Guerra na Síria

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Re: Guerra na Síria
« Responder #630 em: Junho 03, 2015, 09:59:52 am »
O que mais irrita é que eles tem armas, tem artilharia, tem carros de combate e de transporte  e correm feitos parvos deserto fora sem qualquer tipo de cobertura, correm para uma morte certa!  preferem uma morte certa, feitos cobardes do que lutar!
 
 Ja vi outro video também completamente estúpido em que  soldados iraquianos  correm a fugir de prédio em prédio completamente descobertos e com  prédios  ali ao lado onde no minimo poderiam fazer uma retirada oculta do EI, mais á frente, os que não tinham morrido nos primeiros 100 metros correm em linha na primeira linha de arvores, numa zona arborizada, em vez de se embrenharem mais dentro da cobertura vegetal que os ocultaria! 20 metros ao lado e ficariam ocultos,  vê-se isso perfeitamente pois o video foi gravado do lado dos atiradores do IE que estavam a fazer tiro aos pratos com os fugitivos.

 quando vi ate pensei:  isto é filme de propaganda ninguém pode ser assim tão estúpido,

 Simplesmente ridículo!  Em Ramadi diz-se estavam em numero superior de 10 para 1, tinham armamento pesado e abandonam tudo e fogem................
 

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HSMW

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Re: Guerra na Síria
« Responder #631 em: Junho 03, 2015, 09:25:28 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Lusitano89

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Re: Guerra na Síria
« Responder #632 em: Junho 08, 2015, 02:38:05 pm »
Síria. Quatro anos de conflito
Alexandre Reis Rodrigues


Há alguns dias atrás, o vice chefe do Estado Maior das Forças Armadas israelitas dizia que o Exército sírio, para efeitos práticos, tinha deixado de existir. A verdade é que o próprio País também não está longe desse desfecho. O que o regime controla não é mais do que a faixa territorial em que se concentra a comunidade alauita, entre Damasco e a costa, passando por Homs.

Aí, que é onde se decide a sobrevivência final da comunidade em que Assad se apoia, há recursos militares para resistir a um assalto mas sobre o resto do País o controlo vai-se consolidando em várias outras mãos sem que nenhuma delas tenha uma clara vantagem sobre as restantes.

Grosso modo, para sistematizar, podemos dizer que a norte o poder divide-se entre o chamado “Army of Conquest” que apoiado pela Turquia, Arábia Saudita e Qatar
tomou, em maio, a cidade de Idlib, e a fação Jahbat al Nusra, ligada à al Queda. A sul prevalecem as fações moderadas que os EUA apoiam e a Leste predomina o ISIS que conseguiu estabelecer uma espécie de contínuo com os territórios que controla no Iraque.

A agonia do País acentua-se porque ao fim de quatro anos de um conflito, que começou por ser uma insurreição popular e se tornou numa guerra civil, nem sequer foi possível encontrar um quadro de discussão para uma solução política. Nenhuma das partes dá qualquer sinal de disponibilidade para fazer concessões, o que é indicação de que vêm mais vantagens em continuar a lutar para consolidar e alargar as suas conquistas. A continuar assim, sem que nenhuma parte ganhe ascendente claro que leve as outras a negociar, o caminho inevitável é o da desintegração do País e o subsequente agravamento da já muito difícil situação do Médio Oriente.

Assad, que tem que lutar em várias frentes, terá ainda algumas esperanças que, na falta de qualquer outra solução, os EUA façam uma inversão política de 180º e apoiem o seu regime, ainda que, eventualmente, personalizado em alguém menos marcado pela crise. Só pelo facto de ainda não ter sido derrotado, Assad considera-se vencedor.

A complexidade da situação não é apenas interna. Externamente, entre as potências que se envolvem no conflito há divergências insanáveis que impedem uma frente comum no combate à crise. Presentemente, os EUA preocupam-se primariamente com o ISIS mas mais sob a perspetiva do impacto que a sua posição na Síria possa ter sobre o Iraque. No Iraque sempre têm a esperança que o Exército iraquiano se constitua como parceiro fiável dessa luta. Na Síria não têm qualquer parceiro com quem possam eficazmente estabelecer uma cooperação.

A Arábia Saudita e a Turquia estão “fixadas” na deposição de Assad, um objetivo que os EUA deixaram de encarar como solução por falta de alternativa. O Irão empenha-se em fazer sobreviver Assad, com dinheiro, armamento e militantes (em especial do Hezbollah, do Corpo de Guardas Revolucionários e milícias xiitas) e recusa a ideia americana de que cativar as fações sunitas moderadas é essencial para o combate ao ISIS. A Rússia parece ter deixado de assumir um papel relevante na defesa de Assad, presumivelmente porque querem deixar abertas outras portas para conservarem a sua influência, e em especial, as facilidades de apoio naval em Tartus, qualquer que seja o desfecho.

A não haver desvios de padrão do que são geralmente estes tipos de conflitos, teremos a continuação da guerra por mais três a seis anos durante os quais as partes envolvidas, não conseguindo tomar conta do poder central, optarão pelo separatismo ganhando autonomia para a região que controlam.

Poderia não ser assim se houvesse uma clara e firme vontade externa para intervir. Não há, quer da parte dos EUA – os únicos com os meios necessários - , quer ao nível regional por diferenças políticas e manifesta falta de capacidades. Esperemos que haja, pelo menos, empenho em gerir a instabilidade instalada no sentido de não a deixar agravar. Infelizmente, isso nunca chegará para evitar mais destruição, mais mortes e mais afastamento da possibilidade de um dia o Médio Oriente conseguir viver em paz.


Jornal Defesa
 

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Lusitano89

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Re: Guerra na Síria
« Responder #633 em: Junho 12, 2015, 12:32:44 am »
 

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HSMW

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Re: Guerra na Síria
« Responder #634 em: Junho 12, 2015, 01:03:20 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Guerra na Síria
« Responder #635 em: Junho 12, 2015, 04:38:35 pm »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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mayo

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Re: Guerra na Síria
« Responder #636 em: Junho 12, 2015, 08:14:55 pm »
Citação de: "HSMW"
Foi um Su-24M2
 :arrow: http://luftwaffeas.blogspot.nl/2015/06/ ... 06-11.html


A mim, parece- me ser um Su-22.

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Alvalade

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Re: Guerra na Síria
« Responder #637 em: Junho 12, 2015, 10:48:14 pm »
Citação de: "mayo"
Citação de: "HSMW"
Foi um Su-24M2
 :arrow: http://luftwaffeas.blogspot.nl/2015/06/ ... 06-11.html


A mim, parece- me ser um Su-22.

A parte do motor não parece ser um Su-22, acho que é mesmo um Su-24
 

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Lusitano89

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Re: Guerra na Síria
« Responder #638 em: Junho 13, 2015, 12:00:31 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"

Ui nem me falem nas amazonas curdas, só por isso o Curdistão já merece ser uma nação independente  :lol:  :lol:












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olisipo

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Re: Guerra na Síria
« Responder #639 em: Junho 14, 2015, 09:46:18 pm »

Mais curdos, mas não amazonas. Sorry.
 

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mafets

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Re: Guerra na Síria
« Responder #640 em: Junho 15, 2015, 10:08:32 am »
http://defence-blog.com/?p=4102
Citar
The Syrian Arab Air Force (SyAAF), entangled in a bloody civil war that will soon reach its four-year mark, relies heavily on Russia and Iran to keep attrition from diminishing its firepower. After having upgraded several SyAAF Mi-17s with armour plates and FLIR cameras, stationing Mojaher 4, Yasir and Shahed 129 UAVs in Syria and even providing an Il-76TD to the SyAAF on behalf of Syrian Air, Iran is now further consoldating its stake in the conflict by the delivery of ten Su-22s to Syria.

These ten aircraft, part of a batch of 40 flown to Iran during Operation Desert Storm for safekeeping, were finally overhauled in recent years after idly standing around at Shiraz airbase for decades while their fate was decided upon. Initially regarded as “guests” and maintained only to keep them in good condition, they were formally put into Iranian possession in July 1993 but could not be made operational due to budgetary constraints: A team of Ukrainian technical advisors were contracted to overhaul the Su-22s, but at the time this proved to be too expensive for the ill-funded Islamic Republic of Iran Air Force (IRIAF). Instead, the IRIAF was to restore the ten Su-22M-3 and Su-22M-4s to operational condition without any foreign help by using other Su-22s and Su-20s as a source for spare parts. This programme only commenced in 2013, when the Revolutionary Guard’s Pars Aviation embarked on the task of bringing the first Su-22s back to operational condition.

Back to the midst of the war in Syria, where the SyAAF fighter-bomber fleet continuously finds itself flying an increasing amount of sorties while the number of operational airframes continues to dwindle. The SyAAF, originally geared towards fighting a fierce but short war with Israel, never anticipated to get tangled up in a war of attrition between the pro-Assad party and its adversaries. As a result, all of Syria’s MiG-23BNs and most of the Su-22s originally destined for replacement in this decade are now on the forefront of the aerial bombing campaign against rebel positions and villages. This led to a decreasing availability of the MiG-23BN and Su-22 fleet, which in turn are grounded for weeks at a time to allow for some much needed maintenance for certain airframes, their role being temporarily taken over by fighters such as the MiG-23MF, MiG-23ML(D) and MiG-29.

The fate of Iran’s Su-22s was also sealed in the meantime: The fleet was to join the Aerospace Wing of the Revolutionary Guards (IRGCASF) instead of the IRIAF. At least six Iranian pilots were subsequently converted to the Su-22 in Syria, and later sent to Belarus for further training on simulators in preparation of the introduction of the Su-22. The programme took a surprising turn after it was suddenly cancelled several months ago, and on the direct order of Khamenei, the ten Su-22s were put onboard Il-76s and flown to Syria. By this time, only the Su-22’s fuselages had been completely overhauled, and once arrived in Syria, the SyAAF completed the process.

The first of these new Su-22s was spotted while bombing the town of Talbeesa, Homs Governorate, on the 9th of March 2015. The title of the video claims ”New type of warplanes bombing Talbeesa in Homs”. The aircraft donned a new camouflage scheme that appears to have been applied recently, and although it has not been seen on Syrian Su-22s in the past, it bears some resemblance to that of the SyAAF’s overhauled L-39s.

The sighting of the aircraft comes amidst a series of discoveries about Iran’s increasing military presence and exports in Yemen, Sudan, Libya, Iraq and of course Syria, and follows a widely covered exercise in which a mock-up aircraft carrier was destroyed by anti-ship missiles and fast attack craft.

The continued stream of military support to Syria shows the extent of the Iranian determination in their effort to support the Syrian regime, and once again shows how far the conflict is from finally reaching a conclusion.


Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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olisipo

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Re: Guerra na Síria
« Responder #641 em: Junho 16, 2015, 06:05:08 pm »
 

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Lusitano89

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Re: Guerra na Síria
« Responder #642 em: Junho 17, 2015, 06:27:40 pm »
 

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Bravo Two Zero

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Re: Guerra na Síria
« Responder #643 em: Junho 20, 2015, 01:37:11 am »
Sobre a tomada de Palmyra, encontrei uma foto histórica:



Tropas Britânicas após a tomada de Palmyra, Julho de 1941




Citar
ISIS Flag Flies Over Palmyra's Ancient Ruins in Syria, May 28 2015

Quase 74 anos depois, a história repete-se, num povoamento fundado no segundo milénio a.C. e que já conheceu inúmeras invasões
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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olisipo

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Re: Guerra na Síria
« Responder #644 em: Junho 22, 2015, 08:17:58 am »

Palmira, transformada em campo de minas pelos militantes do Estado Islâmico, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.