Luso, eu não sou resistente à mudança. Desde que a mesma aconteça de forma segura/provada/sustentada e não haja aventuras que acabam em descontinuação. Portugal, pela dimensão das suas Forças Armadas, e pela falta de emprego destas, jamais poderá estar na vanguarda dessa mudança.
Claro, isso seria um aventureirismo com mais riscos que benefícios. Mas o que se parece estar a assistir é a movimentações no sentido da mudança, como houve outras no passado. Mas custa-me a ver uma mudança generalizada de calibre nos países NATO, nesta altura de crise. Só com isso ganhariam a Bélgica, Alemanha e EUA. E já li tanta coisa a favor e contra desta ou daquela calibragem que a coisa para mim é cada vez mais indiferente.
Ao que eu não sou indiferente é à falta de treino generalizado.
Não: até a isso estou a ficar indiferente mesmo. Mercenarismos nunca despertaram o meu interesse e cada vez mais é o que se vê. É o futuro.
Agora num aspecto puramente técnico: este assunto docalibre é o motivo pelo qual me interesso por pequenos pormenores mecânicos, como o caso da extensão do cano onde estão os ressaltos de fecho da culatra. No caso da G36, como é isso feito?
Como é que esta peça se liga ao chassis da arma?
Aguenta a extensão os esforços de um calibre mais potente?
A cabeça do ferrolho precisa apenas de mudar o diâmetro da face ou não?
No caso da AR15 a coisa é fácil. Mas pelo pouco que vi e sei, não será nada fácil proceder a uma mudança de calibre na G36 pelos motivos atrás expostos.
Por isso é que recomendo alguma cautela na escolha da arma por causa destes "imponderáveis".