Agora que se comemora o eclodir da Iª Grande Guerra há cem anos vem a propósito lembrar a única batalha
marítima travada no âmbito da guerra de 14-18. A Royal Navy tinha uma superioridade de sete para quatro em navios
de guerra sobre a Marinha de Guerra Alemã. No almirantado em Londres o pessoal estava de semblante carregado,
ao decifrar uma mensagem,cujo código , conhecido dos britânicos, ordenava peparação para combate.A proporção de
navios de guerra jogava a favor dos britânicos,ia por-se em disputa quem alcançaria a vitória na unica batalha navaI Grande Guerra.Na verdade,havia uma certa semelhança no destino destes adversários,os alemães petendiam evitar o reabastecimento do Reino Unido com matérias primas dos aliados- daí a importancia da arma submarina, enquanto os envoltos em nações adversas,dependiam do mar para os reabastecimentos.
O almirante Reinhart Scheer.novo comandante da frota,tem como objectivo atraír navios britânicos a uma cilada,de imediato,ao largo da Noruega,uma operação de controle da marinha mercante.
Pelas escutas do IN,parece que o navio "Hipper"irá para o mar alto nove horas antes da saída da frota (Scheer).O vice-
- almirante Sir David Beatty ignora que o Hipper não está a nove horas,mas apenas a hora e meia da frota alemã.A 31 de Maio de 1916 os britanicos dão o "Alto" a um navio mercante,quando se ouvem os disparos do "Galatea"."O Von der Tann",com disparos colocados no "Indefatigable" de cerca de mil homens,morrem quase todos afogados.Passados dez minutos, o "Seydlitz e o "Derfflinger" bombardeiam o "Queen Mary"onde irrompe o fogo.De 1 264 homens só sobreviveram nove.Nesta batalha ainda há a registar o afundamento do "Wiesbaden", o "Lutzau" e o "Defflinger"atacam o cruzador
"Defence",até este explodir (900 mortos) ,o "Lutzau" também afunda, arrastando consigo largas centenas de tripulantes.
Jellicoe aplica a manobra "Crossing the T" para detruir o adversário. Scheer ordena a manobra em 180 graus e con-
segue escapar à armadilha,voltando para casa.
Resumindo,quer política quer militarmente ficou tudo na mesma (excepto os 8 648 desaparecidos). Hoje admite-se
para este combate naval na Jutlândia,uma indefenição,como tão comum foi na frente ocidental.