Mas mesmo se viermos a comprar Canadairs, porque já não falo nos helicópteros atribuidos à ANPC visto o seu futuro continuar a ser uma incógnita, existirão tripulações de voo e de terra suficientes para operar os mesmos? Creio que não. Se estamos nos 28 mil efectivos nesta altura e quer-se 32 mil, e ainda assim continuará a ser muito pouco para as reais necessidades, teremos capacidade de "absorver" estes meios aéreos na estrutura existente? Tenho sérias dúvidas.
E onde os iríamos estacionar? O Montijo, onde ainda ontem aterraram os meios de combate a incêndios vindos de Itália, tem infelizmente os dias contados, Tancos e Sintra com a reordenação devem ficar lotados, Beja é muito longe das zonas mais sensíveis a fogos florestais, Monte Real já está ameaçado, agora não pelo fogo mas antes pela vontade de querer abrir a base também ao tráfego civil, por isso restará o quê, a Ota? 
Ora então vou deixar aqui os meus cinco cêntimos, fraquinhos mas muito francos, sobres algumas questões que colocas CJ.
Já aqui alguém te respondeu que no caso das tripulações caso os CL415 apareçam de certeza que o pessoal também aparece até porque nós ainda temos pessoal certificado para os operar e mecânicos também.
Todos nós sabemos, pelo menos eu sei, que os voos humanitários, ambulâncias, os da Protecção civil, e os de Estado - HS, na nossa gíria aeronáutica, tem sempre prioridade quando em voos operacionais, não em retorno ás suas bases, sobre todos os restantes voos e por consequência o seus estacionamento quer em rotação quer em N/S tem de estar assegurado pelas entidades aeroportuárias e ponto final.
as localidades que quanto a mim deveriam servir de bases, refiro bases no sentido de permanência das aeronaves quando em standbye e N/S, para efectuarem as suas manutenções diárias e descansos de crews, porque se em operação uma aeronave necessitar por declarar emergência ou reabastecer, no limite dos limites nesses casos aterra onde tiver de aterrar e venha o mais pintado dizer que não pode que vai c/ o carago !!!!
Dizia eu que os três locais seriam
Vila Real, Seia,
no caso de Seia poderia ser usado como alt/backup o de Lousa se bem que com pista muito menor,
e Beja.A posição geográfica destas três pistas permite acudir as diversas zonas do País podendo quando em operações a base mais perto da que está a fornecer os meios de combate ser utilizada como os meios que tem alocados para reforçar a que está activa.
Uma maior dispersão de meios poe em risco a sua boa coordenação pois enquanto que os meios terrestres devem ser empenhados de preferência no TO de onde são originários por motivos óbvios os meios aéreos não tem esse tipo de problemas !!
http://cavok.pt/2015/08/19/vila-real/http://cavok.pt/2015/08/19/seia/http://cavok.pt/2015/08/19/lousa/CJ : repara na utilização prioritária de Seia e Lousa é para os combates aos FF e medevac, só no de VReal é que o estado Português, por intermédio da ANAC, teria que proceder a alterações no
AIP de Vila real e adicionar infos para o
Jeppessen no que concerne a todos os restantes aeródromos ! Não comento Beja porque todos nós sabemos o que Beja tem de pistas e instalações é a melhor escolha da zona sul do País, bem melhor que Évora.
Abraços