Boas
Para muitos que a usaram no Ultramar, era o Rolls Royce das Espingardas de Assalto, simplesmente não vieram mais para Portugal por causa do embargo feito pela Holanda. A informação que tenho é de que foram fabricadas cerca de 20 000 exemplares do modelo exclusivo para Portugal.
Fica aqui alguma informação:
Espingarda Automática 7,62mm AR10Entrada ao serviço: 1960
Saída de serviço: 1976
Versões:
AI AR10 (versão própria da AR10 fabricada na Holanda para Portugal) - Retirada de Serviço
Fabricante: Artillerie Inrichtingen (AI)
Comprimento total: 1050mm
Comprimento cano: 528mm
Peso: 3,28 Kg (descarregada), 4,05 Kg (carregada)
Operação: automático, tomada directa de gases
Alimentação: carregador de 20 munições
Cadência de tiro: 700 tpm
Alcance eficaz: 630m, 730m mira 3,6X
Velocidade do projéctil: 820 m/s
Calibre: 7,62X51mm NATO

E mais alguma informação:
(Retirado da Wikipedia)
Em 1960, a Força Aérea Portuguesa procurava uma espingarda automática para equipar as suas recém formadas Tropas Pára-quedistas, até então equipadas com o armamento padrão em uso no Exército Português (pistolas-metralhadora FBP e espingardas de repetição Mauser m/938), considerado inadequado para aquelas tropas de elite. Através da empresa belga SIDEM Internacional, foram adquiridas AR-10 fabricadas pela Artillerie Inrichtingen. Estas armas vieram a conhecer, pouco tempo depois, um intenso serviço em combate, equipando os Batalhões de Caçadores Pára-quedistas empenhados na Guerra do Ultramar, em Angola, Guiné e Moçambique. A AR-10 ganhou uma reputação de precisão e fiabilidade, apesar das más condições a que estava sujeita em África.
Algumas AR-10 portuguesas foram adaptadas de modo a poderem montar miras telescópicas de 3x ou 3,6x. Estas armas eram utilizadas por atiradores especiais em pequenas patrulhas para eliminarem guerrilheiros inimigos a grande distância. Outras AR-10 eram utilizadas pelos páraquedistas para o lançamento de granadas montadas na boca do cano.
Os planos para aumentar o número de AR-10 em serviço foram gorados em virtude do embargo holandês de armas a Portugal. As tropas pára-quedistas começaram então a ser equipadas com uma versão de coronha rebatível da espingarda automática G3 já em uso nas outras forças portuguesas. Apesar disso, alguns exemplares da AR-10 mantiveram-se em serviço e ainda equiparam o Destacamento de Pára-quedistas enviado para Timor em 1975.
Se encontrarem alguma coisa incorrecta, avisem.

Abraços
Wilson "pankeka" Fernandes