Esta discussão corre um sério risco de se tornar um bocado estéril.
A LM é o maior fabricante militar do mundo. C-130, F-22, F-16, U-2, F-117, P-3.. etc, não é preciso continuar. O F-35 é o novo avião estrela, será o avião mais utilizado pelas forças aéreas da NATO, tem um dos maiores e mais abundantes arsenais disponíveis (boa parte da própria empresa que o desenvolveu), teve o apoio incondicional da USAF e do governo que mais despesa militar investe no mundo inteiro. Com toda esta envolvente o que é que se pode esperar? Um avião medíocre?
Tudo isto não significa que quem possuir este avião está no topo, é preciso tudo o resto, não é uma panaceia milagrosa para uma força aérea como a nossa e para muitas outras de pequena dimensão.
Vejamos bem a nossa realidade e quais as missões mais comuns a cargo da FAP, e como muitas valências estão também a definhar, e que podem ser resolvidas com um investimento muito mais razoável.
Nada contra a vinda deste aparelho para a FAP, mas é simples inocência pensar que isso será uma grande melhoria sem resolver também as outras falhas, que são várias, desde os helicópteros que são poucos, ao transporte táctico com a provável dolorosa transição para o kc390, ao estratégico que não existe, à patrulha marítima que importa preparar para o futuro ou ao simples controlo de fronteiras
Depois há outra questão, se a manutenção da frota f-16, o avião mais ubíquo dos últimos 30 anos, tem sido o que se viu, imaginemos como será a de um caça de 5a geração..