F-35A Lightning II na FAP

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #3120 em: Junho 17, 2025, 02:22:07 pm »
Podemos verificar novamente com os attaques ao IRAO esta noite, a EFICACIDADE e FIABILIDADE do F35 A Lightning II


Citação de: OSINTtechnical
Israeli Air Force F-35I preparing to launch for last night’s strike on Iran.



Citação de: Israel Defense Forces
We can now confirm that the Chief of staff of the Iranian Armed Forces, Commander of the IRGC and the Commander of Iran’s Emergency Command were all eliminated in the Israeli strikes across Iran by more than 200 fighter jets.

These are three ruthless mass murderers with international blood on their hands. The world is a better place without them.

São tão bons que os ataques a defesas aéreas foram efetuados por drones com operadores no terreno. E se calhar os 200 (meus ricos Sufa e Ra'am ...) e os aviões que foram enviados na missão eram F-35 doutros países mais os Isrealitas (Israel só terá no máximo cerca de 40 unidades) e os Adir em Israel são usados com configuração de armamento exterior.

Se fosse em Portugal (só com os F-35 que querem comprar, sem outras aeronaves de apoio) teriam que lá ir pelo menos umas 20 a 30 vezes, na melhor das hipoteses!

Este F35 I levantou pouco tempo depois em direcção ao Irão. Estás a ver algum armamento externo?
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #3121 em: Junho 18, 2025, 12:28:06 am »


 Será que aquele pessoal que andou ou anda a dizer que o Rafale ou Gripen são comparáveis ao F-35A, já ganhou juízo? Ainda no outro dia um dos 314 major-generais do exército, um tal de Morais Pereira (já deve ter sido contratado pela SAAB para fazer lobby) dizia que o que um faz o outro também. Há pessoas que não se importam de fazer figura ridículas.
 

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mafets

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #3122 em: Junho 18, 2025, 11:47:23 am »
Realmente. O Morais Pereira esqueceu-se foi de dizer que um tem muito maior probabilidade de regressar à base que o outro.  :mrgreen:

Saudações  :mrgreen:

P.S. Qual a lógica de Israel comprometer parte da furtividade do F35, se possuem F15 e F16? Sei que o primeiro uso do Adir em "best mode" foi feito pela IDF, mas disso passar a uma prática comum. Aliás, pela peça parece ter sido usado em Gaza

https://www.twz.com/air/israeli-f-35s-first-to-use-beast-mode-in-combat



"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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JohnM

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #3123 em: Junho 18, 2025, 11:56:31 am »
Realmente. O Morais Pereira esqueceu-se foi de dizer que um tem muito maior probabilidade de regressar à base que o outro.  :mrgreen:

Saudações  :mrgreen:

P.S. Qual a lógica de Israel comprometer parte da furtividade do F35, se possuem F15 e F16? Sei que o primeiro uso do Adir em "best mode" foi feito pela IDF, mas disso passar a uma prática comum. Aliás, pela peça parece ter sido usado em Gaza

https://www.twz.com/air/israeli-f-35s-first-to-use-beast-mode-in-combat


Israel tem supremacia aérea, o que é diferente de superioridade aérea, em Gaza e agora no Irão, pelo que o modo stealth deixou de ser crítico em 90% das missões. E, atenção, o único aparelho tático nas forças armadas da NATO que leva mais armamento que o F-35 em beast mode, é o F-15. Por vezes a quantidade tem uma qualidade única…
 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #3125 em: Junho 19, 2025, 10:01:05 pm »
Entretanto...
A LM quer expandir a produção de mísseis e componentes dos F-35 na Europa, nomeadamente o PAC 3+, o GLMRS e o Javelin.
É aproveitar a onda....
 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #3126 em: Junho 19, 2025, 10:09:56 pm »
A Rheinmetall deve ficar com GMLRS e ATACMS , já se fala nisso

PAC-3 provavelmente a MBDA que já vai fazer PAC-2

De qualquer forma era sem dúvida interessante tentar integrar a indústria nessas cadeias
« Última modificação: Junho 19, 2025, 10:31:13 pm por Drecas »
 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #3127 em: Junho 19, 2025, 10:16:07 pm »
A MBDA é especialista em ter um portfólio com tudo e mais alguma coisa... é CAMM, é ASTER, é VL MICA - mesmo sendo com parceiros e com base em empresas "nacionais" deve ser confuso.  ;D
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
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Drecas

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #3128 em: Junho 19, 2025, 10:31:43 pm »
A MBDA é especialista em ter um portfólio com tudo e mais alguma coisa... é CAMM, é ASTER, é VL MICA - mesmo sendo com parceiros e com base em empresas "nacionais" deve ser confuso.  ;D

verdade seja dita cada divisão tem a sua coisa :-P
 

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dc

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #3129 em: Junho 20, 2025, 05:38:50 pm »
Entretanto...
A LM quer expandir a produção de mísseis e componentes dos F-35 na Europa, nomeadamente o PAC 3+, o GLMRS e o Javelin.
É aproveitar a onda....

Ando a dizer há coisa de 2 anos, que o retorno para a economia da compra dos F-35, poderia ser feira com a criação de unidades de produção de determinados tipos de produtos da LM, e que não é estritamente necessário abrir (mais uma) linha de montagem do avião.

Particularmente munições, mas também produção sob licença do VLS Mk-41 para clientes europeus, passando por trabalhos referentes à modernização das frotas UH-60 que deveremos ter, etc.
 

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JohnM

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #3130 em: Junho 20, 2025, 05:45:45 pm »
Não foi exatamente isso que uma delegação da LM cá veio fazer há umas semanas? Com jeitinho, pode ser que a coisa resulte… esqueçam lá os eurocanards e comprem 30 F-35… especialmente se da cimeira da semana que vem houver um compromisso dos EUA relativamente à NATO, em troca dos famosos 3.5+1.5% em Defesa… aí já podemos dizer que o bicho-papão está amansado e podemos comprar os F-35.
 
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dc

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #3131 em: Junho 20, 2025, 05:53:53 pm »
A LM veio cá mostrar-se disponível para fazer parcerias. Agora compete-nos a nós encontrar e negociar parcerias que façam sentido financeiramente, e a nível de mercado, mas também que se traduzam em capacitação das FA.
 
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Charlie Jaguar

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #3132 em: Hoje às 09:01:16 pm »
Coluna de opinião no site do semanário "Expresso", que tanto podia estar aqui, como no tópico da 6ª Geração

Citar
Conseguirá a Europa voar unida?

Gustavo Dias - Professor da Escola de Engenharia da Universidade do Minho

A pergunta não é se a Europa constrói um caça de 6ª geração, mas se tem um projeto militar coeso e ambicioso – e se Portugal aproveita a oportunidade

20 junho 2025 09:55

No Paris Air Show 2025, entre os protótipos de 2400 expositores do setor de defesa e aeroespacial e os sorrisos diplomáticos dos executivos, pairava uma tensão no ar. Airbus e Dassault, dois titãs desta indústria europeia, voltaram a cruzar espadas – desta vez, sobre o Future Combat Air System (FCAS), o ambicioso programa trinacional que promete devolver à Europa a sua autonomia estratégica nos céus.

O FCAS não é apenas um caça. É um ecossistema de operação letal: aeronaves tripuladas de 6ª geração, grupos de drones, sensores distribuídos e uma “nuvem de combate” digital. Um sonho tecnológico que, ironicamente, tem sido travado por divergências industriais e uma Europa que ainda hesita no desenvolvimento e integração em projetos de grande dimensão. Airbus e Dassault continuam a divergir sobre a partilha de responsabilidades na fase 2 do programa, que envolve o desenvolvimento de demonstradores críticos, incluindo um protótipo de um motor adaptativo e uma plataforma de testes para sensores.

O que está realmente em jogo é a alma da defesa europeia. A guerra na Ucrânia reavivou o debate sobre a dependência em relação aos EUA e ao F-35. A Alemanha, por exemplo, já encomendou mais unidades do caça americano, mesmo sendo um dos pilares do FCAS. A Itália, por sua vez, aposta no Global Combat Air Programme (GCAP), o rival britânico-japonês-italiano que avança com mais pragmatismo e menos drama. Este projeto, antes chamado Tempest, respira modernidade: inteligência artificial embarcada, arquitetura aberta para atualizações modulares e integração fluida com drones autónomos. Liderado pela BAE Systems, Leonardo e Mitsubishi Heavy Industries, promete entregar um caça de 6ª geração até 2035, cinco anos antes do FCAS.

Outros parceiros europeus e também do Médio Oriente observam de perto e com eventuais manifestações de interesse em participar. Se o FCAS tropeça em disputas internas, o GCAP tem gestão mais coesa e financiamento robusto. Vozes influentes, como executivos da Força Aérea Italiana e da Airbus, sugerem que uma fusão entre os dois programas poderá ser “inevitável”.

E Portugal? Ainda fora dos dois programas, mas não fora do jogo. A Força Aérea Portuguesa opera F-16s que, mais cedo ou mais tarde, terão de ser substituídos – e isso começa a ganhar forma. Portugal estuda a aquisição do F-35 Lightning II, o caça furtivo de 5ª geração da Lockheed Martin. Embora sem contrato assinado, o processo está em fase de análise técnica e política, com workshops entre as partes. Foi já assinado um memorando de entendimento com a AED (Associação da Indústria Aeroespacial Portuguesa), que define uma base de cooperação tecnologica no âmbito do F-35, e preparam-se cooperações com universidades.

A escolha do F-35 parece lógica: trata-se de uma plataforma madura, já integrada na NATO, com interoperabilidade comprovada e pronta para entrega antes de 2035. Mas a decisão final depende de fatores orçamentais, de compromissos políticos e da evolução no contexto europeu. A incerteza permanece – e, com ela, a oportunidade para pensar mais longe. Portugal como parceiro tecnológico ou observador nos programas FCAS ou GCAP é uma possibilidade estratégica. Isso permitiria acesso a tecnologias emergentes – inteligência artificial, drones colaborativos, sensores de nova geração – e prepararia o terreno para o pós-F-35, a partir de 2050.

Para isso, será essencial uma estratégia nacional em duas frentes. No curto prazo, preparar infraestruturas e pessoal para a eventual chegada dos F-35. No médio prazo, mobilizar o ecossistema nacional – CEiiA, OGMA, Critical, Universidades… – para integrar cadeias de valor europeias e desenvolver competências decisivas. E, no longo prazo, consolidar uma base industrial de defesa sustentável, capaz de contribuir para o desenvolvimento de um caça europeu unificado. Mais ambicioso ainda seria posicionar-se como mediador numa futura fusão entre os dois programas, garantindo acesso a tecnologia de ponta e reforçando a sua voz na construção da autonomia estratégica europeia.


No fundo, o FCAS e o GCAP são mais do que projetos militares. São espelhos das contradições europeias: ambição sem coesão, inovação sem consenso. A pergunta que se impõe não é se a Europa consegue construir um caça de 6ª geração. É se consegue, finalmente, voar unida – e se Portugal terá coragem de embarcar.

https://expresso.pt/opiniao/2025-06-20-conseguira-a-europa-voar-unida--ea56a64b
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Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas