5 bases navais para ter um ou dois navios (?), num país como Portugal, que tal ver primeiro quantas bases navais tem a Espanha, o Reino Unido, antes de dizer coisas assim sem noção. .. Se calhar esses paises não tem 5 bases cada um.
Se falarem em Pontos de Apoio Naval, como Portimão, que são cais militares, exclusivos, já era uma grande evolução em vez dos navios estarem em cais civis.
O que entendes por "base naval"? Eu entendo como ter lá infraestrutura necessária, para ter lá um navio de forma permanente. Podemos chamar-lhe o que quisermos, ponto de apoio naval ou o que seja, aqui o que importa, é ter navios em permanência na região, como parte do dispositivo local, e cuja guarnição também é de lá. Se há coisa que não faz sentido, é para conseguir ter um patrulhazinho da treta, com 20 e tal pessoas a bordo, é preciso ir buscar "Zés" a todos os cantos do país, para ir patrulhar uma região que devia ter capacidade própria de guarnecer um patrulha.
Perguntem-se lá se, com os salários actuais, a GNR e PSP tinham gente suficiente, caso, para "encher uma esquadra" num local qualquer, tivessem que arranjar pessoal residente a mais de 100km de distância. Agora imaginem nas FA, para quem ganha ainda menos.
Acho que um local interessante a norte seria aproveitar o RI10 em São Jacinto, até já é área militar, mas o Comando da Zona Maritima Norte está em Matosinhos, podem preferir que os navios continuem a parar em Leixões.
São Jacinto dava para ser uma pequena base aeronaval. E ainda por cima com a Ria de Aveiro, era possivelmente a zona ideal para uma subunidade de Fuzileiros. Mas, como tudo em Portugal, se tem algum potencial, não serve.
Os navios movimentam-se...
Os aviões ainda mais, portanto podem operar todos do mesmo sítio?
Então? Devia existir Artilharia nos RI e RC? Isso logísticamente para a artilharia não faz muito sentido ter o material espalhado.
Devia existir artilharia, tal como acontece em Santa Margarida, inseridos na unidade (Brigada) que os vai operar. É ver o maior quartel da BrigInt, e inserir lá o GAC da Brigada, porque para tão poucos sistemas, não justifica o seu próprio regimento.
Quartéis "mono-missão" se calhar faziam sentido, no tempo do SMO, onde havia uma carrada de gente, e meios em maiores números. Hoje, não se justifica quartéis destinados a uma dúzia de sistemas (às vezes nem isso) e menos de uma centena de militares.
Temos também o caso do RI3 de Beja, que é um Regimento de Infantaria, numa zona do país onde a densidade populacional é extremamente reduzida, e portanto, é o pior sítio para se arranjar pessoal para a especialidade que, em teoria, deveria ser a mais numerosa numas FA. Um RI em Faro, cuja população supera os 400 mil habitantes, fazia muito mais sentido, enquanto que o RI de Beja devia era ser convertido em RAAA, especialidade esta com elevado valor militar, e que funciona com relativamente pouca gente, quando comparado com um RI.