avaliação da funcionalidade do radar altímetro.

“Os voos transônicos foram realizados para avaliar o desempenho do caça e do motor em altitudes mais baixas, permitindo que a equipe medisse o aumento do calor e das tensões estruturais na aeronave”, explicou Jakob Högberg, piloto-chefe de testes da Saab.Já o ensaio do radar altímetro tem impacto direto em vários sistemas da aeronave, incluindo o de alerta de proximidade do solo (GPWS), que é um equipamento anticolisão de precisão para voos a baixa altura.

O caça explorou as faixas de 200 metros a 500 metros de altitude sobre a floresta densa e úmida para permitir que a equipe validasse a precisão das medições do radar altímetro naquele ambiente.

Todos os ensaios realizados foram concluídos com sucesso, consolidando mais uma etapa na campanha global de desenvolvimento e certificação do Gripen E. Esses testes incluíram o transporte de uma variedade de configurações de cargas externas, como mísseis IRIS-T e Meteor, assim como tanques de combustível.

* Transônico é a faixa de transição da velocidade subsônica para a supersônica, de aproximadamente Mach 0,8 a Mach 1,2, ou 980 km/h a 1.470 km/h ao nível do mar.

 :arrow: https://www.cavok.com.br/gripen-e-testado-em-alta-temperatura-e-umidade
 
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Re: SAAB JAS 39 Gripen E/F (F-39)
« Responder #280 em: Maio 30, 2024, 06:23:41 pm »
 

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Re: SAAB JAS 39 Gripen E/F (F-39)
« Responder #281 em: Junho 05, 2024, 11:50:08 pm »
 

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Re: SAAB JAS 39 Gripen E/F (F-39)
« Responder #282 em: Junho 06, 2024, 03:19:20 pm »
Primeiro F-39 Gripen produzido no Brasil avança para a montagem final


Citar
A linha de produção do Gripen E no Brasil alcançou um marco importante após um ano da inauguração: a primeira aeronave concluiu a fase inicial de produção e agora entra na montagem final.

“Esta é uma conquista significativa tanto para a Saab quanto para a Embraer, uma vez que o primeiro caça Gripen produzido no Brasil chega à fase final de montagem”, afirmou Hans Sjöblom, gerente geral da Saab em Gavião Peixoto. “Como parte de um extenso programa de transferência de tecnologia, esta é a primeira linha de produção do Gripen estabelecida fora da Suécia e estamos realmente impressionados com a excelência demonstrada pelos funcionários da Embraer”.

A primeira aeronave Gripen passou pela montagem estrutural, fase na qual as quatro principais aeroestruturas – a fuselagem dianteira, a unidade de armamento, a fuselagem central das asas e a fuselagem traseira – são juntadas. Ainda nesta fase, os tanques de combustível são selados, testes de pressão são conduzidos tanto no cockpit como nos tanques e medições geométricas são feitas. Ao final desta fase, é realizada a limpeza, pintura interna e aplicação de um verniz anticorrosivo em uma cabine de pintura externa.

“Os profissionais da Embraer que trabalham na linha do Gripen passaram por um extenso treinamento na fábrica da Saab em Linköping para garantir que estejam bem-preparados para suas funções”, comentou Walter Pinto Junior, COO da Embraer Defesa & Segurança. “O conhecimento adquirido na Suécia não apenas enriqueceu nossa equipe, mas também trouxe ensinamentos valiosos e tecnologias avançadas para a Embraer, contribuindo para nosso crescimento e inovação contínuos”.

De volta ao hangar do Gripen, a aeronave entra na fase de montagem final, que consiste em três estações. Na primeira, a fuselagem recebe aproximadamente 35 quilômetros de cabo e 300 metros de canos. Na segunda, é feita a instalação dos aviônicos, da unidade auxiliar de partida (APU), do motor, do rádio, do estabilizador vertical, entre outros componentes. Na última estação o software da aeronave é instalado, testes funcionais são performados e a aeronave retorna para a cabine de pintura para receber a camuflagem operacional.

Uma vez concluído esse processo, inicia-se a fase de preparação de voo, onde é feita a calibração final de vários sistemas, como o de navegação, combustível e controle de voo. O motor também é acionado pela primeira vez, testes funcionais são concluídos e ensaios em voo de produção são conduzidos para garantir que a aeronave funcione de acordo com o projeto verificado e certificado.

Após os testes, a aeronave é transferida para o último hangar, onde tem início o processo de entrega ao cliente. O primeiro Gripen E produzido no país será entregue à Força Aérea Brasileira em 2025. Além desta aeronave, um segundo caça está finalizando a montagem estrutural e um terceiro iniciará a produção em julho.

A LINHA DE PRODUÇÃO NO BRASIL

A Saab e a Embraer inauguraram a linha de produção do Gripen E no Brasil, nas instalações da Embraer em Gavião Peixoto (SP), em 9 de maio de 2023, um marco importante no programa de transferência de tecnologia, onde estão sendo produzidas 15 das 36 aeronaves atualmente contratadas pela Força Aérea Brasileira.

No mesmo local, estão sediados o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (Gripen Design and Development Network – GDDN) e o Centro de Ensaios em Voo do Gripen (Gripen Flight Test Centre – GFTC), integrando as fases de desenvolvimento, produção e testes da aeronave no Brasil.


 :arrow:  https://tecnodefesa.com.br/primeiro-f-39-gripen-produzido-no-brasil-avanca-para-a-montagem-final/
 
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Re: SAAB JAS 39 Gripen E/F (F-39)
« Responder #283 em: Junho 06, 2024, 03:20:20 pm »

 
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Re: SAAB JAS 39 Gripen E/F (F-39)
« Responder #284 em: Junho 07, 2024, 01:03:47 pm »
Primeiro Gripen E fabricado no Brasil realizará voo inaugural em 2025


Por Guilherme Wiltgen

O primeiro caça Gripen E (C/N 39-6032) fabricado no Brasil avança para montagem final e tem previsão de realizar o seu primeiro voo e entrega para a Força Aérea Brasileira (FAB) em 2025.

Nessa quarta-feira (05), a Saab Brasil organizou uma Press Trip à fábrica da Embraer Defesa & Segurança, em Gavião Peixoto, para mostrar o estágio construtivo do primeiro Gripen E fabricado no Brasil. Nessa mesma planta está instalado o hub de transferência de tecnologia do Programa Gripen, que compreende o Gripen Design and Development Network (GDDN) o Gripen Flight Test Centre (GFTC) e o Gripen Production Line.

Há pouco mais de um ano, essa linha de montagem final do Gripen, que é a única existente fora da Suécia, foi inaugurada e representa para Saab e Embraer uma importante parceria estratégica, que vai permitir que as duas empresas trabalhem juntas em novas oportunidades de negócios.


Antes de iniciar a visita, Hans Sjöblom, gerente geral da Saab em Gavião Peixoto, Luis Hernandez, diretor de cooperação industrial da Saab Brasil e Walter Pinto Junior, COO da Embraer Defesa & Segurança, fizeram uma apresentação sobre o Programa Gripen.


Segundo Hans Sjöblom, “Esta é uma conquista significativa tanto para a Saab quanto para a Embraer, uma vez que o primeiro caça Gripen produzido no Brasil chega à fase final de montagem. Como parte de um extenso programa de transferência de tecnologia, esta é a primeira linha de produção do Gripen estabelecida fora da Suécia e estamos realmente impressionados com a excelência demonstrada pelos funcionários da Embraer”.

A primeira aeronave Gripen passou pela montagem estrutural, fase na qual as quatro principais aeroestruturas (fuselagem dianteira, a unidade de armamento, a fuselagem central das asas e a fuselagem traseira) são unidas dando forma ao caça.


Durante a visita ao Gripen Production Line, foi possível acompanhar parte dos processos de produção. Nessa oportunidade, foi possível ver o primeiro caça (C/N 39-6032) na estação 3, o segundo (C/N 39-6042) na estação 2 e o terceiro (C/N 39-6056) sendo preparado para em julho entrar na estação 1.

Os estágios do Gripen Production Line


1) Montagem Estrutural

Estação 1 – Montagem das partes estruturais principais: junção da fuselagem dianteira, unidade de armamento, fuselagem central das asas e fuselagem traseira.

Estação 2 – Conclusão da montagem estrutural: tanques de combustível são selados e os testes de pressão são realizados tanto nos tanques de combustível quanto no cockpit.


Estação 3 – Medição Geométrica: é realizada na estrutura para garantir a precisão da montagem. Após a medição a aeronave é movimentada para fora do linha de produção para receber a pintura interna, o verniz anticorrosivo e posteriormente retorna para a montagem final.


2) Montagem Final

Estação 1 – Instalação elétrica e mecânica: A aeronave recebe nesse estágio aproximadamente 35 km de cabos e 300 m de tubulações.

Estação 2 – Instalação de componentes, sistemas e subsistemas: são instalados os aviônicos, APU, motor, rádio, estabilizador vertical e outros componentes.


Estação 3 – Testes de softwares e de funcionamento: O software do Gripen E é instalado e realizado os testes funcionais. Finalizados os testes, a aeronave recebe a pintura operacional.

3) Preparação para o voo


Após a montagem final é realizada a calibração final de sistemas, o motor é acionado pela primeira vez e são realizados os voos de produção. Concluída essa fase, o Gripen E está pronto para iniciar o processo de entrega ao cliente.

Gripen Flight Test Centre (GFTC)


É no GFTC que se encontra a aeronave de testes e de desenvolvimento do Programa Gripen no Brasil, o Gripen E FAB4100 (C/N 39-6001), que conduz os ensaios de voo. O GFTC conta com pilotos, técnicos e engenheiros de testes da Saab, da Embraer e da Força Aérea Brasileira.

Segundo Martin Leijonhufvud, Chefe do GFTC, em 2025/2026 será conduzida a campanha de Reabastecimento em Voo (REVO).


Inclusive foi possível ver aberta, pela primeira vez, a porta do compartimento onde será instalado o probe de reabastecimento do Gripen 39-6042.


A campanha de testes de armamento também será realizada em 2025/2026. Questionado pelo DAN, Martin Leijonhufvud confirmou que a campanha também realizará o lançamento do armamento.

O chefe do GTFC também disse que o FAB4100 vai conduzir outros testes, que também inclui a campanha de lançamento de armamento, já equipado com os novos elevons e canards.


A atividade do GFTC é totalmente integrada ao programa de testes que também está em andamento na Saab em Linköping, desde 2017. As atividades no Brasil também incluem testes nos sistemas de controle de voo e de climatização, assim como testes da aeronave em condições climáticas tropicais, como os testes climáticos realizados em Belém e Salinópolis no mês de maio, que expuseram o FAB4100 a condições quentes e úmidas, com temperaturas chegando a aproximadamente 35ºC e umidade de 85% ao nível do mar.

Gripen Design and Development Network (GDDN)


O GDDN é o centro de engenharia responsável pelo desenvolvimento do Gripen E nas áreas de engenharia aeronáutica, projeto de estruturas, aviônicos, interface homem-máquina, integração de armamentos e comunicações. Em resumo, ele funciona como o eixo central de desenvolvimento do Gripen no Brasil e está conectado com a Saab na Suécia.


Desde de 2016, quando da sua inauguração, o DAN vem acompanhando o desenvolvimento progressivo do GDNN, sendo a última visita em 2019 quando foi inaugurado o Systems-Rig (S-Rig).



Dessa vez a visita foi mais interativa, pois tivemos a oportunidade de “voar” no S-Rig. Esse poderoso simulador é utilizado nos testes de desenvolvimento e verificação dos sistemas, subsistemas e funcionalidades do Gripen no Brasil, sendo um simulador completo do caça, que possibilita o Brasil ter total capacidade para testar todos os sistemas da aeronave, proporcionando ao GDDN maior autonomia para conduzir mais projetos de desenvolvimento no Brasil.


O S-Rig faz parte da Transferência de Tecnogia do Programa Gripen, sendo construído a partir da parceria entre a Saab, Embraer, Atech, AEL Sistemas e Força Aérea Brasileira (FAB), possibilitando que as empresas brasileiras adquiram conhecimento em tecnologia e operações em avançados simuladores.

O S-Rig é o primeiro simulador de desenvolvimento do Gripen construído fora da Suécia e apoia diretamente as atividades do GFTC no preparo dos pilotos antes do ensaio em voo na aeronave de testes.

O futuro

O Gripen foi selecionado no Programa F-X2 devido a possibilidade do Brasil em participar do desenvolvimento de um caça de quarta geração, com transferênca de tecnologa para a indústria nacional, de forma as absorver o conhecimento necessário para o futuro desenvolvimento de novos projetos.

A visita ao Gripen Producton Line demonstra que tudo está funcionando conforme planejado e a tranferência de tecnologia está efetivamente sendo realizada em uma verdadeira parceria estratégca entre o Brasil e a Suécia.

Partindo desse princípio, é mandatório por parte do Governo Federal enxergá-lo como um Programa de Estado e dar continuidade ao programa Gripen Brasileiro tendo em vista que, além de ter sido escolhido para ser a espinha dorsal da Aviação de Caça da FAB, é necessário reter todo o conhecimento que foi adquirido, e isso só será possível através da aquisição de novos lotes do Gripen, mantendo a linha de produção ativa nas instalações da Embraer, de forma que a FAB tenha a quantidade suficiente para o cumprimento da sua missão da Defesa do Espaço Aéreo brasileiro, passando a operar um único modelo de caça, moderno e fabricado no Brasil, com capacidade de empregar os mais modernos armamentos e proporcionando a redução dos custos operacionais, logísticos e de manutenção.

 :arrow:  https://www.defesaaereanaval.com.br/artigos/primeiro-gripen-e-fabricado-no-brasil-realizara-voo-inaugural-em-2025