Saúde Militar

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cmhsoares

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Saúde Militar
« em: Abril 14, 2009, 10:56:47 am »
Quero desde já desejar um bom dia a todos.

Sendo o membro mais recente (registado) neste fórum, aproveito para abrir esta temática, que após uma leitura breve dos tópicos, me parece estar em falta - A Saúde Militar.

A componente médica militar, que está presente no nosso dia-a-dia pode, aqui em sede de fórum, desempenhar um papel importante no esclarecimento de dúvidas  e colocação de questões pertinentes para o desenvolvimento consubstanciado desta área.

Deixo ao critério dos moderadores.

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Jorge Pereira

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(sem assunto)
« Responder #1 em: Abril 15, 2009, 12:10:09 am »
Então aqui vai para quem me puder adiantar números:

Quantos médicos dos QP existem nas Forças Armadas Portuguesas. Podem ser valores aproximados.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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nelson38899

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(sem assunto)
« Responder #2 em: Abril 15, 2009, 10:47:57 am »
Em relação há saúde militar, gostava de saber se os pais do soldado estão abrangidos, ou seja, se podem ser tratados em hospitais militares?
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Cabeça de Martelo

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(sem assunto)
« Responder #3 em: Abril 15, 2009, 01:06:08 pm »
Citação de: "nelson38899"
Em relação há saúde militar, gostava de saber se os pais do soldado estão abrangidos, ou seja, se podem ser tratados em hospitais militares?


Negativo.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Chicken_Bone

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« Responder #4 em: Abril 15, 2009, 06:18:58 pm »
:D Outra coisa fixe é que muitos,pelo menos no Norte usam um bigode típico e estão com a face vermelha de tds as inspecções às tascas ou ao Café Central ( há em todas as aldeias). De vez em quando, pergunto-me se usar bigode é um requerimento para ser GNR.
"Ask DNA"
 

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papoila

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« Responder #5 em: Maio 05, 2009, 09:54:23 pm »
Citação de: "nelson38899"
Em relação há saúde militar, gostava de saber se os pais do soldado estão abrangidos, ou seja, se podem ser tratados em hospitais militares?


Apenas e só se conseguir fazer prova que estão a teu cargo e não possuem outros meios de subsistência...vi ou dois casos no máximo
Não sendo portanto impossivel, mas muito dificil conseguir todos os critérios
"Hic Non hostes nisi morbi”
 

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inlin3

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« Responder #6 em: Junho 18, 2009, 03:09:38 am »
Saúde militar, está boa, e recomenda-se! Excepto a psicológica, hj em dia quem se mete na tropa, de certeza que anda com problemas :lol::lol::lol:
 

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papoila

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Companhias Sanitárias....
« Responder #7 em: Julho 23, 2009, 01:06:30 pm »
A proposito das já famosas OB da Companhia Sanitária/BrigInt e BrigMec....
É do entendimento de quem de direito, que com as nomeações em OB para o Hospital Cirurgico Móvel(HCM) era fundamental nomear também militares de saúde para as companhias sanitárias que muita gente quer ver levantadas mas ainda ninguém, pelos vistos, conseguiu explicar o porquê de não se conseguir completar todas as valências....
As dificuldades são:
1 - Falta de efectivos a nivel de socorristas....uma vez que só são nomeados os dos hospitais....por exemplo no Porto e Coimbra, eles estão nomeados em OB para o HCM....logo não podem ser nomeados para as CompSan....é um dos pressupostos...a não nomeação simultanea em duas OB....no entanto eles lá vão....o que está mal.....e os socorristas das unidades das referidas brigadas não são nomeados....fazem falta, por vezes, ao bom funcionamento das messes e bares regimentais....
2 - Quadro orgânico que embora de elaboração recente (ABR09) só contempla Enfermeiros 1SAR....ora com cerca de 10 anos em que praticamente não existem sargentos porque foram à ESPE e são agora oficiais técnicos...as coisas ainda complicam mais, não concordam? e que tal um quadro orgânico mais ligado à função? Certo não era mal pensado....é preciso nomear 18 primeiro-sargentos...encontram-se nomeados em OB...5...os outros estão na OB do HCM.....e os enfermeiros das unidades, embora pertencentes às referidas brigadas....não são nomeados...
3 - Médicos....o quadro orgânico prevê 1 MAJ, 1 CAP e 7 Subalt....faltam nomear...7 subalt....é que ao contrário das outras categorias....tem que ser do QP.....
Assim, e a manter-se a actual situação de critérios de nomeação....não dá....é só para o povo de saúde e outros que queiram emitir opinião e eventuais soluções....
A minha opinião é....todos são nomeaveis....independentemente do posto ou colocação....ou deixem de dizer que tem uma CompSan "levantada" e é fácil de correr um bocado mal....deixem a, por exemplo, BrigInt efectuar um exercicio operacional para testar todos os niveis de acção, e peça a presença da CompSan no seu máximo....e o CMD....achar interessante a presença do HCM na rectaguarda para um exercicio pleno....
"Hic Non hostes nisi morbi”
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #8 em: Julho 23, 2009, 02:34:14 pm »
A minha experiência é bastante negativa. Vi camaradas com variadíssimas lesões, que não foram acompanhados devidamente. Vi outros que aproveitaram a justificação de estarem doentes/lesionados para não fazerem nenhum com a cumplicidade do médico, enfim vi muita coisa que não devia haver.

Também tenho que dizer que os meus avós antigamente eram muito bem atendidos e actualmente o serviço está a atingir níveis deploráveis.

Atenção, não tenho nenhum problema com o pessoal desse serviço.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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SSK

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« Responder #9 em: Julho 23, 2009, 08:57:30 pm »
Citação de: "inlin3"
Saúde militar, está boa, e recomenda-se! Excepto a psicológica, hj em dia quem se mete na tropa, de certeza que anda com problemas :Palmas:  :Palmas:
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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JLRC

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« Responder #10 em: Julho 23, 2009, 10:03:39 pm »
Sabiam que 2 médicos da Força Aérea indemnizaram o Estado para saírem e assim não terem hipótese de irem para o Afeganistão?
 

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SSK

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« Responder #11 em: Julho 25, 2009, 01:55:08 am »
Mas quem disse que quem vai para as FFAA pretende ir para zonas de risco ou fazer uma vida operacional. Quem vai não é por vocação ou por gosto, grande parte, como estes dois, vão para ter um curso de borla e um ordenado ao fim do mês certo. Pode não ser muito grande mas é certo...
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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raphael

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« Responder #12 em: Julho 25, 2009, 02:38:35 am »
Bom lá está como em tudo uns têm amor à camisola outros nem por isso! Não faço a minima ideia das motivações, de qualquer modo, o curso tiraram-no antes de serem militares, só depois entraram para a força aérea.. independentemente da falta que venham a fazer no futuro... quando não estamos bem mudamos, estes tiveram verba para indemnizar a FAP, porque também lhes convinha.
Um abraço
Raphael
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nelson38899

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Re: Saúde Militar
« Responder #13 em: Maio 14, 2010, 10:41:23 am »
Citar
Medida aceleraria concentração das várias estruturas hospitalares das Forças Armadas

A aquisição do Hospital dos Lusíadas pelo Ministério da Defesa, no âmbito da reforma da Saúde Militar, foi equacionada para aí se instalar o Hospital das Forças Armadas (HFA).

Segundo diferentes fontes ouvidas pelo DN, a compra daquela infra-estrutura pertencente ao grupo Caixa Geral de Depósitos - através da HPP Saúde - seria feita com verbas da alienação do património militar e permitiria concentrar as valências actualmente instaladas em quatro hospitais de Lisboa: Campo Santa Clara (Marinha), Belém e Estrela (Exército), Lumiar (Força Aérea).

Os ainda chamados hospitais da Armada, Exército e Força Aérea formam, com a reforma legislativa aprovada em 2009, o "pólo hospitalar de Lisboa" do HFA (em paralelo com o existente no Porto).

O ministro Augusto Santos Silva, na sua recém-publicada 'Directiva para a Implementação da Reforma', estabeleceu as fases da instalação desse pólo: criar "um serviço de urgência única"; racionalizar e concentrar "valências médicas, capacidades e recursos, constituindo serviços de utilização comum"; "redimensionar a estrutura hospitalar militar, através da sua concentração".

Para o ministro, "o desenvolvimento" do HFA também tem de "considerar a sua articulação, na utilização de serviços e instalações, com outras entidades,designadamente o Serviço Nacional de Saúde". Ora, dadas as capacidades do Hospital dos Lusíadas - 160 camas, 60 gabinetes de consultas, oito salas de bloco operatório, três salas de bloco de partos e um hospital de dia médico, permitindo 20 000 cirurgias e 400 000 consultas por ano -, admite-se que o HFA ali instalado "abrisse" também as suas portas ao atendimento de civis.

Essa possibilidade iria ao encontro da tese defendida pela Armada: colocar o HFA junto a um hospital civil, dando aos clínicos militares um universo de utentes com dimensão para manterem as suas qualificações e competências - evitando assim as dificuldades resultantes do seu acumular de cargos nas Forças Armadas e no mercado civil (público e privado).

No imediato, contudo, as soluções a implementar deverão passar pela manutenção das instalações da Estrela, dados os elevados custos de transferir doentes e equipamentos para outro estabelecimento hospitalar. Além de concentrar algumas especialidades, aí ficará o serviço de urgência única.

Com as restantes valências, em particular o Centro de Medicina Hiperbárica (Marinha), a ser transferidas para o Lumiar, onde está sediado o Centro de Medicina Aeronáutica (Força Aérea), estaria dado um exemplo de racionalização e concentração no sector - além de libertar, para alienação, as instalações agora ocupadas em Belém e no Campo Santa Clara.

Recorde-se que o ministro da Defesa - que quis saber quais as hipóteses de alargamento das instalações do Lumiar e de transferência do centro hiperbárico da Marinha - já disse que o sector da Saúde Militar tem "um potencial de recursos para financiar a qualificação da rede hospitalar" castrense.
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1569577&seccao=Sul
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva