Já depois do programa A-7P (que não foi tão mal-sucedido como o pintam)
Sim e não. Lá por sermos os dois uns A-7ólicos desde a primeira hora, não vamos dizer que tudo correu bem no programa A-7P porque não correu. Caso contrário, teriam sido abatidos ao efectivo em 2005 como estava planeado originalmente. E no entanto, apesar dos muitos problemas, foi um salto qualitativo tremendo para uma FAP pobre e a precisar urgentemente de mudança de paradigma pós-África, tendo nós mais motivos para nos orgulharmos do A-7P Corsair II, do que para lamentar ou criticar. Mas houve alturas difíceis, e isso não podemos esquecer.
... houve o programa F-16 PA-II, com células da mesma época destes UH-60A.
Certíssimo, mas não acho a mesma coisa comparares as células do F-16A/B Block 15 que foram parar ao AMARC/AMARG passados 10 a 12 anos de serviço na USAF/ANG, com helicópteros com 4 décadas de fabricados e que deixaram de voar ao serviço do U.S. Army/Army National Guard há uma década ou menos atrás.
Por exemplo, o demonstrador utilizado pela Arista: UH-60A com o registo norte-americano N940AA (c/n 80-23501, construído em 1980):

Ao serviço ainda em 2010 (foi entregue à Arista em 12/2016):

Portanto, pelo menos 30 anos ao serviço. Logo a tua comparação com os Peace Atlantis II não é propriamente semelhante.
De resto, nos helicópteros, exceptuando as partes móveis, podem teoricamente voar indefinidamente. Os problemas que irão dar ou não, dependem muito da qualidade da revisão e upgrades.
Sem dúvida, subscrevo inteiramente o que dizes. Até porque, e como escrevi inicialmente, conheço o trabalho da Arista de outros casos e sei que uma das principais preocupações na actualização/modernização do Blackhawk é precisamente o reforço estrutural a nível interno e externo. São aparelhos que irão estar sujeitos a uma missão dificílima a todos os níveis possíveis e imaginários, e por muito que o trabalho da firma do Alabama fale por si, cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
