Não percebo porque é que o Burro quer que a produção do KC-390 vá para os EUA, portugueses vão perder o emprego, mas brasileiros também.
Não percebe que produzir nos EUA gera mais empregos no Brasil e não o contrário? por um simples motivo, mais aviões serão fabricados, aviões estes que nunca seriam fabricados se ficassem sendo fabricados só no Brasil.
Tem um país aí da África, acho que é Botsuana, que estava pensando em comprar o Gripen, pelo menos modelo C/D, os Estados Unidos lhes "aconselharam" a não comprar, e qual foi o avião que ofereceram para eles? o A-29 Super Tucano de Sierra Nevada. Entende como funciona?
Você entende a vantagem do A-29 estar nos EUA, e que o mesmo aconteceria com o KC-390?
Ao outro nosso amigo, o A-29 Super Tucano supera qualquer destes concorrentes, e quem diz isso não sou eu e nem a Embraer, é a própria USAF, que elegeu o A-29 para seu programa, em detrimento de todos estes outros aviões, se algum desses aviões fosse melhor que o A-29, teriam sido escolhidos para o programa LAS, e ao que me consta, nenhum deles está sendo considerado como avião de apoio aéreo aproximado, missão que hoje cabe ao A-10, a preferência dos pilotos é pelo A-29.
Outra coisa, não percebe também que ter componentes americanos, britânicos e Israelenses em seus aviões, NÃO IMPEDE vendas, e tem o efeito justamente o contrário? abre mais mercados, não percebe como funciona o mercado?
Que interesse o Brasil tem em vender aviões ou qualquer outra coisa, a um país que está na lista negra dos EUA? vai vender para este país, e arcar com as consequências depois.
Voltando ao tópico anterior, ter componentes destes países ajuda na vendas, já que gera lobby a favor, como no caso do Gripen, os britânicos fizeram lobby a favor do Gripen para o Brasil por conta dos componentes de seus país no caça, os EUA não se importaram que o Super Hornet perdeu a concorrência para o Gripen, um dos motivos é que o Gripen tem um motor GE, e cada avião desses, vem como pelo menos um motor sobressalente, como vieram os Black Hawk.
O KC-390 ter componentes britânicos, americanos e israelenses não atrapalha as vendas por conta de supostos vetos, é justamente o contrário, gera lobby a favor, quando o Brasil for oferecer este avião a algum país, a BAE System vai junto, a AEL vai junto, a Rockwell Collins vai junto, a Rheinmetall também, todas elas fazendo pressão para vendas, e não o contrário..
Tens uma visão bastante limitada de como as coisas funcionam, de toda sorte, estamos aqui para ajudar.
Eu só não entendi porque publicar a foto do novo técnico dos Dragões.
_______________________
Enviado por: Viajante
Hoje às 01:01:30
Pensa numa coisa, estamos falando de investimentos em aviões, fabricar aviões não é o mesmo que fabricar Renault Megane. Pense o quanto a Embraer investiu, ou seja, o quando o povo brasileiro gastou a fundo perdido nessa Empresa, para que ela chegasse onde chegou? foram muitos bilhões de dólares, num negócio arriscado, que ninguém sabe se iria dar certo ou não.
O KC-390 não fez seu primeiro voo em 2014, o KC-390 fez seu primeiro voo numa manhã gelada de outubro de 1968 no interior de São Paulo, decolando de uma pista de terra, tendo como testemunho um grupo de abnegados anônimos que nunca imaginavam que este avião seria apenas o primeiro - Bandeirante é traduzido como Pioneiro, pela imprensa americana - de uma série de outros, e que eram protagonistas de um momento histórico de uma trajetória de sucesso.
A Embraer demorou cinco anos para criar o projeto do Brasília, e investiu milhares de horas/homem de trabalho de engenharia de ponta, e outros milhares de dólares em gastos, e quem pagou tudo isso, foi o povo brasileiro, a Empresa era estatal.
A Embraer emprega gente do ITA, USP, UNICAMP em seus centros de engenharia, todas essas universidades são públicas, ou seja, a formação destes alunos é paga com os impostos fruto do trabalho de todos os brasileiros, morando ele em Ipanema ou na favela da Rocinha, como vocês gostam sempre de "frisar".
Então não quero me alongar, para finalizar, o KC-390 que tem suas partes fabricadas em Portugal, tem um investimentos inicial de uns 4 bilhões de dólares, isso mesmo, convertidos em valores atualizados, o investimento neste programa é de uns 4 bilhões de dólares, para não falar no E-2, procurei rápido na wiki e não achei, mas o investimento neste programa é na casa dos bilhões de dólares.
Então dizer que a Embraer investiu tanto, isso e aquilo em Portugal, sem levar em conta que tudo isso começou em 1968 com o "Pioneiro", não faz sentido.
E eu nem falei o que gastamos no AMX, com suas asas feitas por aaqui e a participação da Embraer num programa internacional, que deu o handicap necessário para a coordenação do KC-390.
Quanto será que a Embraer investiu mesmo em Portugal?
De qualquer maneira, é bom para a Embraer estar em Portugal, e isto só é possível graças ao material humano existente no país, ou seja, ao grau de educação adquirido por seu povo.