Proteção Civil gasta 2,5 milhões em aeronaves
01 DE NOVEMBRO DE 2017 00:58
João D’Espiney
Este é o montante a pagar pela Autoridade Nacional na aquisição de meios aéreos para o prolongamento do dispositivo de combate aos incêndios até dia 31 de outubro
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) vai gastar cerca de 2,5 milhões de euros na aquisição de serviços de locação de meios aéreos para operar no período de prolongamento do dispositivo de combate aos incêndios. A informação foi avançada ontem ao DN pelo gabinete do ministro da Administração Interna, depois de ter sido questionado sobre o conteúdo de sete contratos publicados pela ANPC no portal Base desde o dia 16 para o fornecimento de 25 aeronaves para operarem na última quinzena de outubro no valor global de 1,7 milhões de euros, ao qual acresce o custo de duas adendas a contratos anteriores.
"Os contratos referidos foram os novos contratos. Foram feitas duas adendas a dois outros contratos: ao contrato dos dois aviões pesados anfíbios (prorrogação do prazo até 31 de outubro, atendendo a que tinham horas disponíveis); e ao contrato dos dois aviões médios anfíbios (contratação de mais 70 horas)", explicou o gabinete de Eduardo Cabrita, referindo que as duas adendas foram publicadas no portal Base, associadas aos respetivos contratos.
O facto de quase todos os contratos terem uma cláusula que determina que "não há lugar a pagamento de horas de voo não voadas durante o prazo contratual" põe a questão de saber se a fatura final seria inferior ao previsto nos contratos publicados, assinados todos eles por ajuste direto. Nos contratos assinados com as empresas Helibravo, Everjets, HTA e Heliportugal, o número de horas de voo contratualizadas é de 25 horas por aeronave. Já num dos contratos assinados com a empresa Babcock Mission Critical - por sinal o mais elevado (553,5 mil euros) - estão previstas 200 horas de voo para o conjunto das oito aeronaves contratualizadas. Mas na cláusula 26.ª -"compensação pelas horas não voadas"- o contrato determina que "caso, no termo do período da operação, se verifique que a quantidade de horas de voo voadas pelo conjunto das aeronaves é inferior a 200 horas de voo, será deduzida no pagamento imediatamente subsequente que seja devido pelo contraente público a quantia correspondente a 50% do preço fixado para a hora de voo suplementar por cada hora não voada". O número seguinte refere que esta dedução "fica limitada a um número de horas não voadas correspondentes a 20 horas não voadas". "Caso o preço venha a ser objeto de redução proporcional (...) o limite máximo de horas não voadas será objeto de ajustamento proporcional", lê-se no número três desta cláusula. Já num segundo procedimento assinado com esta empresa, no valor de 114,3 mil euros, o contrato determina que 69,5 mil euros é "correspondente a 14 horas de voo incluídas para o conjunto das duas aeronaves" e 44,8 mil euros a "36 horas de voo para o conjunto das duas aeronaves durante o prazo contratual, apenas as horas efetivamente voadas".
No contrato celebrado com a empresa Agro-Montiar no valor de 276,2 mil euros, o documento refere que "o montante de 96,2 mil euros corresponde à disponibilidade das quatro aeronaves (24 mil por cada uma) e 180 mil euros correspondem a 120 horas de voo para o conjunto das quatro aeronaves durante o prazo contratual, apenas para as horas efetivamente voadas". Questionado pelo DN, o MAI garante que "no caso dos oito aviões anfíbios só serão pagas as horas efetivamente voadas" e que, "no que diz respeito aos helicópteros, o encargo relativo à disponibilidade engloba um volume de horas de voo". Sobre o facto de o preço unitário por cada hora de voo suplementar variar entre os 1245 euros, fixado num dos contratos com a Babcock e os 2800 euros no contrato com a Helibravo, o gabinete de Eduardo Cabrita respondeu que "o valor dos contratos e das horas de voo suplementares varia em função dos operadores, estando associado ao funcionamento normal do mercado".
No dia em que saiu em Diário da República um despacho do secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, a determinar a prorrogação do período crítico do combate aos incêndios até 15 de novembro, o Ministério da Administração Interna divulgou um comunicado em que revela que a decisão do governo abrange "17 meios aéreos que reforçaram o dispositivo na última semana (13 helicópteros ligeiros e quatro aviões médios anfíbios) e os 12 contratados para o período de 16 a 31 de outubro (oito helicópteros médios, dois aviões pesados anfíbios e dois aviões médios anfíbios)". A nota revela ainda que "estarão disponíveis, até dia 15 de novembro, 35 meios aéreos de combate a incêndios em Águeda, Ourique, Braga, Alfândega da Fé, Nogueira, Castelo Branco, Covilhã, Cernache, Lousã, Loulé, Monchique, Guarda, Meda, Seia, Pombal, Portalegre, Baltar, Ferreira do Zêzere, Pernes, Sardoal, Águas de Moura, Arcos de Valdevez, Vidago, Vila Real, Armamar e Viseu".
Mas de acordo com os contratos publicados no Portal Base, o número total de aeronaves contratadas é 25: quatro aeronaves anfíbias médias, dez helicópteros médios e 11 helicópteros ligeiros. Sobre esta aparente divergência, o gabinete do novo ministro da Administração Interna afirmou que "a interpretação apresentada não está correta". "As quatro aeronaves anfíbias médias correspondem a quatro aviões médios anfíbios. Além destes quatro aviões, o comunicado refere os seguintes meios: 21 helicópteros (entre médios e ligeiros); dois aviões pesados anfíbios e dois aviões médios anfíbios. Total de meios alugados, 29, total de meios próprios, seis, total global, 35", explicou.
Sobre o facto de a ANPC ter celebrado um contrato com a Everjets, uma empresa que está sob investigação do Ministério Público, o gabinete de Eduardo Cabrita respondeu que "todos os concorrentes aos procedimentos pré-contratuais abertos pela ANPC cumprem os requisitos legais previstos no Código dos Contratos Públicos". O comunicado do MAI revela ainda que o quadro operacional para a próxima quinzena envolve um dispositivo global de 6957 operacionais, entre os quais 3100 bombeiros, além de um "patrulhamento ostensivo" no terreno por parte das Forças Armadas, em articulação com a GNR e a PSP.
https://www.dn.pt/portugal/interior/protecao-civil-gasta-25-milhoes-em-aeronaves-8886878.html
Ou seja em se quinze dias gastamos 2,5 milhões num mês com o mesmo número de aeronaves temos 5,0 milhões gastos, já sobrava um milhão na compra de um H125M !


Mas extrapolando ainda mais, temos que em sete meses de combate aos FF, esse mesmo dispositivo gasta dos nossos impostos 35 milhões que dariam, ora vejam lá, para comprar oito H125M ou seis AW109M, não pode ser, enganei-me nas contas, só pode, mas que raio, é mesmo,............coisa pouca meus senhores !!!


Mas então em dez anos que aeronaves conseguiamos comprar, só com esses milhões pagos para dezassete acfts ?
Eu nem faço projecções mas com 350 milhões..........enfim mais do mesmo mas a rapaziada gosta de ser pseudo liderada por este tipo de lideres de pacotilha, ó se gosta daqui a uns meses já temos,
operações normais como dizemos na Aviação !!!!
Adorei em especial esta passagem do texto :
Mas de acordo com os contratos publicados no Portal Base, o número total de aeronaves contratadas é 25: quatro aeronaves anfíbias médias, dez helicópteros médios e 11 helicópteros ligeiros. Sobre esta aparente divergência, o gabinete do novo ministro da Administração Interna afirmou que "a interpretação apresentada não está correta". "As quatro aeronaves anfíbias médias correspondem a quatro aviões médios anfíbios. Além destes quatro aviões, o comunicado refere os seguintes meios: 21 helicópteros (entre médios e ligeiros); dois aviões pesados anfíbios e dois aviões médios anfíbios. Total de meios alugados, 29, total de meios próprios, seis, total global, 35", explicou.
Interpretação não está correcta

?? Ui muito bom mesmo o que difere

??
aeronaves anfíbias médias = aviões médios anfíbios ou estou errado

??
será que uma aeronave não pode ser um avião

?
Muito á frente !!!!
Mas que grandes especialistas nós temos a interpretar as frases, sabem muito mas sobre nada !!!
Abraço e venham de lá mais impostos que nós pagamos para educar estes iletrados