E o KC-390, veio, devido ao amor entre o governo Lula e Costa... Porque a vontade da FAP era A-400M !
Gostaria de lembrar que o Paulo Portas foi quem acabou com o contrato do A400, porque considerou que os prazos de entrega apresentados pela Airbus a Portugal, eram um
insulto, ao mais antigo estado-nação da Europa.
Estas foram mais ou menos as palavras do Portas na altura.
Havia gente a favor dos três A400, como houve quem desse credibilidade à possibilidade aventada pelo Donald Rumsfeld, que veio a Lisboa propor a venda de dois C-17, como havia quem considerasse que modernizar ou substituir os C-130 por versões mais modernas era outra opção.
Eu devo lembrar que não há que eu saiba nenhuma relação de amor com a Embraer, o que há é uma coisa chamada OGMA.
As OGMA existem hoje, e não são apenas um monte de armazéns abandonados, porque o governo de Portugal agiu no sentido de interessar a EMBRAER na compra e manutenção operacional das OGMA.
O Portas, poderia pura e simplesmente acabar com as OGMA, como acabou com muito do que existia anteriormente, até a linha de fabrico de munição 7.62 que foi vendida ao desbarato aos espanhóis.
A venda das OGMA, foi negociada entre 2000 e 2005, pelo governo de Durão Barroso e do Portas e posteriormente pelo de Santana Lopes.
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/concorrencia_europeia_aprova_compra_da_ogma_pela_embraerDepois disso, e já lá vão uns aninhos, a opção pelo avião brasileiro, principalmente porque ele dava parcialmente trabalho à empresa que os brasileiros ajudaram a salvar,
era apenas a solução mais lógica.
Se em vez do avião brasileiro, a opção tivesse sido outra e as OGMA ficassem a ver navios, não faltaria quem protestasse contra a inepcia dos governos de Portugal, com uma fábrica de aviões em Lisboa, vão comprar a outros sem contrapartidas nenhumas...
(isto é um aparte, não tem que ver com fragatas, mas é preciso lembrar às pessoas os factos, para evitar a criação de mitos)