Em parte é esse o problema. Muita burocracia, demasiados documentos, que em grande parte são excessivamente extensos e com muita palha lá para dentro.
Mas a mim interessava-me pelo menos saber o que se pretende, mesmo que em linhas mais generalizadas, e gostava que desta vez se desse menos ênfase no "duplo uso" e mais à resposta às ameaças do mundo real. Gostava de ver realmente debatida uma estratégia do/para o mar.
Gostava que houvesse um debate sobre a necessidade ou não de ter um Exército de 700+ blindados (uma grande parte APCs), muitos deles obsoletos, e num Exército de efectivo tão reduzido. De questionar se não faz mais sentido optar por qualidade ao invés de quantidade.
Depois, o conceito de emprego para as FND varia muito depressa, e um país que não esteja bem preparado sofre as consequências disso. Os Humvee tivemos de os blindar à pressa por causa do Iraque e Afeganistão, e nos TOs actuais, nada garante que não tenhamos de responder a ameaças de drones, por exemplo, e o conceito actual não engloba essa ameaça. Também não temos um conceito para combater pirataria/terrorismo no mar, é NPOs desarmados e está bom assim, até um dia correr mal.