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FMI poderá impor redução de Câmaras 
Reduzir o número de Câmaras Municipais e mexer na organização das empresas municipais são dois dos temas a estudar pela troika da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional como medidas de contrapartida à ajuda internacional a Portugal. A solução-padrão utilizada na Grécia - que passou de mais de mil autarquias para cerca de 300 - é uma possibilidade forte em Portugal e, para evitar mais cortes para as autarquias, a Associação Nacional de Municípios pediu para ser ouvida pelos enviados de Bruxelas a Portugal.
O plano do Governo não era tão ambicioso como aquele que pode ser aplicado pela troika e tinha como primeiro objectivo a redução de freguesias, mas quando questionado sobre se a reforma pode ser precipitada pelo FMI e ir mais longe, alcançando as câmaras, José Junqueiro diz que "há essa possibilidade", um pouco à semelhança do que aconteceu na Grécia. O secretário de Estado da Administração Local insiste, no entanto, que nas zonas de pouca densidade populacional se trata primeiro de "associar freguesias", deixar de ter "vários executivos", e "ter apenas um presidente e uma assembleia
Podem acabar de vez, tambem com os governos civis que so servem  a "burrocracia!!
Os autenticos palácios onde estao instalados tambem podem ser vendidos! 
Mas depois onde vai trabalhar o vizinho do amigo do primo do presidente da Autarquia?  :?:  

Portugal tem hoje 349 Institutos Públicos, dos quais 111 não pertencem ao sector da Educação. Se descontarmos também os sectores da Saúde e da Segurança Social, restam ainda 45 Institutos com as mais diversas funções.
Há ainda a contabilizar perto de 600 organismos públicos, incluindo Direcções Gerais e Regionais, Observatórios, Fundos diversos, Governos Civis, etc., cujas despesas podiam e deviam ser reduzidas, ou em alternativa - que parece ser mais sensato - os mesmos serem pura e simplesmente extintos.
Para se ter uma noção do despesismo do Estado, atentemos apenas nos supra-citados Institutos, com funções diversas, muitos dos quais nem se percebe bem para o que servem. 
Veja-se então as transferências feitas em 2010 pelo governo socialista de Sócrates para estes organismos:
 ORGANISMOS
 DESPESA (em milhões de €) 
Cinemateca Portuguesa
 3,9 
Instituto Português de Acreditação
 4,0 
Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos
 6,4 
Administração da Região Hidrográfica do Alentejo
 7,2 
Instituto de Infra Estruturas Rodoviárias
 7,4 
Instituto Português de Qualidade
 7,7 
Administração da Região Hidrográfica do Norte
 8,6 
Administração da Região Hidrográfica do Centro
 9,4 
Instituto Hidrográfico
 10,1 
Instituto do Vinho do Douro
 10,3 
Instituto da Vinha e do Vinho
 11,5 
Instituto Nacional da Administração
 11,5 
Alto Comissariado para o Diálogo Intercultural
 12,3 
Instituto da Construção e do Imobiliário
 12,4 
Instituto da Propriedade Industrial
 14,0 
Instituto de Cinema e Audiovisual
 16,0 
Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional
 18,4 
Administração da Região Hidrográfica do Algarve
 18,9 
Fundo para as Relações Internacionais
 21,0 
Instituto de Gestão do Património Arquitectónico
 21,9 
Instituto dos Museus
 22,7 
Administração da Região Hidrográfica do Tejo
 23,4 
Instituto de Medicina Legal
 27,5 
Instituto de Conservação da Natureza
 28,2 
Laboratório Nacional de Energia e Geologia
 28,4 
Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu
 28,6 
Instituto de Gestão da Tesouraria e Crédito Público
 32,2 
Laboratório Militar de Produtos Farmacêuticos
 32,2 
Instituto de Informática
 33,1 
Instituto Nacional de Aviação Civil
 44,4 
Instituto Camões
 45,7 
Agência para a Modernização Administrativa
 49,4 
Instituto Nacional de Recursos Biológicos
 50,7 
Instituto Portuário e de Transportes Marítimos
 65,5 
Instituto de Desporto de Portugal
 79,6 
Instituto de Mobilidade e dos Transportes Terrestres
 89,7 
Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana
 328,5 
Instituto do Turismo de Portugal
 340,6 
Inst. Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação
 589,6 
Instituto de Gestão Financeira
 804,9 
Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas
 920,6 
Instituto de Emprego e Formação Profissional
 1.119,9 
TOTAL......................... 5.018,4 
- Se se reduzissem em 20% as despesas com estes - e apenas estes - organismos, as poupanças rondariam os 1000 milhões de €, e ter-se-ia evitado a subida do IVA.
 - Se fossem feitas fusões, extinções ou reduções mais drásticas a poupança seria da ordem dos 4000 milhões de €, e não seriam necessários cortes nos salários.
- Se para além disso, mais em outros tantos Institutos, se procedesse de igual forma, o PEC 3 não teria sequer razão de existir.
fonte: 
http://estadosentido.blogs.sapo.pt/1416087.html