Faz todo o sentido o que mostra o Luso. Já todos perceberam em todo o mundo (excepto o PS e PSD cá do sítio), de que quem é mais forte consegue o que lhe apetecer!
A Síria estava desgastada, a rússia nem se fala, agora que o poderoso exército Israelita terraplanou quase todos os que se lhe oponham, nada melhor que atacar outro fraco!
Não faria sentido negar que os ataques de Israel contra o Hezbollah, debilitaram muito um dos principais aliados de Bashar Al-Assad.
No entanto, os números não permitem tirar algumas destas conclusões.
As forças rebeldes conseguiram movimentar entre 20.000 e 30.000 homens. O apoio que o Hezbollah garantiu a Assad era de 2.000 homens e mesmo que o Hezbollah estivesse em condições, dificilmente poderia ter evitado esta debacle. Poderia no máximo ter evitado a tomada da capital, como aconteceu em 2012, mas o apoio russo, com a força aérea acabaria por corrigir o problema, como aliás os pró-russos sempre acreditaram.
Há evidentemente extremistas judeus que querem construir um Israel até às piramides do Egito e até Mecca, mas esses são os mesmos castelhanos que querem recuperar Portugal, o Rossilhão a Sardenha e a Sicilia, juntamente com o norte de Marrocos para reconstruir a Pátria Hispana.
Os russos também querem o Alaska, os hungaros partes da Ucrânia.
Os palestinianos querem a palestina do rio até ao mar, o que implica destruir completamente Israel.
As afirmações de extremistas são isso mesmo. Esse mapa patético tem sido mostrado até à exaustão, mas na realidade não significa mais que um bocado de tecido bordado.
Os turcos juraram que iriam fazer qualquer coisa para complicar a vida de Israel e está agora à vista o que foi.
E é mais que evidente que Israel foi apanhado com as calças na mão, porque caso contrário já tinha bombardeado a Síria há muitos meses atrás e avançado nos montes Golã, em vez de o estar a fazer agora à última-da-hora e depois de Bashar Al-Assad ter caído.
As coisas vão ficar mais simplificadas para a estratégia turca quando concluirmos alguma coisa sobre quais são as intenções do novo governo sírio relativamente aos territórios controlados pelos curdos no nordeste da Síria.
O novo governo já veio dizer que quer garantir a autoridade do Estado, sobre todas as parcelas do território sírio, o que inclui os montes Golã, de onde é originária a família do atual lider, mas inclui também o Curdistão sírio.
Os turcos poderão estar a contar com isto, para neutralizar os curdos da Síria, e ao mesmo tempo criar condições para a volta de milhões de refugiados que estão na Turquia.
Se a toda-poderosa Russia, pensa duas e três e muitas muitas vezes antes de utilizar armas nucleares, imagine-se o caso de Israel.
No dia em que Israel rebentar uma bomba atómica, ou mata todos os árabes, ou a Arábia Saudita começa a fabricar armas nucleares e os árabes não têm falta de dinheiro para comprar, roubar ou subornar quem quer que seja para o conseguir.
A somar a isto, Israel, que está numa fase de tentar não beliscar as aproximações com os países árabes, não vai seguramente querer complicar tudo com maluquices atómicas.