Economia nacional

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Lusitano89

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Re: Economia nacional
« Responder #915 em: Outubro 21, 2024, 01:30:48 pm »
Famílias portuguesas estão a endividar-se cada vez mais


 

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Cabeça de Martelo

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Re: Economia nacional
« Responder #916 em: Outubro 22, 2024, 12:15:15 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lusitano89

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Re: Economia nacional
« Responder #917 em: Novembro 15, 2024, 01:14:45 pm »
Mulheres ganham menos 16% do que os homens


 

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Re: Economia nacional
« Responder #918 em: Novembro 26, 2024, 12:03:06 am »
Exportações portuguesas ultrapassam os 100 mil milhões de euros

As exportações portuguesas de bens e serviços ascenderam aos 100,3 mil milhões de euros de janeiro a setembro de 2024. De acordo com os dados do Banco de Portugal, isto representa um aumento de 3.636,1 milhões de euros face ao período homólogo, uma taxa de variação homóloga (tvh) de 3,8%.

No mesmo período, as importações totalizaram 93,7 mil milhões de euros, apresentando uma variação de 1,2%. Estes resultados determinaram um excedente de 6,6 mil milhões de euros, correspondente a uma variação de saldo de 2,5 mil milhões de euros relativamente 2023 (janeiro a setmebro). A taxa de cobertura das importações pelas exportações situou-se em 107%, o que corresponde a uma melhoria de 2,6 pontos percentuais em comparação com a taxa registada nos primeiros nove meses de 2023.

De janeiro a setembro, as exportações para a União Europeia cresceram 3,7%, registando uma quota nas exportações totais de 64,2%. Espanha foi o principal destino das exportações portuguesas com uma quota de 25,4% no total, seguindo-se França (12,1%) e Alemanha (11,5%).

As exportações para fora da União Europeia registaram um crescimento de 3,8%, observando um peso no total de 35,8%. O Reino Unido e os Estados Unidos, com quotas de 9,2% e 7,8%, respetivamente, foram os principais clientes extracomunitários e quarto e quinto em termos globais.

Por tipo de bens e serviços, a rubrica de serviços de Viagens e Turismo constituiu a principal exportação com uma quota de 22,2% no total, seguindo-se a rubrica de bens das Máquinas e Aparelhos (8,8%) e os serviços de Transportes (7,8%).

https://www.portugalglobal.pt/noticias/2024/novembro/exportacoes-portuguesas-ultrapassam-os-100-mil-milhoes-de-euros/
« Última modificação: Novembro 26, 2024, 12:11:28 am por Viajante »
 
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Re: Economia nacional
« Responder #919 em: Novembro 26, 2024, 02:38:05 pm »
Portugueses querem gastar menos na blackfriday este ano


 

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"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Economia nacional
« Responder #921 em: Dezembro 04, 2024, 11:17:21 am »
OCDE melhora crescimento da economia portuguesa para 1,7% este ano e destaca aumento dos rendimentos

Instituição vê PIB a crescer 1,7% este ano e 2% em 2025 e coloca Portugal como um dos países no qual o rendimento disponível real das famílias por pessoa está acima do esperado.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) reviu em alta de uma décima a previsão de crescimento da economia portuguesa este ano, para 1,7%, e manteve a do próximo ano em 2%. No relatório divulgado esta quarta-feira melhora também a projeção do excedente orçamental para 0,4%, uma décima acima da última atualização.

No “OECD Economic Outlook”, a instituição projeta que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) será de 1,7% em 2024 e de 2% em 2025 e 2026. A previsão para este ano e o próximo fixa-se uma décima abaixo da estimativa do Ministério das Finanças, alinhado com a da Comissão Europeia. O Banco de Portugal é a instituição mais pessimista, com uma taxa de 1,6%, enquanto o Fundo Monetário Internacional é mais otimista, com uma taxa de 1,9%.

A OCDE destaca que os fundos europeus e a menor restritividade da política monetária estão a impulsionar o investimento, enquanto a recuperação projetada para a atividade nos parceiros comerciais europeus deverá suportar as exportações.

A OCDE prevê ainda um excedente orçamental de 0,4% este ano e de 0,3% em 2025, em linha com o projetado pelo Governo e no caso deste ano acima do previsto no relatório divulgado em maio. No que toca à dívida pública aponta para uma redução para 95,4% do PIB em 2024 e para 92,2% em 2025, o que compara com os 95,9% e 93,3% esperados pelo Ministério das Finanças.


Fonte: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico

A instituição estima que as despesas provenientes de subvenções do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) aumentem de 1,3% do PIB em 2024 para 1,6% em 2025 e 1,7% em 2026, “estimulando o investimento e o consumo público, sem afetar o equilíbrio orçamental”. Ademais, a atividade será também apoiada pelo aumento dos desembolsos de empréstimos do PRR, pelo aumento dos salários públicos, pela indexação das prestações de pensões, por uma nova redução no IRS e a prevista para o IRC.

Assinala ainda que a inflação deverá cair progressivamente até 2,1% em 2026, à medida que os preços da energia e dos produtos alimentares estabilizam e as pressões sobre os preços dos serviços se reduzem lentamente. Entre os riscos dá nota de que se uma nova diminuição da taxa de poupança das famílias e uma evolução salarial mais forte do que o esperado fortaleceriam o consumo, também alimentariam a inflação. Em contrapartida, a implementação do PRR poderá materializar-se mais lentamente do que o previsto, implicando simultaneamente um menor crescimento e inflação.

Rendimento disponível em Portugal acima do esperado

A OCDE coloca Portugal como um dos países no qual o rendimento disponível real das famílias por pessoa está acima do esperado. No relatório, a instituição destaca que o rendimento está agora acima do nível pré-pandemia na maioria dos países da OCDE e em muitos está também acima do nível que poderia ser esperado com base na tendência pré-pandemia, incluindo em Portugal, Hungria, Eslovénia e Grécia.

Contudo, este não é o caso em algumas economias, como a Estónia, a Noruega, a Letónia, a Suécia, a República Eslovaca e a Coreia.


Fonte: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico

OCDE recomenda crescimento da produtividade e maior eficiência da despesa

A instituição volta a defender que o país necessita de implementar políticas que suportem um crescimento mais forte e sustentado. “É necessário um crescimento sustentado da produtividade, um aumento do emprego e uma despesa pública mais eficiente para enfrentar o rápido envelhecimento da população e necessidades significativas de investimento, nomeadamente em capital humano“, pode ler-se no relatório.

Paralelamente, destaca que deve continuar a implementar novas normas contabilísticas, desenvolver a orçamentação baseada no desempenho e reduzir as despesas fiscais irá melhorar a eficiência da despesa pública e ajudar a orientar a sua estrutura para o investimento. Ademais, um fortalecimento da tributação ambiental e patrimonial, ao mesmo tempo que protege os grupos vulneráveis, iria “ajudar a alcançar objetivos climáticos ambiciosos e iria abrir espaço para reduzir os impostos sobre os trabalhadores com baixos salários“.

Advoga ainda uma redução das barreiras à entrada nos serviços, incluindo no retalho e a maior utilização de avaliações de impacto regulamentar, assim como orientação de “escolhas de estudo e requalificação e fortalecimento de políticas ativas do mercado de trabalho centradas nas empresas mais pequenas reduziriam a escassez de competências e de mão-de-obra”.

https://eco.sapo.pt/2024/12/04/ocde-melhora-crescimento-da-economia-portuguesa-para-17-este-ano-e-destaca-aumento-dos-rendimentos/
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Re: Economia nacional
« Responder #922 em: Dezembro 09, 2024, 11:07:46 pm »
Perguntei ao Grok acerca da economia portuguesa nos próximos 5 anos:


Over the next five years, the Portuguese economy is anticipated to experience several key trends based on recent economic analyses and forecasts:

Economic Growth: The Portuguese economy is expected to continue growing, albeit at a moderated pace following a period of strong post-COVID recovery. Projections suggest growth rates could hover around 1.7% in 2024, increasing to 1.9% in 2025, and 2.1% in 2026, driven mainly by domestic demand. Private consumption is expected to benefit from rising real wages, and investment is likely to be boosted by the implementation of the Recovery and Resilience Plan. However, external demand for goods might remain weak, potentially affecting manufacturing sectors.


Inflation and Monetary Policy: Inflation in Portugal has shown signs of cooling but is expected to remain above the European Central Bank's target for some time. Headline inflation is projected to decrease from 5.3% in 2023 to around 2.3% by Q3 2024, with a gradual decline expected thereafter. This trend suggests a stabilization in consumer prices but with persistent pressures from wage growth and energy costs.


Labor Market: Employment growth is anticipated to slow down but still contribute to a marginal decline in unemployment rates. The labor market has been relatively tight, with some sectors facing skill shortages, which might keep wage pressures elevated. Net migration is expected to continue supporting the working-age population, maintaining a high employment rate.


Fiscal Policy and Public Debt: Portugal's fiscal stance is projected to remain expansionary, with the general government surplus decreasing over the forecast period. Public debt-to-GDP ratio is expected to continue declining, though at a slower pace, due to primary balance surpluses and favorable growth-interest rate differentials.


Sectoral Performance:
Tourism: Continues to be a strong pillar of the economy, although expectations are for a moderation after exceptional growth years.
Manufacturing: Might face challenges due to weaker external demand, although investments in innovation could mitigate this.
Construction: Expected to see only moderate growth or remain flat, influenced by economic sentiment and global economic conditions.

Structural Reforms and Investment: The "Portugal 2030" initiative aims to enhance productivity, innovation, and environmental sustainability, which could shape long-term economic trends. This includes fostering a knowledge-intensive economy, with emphasis on digitalization, education, and health improvements.


Global Context: The economy's performance will also be influenced by global economic conditions, including geopolitical tensions, energy price volatility, and the broader European economic environment.

In summary, while Portugal's economy is poised for continued growth, the pace might be tempered by external factors, inflation, and labor market dynamics. The focus on structural reforms and leveraging EU funds for investment could play a significant role in shaping the country's economic trajectory. However, these predictions are subject to change based on unforeseen global or domestic events.
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Re: Economia nacional
« Responder #923 em: Dezembro 19, 2024, 05:01:54 pm »
CTT e DHL assinam acordo. Ações dos correios disparam mais 8,5%

A parceria - que implica uma série de aquisições entre as duas empresas - vai permitir aos CTT um encaixe líquido de 69 milhões de euros após a conclusão das transações, prevista para o segundo semestre de 2025.



Os CTT - Correios de Portugal anunciaram esta manhã a assinatura uma parceria estratégica com a DHL para criar uma joint venture focada no comércio eletrónico em Portugal e Espanha. O anúncio surge um dia depois de os correios portugueses terem anunciado a compra da espanhola Cacesa por 104 milhões de euros.

Os dois negócios levaram a que esta manhã os CTT chegassem a disparar 8,88% na negociação na bolsa de Lisboa. Pelas 10h50, seguiam a valorizar 7,59%.

A parceria anunciada esta quinta-feira prevê uma série de trocas e aquisições. Incluiu a aquisição da DHL Parcel Portugal pela CTT Expresso. Por outro lado, os CTT adquirem 25% da DHL Parcel Iberia (Espanha) através da holding Danzas. Já a DHL adquire 25% da CTT Expresso, mantendo os CTT o controlo maioritário de 75%.

Além disso, ambas as partes poderão aumentar as suas participações para até 49% no futuro, mediante condições específicas.

A parceria avalia a CTT Expresso em 482 milhões de euros, a DHL Parcel Iberia em 106 milhões e a DHL Parcel Portugal em 12 milhões. Os CTT estimam um encaixe líquido de cerca de 69 milhões de euros após a conclusão das transações, prevista para o segundo semestre de 2025.

De acordo com o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o objetivo desta parceria é unir forças para desenvolver uma rede eficiente e abrangente de distribuição de encomendas nos mercados B2C (Business-to-Consumer) e B2B (Business-to-Business), com capacidade para processar mais de um milhão de envios por dia em toda a Península Ibérica.

Em Portugal, os serviços da DHL passarão a ser integrados na CTT Expresso, líder de mercado na distribuição de encomendas. Em Espanha, as marcas "CTT Express, uma parceria com a DHL" e "DHL, uma parceria com a CTT Express" vão operar os segmentos B2C e B2B, respetivamente, com foco em melhorar os serviços e a eficiência da entrega de encomendas.

Será criada uma rede conjunta de distribuição que permitirá aos clientes entregar e recolher encomendas nos pontos de qualquer uma das marcas.

Combinando as infraestruturas das duas empresas, a parceria incluirá 20.000 pontos de entrega e mais de 1.000 cacifos Locky dos CTT, juntamente com os 3.000 pontos de entrega da DHL em Espanha e ainda a nstalação de 10.000 novos cacifos para expandir a rede de entrega fora de casa ("out-of-home").

Os CTT beneficiam ainda rede europeia da DHL, aproveitando a sua experiência em transporte internacional, para melhorar o serviço transfronteiriço.

"Os CTT e a DHL eCommerce partilham valores comuns e a sua está história profundamente enraizada no sector das encomendas e da logística, tendo a qualidade e a fiabilidade como foco. Ao unirmos forças na Península Ibérica, criamos valor real para os nossos clientes e somos cada vez mais o parceiro que o comércio eletrónico em expansão precisa", indica João Bento, CEO dos CTT, em comunicado enviado às redações.

"Além disso, ao unir forças com a DHL eCommerce na Península Ibérica e ao incorporar a DHL eCommerce em Portugal, a CTT Expresso acelera o seu crescimento e alcance de mercado, melhorando a sua posição como o operador logístico de comércio eletrónico com maior crescimento na Península Ibérica", acrescenta ainda.

"Hoje, estamos a cimentar as bases para um acesso e expansão inigualáveis ao mercado em toda a Europa para os nossos clientes. O comércio eletrónico na Península Ibérica está preparado para um crescimento significativo nos próximos anos. O nosso investimento e a nossa colaboração criam uma rede de elevado desempenho, melhorando a qualidade e a fiabilidade do serviço para os segmentos B2B e B2C, com o objetivo de obter 1 milhão de milhões de euros em receitas provenientes de operações conjuntas", afirma, por sua vez, Pablo Ciano, CEO da DHL eCommerce.

"Ao alavancar os pontos fortes individuais dos CTT e da DHL eCommerce, esta parceria posiciona-nos como a melhor escolha para empresas de comércio eletrónico e retalhistas que pretendem crescer", concliu.

Com esta parceria e a aquisição da Cacesa, os CTT esperam atingir receitas anuais de 1,1 mil milhões de euros, focando-se cada vez mais na logística de e-commerce.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/telecomunicacoes/detalhe/ctt-e-dhl-assinam-acordo-para-distribuir-encomendas-online-em-portugal-e-espanha
 

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Re: Economia nacional
« Responder #924 em: Dezembro 19, 2024, 05:09:13 pm »
Estou bem lixado com a CTT, desde domingo que é suposto terem entregue uma encomenda, recebi email e sms a avisar e até agora...nada!
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Re: Economia nacional
« Responder #925 em: Dezembro 23, 2024, 10:52:27 pm »
IberAmerican alerta para "colisão" entre minas de lítio na Galiza e norte de Portugal

A mineira canadiana IberAmerican Lithium tem dois projetos de lítio em Ourense e defende a criação de uma refinaria "centralizada" para processar o mineral extraído no norte de Portugal e Espanha.



A mineira canadiana IberAmerican Lithium, que está desenvolver um projeto de minas de lítio na povoação de Avión, na província galega de Ourense, anunciou a descoberta de um "cinturão" deste mineral crítico para a transição energética no norte de Portugal e Espanha. 

O CEO da emprea, Campbell Becher, diz mesmo que a Galiza e o norte de Portugal são as duas regiões "ponta de lança" para o lítio na Europa e defende a criação de uma fábrica de processamento (refinaria) "centralizada" para evitar "colisões" no setor entre as várias empresas promotoras, como a Savannah, por exemplo. A empresa sublinha o enorme potencial do noroeste da Península Ibérica para se tornar no "principal centro europeu de produção de lítio".

Com sede no Canadá, a empresa garantiu no final do ano passado 100% dos direitos das jazidas Alberta II e Carlota, situadas no município de Avión. A IberAmerican Lithium fala mesmo na existência de um "cinturão de lítio" naquela região.

De acordo com o site Economía Digital, o CEO Campbell Becher vê nas reservas de lítio portuguesas e espanholas uma "oportunidade para reduzir a dependência dos maiores países produtores como o Chile, Austrália ou China".

"A União Europeia está a pressionar Espanha e Portugal para desenvolverem este cinturão de lítio", sublinhou Becher. Na sua opinião, a Galiza e o norte de Portugal têm potencial para desenvolver um "hub" de extração e processamento. Em 2023 foram produzidas 184.680 toneladas de lítio a nível mundial. Desse montante, 86 mil toneladas correspondiam a minas na Austrália e 44 mil toneladas do Chile. A China responde por 33 mil toneladas e a Argentina surge em quarto lugar com nove mil toneladas.

Nesta lista, Portugal surge em oitavo lugar (com 380 toneladas métricas), enquanto aguarda que a britânica Savannah Resources avance com o projeto da mina do Barroso, em Boticas (a 30 quilómetros da fronteira com Espanha), que deverá começar a extrair e colocar lítio no mercado, para refinar, em 2027.

Esta proximidade entre as futuras minhas portuguesas e galegas, e a complementaridade com a rede de fábricas de automóveis situadas na Península Ibérica, faz com que a IberAmerican Lithium preveja a criação de 'hub' regional dedicado à cadeia de valor do lítio.

No entanto, o CEO alerta para o risco de "colisão" entre os projetos da IberAmerican Lithium e da Savannah Resources e defende a criação de uma fábrica "centralizada" para o processamento (refinaria) de todo o mineral extraído neste "cinturão de lítio".

Em setembro de 2023 a empresa canadiana pagou cerca de um milhão de euros à Strategic Minerals para adquirir os 30% que ainda não controlava da empresa que detém os direitos mineiros das jazidas Alberta II e Carlota. Depois disso, recebeu da Xunta de Galicia uma prorrogação de três anos nas licenças para continuar a realizar atividades de prospeção e pesquisa.

"Do ponto de vista administrativo, a única tarefa pendente é a transferência legal da licença de pesquisa da Strategic Minerals Spain para a IberSpain. Até o momento, todos os documentos necessários para realizar a referida transferência foram apresentados à Xunta e estão em tramitação", refere a empresa. As referidas jazidas ocupam uma área de 1.015 hectares (Alberta II) e e 2.670 hectares (Carlota).

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/iberamerican-alerta-para-colisao-entre-minas-de-litio-na-galiza-e-norte-de-portugal#loadComments

O repto está lançado! Quem nos governa que não abra os olhos e ainda acabamos do nosso lado com os buracos das minas e toda a cadeia de criação de valor do lado da Galiza!!!!!
Até a UE está a pressionar Portugal e Espanha para começar a ser explorado o quanto antes o nosso lítio!!!!
Aliás até o Plano de Mario Draghi refere o nosso lítio como estratégico para o futuro da Europa (também me parece que vamos depender muitas décadas de baterias...... de lítio)!
 

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Re: Economia nacional
« Responder #926 em: Dezembro 25, 2024, 11:17:04 am »
Poder de compra em Portugal subiu


 

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Re: Economia nacional
« Responder #927 em: Janeiro 07, 2025, 06:00:02 pm »
Portugal mantém-se entre os Países mais desiguais da União Europeia


 

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Re: Economia nacional
« Responder #928 em: Janeiro 14, 2025, 02:32:05 pm »
Inflação fixou-se nos 3% em Dezembro


 

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Re: Economia nacional
« Responder #929 em: Janeiro 17, 2025, 09:54:51 pm »
DBRS sobe rating de Portugal para A (elevado)

A agência de ratings canadiana foi a primeira a pronunciar-se sobre a avaliação de Portugal este ano, colocando a notação soberana do país no quinto patamar mais elevado, assinalando a "notável redução da dívida pública" e o "forte desempenho orçamental".



A DBRS Morningstar subiu esta sexta-feira o rating soberano de Portugal para A (elevado), o quinto patamar mais elevado na sua escala, com perspetiva estável, informou a agência de notação canadiana em comunicado.

"O upgrade reflete a visão da Morningstar DBRS que a notável redução da dívida pública de Portugal, sublinhada por um forte desempenho orçamental, reforçou a sua qualidade de crédito", refere a agência.

A DRBS acrescenta ainda que a revisão em alta da notação "também reflete a redução das vulnerabilidades externas na última década e um sistema bancário mais resiliente".

A agência assinala a trajetória descendente do rácio da dívida face ao PIB, que desceu de 116,1% do PIB em 2019 para 97,9% em 2023 e "poderá cair abaixo dos 90,0% do PIB nos próximos dois ou três anos".

Além disso, a "posição atual orçamental de Portugal é a mais forte da euro área", destacando o excedente de 1,2% em 2023 e os esperados "excedentes reduzidos em 2024 e 2025", refere o comunicado.

A aprovação do Orçamento do Estado para 2025 também é destacada, por ser indiciadora "da durabilidade do governo atual no curto prazo".

Ainda assim, "a estabilidade e capacidade do governo de centro direta de implementar a sua agenda política pode enfrentar desafios à medida que se aproximar o final da atual legislatura, tendo em conta a sua posição minoritária no Parlamento".

A agência alerta para o provável aumento da incerteza orçamental, mas vê o risco de o país se desviar significativamente do seu compromisso de uma política orçamental prudente como "relativamente baixo".

A DBRS foi a primeira das principais agências de rating a avaliar a notação de Portugal este ano,  seguindo-se a Standard & Poor’s, Fitch e Moody’s.

Em julho passado, a DBRS tinha mantido a notação da República em A, mas elevado o "outlook" (perspetiva para a evolução da qualidade da dívida) de "estável" para "positivo", sinalizando assim que poderia proceder a um "upgrade" do rating nos 12 meses seguintes.

https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/obrigacoes/detalhe/dbrs-sobe-rating-de-portugal-para-a-elevado
 
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