[olisipo]

[olisipo]

Mapa dos ataques aéreos russos nos dois primeiros dias. Hoje os alvos atacados estão, segundo diversas informações, em Ma'rrat al-Numan, Ariha,  Lataminah, Binish e Khan Shaykhon.

  People are angry and boiling, Syrians tell of Russian airstrikes

http://www.theguardian.com/world/2015/o ... airstrikes

[olisipo]

Cresce a desconfiança quanto às intenções da Rússia

[RicardoL]

[olisipo]

Obama acusa Putin de proteção a Assad e dar força ao grupo Estado Islâmico

[olisipo]

Prédio onde eram resgatadas crianças na Síria se torna alvo de bombardeios



http://g1.globo.com/jornal-nacional/not ... rdeio.html

A Rússia realizou nesta sexta-feira o terceiro dia de bombardeios à Síria. E un ataque aéreo de autoria desconhecida fez vítimas na população civil.    

 A maca é para resgatar as crianças. Uma bomba acabava de cair no subúrbio de Damasco. O aceso ao prédio é difícil.  Os voluntários começam a retirar meninos e meninas no colo. Até que vem o estrondo. A segunda explosão inunda o ambiente de poeira e gritos.

 A equipe de resgate diz: "Estão bombardeando civis". E deixa o prédio em labaredas (...)

 O ministro da defesa da Rússia, que apoia o governo do ditador sírio Bashar al-Assad, negou que a população seja o alvo.  

Pelo terceiro dia seguido, os russos atacaram mais áreas sob influéncia dos rebeldes que de terroristas e sinalizaram que a ofensiva militar pode durar três ou quatro meses. (....)

[Edu]

Torna-se claro que os ataques aéreos conduzidos pelos EUA e a sua coligação serviram simplesmente para andar a "engonhar" porque ficava bem para o opinião publica dizer que se anda a combater o estado islamico. O que os EUA queriam era poder atacar o Assad, fazer do estado islamico alvo era apenas a justificação para ter equipamento no terreno e depois mais tarde talvez até por "engano" atacar Assad. O plano correu mal simplesmente porque a Rússia, desde cedo, fortemente defendeu Assad.

A Rússia neste momento também tem pouco interesse em atacar o estado islâmico. A opinião publica mundial está contra o estado islâmico, o mesmo pode ser atacado a qualquer altura sem oposição de ninguém. Já os rebeldes "moderados" sírios são apoiados pelo ocidente e representam neste momento uma maior ameaça para o governo de Assad mais até politicamente que militarmente. Interessa à Rússia eliminar qualquer alternativa a Assad que o ocidente apresente como viável (mesmo que na realidade não o seja). Quando os rebeldes estiverem derrotados a única alternativa para governar a Síria será Assad.

Quando ao estado islâmico penso que neste momento não há ninguém verdadeiramente interessado em acabar com ele. A Rússia pelas razões que descrevi a cima, e o ocidente porque enquanto houver estado islâmico têm o total suporte da opinião pública para intervir à vontade na Síria, Iraque e afins. A existência de grupo tão violento, extremo e gerador de ódios como o estado islâmico é sem dúvida muito interessante para países que tencionem intervir noutros, é a justificação perfeita, mesmo que a razão seja outra.

Achei interessante a enorme preocupação agora pelos danos colaterais provocados pelo ataque russo. Não houve assim tanta preocupação quando os danos colaterais foram provocado a uma escala de magnitude muito superior pelos americanos e a sua coligação.

Ainda esta noite um ataque americano no Afeganistão matou entre outros três membros dos médicos sem fronteiras. Não vi assim tanta condenação por parte dos médias:

Ataque dos EUA no Afeganistão mata membros dos Médicos Sem Fronteiras

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=4813503

[ICE 1A+]

A questão principal que deve preocupar os Russos neste momento:
 
  We believe if you inadvertently kill innocent men, women and children, then there’s a backlash from that,   We might kill three and create 10 terrorists. It really goes back to the question of are we killing more than were making?”
 

  Americanos e aliados  ja experimentaram........

[Edu]

A questão principal que deve preocupar os Russos neste momento:
 
  We believe if you inadvertently kill innocent men, women and children, then there’s a backlash from that,   We might kill three and create 10 terrorists. It really goes back to the question of are we killing more than were making?”
 

  Americanos e aliados  ja experimentaram........

Sem dúvida. Essa é a pergunta que qualquer intervenção militar deveria sempre levantar. Quando os americanos invadiram o Afeganistão e o Iraque deveriam-se ter perguntado sobre as consequências a longo prazo dessas acções. Actualmente vemos que tiveram resultados nefastos. O próprio surgimento do estado islâmico é, na minha opinião, resultado directo da intervenção americana no Iraque e do apoio dado, tanto com treino como com armamento, aos opositores de Assad.

A intervenção actual dos russos irá na opinião dos países ocidentais inflamar ainda mais a situação, talvez sim. No entanto não acredito que tenha mais impacto do que as acções dos países ocidentais na Síria. Certamente não inflama mais do que os ataques da coligação.

Se estão tão preocupado com o que os ataques russos podem inflamar porque continuam eles também a fazer ataques aéreos? A morte de pessoas inocentes terá sempre consequências, levará sempre mais indivíduos a radicalizarem-se e a aderir a organizações como o estado islâmico. Mas nos últimos 15 anos que país é responsável pelo maior número de vitimas inocentes, sob a forma de danos colaterais, nos países do médio oriente? Cheira-me que não foi a Rússia.

[olisipo]

Apenas 5% dos ataques russos na Síria atingem Estado Islámico

http://www.tvi24.iol.pt/internacional/r ... o-islamico

Apenas um em cada 20 ataques aéreos russos na Síria tem o grupo que se designa como Estado Islámico como alvo, afirmou o secretário da Defesa do Reino Unido, Michael Fallon, neste sábado.  

Os serviços de informações britânicos observaram que 5% dos ataques atingiram combatentes daquele grupo, mas a maior parte matou civis e atingiu a forças da Síria Livre que combatem o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, disse Fallon ao jornal Sun.  

 O governante britânico acrescentou que a intervenção da Federação Russa complicou a crise, sugerindo que o próprio Reino Unido poderia estender a sua campanha de bombardeamentos, que por agora se centra nos milicianos do Estado Islámico em Iraque, para a Síria.  

"Estamos a analisar onde os ataques russos são feitos todas as manhãs. A grande maioria não é de todo contra o EI", disse ao jornal.

"As nossas provas indicsm que (os russos) estão a largar munições não guiadas sobre áreas civís, matando civís, e estão a alarga-las sobre as forças da Síria Livre, que combatem Al-Assad", especificou.

Para Fallon, o que os russos estão a fazer "protege Al-Assad e perpetua o sofrimento" (...)

[Camuflage]

Os russos até ao momento disseram a verdade, vão combater o terrorismo. E isso é toda a oposição ao governo, quer queiram quer não queiram, o governo sírio nunca caiu ainda existe e está oficialmente em plenos direitos, tudo o resto são rebeldes armados ou terroristas que devem ser derrotados. A Rússia foi convidada a intervir ao contrário de qualquer outro país ocidental que lá anda a atacar alvos do governo e apoiar as facções rebeldes.

Não será de admirar que nos próximos dias mais noticias apareçam nos jornais ocidentais sobre civis mortos, tem que se alimentar a tragédia para garantir que a intervenção russa seja criticada, afinal de contas está atrapalhar o negócio do ocidente.

[ICE 1A+]

O que me preocupa e que parece que ninguem, aparentemente, aprende com os erros do passado e estamos sempre no mesmo!
  Ataques aereos não vão resolver nada!  depressa os rebeldes aprendem a viver com eles!

[olisipo]

Grupo "patriota" russo pede o Prémio Nobel da Paz para Putin pela "diplomacia" que leva a cabo em Síria.

https://now.mmedia.me/lb/en/nowsyrialat ... over-syria

[Lusitano89]

Rússia diz que 600 jihadistas fugiram de ataques e tentam chegar à Europa


"As nossas informações mostram que militantes estão a abandonar zonas sob seu controlo. O pânico e a deserção instalaram-se nas suas fileiras", afirmou o coronel Andrei Kartapolov, vice-chefe do Estado-Maior, num comunicado.

"Cerca de 600 mercenários abandonaram as suas posições e estão a tentar chegar à Europa", acrescentou.

Segundo um general, a campanha de bombardeamentos russos iniciada na quarta-feira já fez mais de 60 voos e destruiu mais de 50 objetivos do grupo Estado Islâmico (EI).

"Em três dias conseguimos minar a base técnico-militar dos terroristas e reduzir em grande medida a sua capacidade de combate", disse.

"Os ataques da nossa aviação não só vão continuar, como vamos aumentar a sua intensidade", acrescentou.

A Rússia entrou na quarta-feira no conflito sírio, afirmando atacar o EI e "outros grupos terroristas" que se opõem ao regime de Bashar al-Assad, mas a oposição síria e os Estados Unidos manifestaram o receio de outros grupos, nomeadamente os moderados, estarem a ser visados pela aviação russa.

Lusa

[olisipo]

A aviação russa realizou 20 raides na Síria em 24 horas