Ok, opinião controversa: honestamente, não sei se as EPC são assim tão interessantes para Portugal. Passo a explicar, e agradeço o contraditório…
A versão de combate, preferida pelos Italianos e gregos, por razões óbvias, não tem lugar na MGP e é “perigoso” porque embora seja navio de segunda linha, se tiver mísseis AA e SS, vai haver algum político que diz que são ótimos e acabam por “ocupar” o lugar de fragatas “como deve ser”. Acho que ninguém quer uma marinha com duas fragatas e três ou quatro EPC…
A versão LRP (preferida pelos franceses, também por razões óbvias) é muito mais cara que os OPV 3S, que já são modulares e conseguem executar perfeitamente as missões que lhes estão previstas seeem atribuídas, e a única vantagem significativa seria a presença orgânica de um helicóptero. Os Franceses precisam de operar helicópteros nas EPC, porque cada uma delas vai ser a única presença naval nas possessões ultramarinas francesas; nós temos o continente e toda a infrastrutura SAR baseada em terra, que tem funcionado bem até hoje, por isso vale mesmo a pena o triplicar o custo por navio (mais coisa menos coisa) para missões de policiamento e SAR? Essas verbas não são melhor aplicadas noutras áreas, como UVs?
Quando muito, vejo as EPC LRP como substitutas dos OPV 1S e 2S lá para 2040 e sempre DEPOIS de serem adquiridas novas fragatas… podem começar a bater…