REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS

  • 3633 Respostas
  • 804689 Visualizações
*

LM

  • Investigador
  • *****
  • 3148
  • Recebeu: 1419 vez(es)
  • Enviou: 4129 vez(es)
  • +2080/-116
Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #3225 em: Junho 06, 2024, 04:32:39 pm »
E o Ministro da Defesa - com o acordo do 1º Ministro, claro - sentar com um representante do PS com conhecimentos q.b. de Defesa, sentido de Estado e acesso directo ao líder do partido... e, sem "luzes da ribalta", analisarem o relatório; ter tb o Chega/IL, em outra fase, era importante; e, no fim, decidirem se vale a pena ou não fazer algo.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Duarte

*

os_pero

  • Analista
  • ***
  • 694
  • Recebeu: 270 vez(es)
  • Enviou: 94 vez(es)
  • +1516/-111
Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #3226 em: Junho 06, 2024, 06:27:36 pm »
Deixo aqui o Relatório de Anual de Atividades da Força Aérea referente a 2023,
https://www.emfa.pt/paginas/infinstitucional_fap/ficheiros/relatorio-anual-atividades-%202023.pdf

Sobre a execução da LPM que ficou a 59%:
Citar
Como dificuldades transversais identificadas para a execução, destacam-se:
▪ A restrição nos montantes de fundos disponíveis atribuídos, que não permitiram a realização dos compromissos nos momentos devidos, levando ao adiamento das adjudicações dos procedimentos aquisitivos e, consequentemente, dos respetivos prazos de entrega;
▪ A morosidade na disponibilização das verbas relativas à transição dos saldos de 2022, cuja autorização final ocorreu tardiamente, em maio (36,862 M€) e em final de julho (78,054 M€), implicando que muitos dos processos aquisitivos iniciados com essas verbas não se tenham concluído, motivando a inscrição e/ou o reescalonamento do registo em SCEP14, transitando a sua execução para o ano económico de 2024;


Citar
Na tabela 18 é possível comparar o grau de execução da LPM de 2023 com os últimos anos.
Assim, constata-se um elevado grau de execução orçamental até 2015, ocorrendo nos anos de 2016 e 2017 um decréscimo na taxa de execução, que ficou a dever-se essencialmente ao facto de a taxa de execução da Capacidade 03 ter ficado substancialmente  quém do previsto, motivado pelo atraso na modernização de aeronaves no subprojecto de alienação de F-16M à Roménia.
A partir desse período, as taxas de execução não apresentam uma tendência homogénea (subida em 2018 e 2019, descida em 2020 e 2021, ligeira recuperação em 2022), justificada de um modo geral, por força da disponibilização irregular de verbas previstas (de reforços e processos de transição de saldos), assim como pelas restrições verificadas ao nível de atribuição de Fundos Disponíveis, não menosprezando (com particular ênfase em 2020 e 2021), o impacto da pandemia SARS-CoV-2. De ressalvar a entrada em vigor da nova LPM no último trimestre de 2023, com particular impacto nos últimos 45 dias do ano, o que apesar das dificuldades que acarretou na execução das verbas não impediu um acréscimo de 5 pontos percentuais na taxa de execução face ao ano de 2022


AnoDotação Corrigida (€) Montante Executado (€)Grau de Execução (%)
201252.405.292,0045.406.991,0086,65%
201328.961.941,0026.031.668,0089,88%
201462.338.786,0058.073.058,2093,16%
201573.277.810,6766.680.793,3991,00%
201658.649.985,7533.848.713,4857,71%
201772.973.797,0041.995.369,0257,55%
2018102.416.211,5968.108.076,0366,50%
2019112.536.822,7180.695.540,2171,71%
2020140.884.319,6588.863.195,3263,08%
2021217.233.355,17115.874.388,6653,34%
2022246.992.318,55133.880.962,8654,21%
2023192.137.819,00113.683.717,0059,17%
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: LM, HSMW

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 9833
  • Recebeu: 5029 vez(es)
  • Enviou: 845 vez(es)
  • +5364/-1096
Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #3227 em: Junho 06, 2024, 11:52:05 pm »
Querem reformar e modernizar as FA nacionais?

Que tal começar por algo que me parece bastante simples.
Ministério da Defesa Nacional solicita um relatório exaustivo a cada ramo sobre as suas reais e imediatas necessidades e aspirações a curto/médio prazo. Sem quintinhas, sem apontar o dedo seja a quem for. Um relatório assertivo e relativamente detalhado, que vá desde o mais "simples" (fardamento/EPI) até ao mais complexo e caro (caças/fragatas/etc).
E após receção e análise do mesmo por parte do MDN, uma reunião com cada ramo para definir prioridades concretas e estratégias a médio prazo. Obviamente que, entretanto, mandar o mecanismo que é a LPM para Plutão seria fundamental.

Estou a sonhar acordado, não estou?
Estou.


Com as notícias recentes de que se estima que a NATO e a Rússia possam entrar em conflito num prazo de 2/3 anos, diria que é preciso ter duas versões do plano de reformular e modernizar as FA.
-Um plano a curto prazo, para resolver de imediato problemas óbvios, para enfrentar uma potencial ameaça russa, para não sermos apanhados de calças na mão.
-Um plano de médio/longo prazo, que aborda uma estratégia e planeamento com pés e cabeça, a pensar nas ameaças do futuro e com muito maior peso da indústria nacional.

No plano de curto prazo, incluía coisas como:
FAP
-upgrade dos F-16 (PA I) para V + armamento para eles, incluindo mísseis de cruzeiro, anti-navio, bombas planadoras (SDB, SDB-II, etc), mais AIM-9X e AMRAAM, eventualmente AARGM, etc;
-reforço do stock de Harpoons, torpedos e sonobóias dos P-3. Eventualmente integração de um novo míssil anti-navio de maior alcance, e/ou de um míssil de cruzeiro;
-reforço de reservas de guerra em geral;
-UH-60 militares usados, modernizados, para funções diversas para a FAP e EP;
-upgrade aos Merlin e C-295, com especial destaque para os sistemas de auto-defesa dos 4 Merlin CSAR e dos 12 C-295 (possível upgrade ASW e/ou ASuW para os VIMAR);
-AA de médio alcance, para defesa das principais bases aéreas;
-aquisição/fabrico (nacional) de shelters (desmontáveis) sobretudo para permitir iludir o adversário quanto à localização dos caças. Incluí-los em mais do que uma unidade.

MGP
-para as fragatas VdG:
1. procurar opções em segunda-mão para substituir as 3, idealmente mantendo um nº de 5 fragatas; ou
2. encomendar 3 fragatas novas, a um estaleiro que as consiga produzir com rapidez elevada, caso das Mogami japonesas; ou
3. upgrade a sério às VdG, que além de tudo o que já está planeado, acrescenta 2x Mk-41 de 8 células para ESSM, modernização dos Harpoon e torpedos, substituição da peça de 100mm por uma de 76mm Strales;
-modernização das BD, com novos radares, modernização dos Harpoon e torpedos;
-reforço do stock de munições de todos os tipos;
-perceber o que fazer aos Lynx, se se aguentam ou se é necessário substituir por problemas com a modernização;
-perceber qual a participação/contribuição que terão os NPOs em caso de conflito. Com base nisto, pensar possíveis upgrades de forma a que sejam úteis.

EP
-aquisição de sistemas SHORAD (alcance >10km) e sistemas VSHORAD (em Pandur da Brigada Mista e em ST5/L-ATV da BRR + Fuzileiros);
-resolver problemas em torno do equipamento individual, a todos os níveis;
-reestruturar as duas principais brigadas, consolidando numa Mista à imagem dos tais Agrupamentos Mecanizados (em 2/3 anos nunca veremos a BrigInt e BrigMec a atingirem os padrões operacionais necessários), e:
1. comprar IFVs de lagartas usados (Bradley);
2. avançar com a substituição dos M-114 por um sistema AP de rodas;
3. substituir os M-109 por um MLRS moderno (com potencial para desempenharem a função de artilharia costeira);
4. comprar viaturas de apoio baseadas em Leopard 2 + possível upgrade aos Leopard;
5. reforçar a frota Pandur, com mais Pandur nas versões que faltam (PM, AC, RWS, VSHORAD);
-aquisição de mais ST5 ou L-ATV como viatura blindada 4x4 generalista;
-continuar a substituição de viaturas tácticas e logísticas;
-substituir mísseis anti-carro mais antigos;
-reservas de guerra.

-Continuava com a incorporação de sistemas não tripulados para os 3 ramos.
-Retirava da LPM actual programas como o NAVPOL, os ST e o 6º KC.

É uma longa lista, porque as necessidades são muitas, e certamente esqueci-me de alguma coisa. Algumas das alíneas são mais prioritárias que outras, mas preferi deixar logo tudo de uma vez.

A LPM não nos prepara para um conflito daqui a 10 anos, muito menos para um num prazo de 2 ou 3. É preciso mudar isto.

Eu sei que é remar contra a maré, porque já se sabe que para as chefias militares, mais vale não investir a sério nestas coisas, e em caso de conflito tenta-se solucionar tudo com uma mobilização de carne para canhão.
Como eu não sou a favor dessa mentalidade antiquada, prefiro encontrar caminhos para uma possível vitória que implique o mínimo de sangue português derramado. Tal como prefiro que não sejamos olhados pelos russos, como o ponto fraco da NATO.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Duarte, Pneucareca, Mentat

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 20736
  • Recebeu: 6948 vez(es)
  • Enviou: 7968 vez(es)
  • +8110/-12832
Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #3228 em: Junho 07, 2024, 07:09:30 am »
Não vão fazer nada.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Luso, nelson38899

*

Mentat

  • Perito
  • **
  • 470
  • Recebeu: 290 vez(es)
  • Enviou: 340 vez(es)
  • +78/-36
Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #3229 em: Junho 07, 2024, 09:58:16 am »
É uma longa lista, porque as necessidades são muitas, e certamente esqueci-me de alguma coisa. Algumas das alíneas são mais prioritárias que outras, mas preferi deixar logo tudo de uma vez.

Essa lista era um sonho. Um belo sonho, porque não vai, infelizmente, acontecer.
Eu começaria pelo básico. Literalmente básico.

- Fardamento
- EPI (coletes balísticos, capacetes, joelheiras, etc.)
- Comunicação (rádios individuais e de "unidade")
- Binóculos de visão noturna
- Scopes, red dots, laser designators, etc.
- Substituição da G3 dos Fuzos
- Javelin e Carl Gustav M4 como armas portáteis Anti-Tanque/Veículo/estrutura não fortificada

- Madis (Mk 1 + 2) - Counter UAV + Low flying planes + helos

A minha terminologia não será a mais correta, mas creio que me faço entender.  :D
Alguns destes items são tranversais a mais que um ramo das FA.
 

Neste momento, isto é para mim o básico que continua por fazer e que não implica sistemas complexos e "excessivamente" onerosos. A quantidade a adquirir faria com que as compras fossem necessariamente caras, mas são elementos essenciais que não temos ou não existem em quantidade suficiente.


« Última modificação: Junho 07, 2024, 10:03:00 am por Mentat »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Duarte

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23138
  • Recebeu: 4199 vez(es)
  • Enviou: 2948 vez(es)
  • +2908/-4528
Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #3230 em: Junho 07, 2024, 10:17:33 am »
Substitui o  Javelin pelo Spike, já que o mesmo é mais moderno, tem várias versões e ainda por cima é mais barato.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...[/u].

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Mentat

*

CruzSilva

  • Investigador
  • *****
  • 1655
  • Recebeu: 687 vez(es)
  • Enviou: 2613 vez(es)
  • +905/-149
Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #3231 em: Junho 07, 2024, 10:26:20 am »
Substitui o  Javelin pelo Spike, já que o mesmo é mais moderno, tem várias versões e ainda por cima é mais barato.
Não conheço o Spike mas atenção que o Javelin está continuamente a ser modernizado com novas versões.
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23138
  • Recebeu: 4199 vez(es)
  • Enviou: 2948 vez(es)
  • +2908/-4528
Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #3232 em: Junho 07, 2024, 10:50:05 am »
Substitui o  Javelin pelo Spike, já que o mesmo é mais moderno, tem várias versões e ainda por cima é mais barato.
Não conheço o Spike mas atenção que o Javelin está continuamente a ser modernizado com novas versões.

SPIKE SR

Shoulder-Launched, Short-Range, EO Guided Missile System

2km Stand-Off Range

6 Seconds Power-Up Interval

10 kg Weight



SPIKE LR2

5th Gen Long-Range, EO-Guided ATGM System

10 km Long Range Accuracy

13 kg Weight



SPIKE NLOS

6th Gen Non-Line-of-Sight Stand-Off Game Changer (Up to 50 km)

32 km Range - Land

50 km Stand-off - Air


Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...[/u].

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Mentat

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 9833
  • Recebeu: 5029 vez(es)
  • Enviou: 845 vez(es)
  • +5364/-1096
Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #3233 em: Junho 07, 2024, 03:54:55 pm »
Mesmo com o Javelin ou outro qualquer na sua classe, acho que o Spike NLOS é um "must". Aquele alcance num míssil anti-tanque, é um multiplicador de força muito bom. E o NLOS pode ser usado em helicópteros, navios e veículos.

Essa lista era um sonho. Um belo sonho, porque não vai, infelizmente, acontecer.
Eu começaria pelo básico. Literalmente básico.

- Fardamento
- EPI (coletes balísticos, capacetes, joelheiras, etc.)
- Comunicação (rádios individuais e de "unidade")
- Binóculos de visão noturna
- Scopes, red dots, laser designators, etc.
- Substituição da G3 dos Fuzos
- Javelin e Carl Gustav M4 como armas portáteis Anti-Tanque/Veículo/estrutura não fortificada

- Madis (Mk 1 + 2) - Counter UAV + Low flying planes + helos

A minha terminologia não será a mais correta, mas creio que me faço entender.  :D
Alguns destes items são tranversais a mais que um ramo das FA.
 

Neste momento, isto é para mim o básico que continua por fazer e que não implica sistemas complexos e "excessivamente" onerosos. A quantidade a adquirir faria com que as compras fossem necessariamente caras, mas são elementos essenciais que não temos ou não existem em quantidade suficiente.

Percebeu-se tudo perfeitamente.  ;)
Eu acho que isso é o básico... para o EP.  :mrgreen:
No mínimo dos mínimos, a FAP precisava de iniciar já uma modernização dos F-16 PA I, porque eleva muito as suas capacidades, e igualmente importante (ou até mais), incluir armamento de real valor num conflito. Os F-16 vão ser o pau para toda a obra.
Na Marinha, é igual para a questão das reservas de guerra, e de resolver a questão das fragatas, nomeadamente as VdG. O prazo de 2/3 anos é curto, e se a única solução exequível nesse prazo tão curto é um MLU, então que seja um MLU a sério. Mk-29 + SeaSparrow não dá com nada.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Mentat

*

Drecas

  • Investigador
  • *****
  • 2364
  • Recebeu: 1010 vez(es)
  • Enviou: 203 vez(es)
  • +559/-224
Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #3234 em: Junho 07, 2024, 04:19:35 pm »
Substitui o  Javelin pelo Spike, já que o mesmo é mais moderno, tem várias versões e ainda por cima é mais barato.
Não conheço o Spike mas atenção que o Javelin está continuamente a ser modernizado com novas versões.

SPIKE SR

Shoulder-Launched, Short-Range, EO Guided Missile System

2km Stand-Off Range

6 Seconds Power-Up Interval

10 kg Weight



SPIKE LR2

5th Gen Long-Range, EO-Guided ATGM System

10 km Long Range Accuracy

13 kg Weight



SPIKE NLOS

6th Gen Non-Line-of-Sight Stand-Off Game Changer (Up to 50 km)

32 km Range - Land

50 km Stand-off - Air



Gostava de ver isso no Exéricto, mais Javelin LW nos Rangers e DAE, talvez fuzos
 

*

Mentat

  • Perito
  • **
  • 470
  • Recebeu: 290 vez(es)
  • Enviou: 340 vez(es)
  • +78/-36
Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #3235 em: Junho 07, 2024, 04:22:45 pm »
Eu acho que isso é o básico... para o EP.  :mrgreen:
No mínimo dos mínimos, a FAP precisava de iniciar já uma modernização dos F-16 PA I, porque eleva muito as suas capacidades, e igualmente importante (ou até mais), incluir armamento de real valor num conflito. Os F-16 vão ser o pau para toda a obra.
Na Marinha, é igual para a questão das reservas de guerra, e de resolver a questão das fragatas, nomeadamente as VdG. O prazo de 2/3 anos é curto, e se a única solução exequível nesse prazo tão curto é um MLU, então que seja um MLU a sério. Mk-29 + SeaSparrow não dá com nada.

Sim, acabei por nem me aperceber disso. à medida que ia escrevendo.   ;D

Os 3 ramos da FA´s são todos igualmente importantes, mas uns mais iguais que outros, em termos de valência estratégica para a soberania nacional. Armada-Força Aérea-Exército.

A MdG precisa urgentemente de quem tenha real noção do que diz e faz. Não me parece que o atual CEMA seja essa pessoa.
Eu até nem me importava com o MLU já feito às BD e um "similar" às VdG SE E SÓ SE já houvesse um contrato assinado para a aquisição com prazo de entrega já definido de novas e modernas fragatas. Seria aguentar com os mínimos mais uns tempos (até xxxx) que os reforços estão a caminho.
Mas não, andamos entretidos com conceitos holísticos e disruptivos, enquanto as reais capacidades de combate da Armada se vão erodindo cada vez mais.

Na FAP andamos, para não variar, a marcar passo.
Nem há contratos para modernizar os F-16 para block 70/72 (ou no mínimo a versão imediatamente abaixo, não faço ideia do nome). F-35 só em sonhos molhados, não se vislumbra a sua compra a curto prazo.
Capacidade AEW&C a mesma coisa.
Mid air refueling, o que é isso?
Manutenção das esquadrilhas de helicópteros?

E falando tanto da MdG como da FA... É favor adquirir "mísseis" em quantidade suficiente. E alguns de treino também.
A prontidão operacional só pode ser atingida se o equipamento estiver disponível e houver munição para treino E (eventual) combate.

Enfim, nada digo de novo. Bem sei.
É de uma pobreza franciscana, o estado das FA. Principalmente a nível de mentalidade.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Duarte, dc

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23138
  • Recebeu: 4199 vez(es)
  • Enviou: 2948 vez(es)
  • +2908/-4528
Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #3236 em: Junho 08, 2024, 02:42:34 pm »





Gostava de ver isso no Exéricto, mais Javelin LW nos Rangers e DAE, talvez fuzos

LW? Estás a falar do LR? Na FOEsp e DAE o que faz sentido seria o SR para estar nas viaturas em vez do Carl Gustav.

Nas FFZ para o Pelotão Anticarro para substituir os CG podias também usar o SR e para substituir os Milan o LR. Numa das 4 secções o SPIKE NLOS, visto que pode ser usado inclusivamente contra meios navais, dado o seu alcance.

Citar
O PELACAR está organizado em Formação de Comando e 04 secções de armas combinadas, cada uma com 04 equipas, sendo que 02 equipas possuem mísseis anti-carro de médio alcance MILAN M1 / 2T / 3 e canhão sem recuo de curto alcance de 84mm CARL GUSTAV, as outras 02 equipas possuem metralhadoras-pesadas BROWNING M2HB de 12,7mm e lança-granadas automático HK GMG de 40mm.

Fonte - https://barcoavista.blogspot.com/2011/12/pelotao-anti-carro-da-caf.html
« Última modificação: Junho 08, 2024, 02:43:24 pm por Cabeça de Martelo »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...[/u].

 

*

Drecas

  • Investigador
  • *****
  • 2364
  • Recebeu: 1010 vez(es)
  • Enviou: 203 vez(es)
  • +559/-224
Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #3237 em: Junho 08, 2024, 03:53:26 pm »





Gostava de ver isso no Exéricto, mais Javelin LW nos Rangers e DAE, talvez fuzos

LW? Estás a falar do LR? Na FOEsp e DAE o que faz sentido seria o SR para estar nas viaturas em vez do Carl Gustav.

Nas FFZ para o Pelotão Anticarro para substituir os CG podias também usar o SR e para substituir os Milan o LR. Numa das 4 secções o SPIKE NLOS, visto que pode ser usado inclusivamente contra meios navais, dado o seu alcance.

Citar
O PELACAR está organizado em Formação de Comando e 04 secções de armas combinadas, cada uma com 04 equipas, sendo que 02 equipas possuem mísseis anti-carro de médio alcance MILAN M1 / 2T / 3 e canhão sem recuo de curto alcance de 84mm CARL GUSTAV, as outras 02 equipas possuem metralhadoras-pesadas BROWNING M2HB de 12,7mm e lança-granadas automático HK GMG de 40mm.

Fonte - https://barcoavista.blogspot.com/2011/12/pelotao-anti-carro-da-caf.html

Não, estou a falar da nova CLU do Javelin, mais leve e pode usar tanto o missil em si, mais Stinger



Não acho que substituir o CG pelo Spike SR faria sentido sinceramente, são bastante diferentes


Por mim seria:

Exército: M72 LAW anti-tanque e termobaricos novos (ou similar) + NLAW/Spike SR por secção
                Spike LR-2 a nível companhia
                Se possível Spike ER2 em veiculo para os PelACar
                CG M4 algures no meio disto tudo

Fuzileiros, DAE, Rangers e NOTP: M72 LAW + Spike SR/NLAW + CG M4 + Javelin LWCLU


Acima de tudo dar liberdade de escolha a cada unidade para adaptar-se mediante o cenário do dia

Mas já sabem que sou um lunático
 

*

LM

  • Investigador
  • *****
  • 3148
  • Recebeu: 1419 vez(es)
  • Enviou: 4129 vez(es)
  • +2080/-116
Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #3238 em: Junho 08, 2024, 04:07:43 pm »
Não acho que substituir o CG pelo Spike SR faria sentido sinceramente, são bastante diferentes

Exacto.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23138
  • Recebeu: 4199 vez(es)
  • Enviou: 2948 vez(es)
  • +2908/-4528
Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #3239 em: Junho 08, 2024, 04:34:56 pm »
Lunático... :mrgreen:

Tens que rever os escalões das unidades em questão. Por cá é LAW ao nível das Esquadras/Secções e já gozas.

Muito sinceramente tenta imaginar uma secção de 8 em que para além dos homens das ML ainda tens mais um com vários kg acima de os restantes, junta os "consumíveis" que teriam que ser distribuídos pelos restantes camaradas e terias uma secção MUITO lenta. Eu sei que há vários exemplos em que eles fazem isso mesmo, mas discordo.

Um desses exemplos:



Nos EUA:





Não está representado, mas eles usam LAW como nós por cá.

O intermédio:

« Última modificação: Junho 08, 2024, 04:36:53 pm por Cabeça de Martelo »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...[/u].

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Duarte