Missão do TACPO Tactical Air Control Party (TACP) assume-se como uma capacidade preponderante para a Força Aérea Portuguesa, no âmbito da contribuição do poder aéreo para as operações terrestres.
Constitui-se como uma força de caráter expedicionário, flexível e modular a qualquer tipo de força terrestre ou anfíbia, capaz de operar a partir de locais remotos e de forma autónoma, sob quaisquer condições meteorológicas, durante o dia ou noite.
É, geralmente, composto por Joint Terminal Attack Controllers e Laser Operators. O primeiro é um elemento qualificado que, através de uma posição avançada no campo de batalha, controla a ação de uma aeronave de asa fixa ou rotativa de combate contra alvos hostis que estão em franca proximidade das forças terrestres (das quais se destacam as Forças Especiais nacionais e internacionais). É também responsável pela coordenação e integração de fogos aéreos com fogos indiretos de superfície e/ou navais. O segundo consiste em militares que iluminam alvos com recurso a um feixe de laser, de modo a permitir um eficaz guiamento do armamento.
O TACP emerge de um processo de seleção exigente e de um regime de treino rigoroso. No campo de batalha, estes militares não só utilizam equipamento especial único como recorrem a táticas não convencionais para alcançar os objetivos táticos e estratégicos.
Por exemplo:
- Emprego de armamento ar/chão de precisão.
- Controlo de meios aéreos de Intelligence, Surveillance & Reconnaissance (ISR).
- Controlo tático de tráfego aéreo em zonas e pistas não preparadas.
- Marcação de pistas não preparadas.
- Preparação de zonas de aterragem tática de helicópteros.
- Controlo tático de lançamento de cargas.
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