Notícias Geopolíticas da Espanha

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Lusitano89

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #105 em: Abril 22, 2025, 11:24:33 am »
 

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Malagueta

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #106 em: Abril 22, 2025, 03:02:53 pm »
https://eco.sapo.pt/2025/04/22/governo-espanhol-anuncia-investimento-de-105-mil-milhoes-de-euros-em-defesa/

Espanha é o país da NATO que está mais longe de alcançar o objetivo da NATO de investir 2% do PIB em Defesa até 2029. De acordo com a organização, Madrid investiu 1,2% do PIB em Defesa em 2023.

Oprimeiro-ministro espanhol anunciou esta terça-feira um investimento de 10,47 mil milhões de euros no âmbito do plano de segurança e defesa, aprovado no Conselho de Ministros.

O objetivo é destinar 2% do Produto Interno Bruto (PIB) para esta área, meta que o Governo espanhol tinha proposto alcançar em 2029.


Pedro Sánchez disse que o plano de indústria e tecnológico, agora aprovado, vai ser enviado para Bruxelas para avaliação pela União Europeia (UE) e pela NATO.

O objetivo é garantir a segurança do país e “consolidar Espanha” como um membro “central e fiável”, afirmou o também secretário-geral do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), num encontro com jornalistas.

Espanha é o país da NATO que está mais longe de alcançar o objetivo dos 2% até 2029. De acordo com a organização, Madrid investiu 1,2% do PIB em Defesa em 2023.

Sánchez garantiu que o investimento adicional será feito sem comprometer os gastos sociais ou ambientais, sem aumentar impostos nem o défice ou a dívida, como já tinha avançado no mês passado.

Indicou que este plano vai criar perto de 100 mil empregos no país, dos quais 36 mil diretos e 60 mil indiretos, na maioria “com níveis de qualificação e salários superiores à média” espanhola.

O primeiro-ministro espanhol apontou que o plano vai resultar no aumento do PIB entre 0,4 e 0,7 pontos percentuais.

O montante adicional de 10,47 mil milhões de euros vai juntar-se ao investimento feito ao longo dos últimos anos até chegar a um valor total de 33,123 mil milhões de euros em Segurança e Defesa, o que pressupõe 2% do PIB.

O primeiro pilar do plano vai concentrar 35% dos gastos para aumentar o número de efetivos das Forças Armadas, melhorar condições laborais e equipamento.

O plano inclui também elaboração, fabrico e aquisição de novas capacidades de telecomunicações e cibersegurança, fabrico e compra de novos equipamentos de defesa e dissuasão — capítulo que vai absorver 19% do investimento –, e o reforço das capacidades militares na resposta a emergências e desastres naturais (17%).

O quinto capítulo do plano será destinado a melhorar as condições de segurança de quase três mil efetivos que integram as 16 missões de paz espanholas no estrangeiro.

Sánchez disse que vai apresentar, durante o dia, o plano aos deputados, mas, de acordo com a Constituição, não precisa da aprovação do Congresso dos Deputados (câmara baixa) por o plano não implicar maior esforço orçamental.

O primeiro-ministro espanhol, que lidera um Governo de coligação dividido sobre este tema, reconheceu a existência de divergências nesta questão. “Existem, mas creio honestamente, creio firmemente que esta é uma questão do país para a qual todos devemos contribuir, afastar diferenças por estar em jogo algo tão sério como a segurança da Europa e de Espanha”, sublinhou Pedro Sánchez.

Em março, Sánchez tinha defendido a criação de uma “política de Segurança e Defesa comum”, com instrumentos financeiros únicos e “compras conjuntas”, tal como aconteceu com as vacinas da Covid-19, assim como indústrias pan-europeias de defesa e a formação de um exército europeu.

O Executivo, formado pelo Partido Socialista (PSOE) e pela plataforma de esquerda Somar, governa sem maioria absoluta e depende de uma ‘geringonça’ de oito partidos de sensibilidades diferentes representados no Parlamento para viabilizar leis como o Orçamento do Estado.

 

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Viajante

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #107 em: Abril 23, 2025, 10:54:44 pm »
Espanha compra 15 milhões de balas a Israel e abre “maior crise” na coligação de Governo





O Governo de Espanha comprou 15,3 milhões de balas a uma empresa de Israel e vive “a maior crise” da legislatura por causa dessa decisão, disse hoje um dos partidos da plataforma Somar, que integra a coligação governamental.

“A Esquerda Unida não vai tolerar que nenhuma verba financie um Estado genocida. Não é suficiente pedir explicações. (…) O PSOE [Partido Socialista] abriu a maior crise desde que formámos o Governo em 2023”, disse o líder da Esquerda Unida (IU, na sigla em espanhola), Antonio Maíllo, em declarações a jornalistas em Valladolid.

Também o líder parlamentar da IU, Enrique Santiago, admitiu a possibilidade de o Somar sair total ou parcialmente do Governo e defendeu a demissão de dois ministros socialistas, a da Defesa, Margarita Robles, e o da Administração Interna, Fernando Grande-Marlaska, que autorizou o contrato de compra de balas a Israel, no valor de 6,6 milhões de euros, destinadas a serem usadas pela força policial Guarda Civil.

Para os dirigentes da IU, esta compra de munições, contrariando um compromisso público do Governo, soma-se ao anúncio de terça-feira do primeiro-ministro, Pedro Sánchez, de que Espanha aumentará os gastos com defesa até 2% do Produto Interno Bruto (PIB) já este ano, algo de que o Somar também discorda.

Enrique Santiago acusou o PSOE de estar a entrar numa “dinâmica muito perigosa” ao impor decisões “de maneira unilateral e sistematicamente” no seio do Governo em matéria de segurança e defesa.

“É uma situação muito grave”, afirmou o dirigente da IU, numa conferência de imprensa em Madrid.

O Somar tem cinco ministros no Governo liderado pelo socialista Pedro Sánchez. A IU, em concreto, tem uma ministra, Sira Rego, que tem a pasta da Juventude e Infância e é filha de pai palestiniano.

Sira Rego enviou hoje uma carta ao ministro da Administração Interna a pedir que seja cancelada a compra das balas a uma empresa isabelita, num texto em que considera “de uma gravidade extrema” que se tenha concretizado este contrato “sem qualquer tipo de explicação em público ou no seio do Governo”.

A dirigente do Somar com maior protagonismo e peso no Governo é Yolanda Díaz, ministra do Trabalho e uma das vice-presidentes de Pedro Sánchez, que hoje não falou em crise na coligação ou na possibilidade de abandonar o cargo, mas considerou estar em causa uma “violação flagrante dos acordos” assumidos no seio do Governo e pediu explicações ao colega da Administração Interna, assim como um recuo na compra das balas a Israel.

O Ministério da Administração Interna confirmou hoje que avançou com a aquisição de 15,3 milhões de balas a uma empresa de Israel, apesar do embargo de compra de armas a este país anunciado pelo Governo espanhol, por causa da guerra em Gaza, e de em outubro de 2024 o executivo ter garantido que ia cancelar este contrato em concreto, depois de ter sido noticiado que a Guarda Civil tinha adjudicado a aquisição a uma empresa israelita.

Segundo fontes oficiais do ministério citadas hoje por vários meios de comunicação social espanhóis, o Governo tentou cancelar a adjudicação, mas acabou por avançar com a compra seguindo um parecer da Advocacia Geral do Estado, um órgão que, em Espanha, está integrado na estrutura do Governo e que noutros países, como Portugal, está dentro das competências do Ministério Público.

A Advocacia do Estado recomendou que não fosse rescindido o contrato atendendo ao custo que teria por causa da “fase adiantada” de operacionalização em que já estava.

A adjudicação final do contrato foi publicada oficialmente na sexta-feira passada, feriado nacional, noticiou hoje a rádio Cadena SER.

Antes de a Cadena SER ter divulgado a notícia da compra de balas a Israel, Yolanda Díaz garantiu, numa entrevista à televisão pública espanhola (RTVE) hoje de manhã, que a coligação de Governo “goza de muito boa saúde”, apesar das discrepâncias em matéria de gastos com a defesa.

Yolanda Díaz reiterou que o Somar defende um novo modelo de defesa e segurança europeias, o que não é sinónimo de “somar orçamentos” nacionais, sublinhando que os países da União Europeia no conjunto já têm orçamentos destinados à defesa que são três vezes os da Rússia.

“O Governo de coligação progressista goza de muito boa saúde, vamos concluir a legislatura”, garantiu a dirigente do Somar.

https://executivedigest.sapo.pt/noticias/espanha-compra-15-milhoes-de-balas-a-israel-e-abre-maior-crise-na-coligacao-de-governo/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques

 :mrgreen:
Coligações anti-Defesa dá nisto!
« Última modificação: Abril 23, 2025, 11:06:00 pm por Viajante »
 

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P44

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #108 em: Junho 18, 2025, 06:38:10 am »
Miguel Morgado acerca do escândalo de corrupção do PSOE em Espanha

https://www.instagram.com/share/reel/_y4gisWEp
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #109 em: Junho 25, 2025, 11:54:26 am »

Citação de: POLITICOEurope
EXCLUSIVE: NATO leaders will have to “confront” Spain on its bid to wriggle out of the alliance’s new spending targets, U.S. Secretary of State @marcorubio told @dashaburns
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Madrid has “been recalcitrant” and “it’s a problem,” he said.

Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #110 em: Junho 25, 2025, 05:27:52 pm »
Trump perdeu a paciência com Espanha por causa da NATO: "É terrível, vou obrigá-los a pagar o dobro"

Tiago Ferreira Resende

Há confronto entre o presidente dos Estados Unidos e o país vizinho
Donald Trump, presidente dos EUA, afirmou esta quarta-feira que vai obrigar Espanha a pagar mais em defesa, depois de o governo espanhol liderado por Pedro Sánchez ter afirmado que queria que a despesa do país se mantivesse nos 2% do PIB.

A partir de Haia, onde esta semana acontece a cimeira da NATO, o presidente norte-americano defendeu que é “terrível” que Espanha seja o único país que não quer atingir 5% do PIB na defesa, e adiantou que vai impor tarifas adicionais.

“Estamos a negociar um acordo comercial com Espanha e vamos obrigá-los a pagar o dobro”, referiu. “E estou a falar a sério. Gosto de Espanha. Conheço muita gente de Espanha. É um sítio fantástico e são pessoas fantásticas. Mas Espanha é o único país que se recusa a pagar”.

“Eu mesmo farei isso, eles vão pagar mais”, acrescentou Trump, quando questionado novamente sobre a posição de Espanha, país que já havia criticado horas antes, a partir do próprio avião presidencial, o Air Force One, onde considerou o país um “problema”.

A reação do Trump surgiu no mesmo dia em que o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, defendeu que Madrid vai cumprir os novos objetivos acordados pelos membros da NATO, e em que considerou que as atuais despesas com a defesa, de 2% do PIB, são “suficientes, realistas e compatíveis com o Estado social”.

As declarações de Espanha levaram a uma reação do anfitrião da cimeira, Mark Rutte, que defendeu que país "está a levar a sério" o objetivo de despesa com a defesa.

https://cnnportugal.iol.pt/espanha/nato/trump-perdeu-a-paciencia-com-espanha-por-causa-da-nato-e-terrivel-vou-obriga-los-a-pagar-o-dobro/20250625/685c1156d34ef72ee4479625
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Duarte

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #111 em: Agosto 15, 2025, 04:06:03 am »
The PP calls for Spain and Portugal to become a strategic hub for European military mobility.

https://www.defensa.com/espana/pp-pide-convertir-espana-portugal-eje-estrategico-movilidad
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower".
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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #112 em: Agosto 30, 2025, 03:06:44 am »
Spain is the third country to lose the most military personnel out of the top 10, but the Government will maintain its "model"
GERARD MELGAR
Updated 08/29/2025 - 05:32 ET
Only the United Kingdom and Italy have experienced a greater reduction in their ranks, but their Armies have more personnel

https://www.mundoamerica.com/news/2025/08/29/68b173b9e4d4d80b1a8b4575.html
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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #113 em: Setembro 18, 2025, 11:02:03 am »
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #114 em: Setembro 26, 2025, 05:53:28 pm »
Spain under Pedro Sánchez – from democratic regeneration to degeneration

Spanish Prime Minister Pedro Sánchez has committed to pursuing democratic regeneration in Spain. Yet as Fernando Casal Bértoa and José Javier Olivas Osuna argue, international indicators point to declining democratic standards since Sánchez came to power in 2018.

Earlier this year, a report by Spain’s Guardia Civil police force revealing abundant evidence of an alleged network of political corruption potentially led by PSOE’s organisational secretary triggered the biggest political crisis in Spain since Pedro Sánchez came to power in June 2018.

The Prime Minister has appeared several times since then, attempting to downplay the fact that so many people in his immediate circle, including his brother, wife, former vice-president and several top public officials and managers in public companies, are being investigated for corruption offences. In these interventions, in addition to presenting himself as the victim of a deception, Sánchez repeatedly reiterated his commitment to “democratic regeneration” and “the fight against corruption”.

Sánchez expressed “pride” in his government’s democratic progress, specifically for having “toughened the legislation”, “increased the levels of transparency and accountability”, and “improved Spain’s position in the international ranking of perception and fight against corruption”. However, the government’s optimism contrasts with constant complaints from opposition parties and civil society actors who have denounced a widespread process of institutional erosion at various levels.

Democratic regeneration or degeneration?

To discern whether Sánchez is right in boasting about Spanish democratic regeneration, it is necessary to analyse some of the international indicators on the quality of democracy.

The first step is to evaluate electoral competition in Spain. In addition to free and fair elections – which despite some recommendations from the OSCE/ODIHR to increase transparency and integrity, are so far unquestionable in Spain – democracies require, among many other elements, healthy rule of law. This means judges are independent, the media is free to criticise the government and corruption is under control.

Unfortunately, in these key democratic quality dimensions Spain displays a worrying trajectory, far from what Sánchez repeatedly advertises. The World Bank’s “rule of law” index, which measures adherence to universal rule of law principles in a country, shows a decline from 0.98 in 2018 to 0.82 in 2023. Even more dramatic is the decline in the World Bank’s “government effectiveness” index, where Spain has dropped from 0.97 in 2018 to 0.75 in 2023.

Declining democratic scores

The prestigious international V-Dem (Varieties of Democracy) project, which publishes annual measures of the level of democracy worldwide, still considers Spain a full democracy. However, it contradicts any claim that democratic regeneration has occurred during Sánchez’s term in office.

Government attacks on the judiciary have increased significantly in recent years. V-Dem’s index for measuring this, where a score of 4 indicates no attacks, has decreased from 3.57 in 2018 to 2.83 in 2024. No wonder that in the latest Eurobarometer, 42% of Spanish citizens considered that judicial independence in the country is bad (only Hungary, Greece, Slovakia, Bulgaria, Croatia and Poland performed worse).

Figure 1: Democracy scores in Spain (2018–24)



Note: Compiled by the authors using data from the V-Dem (Varieties of Democracy) project.

Many government actions may have contributed to this deterioration. For example, there was a 2021 decree annulling the power of the judiciary to renew judicial positions. In 2023, there was an attempt to appoint members of the General Council of the Judiciary (CGPJ) without the need for a reinforced majority. In 2024, the government tried to wrest the appointment of judges to the Supreme Court and High Courts from the CGPJ. And just this year, there was a controversial proposal to reform access to judicial and prosecutorial careers, and a proposed reform of the Statute of the Public Prosecutor’s Office and the Organic Law of Criminal Procedure.

Spain’s score on the V-Dem “executive respects constitution” index has also dropped from 3.7 in 2018 to 3.0 in 2024. The Amnesty Law for crimes related to the Catalonian independence attempt has been put into question by the Venice Commission and the European Commission’s legal services, as well as multiple legal and civil society associations for potential violations of the principles of equality, the separation of powers and the rule of law.

Most experts consider it to be a “self-amnesty” drafted precisely by those who will enjoy the erasure of such crimes as the misuse of public funds, disobedience and aggravated public disorder. The abuse of decrees to legislate while also evading parliamentary control has also been characteristic of this period, as has the failure to comply with the obligation to present annual budgets.

V-Dem’s indicators on freedom of expression have also worsened, from 0.92 in 2018 to 0.89 in 2024 (1 = maximum freedom of expression) and on media censorship, from 3.5 to 3 (4 = total absence of censorship). Furthermore, various legislative initiatives have been developed to control the governance and funding of media.

The expansion and selection of members of the RTVE Board of Directors with a political profile has been highly controversial, to the point of being criticised for not complying with European law by Reporters Without Borders. Journalists have denounced editorial pressure and a lack of pluralism within the public entity. The distribution of institutional advertising among private media outlets has also sparked controversy, perceived as a means to exert pressure, buy loyalty and silence criticism.

Political corruption

V-Dem indices of political corruption, executive corruption and clientelism show increases of 178%, 540% and 80%, respectively, from 2018 to 2024. This is also consistent with the results of Transparency International’s corruption perception index, which gave Spain its worst score (56 points) since 2001 in 2024 (63 points being the series average), placing Spain 46th out of 180 countries – a drop of 10 places in just the last year.

The investigations of corruption scandals have uncovered the existence of a network of irregular contracting and placement in the administration as well as in public companies. The pardons granted to pro-independence leaders and the reduction of sentences for embezzlement, as well as the growing lack of government transparency in many fields – including the numerous governance pacts with pro-independence parties whose specific agreements remain secret – have contributed to the feeling of a lack of accountability and defencelessness.

Spain has received a very poor score in the “Right to Information Rating” (73 out of 150 points), falling from 86th in 2018 to 96th in 2024 among 140 countries. It also received a failing grade in the International Budget Transparency Index, where it ranks below most OECD countries.

V-Dem lowered Spain’s rating as a liberal democracy from 0.78 in 2018 to 0.75 in 2024, placing it in its latest report among the 20 countries at risk of autocratisation. If we add to this Spain’s very high levels of political polarisation, which are unprecedented since the end of the democratic transition, with an increase of 36% between 2018 and 2024 according to V-Dem data, it is not surprising that several political experts have started to raise the alarm.

In summary, Sánchez’s promises to end corruption and increase the quality of democracy in Spain have not been fulfilled. On the contrary, we are seeing precisely those areas where the government has failed or been unable to meet its objectives repeatedly presented as successes. If we look at most international indices of democratic quality, Spain has not experienced a period of regeneration, but rather one of democratic degeneration.

A shorter version of this article was first published in the Spanish newspaper El Mundo.

Note: This article gives the views of the authors, not the position of EUROPP – European Politics and Policy or the London School of Economics. Featured image credit: European Union

https://blogs.lse.ac.uk/europpblog/2025/09/25/spain-under-pedro-sanchez-from-democratic-regeneration-to-degeneration/
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Duarte

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #115 em: Outubro 02, 2025, 12:46:04 am »
слава Україна!
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