O Exército devia deixar-se de caganças, encarar a realidade de frente e fazer o mesmo que a Marinha fez com os fuzileiros e as suas FFZ. Neste caso, não seria a extinção de batalhões, mas sim de brigadas e a criação não de grupos de combate de escalão companhia, mas de escalão batalhão.
Se amalgamassem todas as brigadas numa única, essa brigada podia ter três grupos/batalhões de combate, cada um constituído por: 01 CCS, 01 esquadrão de CC, 01 companhia de infantaria mecanizada regular, 01 companhia de Paras ou Comandos, 01 bateria de M109A5, 01 bateria de 105, 01 bateria AA, 01 pelotão de FOE, 01 pelotão de PE, 01 companhia de eng., morteiros distribuídos pelas companhias de infantaria, etc. Podiam ficar estacionadas: 01 a Norte, 01 em Santa Guida, 01 a sul do Tejo. Uma vez por ano juntavam-se todas em Santa Guida para treinar.
Ficávamos com três grupos de combate altamente móveis, com cerca de 800 a 1000 homens, 50 veículos blindados pesados, 50 veículos blindados 4x4 e 12 BF cada, com melhor capacidade de combate efectiva do que o actual figurino. Claro que isto não seria impedimento a que se empregasse uma companhia de Paras, ou de Comandos, ou uma bateria de artilharia, de forma autónoma como parte de uma FND, por exemplo. Seria igualmente positivo que ocasionalmente se integrassem as FFZ nestes grupos de combate para que pudessem reforçá-los em caso de necessidade. Idealmente, teria que haver capacidade por parte da FAP e da Marinha para transportar, em cerca de 30 dias, um destes grupos em missões NATO e garantir a sua sustentação por 90 dias, incluindo o respectivo apoio aéreo (ISR, F-16, helis, drones).
Que venham as críticas que é debatendo que se geram ideias!
Por outro nome o que defendes é a criação de Battle Groups, correcto ?
Mas NVF a constituição dos BG é um pouco mais musculada do que tú referes até para ter alguma capacidade ofensiva e de sobrevivência no campo de batalha.
Os BG em geral giram á volta de :
01 X BatInf seja ele mec/blindado;
600.
01 X ECC;
120.
01 X Bataria Artª Reb/AP;
120.
01 X CEngMec(L);
120.
01 X CApSer;
150.
01 X PelAAA;
40.
01 X PelSan;
4001 X PelRecMec(L).
30.
01 X PelTM;
40.
O efectivo total de um BG destes rondará os 1100/1200 homens, relembro que a actual Brimec possui 1400 efectivos, ou seja pouco mais que um BG !!!
A junção de três BG formaria a dita Brigada, fosse ela de Inf Mec ou Blindada.
No entanto, como bem sabes devido a limitações várias,
falta de meios blindados e pessoal, deveríamos fazer um esforço para com a composição acima referida, formar-mos pelo menos, 02 BG Mec(L), mas
dois BG completos, nada de caganças e fantochadas de batalhões a duas companhias a dois pelotões !!!
Avançando um pouco mais na minha teoria, sobre a constituição dos BG, Mec/Blindados(L) poderíamos aplicar o mesmo conceito e constituir pelo menos dois BG Mec(R) AKA BGPandur com a seguinte composição :
01 X BatInf mec(R) Pandur;
600.
01 X ERecMec(R) reforçado c/ + 01 Pel Centauro;
130.
01 X Bataria Artª Reb 10,5;
120.
01 X CEngmec(R);
120.
01 X CApSer;
150.
01 X PelAAA;
40.
01 X PelSan;
4001 X PelTM;
40.
Estes dois BGPandur, teriam um efectivo muito semelhante aos BGMec(L), 1100/1200 elementos.
Preferencialmente o Exército deveria formar três BGPandur para tal adquirindo mais duas dezenas de Pandur 8X8 RWS, 20 pandur versão porta morteiros 120, uma dúzia de pandur versão engenharia de combate, cerca de 20/24 pandur 6X6 porta canhão 25mm para os pelRec e cerca de 20 caça carros Centauro para os pel pesados dos 02/03 ERec(R).
A arma de artilharia tinha de ver substituída e reforçada a sua capacidade de defesa aérea próxima, no mínimo a duas BAAA para os 04 ou 06 BG, assim como a artilharia de campanha deveria ser reforçada com mais um GAC rebocado, para apoiar a BRR, que estaria fora deste conceito de forças convencionais !
NOTA : A bold os efectivos +/- das (sub)unidades referenciadas.
Ajudei nalguma coisa, NVF?
Abraços