Voltando a coisa NPO.
Se são duplo uso, pressupõe civil e militar, não só civil. Senão era melhor os oferecerem à GNR maritima.
Logo têm de estar capacitados com e dentro de, aspectos de mais valia militar, vigilancia, segurança, baixa intensidade militar, minas, etc . E claro dos aspectos de apoio populações e fiscalização.
Ora isso pressupõe ferramentas para o efeito. Ou basta chapa e a malta a desenrrascar?
É fazer uma lista de funções e de ferramentas para cada uma delas.
Até parece que disse algo que todos não saibam. Mas e fazer quem de direito?
Por outro lado o assunto "duplo uso" é muito bom se bem aproveitado, porque permite justificar meios e aproveitar para colocar neles aspectos que meios civis não teriam. E se um dia a Marinha não tiver o duplo uso, não será vista com os mesmo olhos, perante politicos e os seus destinatários, a maralha.
E sem dúvida o País não comporta mais quintas.
Novamente o conceito de Duplo Uso que aparece nos documentos estratégicos não implica uso civil e uso militar, o que é pedido é sempre que possível o meio seja usado para mais do que uma função.
Os NPO seriam o exemplo perfeito, teoricamente e se equipados como devem ser permitiam ser usados pela Marinha num cenário Hostil, pela Autoridade Marítima Nacional (Segurança. Policia Marítima, ISN, Farois, Combate a poluição), podem ainda ser requisitados por outras entidades (SEF, PJ, GNR, IPMA, Universidades, ...) através da Autoridade Marítima.
O que se fez com os blindados ligeiros 4x4, também é um exemplo, quando foram "emprestados"/cedidos temporariamente aos Fuzileiros.
A famosa lancha da GNR é outro exemplo mas este daquilo que
não se deve fazer (duplicar meios, duplicar despesa), contudo devido à falta de organização e provavelmente condições e disponibilidade de meios (já várias entidades se queixaram que muitas vezes pedem acesso aos navios da Marinha e este não estão disponíveis), optaram por não depender de ninguém.