Mas a designação serve os propósitos da MB, que são ter um NA e aviões de combate — estes últimos, presentemente e no médio prazo, Skyhawks baseados em terra.
Justamente. Apesar de não mais operar de porta-aviões (ou, na MB,
também designado de navio-aeródromo), o "Esquadrão VF-1 Falcão" vem desempenhando missões de patrulha e reconhecimento, rastreamento eletrônico e interceptação de navios de bandeira estrangeira navegando pela costa brasileira por meio de seus A-4KU Skyhawk baseados em terra. Ou seja, para manter a operacionalidade do esquadrão de asas fixa, o VF-1 tem desempenhado uma firme ação de presença nos limites da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do Brasil.
Apesar de antigos e obsoletos, os A-4 Skyhawk modernizados pela Embraer está equipado com o radar israelense EL/M 2032 da ELTA, que possui vários modos de operação. Esse novo radar é capaz de realizar buscas ar-ar, ar-mar e ar-solo, além da navegação, tendo como principal tarefa detectar e rastrear alvos aéreos e de superfície, fornecendo medida de distância ar-superfície/solo para o subsistema de pontaria de armas.
Lista de prioridades da MB:
I - Programa de Submarinos (PROSUB);
II - Programa Nuclear da Marinha (PNM);
III - Programa de Obtenção de Meios Hidroceanográficos (PROHIDRO);
IV - Programa de Obtenção das Fragatas Classe Tamandaré (PCT);
V - Programa de Meios de Fuzileiros Navais (PROADSUMUS);
VI - Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz); e
VII - Projeto Míssil Anti-Navio Superfície (MANSUP).
Não há porta-aviões!