Colegas:
Eu também não tenho conhecimentos de arquitectura naval, mas tomando um navio como uma plataforma/base para que nela possam ser aplicados diversos sistemas de armas, julgo que a opção de se iniciar o programa com uma plataforma cujo deslocamento em termos de tonelagem seja elevado, equiparado ao de um cruzador ou contra-torpedeiro é positiva para que ao longo de anos se possam ir acrescentando sistemas de armas diversos.
Por isso aprovo a ideia aqui expressa por alguns, porque, como sabem, a aquisição/construção de dois cruzadores relativamente "despidos" em termos de sistemas, para que com tempo se possam ir adquirindo e aplicando os sistemas, que implicam também formação em termos de recursos humanos é quanto a mim viável.
Para os nosso mares é fundamental que a força de 8 Fragatas que preconizo, ainda que com sistemas de armas e capacidades diferentes entre si, como o JLRC preconiza, se programe a aquisição (ainda que usado) de dois cruzadores (e aqui poderiamos voltar à velha conversa sobre os Ticonderoga).
Porque numa plataforma pequena não se pode acrescentar muito mais, mas numa grande sim.
E como numa pequena, para que essa fragata seja temível por qualquer adversário moderno, terá que lhe ser aplicada elevada tecnologia de ponta, cujos custos poderão à partida estar fora do nosso alcance orçamental, julgo que estratégicamente seria bom que se fosse pensando na solução plataforma grande.