Agora lembrei-me de um artigo que li à já uns bons anos na “Azimute” (revista da Escola Prática de Infantaria) que defendia secções com menos atiradores, mas Batalhões com mais Companhias de Atiradores. Ou seja, o inverso do que os Comandos fizeram, já que os Grupos de Comandos antigamente tinham 25 militares e agora têm 30, ao mesmo tempo diminuíram o número de grupos nas Companhias. Por isso replicaram um pouco o que são as Companhias de Atiradores dando aos Comandos uma estrutura um pouco mais pesada, tornando-os na prática numa unidade de Infantaria Ligeira de Assalto (tal como os Pára-quedistas e Comandos).
Sabendo à priori que as unidades Operacionais estão às moscas, qualquer aquisição deve levar isso em conta, já que é provável que as secções não tenham todos os atiradores. Sendo assim, as espingardas-automáticas deveram ser todas automáticas e as ML deveram ser em 7.62, até porque as últimas a surgir no mercado têm um peso não muito diferente das em 5.56 e também consegue-se dispará-las em movimento (coloquei cá no fórum uma ML 7.62 da IMI em que aparecia uma minorca a disparar a dita cuja na cintura sem qualquer problema). Os lança-granadas, tanto a FOEsp como o Batalhão de Comandos tem o que tu defendes, era uma simples questão de ver-se a melhor alternativa/solução para esta questão, até porque já temos no nosso arsenal.
Uma comparação de ML (5.56, 7.62 da nova geração, 7.62 old school):
http://www.fnherstal.com/index.php?id=3 ... de=compareO Exército Brasileiro na Amazónia em certas unidades, tem esses lança-granadas e caçadeiras e com grande sucesso. Há um certo Sargento Brasileiro com que eu troco impressões (com o curso do CIGS e outras coisas do género) que defende com unhas e dentes a presença desse armamento no seio de todos os Pelotões de Atiradores.