Para já, é preciso perceber que a fábrica é uma intenção, não uma realidade definitiva. Eu acho, e sei que outros aqui discordam veementemente, que as perspectivas de exportação do A-29N para a NATO são bastante razoáveis, especialmente dada a sua adequação na vertente C-UAS, onde a sua baixa velocidade e custos de operação, quando combinados com armas como o APKWS II, lhe conferem um papel essencial numa defesa em camadas contra esse tipo de ameaça. Já disse aqui várias vezes que não me admirava nada que mandássemos uns 4 ou 5 para a Polónia ou Roménia, assim um misto de emprego operacional e destacamento para marketing. O A-29N armado com APKWS II é possivelmente o melhor vetor C-UAS tripulado para defesa de ponto de instalações estratégicas ou centros urbanos.
Como disse acima, vamos dar uns 5 anos para ver o que acontece, antes de comerciarmos já a arrancar cabelos sobre o quão estupido isto é, ou cantas hosanas sobre o quão inteligente é… deixemos as coisas desenvolverem-se naturalmente.