Caro Papatango, existem países na europa que funcionam muito bem sem as ditas maiorias
Dê-me um exemplo de um país europeu onde o governo não seja apoiado ou por m partido com maioria absoluta, uma coligação de partidos ou um acordo parlamentar para viabilização das leis.
Não nos devemos enganar a nós próprios. A ideia na cabeça de muitos portugueses nas últimas eleições foi:
Não existe oposição válida e credível, então vamos tirar a maioria ao Sócrates, para que ele possa ser controlado.
É um erro de palmatória, e uma das razões porque eu afirmo que somos um povo irresponsável.
Um governo tem que governar e um país não pode ser governado pelos partidos da oposição. O resultado são coligações negativas, destinadas apenas a atrapalhar o governo.
Todos os partidos, REPITO, todos os partidos na Assembleia têm-se comportado de maneira miserável e obscena.
É normal esperar esse tipo de comportamento do Bloco de Esquerda ou do Partido Comunista. São agremiações irresponsáveis e que vivem do voto contra, porque ainda acreditam na revolução Marxista, e no Homem Novo, que o Nazismo e o Comunismo se propõem criar.
Mas a coligação que já vimos entre PSD e Bloco, é impensável e apenas demonstra a baixaria a que chegou o parlamento português, ou melhor, os deputados do parlamento português.
A situação, da forma como eu a vejo, é muito mais complicada que o que parece. E os problemas sucedem-se.
Curiosamente, até acharam um esconderijo da ETA nesta altura.
Que conveniente.
Há um preceito, desde o tempo dos romanos que se destinava a resolver o problema do impasse político, quando os Senadores da República (no tempo da República Romana, claro) não conseguiam resolver os problemas por causa das tensões internas e quando Roma se encontrava em perigo.
Nessa altura, a República instituia um «Dictator», ou o homem que dá (ou Dita) as ordens, o qual, por um periodo de tempo limitado, deveria trabalhar para resolver o problema que um sistema político bloqueado não conseguia ultrapassar.
Se as coisas continuarem assim, vamos acabar por ter que recorrer a esse expediente.
E para os que acham que isso não é possível, leiam o Art. 19 da constituição.
É claro que neste momento, a situação internacional do país é tal, que seria uma machadada final.
E mudando ligeiramente de assunto, eu pergunto-me:
Como é possível, que tenhamos chegado a este ponto ?
Como é possível que o país tenha eleito pessoas sobre as quais havia suspeitas de comportamentos ilicitos ?
Como é possível que no Partido Socialista tenham aparecido «entidades» como esse Paulo Penedos, que até brincou de candidato à liderança ?
Como é possível que tenha sido possível colocar alguém como Armando Vara na Caixa Geral de Depósitos, e como é que é possivel que ele tenha passado para o BCP ?
Como é que é possível que as trapaças desta gente tenham continuado escondidas por tanto tempo ?
Quem foi o corrupto que deixou de receber a sua parte, para ter colocado a boca no trombone ?
Como é que é possível que Antonio Constâncio, depois de demonstrar a sua absoluta e demonstrada incompetência, seja «metido» no BCE ?
O que vai acontecer se amanhã os portugueses virem as suas contas nos bancos congeladas ?
O que vai acontecer se depois de congeladas as suas contas forem convertidas para Escudos ?
O que vai acontecer se antes de as contas serem descongeladas, o governo declarar uma desvalorização de 50% do Escudo ?
Esta gente tinha que saber o que andava a fazer.
E temos que ter em atenção que o PARTIDO SOCIALISTA organizou de uma forma metódica, meios de condicionar a informação através da Internet, com a criação de boatos e mentiras, para tentar contradizer e ocultar as notícias e as verdades sobre a CLOACA PUTRIDA que escorre podre, sangrenta e viscosa, das portas sebosas do Largo do Rato.