Não ficávamos assim tão mal servidos com F-16V até 2040, já que permitia adiar o gasto astronómico da sua substituição por 10 anos, libertando verba para os outros programas "planeados" para o início da década de 30, e ainda assim manter-nos "relevante". Parece-me óbvio é que o upgrade só, não chega, há-que potenciar o investimento, com novas armas que tirem partido das capacidades acrescidas que o upgrade confere ao avião.
Andamos a adiar o que vai ser inevitável pois essa vai ser a opção que irá ser decidida.
Deveriamos ter já dado inicio ao upgrade dos F's, para irmos escalonando atempadamente as intervenções, e não como está a acontecer com a frota tão pequena como a dos Lynx.
Sabendo nós quantos modelos de aeronaves estão a necessitar de intervenções ou de serem substituídas
dos nove modelos ao serviço da FAP, mais dois modelos que são planadores, pelo menos sete, que serão
os F's, os C's, os Epsilon, os Chipmunk, os P3, os Falcon e os 101, só este modelo de heli já tem 15 anos de serviço, e os decisores estão a deixar para a última essas intervenções/substituições ??
O resultado vai ser perdermos mais umas quantas valências, á semelhança do que aconteceu com os
A-jets.
Não tenho qualquer dúvida que num futuro não muito longinquo a FAP terá muito menos aeronaves disponíveis e irá, uma vez mais perder capacidades.
Se para a famosa data de 2035 vários SA estarão a dar o berro dos berros, como é que num País que investe
muito pouco nas FFAA, podem os seus ditos responsáveis ir adiando as tomadas de decisão que terão impactos enormes tanto em termos operacionais das ditas como em termos orçamentais do Estado ??
Para os que ainda duvidam que as nossas FFAA serão a curto prazo, vinte/trinta anos, uma cópia das que a Irlanda possui desenganem-se, pois esse é o objectivo a que se propõem não só estes politicos e seus amigalhaços das altas chefias Militares, os orçamentos anuais das FFAA tem de ser suficientes para alimentar as cativações e os vencimentos chorudos do generalato, o resto são cantigas.
Abraços