Na minha opinião fazia mais sentido esta missão SAR ser desempenhada pela marinha e não pela força aérea ou não?
Legalmente a Força Aérea é a entidade competente para efectuar o serviço de busca e salvamento aéreo, e a Marinha/AMN o serviço de busca e salvamento marítimo, quando uma precisa da outra elas apoiam-se, apesar de ser muito mais usual um navio precisar de salvamento no mar do que uma aeronave que caia ao mar.
O serviço de busca e salvamento aéreo também apareceu por necessidade da própria Força Aérea, no tempo dos A-7 vários caíram ao mar e era preciso recuperar esses pilotos.
De uma maneira mais prática, a Força Aérea é que possui as Bases Aéreas necessárias ao uso de helicópteros, além de possuir todo o pessoal pilotos, manutenção, operações, etc, necessário a essas operações.
Durante operações militares é a Força Aérea que tem a responsabilidade de efectuar as missões SAR/CSAR, se uma força de caças entrar em território inimigo tem que existir a capacidade de recuperar (no mar ou em terra) esses elementos, penso que todos os países ocidentais/NATO acontece o mesmo.
Por essa razão até podiam passar os P-3C também para a Marinha, e até os C-295M, mas isso ia criar uma 2ª Força Aérea com todas as duplicações que isso acarreta, esses meios também cumprem missões que saem fora do âmbito da Marinha como o transporte de tropas, operações ISR sobre terra, etc, finalmente foi isso que levou, nos anos 50, à criação da Força Aérea Portuguesa, é que tínhamos duas Forças Aéreas, uma no Exército e outra na Marinha.