Notícias em Geral

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Cabecinhas

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Re: Notícias em Geral
« Responder #990 em: Dezembro 06, 2014, 10:46:54 am »
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Felipe VI Nova Monarquia espanhola despede-se de luxos

A casa real espanhola tinha-o prometido. As novas regras agora conhecidas põe fim ao privilégio e ao luxo, dá conta o Diário de Notícias.

Felipe VI tomou posse há alguns meses. Agora, se alguém oferecer um cheque ao rei espanhol, terá de fazê-lo rapidamente, porque a partir do próximo ano há novas regras, e a monarquia está impedida de aceitar prendas que superem “os usos habituais, sociais ou de cortesia” ou que possam “comprometer a dignidade das funções institucionais”.

As promessas chegaram em junho, quando no seu discurso Felipe VI prometeu ao povo que representa “uma coroa íntegra, honesta e transparente”, pondo finalmente uma pedra sobre as polémicas em torno da casa real espanhola.

Do próximo ano em diante, os monarcas devem recursar presentes que, “pelo seu alto valor económico, finalidade, interesse comercial ou publicitário, possam comprometer a dignidade das funções instuticionais”.

Juan Carlos, o antigo monarca, já entregou dois Ferraris, recebidos em 2011, ao Património Nacional, devendo ser leiloados em breve.

Os presentes recebidos pela monarquia serão divididos uma vez por ano, entre institucionais e pessoais, sendo a entrega divulgada no site oficial da Casa do Rei.


Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/fama/316751/nova-monarquia-espanhola-despede-se-de-luxos

Temos homem... de Espanha nem bons ventos, nem bons casamentos, mas esta medida parece-me bem.
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias em Geral
« Responder #991 em: Dezembro 06, 2014, 11:36:37 am »
Depois de tantos escandalos... ou ele reagia assim ou a coisa tem tendência a azedar.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #992 em: Dezembro 08, 2014, 05:25:37 pm »
Portugal bate Espanha nas políticas climáticas



Portugal continua entre os países com melhor desempenho em relação às alterações climáticas. O relatório Climate Change Performance Index 2015 (CCPI2015) é apresentado esta segunda-feira pela Germanwatch, uma organização não-governamental sediada em Bona (Alemanha), na Conferência das Nações Unidas para as Alterações Climáticas que decorre de 1 a 12 de dezembro em Lima. Quando comparado com países como Espanha ou Grécia, Portugal conseguiu mostrar que a crise não destruiu completamente as políticas climáticas, como refere em comunicado de imprensa a associação ambientalista Quercus.

No último relatório, em 2014, Portugal tinha sido apresentado como estando em sexto lugar. Mas uma revisão dos dados pela Agência Internacional de Energia, na qual o índice se baseia, colocou Portugal em sétimo lugar já em 2014, lugar que agora mantém, atrás da Dinamarca, Suécia e Reino Unido. O índice inclui 58 países responsáveis por 90% das emissões de carbono associadas à energia e Portugal consegue, na prática, um quarto lugar, porque os três primeiros, destinados a desempenhos “muito bons”, continuam por ocupar. Contudo, os autores do relatório afirmam que se a Dinamarca e a Suécia continuarem com o desempenho que tem mostrado, poderão vir a ocupar os dois primeiros lugares no próximo ano – a Suécia diminuiu as emissões em 70% nos últimos cinco anos.

Embora continue com um “bom” desempenho, fruto das políticas climáticas e dos investimentos feitos anteriormente, Portugal pode vir a descer no índice pelo atual abrandamento no investimento nas energias renováveis, refere em comunicado a Quercus, a única entidade nacional a integrar o painel de especialistas externos que contribuem para este índice. Mesmo assim, continua muito melhor que dois dos outros países afetados com a crise económica: Espanha, que desceu de 20º para 28º porque desinvestiu totalmente na política do clima, e Grécia, que “abandonou numa primeira fase todas as políticas climáticas, mas está já a recuperar algumas posições”, segundo a Quercus. A Grécia conseguiu subir de 48º (“muito fraco”) para 35º (“fraco”).

“Portugal abrandou, mas não parou”, refere Francisco Ferreira, membro do Grupo de Energia e Alterações Climáticas da Quercus. “Já a Espanha está muito em baixo. Foi fortemente penalizada porque pararam o investimento na área das renováveis.” O ambientalista atribui parte do sucesso português à crise porque diminuímos nas emissões, mas também à aposta nas energias renováveis. O que considera mais preocupante neste momento é o mau desempenho em termos de eficiência energética, sobretudo no setor residencial e edifícios.

Marrocos, um exemplo para os países em desenvolvimento

Os autores do relatório indicam que, mais uma vez, a quantidade de dióxido de carbono emitido ultrapassou o do ano anterior, uma tendência que se tem verificado quase todos os anos desde que o índice foi criado em 2005. Mesmo assim os autores revelam que há trabalho que tem sido feito para contrariar o aumento das emissões e esperam que na Conferência das Nações Unidas para as Alterações Climáticas de Paris em 2015, para a qual Lima serve de preparação, deem aos investidores confiança suficiente para apostarem na redução e eliminação das emissões de carbono.

Um dos sinais mais positivos apresentados no relatório é o crescimento constante da produção de energias renováveis em 51 dos 58 países avaliados, tornando estas formas de energia competitivas (mais baratas) em relação aos combustíveis fósseis. O outro é o encerramento gradual das centrais baseadas na combustão de carvão, como ficou acordado entre China e Estados Unidos, dois dos maiores poluidores mundiais. Já Espanha recuou um passo e aceita o funcionamento das centrais de carvão desde que a origem do mesmo seja interna, refere Francisco Ferreira.

Apesar do acordo com a China e apesar de as emissões estarem a descer gradualmente, os Estados Unidos estão a fazer menos do que podiam segundo os peritos. Continua a não existir uma aposta nos transportes públicos nem uma regulamentação eficaz no limite de emissões no setor dos transportes. Já a China têm-se mostrado o país com maior investimento em energias renováveis – metade de todo o investimento mundial -, mas nem sempre da melhor forma, segundo os especialistas – centrais hídricas de grande escala podem comprometer a conservação da natureza. A aposta em centrais nucleares também é censurada no relatório. Em relação ao Canadá e à Austrália, os dois países industrializados com posição mais baixa no índice, a postura não mudou em relação ao último relatório, confirmando a falta de políticas ambientais efetivas.

As maiores preocupações e louvores também chegam aos países em desenvolvimento. A Turquia não tem qualquer estratégia nacional que vise combater as alterações climáticas e a aposta da Arábia Saudita em energia solar e eólica parece ser apenas um caminho para exportar ainda mais combustíveis fósseis. No caminho oposto está Marrocos, o primeiro país do grupo dos países em desenvolvimento a chegar ao top 10, subindo seis lugares e estando agora dois lugares abaixo de Portugal. O país tem apostado num crescimento sustentável com o aumento da produção de energias renováveis, nomeadamente solar e eólica, e o corte nos apoios à gasolina e petróleo.


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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #993 em: Dezembro 10, 2014, 05:53:19 pm »
Os Combatentes do Ébola eleitos "Pessoa do Ano 2014" pela revista Time




A Time elegeu para 'Pessoa do Ano' de 2014 não uma, mas um grupo de pessoas: Os Combatentes do Ébola.

Num vídeo e texto publicados no site da revista, a editora Nancy Gibbs justificou esta escolha “pelos seus incansáveis actos de coragem e misericórdia, por darem ao mundo tempo para reforçar as suas defesas, pelos riscos que correram e pelas vidas que salvaram”.

A Time destaca ainda pessoas que ilustram estes combatentes. O médico Jerry Brown, que gere um hospital em Monróvia (Libéria) e que muito cedo criou uma unidade para tratar os doentes de ébola. Refere ainda o condutor de uma ambulância e sobrevivente do vírus, Foday Gallah, que se disponibilizou a doar o seu sangue.

Outro dos sobreviventes destacado é o médico norte-americano Kent Brantly que contraiu ébola enquanto voluntário num hospital em Monróvia e que regressou aos EUA para se tratar. O médico descreve a dor consequente da doença como  “se estivessem a ‘rebentar’ a cabeça com um machado”. E tantos outros médicos, enfermeiros, funcionários de vário hospitais clínicas e organizações  ligadas à saúde que de tudo fizeram para tratar, ajudar e conter este vírus.

“Ébola é uma guerra, e um alerta. O sistema mundial de saúde não está nem de perto nem de longe capaz de nos manter a salvo desta doença infecciosa, e ‘nós’ significa toda a gente. Não apenas aqueles que vivem em locais remotos, em que esta é apenas mais uma ameaça no seu dia-a-dia. O resto do mundo pode dormir descansado porque um grupo de homens e mulheres estão dispostos a lutar”, pode ler-se no site.


SOL
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #994 em: Dezembro 10, 2014, 10:25:12 pm »
Comissão da Verdade: Agentes da ditadura militar brasileira atuaram em Lisboa


O serviço secreto de espionagem da ditadura militar brasileira (1964-1985) atuou em Lisboa para vigiar brasileiros contrários ao regime, segundo o relatório final da Comissão da Verdade, divulgado esta quarta-feira.

A espionagem acontecia através do Centro de Informações do Exterior (Ciex), tutelado pelo Ministério das Relações Exteriores.

A comissão informou ter conseguido reunir elementos documentais ou testemunhais de que o Ciex teve bases em Lisboa, Paris, Genebra, Praga, Moscovo, Varsóvia, Berlim Oriental, Santiago, Montevidéu, Buenos Aires e Assunção.

Há também “fortes indícios”, segundo o relatório, de que o sistema de espionagem no exterior funcionasse também em La Paz, Lima, Caracas e Londres. Os principais focos do Ciex, entretanto, eram os países do Cone Sul da América Latina, onde havia mais exilados brasileiros.

A Comissão da Verdade informou também, com base no depoimento de um embaixador, que o Ciex chegou a Lisboa em 1974, logo após a queda da ditadura portuguesa, e que “deveria recorrer a informantes pagos para acompanhar as atividades políticas dos exilados”.

O embaixador citado “não mediu palavras para desqualificar o Ciex – que, ao seu ver, fazia o ‘trabalho sujo’ de polícia política, nada tendo de um verdadeiro órgão de inteligência”, informa o relatório final da comissão.

O documento também afirma que, logo após a Revolução dos Cravos, foram enviadas para a Embaixada do Brasil em Lisboa orientações sobre como atuar perante a tentativa de brasileiros “ligados à subversão” de se estabelecerem em Portugal.

A recomendação era a de que se enviasse mensalmente para Brasília os nomes, a identificação e outras informações sobre os brasileiros que tivessem entrado no país após o 25 de abril de 1974 e que contactassem com os postos consulares pela primeira vez, e também daqueles cuja chegada a Portugal fosse possível apurar por outras fontes, como a imprensa ou contatos de terceiros.

A espionagem feita pelo Ciex em Lisboa incluiu informações sobre a passagem do ex-presidente brasileiro João Goulart (derrubado pelo golpe militar em 1964) pela cidade, em outubro de 1976, e uma especulação sobre um possível encontro com o então primeiro-ministro Mário Soares, segundo o relatório da Comissão da Verdade.

Lusa
« Última modificação: Dezembro 11, 2014, 01:46:55 am por Lusitano89 »
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #995 em: Dezembro 20, 2014, 01:21:16 am »
Um em cada três emigrantes de 2013 tinha mais de 40 anos
Citação de: "Público"
Aumento da emigração é o factor que mais contribui para a diminuição da população residente em Portugal, lembra a Pordata no Dia Internacional das Migrações

Em 2013 emigraram 128.108 portugueses segundo as estimativas oficiais. Daqueles, 42% emigraram com a perspectiva de ficarem por um ano ou mais. Com os imigrantes, por outro lado, a diminuir, Portugal está a perder população desde 2011 - o que já não acontecia desde 1992.

Entre 2010 e 2013, o país perdeu 146 mil pessoas, conforme recorda o Pordata, numa nota em que a base de dados da Fundação Francisco Manuel dos Santos enumera os números que traduzem as tendências demográficas dos últimos anos, a propósito do Dia Internacional das Migrações que se assinala esta quinta-feira.

Além do saldo natural que nos últimos anos se tem mantido em valores negativos, com mais mortes do que nascimentos (e recorde-se, a propósito que, em 2013, essa diferença foi de -23,8 mil), a diferença entre o número de pessoas que emigram e os imigrantes que entram também é o que mais tem pesado na diminuição da população residente em território nacional. Em 2013, houve mais 60 mil portugueses a sair do que imigrantes a entrar.

(...)

Do lado dos emigrantes, no ano passado 12,3 por cada mil habitantes foram residir e trabalhar no estrangeiro. Há uma década, só 3 em cada mil habitantes emigravam. E, embora a maioria das pessoas (57%) que emigra tenha entre 20 e 39 anos, a Pordata encontrou nos números pessoas cada vez mais velhas a optar por trabalhar e viver no estrangeiro. No ano passado, um em cada três emigrantes tinha mais de 40 anos.

Saem em idade de ter filhos e sabem, sobretudo, numa altura em que “sendo a esperança de vida à nascença de cerca de 80 anos, os projectos de vida estão a meio”, conforme sublinha Valente Rosa, enquadrando assim o “envelhecimento” dos emigrantes, nesta “alteração profunda dos tempos de vida a que temos vindo a assistir”.

(...)

Do outro lado da moeda, Portugal é o 19º país da União Europeia com mais baixas percentagens de estrangeiros residentes: representavam apenas 4% do total da população. Depois de quase três décadas em que a população estrangeira residente em Portugal aumentou continuamente, nos anos mais recentes os imigrantes têm vindo a diminuir a uma média de 3% ao ano.

Os brasileiros continuam a ser a comunidade estrangeira mais representativa: 23% do total. Seguem-se os cabo-verdianos, ucranianos e os romenos. Juntas, estas quatro nacionalidades representam mais de metade dos estrangeiros residentes em Portugal.

Por outro lado, a população chinesa é actualmente quatro vezes mais numerosa do que há dez anos. Em 2003, havia cinco mil chineses e, no ano passado, ultrapassavam já os 18 mil.
Fonte: http://www.publico.pt/sociedade/noticia/um-em-cada-tres-emigrantes-de-2013-tinha-mais-de-40-anos-1679857

Continua assim Portugal que vais pelo bom caminho.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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mafarrico

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Re: Notícias em Geral
« Responder #996 em: Dezembro 24, 2014, 06:07:42 pm »
Westminster paedophile ring: Police probing murders of three boys including one 'strangled by Tory MP'

http://www.mirror.co.uk/news/uk-news/we ... ng-4837131


Simon Danczuk: child abuse inquiry is being deliberately sabotaged by Government

http://www.telegraph.co.uk/news/uknews/ ... nment.html


‘Reopen investigation into Westminster pedophile whistleblower deaths’ – MP

http://rt.com/uk/217051-child-abuse-whi ... rs-deaths/
"All the world's a stage" William Shakespeare

 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #997 em: Dezembro 25, 2014, 10:01:59 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #998 em: Janeiro 03, 2015, 10:16:34 pm »
Prince Andrew sex case claim: Duke of York is named in underage 'sex slave' lawsuit over claims of forced sexual relations

http://www.independent.co.uk/news/peopl ... 54198.html

http://rt.com/uk/219419-prince-andrew-child-abuse/
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« Responder #999 em: Janeiro 04, 2015, 05:19:08 pm »
Thatcher confidant raped boy and police covered crime up

http://www.telegraph.co.uk/news/uknews/ ... me-up.html
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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1000 em: Janeiro 05, 2015, 04:17:31 pm »
Maçonaria recruta altos dirigentes na Lusofonia


A maçonaria portuguesa tem recrutado altos dirigentes dos países lusófonos, especialmente dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), onde está a infiltrar-se em força.

Segundo apurou o SOL junto de fontes maçónicas, em São Tomé e Príncipe, a Grande Loja Legal de Portugal (GLLP) - a maçonaria regular - conta com parte da elite governativa e a lista de recrutados inclui o Presidente da República Manuel Pinto da Costa e o primeiro-ministro Patrice Trovoada. Apesar de não esconderem que são inimigos políticos, fazem parte da mesma Loja Olhar Fraterno. Esta integra também, segundo fontes maçónicas, o presidente do Governo regional do Príncipe, Tozé Cassandra, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Manuel Salvador de Ramos.

Em Cabo Verde, a actividade da maçonaria portuguesa também se tem intensificado. A 13 de Setembro último foi criada uma nova loja, a Eugénio Tavares, que inclui o ex-bastonário da Ordem dos Advogados, Arnaldo Pina Pereira Silva, o director da Polícia, Júlio Melício, e Pedro Mendes de Barros, um dos membros da direcção do Banco Caboverdiano de Negócios.

Os três fazem parte do grupo de sete fundadores desta loja que teve como primeiro líder um português que ajuda a desenvolver a actividade maçónica no país africano. Trata-se, segundo documentos internos a que o SOL teve acesso, de Armindo Azevedo, administrador da empresa Parques Tejo. Sempre que necessário, o maçon desloca-se a Santiago, a maior ilha do arquipélago, onde os maçons de Cabo Verde se reúnem e realizam as suas sessões maçónicas secretas.

Ao grupo de fundadores juntam-se Marcos Barbosa Rodrigues, CEO da agência de comunicação Artecomum, e o ex-deputado Miguel Cruz Sousa - e ainda o português José Luís Gouveia Ferreira. O antigo Presidente de Cabo Verde, Pedro Pires, também foi recrutado - mas terá entretanto suspendido a sua actividade. Aliás, segundo fontes da GLLP, o ex-PR foi o primeiro alto dirigente cabo-verdiano a ser recrutado, há muitos anos, em Portugal.

Polémica com espiões e políticos afastou angolanos

Em Angola, o grande aliado na maçonaria é Ruy Mingas, ex-ministro do Desporto e antigo embaixador em Portugal. É o líder da Loja Cónego Manuel das Neves que a GLLP abriu em Luanda.

Aqui, onde nos templos se reúnem vários generais, há outra loja mais pequena, que segundo as leis maçónicas é considerada “um triângulo” por ainda não ter a dimensão necessária. “Mas Angola tem todas as condições para ter três lojas e passar rapidamente a ter uma maçonaria independente da portuguesa”, explicou ao SOL fonte da GLLP, acrescentando que a polémica lançada em Portugal e que envolveu a Loja Mozart - onde se juntavam políticos, elementos da empresa Ongoing e espiões - afastou muitos angolanos da maçonaria. “Essa crise na maçonaria afectou em parte a expansão em Angola, atrasando a criação de uma Grande Loja, ou seja, uma obediência independente”, admite outro membro da maçonaria portuguesa.

A maçonaria lusa continua no entanto a apostar em Angola e tem dado destaque a Ruy Mingas no seio da irmandade. Em Setembro, quando o novo grão-mestre (o socialista Júlio Meirinhos) foi instalado, Mingas - que se deslocou a Portugal e assistiu à cerimónia - foi escolhido para desempenhar na cerimónia o papel de "marechal instalador", uma das funções principais durante o ritual maçónico de consagração do líder.

Dificuldades em Macau

O recrutamento não se resume aos PALOP, alastrando-se a outros países onde também se fala português, como Macau e Timor-Leste.

Neste último, um dos mais destacados maçons é José Ramos-Horta, recrutado há alguns anos e tendo como "padrinhos" o fadista Nuno da Câmara Pereira e o serigrafista António Inverno. A cerimónia de iniciação do antigo Presidente de Timor decorreu em Portugal, numa loja que funciona em Águeda, na região de Aveiro.

Muitos dos portugueses - nomeadamente dentro da elite jurídica e económica - que nos últimos anos se instalaram em Díli foram já recrutados na capital timorense.

Em relação a Macau, a GLLP tem sentido alguma dificuldade em conquistar os cidadãos locais. “Os chineses não são muito receptivos à maçonaria”, revela um responsável da maçonaria, explicando que nesta região a quase totalidade dos maçons que frequentam a Loja Luz do Oriente, da GLLP, são portugueses que ali vivem.

Em Macau também o Grande Oriente Lusitano tem uma loja, onde o impulsionador foi desde sempre o advogado Jorge Neto Valente.

Maçons vieram a sessões secretas em Portugal

Já na Guiné-Bissau a complicada situação do país tem impedido a abertura de lojas. Por isso, os dirigentes que vão sendo recrutados acabam por ser integrados em lojas que funcionam em Portugal. Luís Cabral, o primeiro Presidente da Guiné-Bissau que faleceu em 2009, chegou a ser iniciado na Loja Marquês de Pombal da GLLP que funciona em Lisboa.

Muitos dos dirigentes dos vários países lusófonos começaram por frequentar lojas maçónicas na capital portuguesa porque não havia nenhuma, na época, a funcionar nos locais onde residem.

É o caso dos dirigentes de São Tomé e Príncipe. Pinto da Costa e Trovada foram já recrutados há muitos anos e frequentaram lojas nacionais e estrangeiras. Tozé Cassandra foi igualmente iniciado em Lisboa na Loja Mercúrio e teve como um dos padrinhos o ex-presidente da Câmara Municipal de Oeiras Isaltino Morais.

Também Arnaldo da Silva, bastonário dos advogados de Cabo Verde, fez a iniciação em Portugal, na Loja Vasco da Gama. Esta teve com principal líder Rui Clemente Léle - um maçon da GLLP, já falecido. Foi ele que, há cerca de três anos e meio, quando era grande secretário da GLLP (cargo de direcção nesta obediência maçónica) foi a São Tomé e Príncipe criar a Loja Olhar Fraterno.

A decisão de abrir uma loja em São Tomé surgiu depois de a cúpula da GLLP ter verificado um crescimento de adesões. “Desde aí, o recrutamento não parou e tem entrado muita gente”, diz fonte da maçonaria, recordando que o objectivo é que todos estes países possam vir a ter a suas próprias maçonarias. “Até lá, dependem do grão-mestre português”.

Fora da alçada portuguesa apenas funciona a maçonaria de Moçambique e do Brasil, onde há obediências independentes com grão-mestres eleitos que lideram os respectivos maçons.

SOL
 
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« Responder #1001 em: Janeiro 05, 2015, 04:19:18 pm »
Maçons neocolonialistas ? Então a Maçonaria não servia para defender liberdade, democracia, igualdade, fraternidade  :lol:
 
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Lusitano89

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« Responder #1002 em: Janeiro 06, 2015, 06:02:58 pm »
Portugal vai abrir embaixadas e representações diplomáticas em seis países


O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, anunciou hoje a abertura de embaixadas e representações diplomáticas em seis países, incluindo na Guiné Equatorial, que aderiu no ano passado à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

"Neste ano, apostaremos na estabilização da rede diplomática e consular, com moderação e racionalização de meios, e voltaremos novamente a expandir a presença da diplomacia portuguesa em diversos pontos do globo e em vários continentes - através da abertura de embaixadas no Panamá e em Astana [Cazaquistão] e da extensão da nossa presença a Baku [Azerbaijão], Nairobi [Quénia] e Malabo [Guiné Equatorial]", afirmou Rui Machete, na abertura do seminário diplomático, que reúne hoje e na quarta-feira, em Lisboa, diplomatas e membros do Governo para discutir as prioridades da política externa portuguesa.

O ministro confirmou ainda a criação de um novo consulado na província administrativa de Cantão, no sul da China, uma informação que já adiantara numa audição parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2015.

Reiterando que a "diplomacia económica constitui uma aposta" do Governo, o chefe da diplomacia portuguesa anunciou que a AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal "vai alargar a presença a 12 novos mercados" e destacou que a rede externa tem realizado ações de natureza comercial e negociado convenções na área económica, "por forma a assegurar a competitividade fiscal e a capacidade de atração de investimento estrangeiro".

Sobre as comunidades portuguesas residentes no estrangeiro, Rui Machete afirmou que "a mobilidade dos cidadãos assume-se hoje como elemento estruturante de uma nova realidade económica e social, à qual a rede externa do ministério não pode ficar indiferente e se deve adaptar, enquadrando-a nos interesses específicos da política externa portuguesa".

O ministro elencou medidas que pretendem garantir uma maior proximidade com as comunidades portuguesas, como a criação que novas permanências consulares, a avaliação e certificação das aprendizagens no ensino de português no estrangeiro e parcerias nas áreas cultural e social com estruturas associativas, além do alargamento da rede dos gabinetes de apoio ao emigrante.

"São medidas decisivas na consolidação de políticas externas de apoio social e de reforço da ação cultural, num momento em que o fenómeno migratório ganha maior significado social", disse Rui Machete, prometendo que em 2015 o Governo continuará a procurar melhorar o atendimento consular, "resolvendo alguns problemas pontuais que ainda subsistem - quer através do reforço de recursos humanos, quer através da requalificação tecnológica dos postos".

Lusa
 

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mafarrico

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« Responder #1003 em: Janeiro 08, 2015, 11:37:21 pm »

Jeffrey Epstein: Prince Andrew's paedo billionaire pal 'bullied journalist into suppressing exposé'

http://www.mirror.co.uk/news/uk-news/je ... do-4937465


"All the world's a stage" William Shakespeare

 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1004 em: Janeiro 11, 2015, 11:04:19 pm »
Westminster paedophile ring: Top Tory MP 'murdered girl at vile orgy' claims new witness

http://www.mirror.co.uk/news/uk-news/we ... 09#rlabs=4
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