Basicamente de acordo.
E lembro que as Spruance devem ser um pouco mais velhas que as Perry.
No entanto, há duas das Spruance que já têm sistema VLS, mas são navios demasiado grandes e sobredimensionados. contra quem é que iríamos utilizar aquela potência toda?
O outro problema é a tripulação. Uma Spruance tem mais de 300 tripulantes, um Ticonderoga ainda mais (cerca de 350).
Pode-se reduzir a tripulação, desactivando a peça de popa e o segundo lançador, mas isso torna o navio numa ENORME fragata (os radares das Spruance são iguais aos das Perry).
A outra possibilidade era refazer a popa do navio e criar um hangar para 2 ou 3 EH-101, e instalações para uma ou duas companhias, o que transformaría um ticonderoga num cruzador-porta-helicopteros. Mesmo mantendo os actuais lançadores, que comparativamente com os VLS encravam demasiado (são uma fonte de dores de cabeça).
Mas tal alteração ficaría mais cara que uma LCF holandesa novinha em folha, quando o Ticonderoga tem mais uns 15 a 20 anos de vida noutra marinha. o contra-torpedeiro LCF durará uns 40 anos. E além do mais tem uma tripulação de cerca de 200. (menos se não se contar grupo aéreo e pessoal do staff de comando de uma task force).
Portanto, as Perry, acabam sendo a opção mais lógica do ponto de vista económico-financeiro.
Mesmo mais lógica que as JvH se partirmos do principio segundo o qual há intenção de adquirir dois contra-torpedeiros novos num futuro não muito longinquo.
Cumprimentos