Despacho n.º 1158/2022
Defesa Nacional - Gabinete do Ministro
Subdelega no diretor-geral de Recursos da Defesa Nacional, Dr. Vasco Manuel Costa Dias Hilário, competências com a aquisição de seis novos navios de patrulha oceânicos (NPO) da classe «Viana do Castelo»
https://dre.pt/dre/detalhe/despacho/1158-2022-178347594
Não era em 2023, que, diziam e escreviam eles, entraria ao serviço o primeiro NPO da 3ª Serie

Com o que está orçamentado, e mesmo sem qualquer evolução num projecto já com 20 anos, não sei se em 2030 temos a 3a série toda a navegar.
Eu, que no inicio deste projecto era um dos maiores entusiastas, nesta altura pergunto se faz sentido continuar nesta direção. A construção está sub orçamentada, está atrasada e ainda vai atrasar mais, e a verdade é que, de que servem mais 6 NPO deficientemente iguais aos que já existem?
Eu que sou o porta-estandarte residente do "NPOs têm de ser simples e baratos, não precisam de armamento" já acho que o projeto é um escândalo que devia acabar ontem. Não há a minima lógica em construir a maioria de uma classe de navio quando ela já está para lá de obsoleta. Mas como estiveram à espera de privatizar os ENVC para encontrar financiamento, agora dá jeito "investir".
Dado os poucos meios combatentes, faz sentido os "não combatentes" terem sensores adequados, senão são só "passeantes". Sensores e meios de combate/defesa, para actuar no que não pertence a um navio de outra grandeza.
A opção será ter navios "passeantes", ou ter navios eficazes em patrulha/vigilância/combate a situações como tráfico, pirataria e afins em zonas complexas ou que podem tornar-se complexas.
Em segundo, o complemento de outros navios no aumento a vigilância militar. Aqui refiro em concreto o assunto falado de veículos robotizados nomeadamente submersíveis.
Assim, ou continua a saga turismo/cargueiro com discursos patéticos e convenientes, ou se faz como deve ser e com dignidade à Bandeira que lá está colocada.