Notícias do Exército Brasileiro

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Lusitano89

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #1065 em: Março 14, 2018, 11:20:52 am »
Exército doa Blindados para a Policia do Rio de Janeiro


 

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Cabeça de Martelo

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #1066 em: Março 16, 2018, 11:27:23 am »
Uma (entre outras) grande diferença dos vossos para os nossos, a forma como recrutas e seleccionados os futuros Comandos. Nos nossos em cada cinco Comandos, um é Sargento e os restantes são Praças e grande parte do efectivo é constituído por Contratados e não por pessoal do Quadro. É claro que as dimensões de cada Exército é muito diferente.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #1067 em: Março 17, 2018, 03:09:00 pm »
Uma (entre outras) grande diferença dos vossos para os nossos, a forma como recrutas e seleccionados os futuros Comandos. Nos nossos em cada cinco Comandos, um é Sargento e os restantes são Praças e grande parte do efectivo é constituído por Contratados e não por pessoal do Quadro. É claro que as dimensões de cada Exército é muito diferente.

Entendo. Contudo observo a algum tempo que a tropa de Comandos do Exército de seu país, aparentemente compacta, é extremamente profissional e muito bem equipada. A experiência em combate desta unidade é considerável e invejável. Acredito que eles não devem em nada a qualquer outra tropa congênere no espectro da NATO. De fato, inspiram enorme respeito.

Os daqui são submetidos a treinamentos pesados e constantes. Há uma abundância de material e muitos equipamentos modernos. Os Comandos e F.Es do EB operam como se fossem um pequeno Exército dentro do próprio EB. 

Afora o caso ‘Traíra’ (resposta do EB a guerrilheiros colombianos que atacaram covardemente um pelotão de fronteira), Haiti e operações de caráter de segurança pública (incluindo incursões em zona de fronteira amazônica), o histórico de ações de grande intensidade dos Comandos brasileiros não são tão extensos quanto os dos vossos.

Esperamos que na RCA, se necessário for, a tropa de Comandos do EB seja bem-sucedida em situação de combate real.
« Última modificação: Janeiro 31, 2019, 12:52:03 pm por Vitor Santos »
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #1068 em: Março 17, 2018, 04:15:35 pm »
Penso que irá um Destacamento para a RCA, certo?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #1069 em: Março 17, 2018, 04:29:13 pm »
Penso que irá um Destacamento para a RCA, certo?

Sim, muito provavelmente. Havia um destacamento no Haiti, portanto seria natural a ida de outro à RCA.
 
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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #1070 em: Março 26, 2018, 06:18:46 pm »
MTC-300 – Primeiro míssil de cruzeiro brasileiro entra na fase final de desenvolvimento


O primeiro míssil brasileiro de cruzeiro, o MTC-300, com 300 km de alcance e precisão na escala de 50 metros, entra na fase final de desenvolvimento esse ano, com a retomada dos voos de teste. As primeiras entregas para o Exército estão previstas para 2020 – encomenda inicial de 100 unidades, definida em 2016, está sendo negociada e será entregue em lotes sequenciais até 2023. O investimento no programa é estimado em R$ 2,45 bilhões.

O míssil é o vetor mais sofisticado do desenvolvimento do Astros 2020, a sexta geração de um sistema lançador múltiplo de foguetes de artilharia criado há cerca de 35 anos pela empresa Avibras, de São José dos Campos.

O Programa Estratégico Astros 2020 cobre a compra e a modernização de uma frota de 67 carretas lançadoras e de veículos de apoio, a pesquisa do MTC-300 e também a de um novo foguete guiado, o SS40G, de 45 km de raio de ação. No pacote entra a instalação do Forte Santa Bárbara, em Formosa (GO), sede do grupo, que já opera 53 viaturas da versão 2020.

“O míssil expande a capacidade de dissuasão do País e confere ao Exército apoio de fogo de longo alcance com elevados índices de precisão e letalidade porém com mínimos danos colaterais”, analisa um oficial da Força ligado ao empreendimento.

É um recurso empregado para missões de destruição de infraestrutura, como uma central geradora de energia ou um complexo industrial. A cabeça de guerra de 200 kg de explosivos é significativa. “Com duas delas é possível comprometer o funcionamento de uma refinaria de petróleo de grande porte”, considera o engenheiro militar.

A configuração do MTC 300 é o resultado de 13 anos de aperfeiçoamento.

O desenho é moderno, compacto, e utiliza asas retráteis que se abrem depois do disparo partir do casulo transportado por uma carreta. O motor de aceleração usa combustível sólido e só é ativado no lançamento.

Até agora foram realizados 16 voos de ensaio. Há ao menos mais quatro em fase de agendamento antes do começo da produção de pré-série.

Durante o voo de cruzeiro, subsônico, o míssil tem o comportamento de uma pequena aeronave – a propulsão é feita por uma turbina desenvolvida também pela Avibrás. Ela foi construída para durar 40 horas, dez vezes mais que as quatro horas do tempo máximo de uma missão de ataque. A navegação é feita por uma combinação de caixa inercial e GPS. O míssil faz acompanhamento do terreno com um sensor ótico-eletrônico, corrigindo o curso em conformidade com as coordenadas armazenadas a bordo.

Regras. A arma está no limite do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis, o MTCR, do qual o Brasil é signatário. O acordo restringe o raio de ação máximo a 300 quilômetros e as ogivas a 500 quilos. O MTC-300 está dentro da distância fixada e atua com folga no peso, sustenta o presidente da Avibras, João Brasil de Carvalho Leite.

O míssil ainda não tem o radar necessário para buscar alvos móveis. O recurso permitiria realizar por exemplo, um disparo múltiplo contra uma frota naval, liderada por um portaaviões, navegando a até 300 quilômetros do litoral – no caso do Brasil, eventualmente ameaçando províncias petrolíferas em alto- mar. Uma bateria do sistema é composta por seis carretas lançadora com suporte de apoio de viaturas remuniciadoras, um blindado de comando, um carro- radar de tiro, um veículo-estação meteorológica, um de manutenção e, quando houver uso do míssil, um de preparo de combate.

O MTC 300 é disparado por rampas duplas – cada carreta levará quatro unidades. O Astros 2020 completo pode utilizar quatro diferentes tipos de foguetes.

O modelo SS-30 atua em salvas de 32 unidades e o SS- 40, de 16. Os maiores, SS-60 (70 km de alcance) e SS-80 (cerca de 90 km), de três em três. O grupo se desloca a 100 km/hora em estrada preparada e precisa de apenas 15 minutos de preparação antes do lançamento. Cumprida a missão, deixa o local deslocando-se para outro ponto da ação, antes que possa ser detectado.

O mercado internacional para o produto é amplo. Uma prospecção feita há dois anos pela Avibras entre países clientes, operadores das versões mais antigas do sistema de foguetes – Arábia Saudita, Malásia, Indonésia e Catar, além de três novos interessados, não identificados – indicou um potencial de negócios entre US$ 2,5 bilhões e US$ 3,5 bilhões a serem definidos até 2025. A empresa, que atravessou uma séria crise até 2015, quando registrou receita bruta de R$ 1,1 bilhão, cresceu 20% em 2017, obtendo receita liquida de R$ 1,7 bilhões.


Fase final

100 unidades foram encomendadas para 2020, mas a entrega está sendo negociada em lotes sequenciais até 2023, em um valor de investimento no programa estimado em R$ 2,45 bi.

Fonte: O ESTADO DE S. PAULO / http://www.defesaaereanaval.com.br/mtc-300-primeiro-missil-de-cruzeiro-brasileiro-entra-na-fase-final-de-desenvolvimento/
 

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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #1071 em: Março 26, 2018, 06:23:04 pm »
Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) - Estágio de Operações contra Forças Irregulares


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Conduzido pela Seção de Instrução Especial da AMAN e destinado aos Cadetes do 4º ano de todas as Armas, Quadro e Serviço, o Estágio de Operações contra Forças Irregulares prepara o futuro oficial combatente para atuar em ambiente humanizado e possibilita a prática e o aprendizado das técnicas, táticas e procedimentos para a instalação e execução de postos de bloqueio e controle de estradas e vias urbanas; revista de pessoal e veículos; patrulhamento ostensivo de localidades; operações de controle de distúrbios e outras atividades típicas das Operações para a Garantia da Lei e da Ordem.

Durante o Estágio, o futuro oficial combatente desenvolve uma série de atitudes essenciais para o crescimento profissional, como perseverança, decisão, determinação, dedicação e superação dos limites pessoais. O esforço físico despendido ao longo da semana de atividades, o atendimento aos padrões exigidos pela equipe de instrução, as atividades em ritmo continuado e o alto grau de dificuldade dos exercícios propostos são experiências que tornam o cadete mais preparado para vivenciar e superar os desafios que são impostos diariamente pela profissão militar. Este ano, o Estágio ocorre entre os dias 12 e 23 de março.

FONTE: http://www.aman.eb.mil.br/ultimas-noticias/152-secao-de-instrucao-especial-conduz-estagio-de-operacoes-contra-forcas-irregulares

 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #1072 em: Março 27, 2018, 11:42:26 am »
Brigada de Infantaria Pára-quedista: Visita do Comandante do Exército Canadense

Citar
A Brigada de Infantaria Pára-quedista recebeu no dia 2 de março a visita do Exmo Sr Lieutenant General (L Gen) Paul F. WYNNYK, Comandante do Exército Canadense, e sua comitiva, acompanhado do Exmo Sr Gen Div William Georges Felippe ABRAHÃO, 5º Subchefe do Estado-Maior do Exército.

A Comitiva foi recepcionada pelo Comandante da Bda Inf Pqdt, General de Brigada Kleber Nunes de VASCONCELLOS. O cronograma foi iniciado com a foto oficial à frente do Quartel General do Comando, seguido por uma palestra institucional, ministrada pelo Comandante da Bda Inf Pqdt; demonstração da Força Tarefa Santos Dumont e uma exposição de material, no campo de parada do 26º BI Pqdt; apresentação da Força Tarefa Chivunk, no campo de parada do 25º BI Pqdt; e as atividades de dobragem e manutenção de paraquedas e um almoço, com trocas de brindes,no Batalhão de Dobragem, Manutenção e Suprimento pelo Ar.

FONTE: http://www.paraquedista.eb.mil.br/noticias/178-visita-do-comandante-do-exercito-canadense.html








 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #1073 em: Março 27, 2018, 11:55:23 am »
Brigada de Infantaria Pára-quedista: Visita do Comandante do Exército Sul dos Estados Unidos

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A Brigada de Infantaria Pára-quedista recebeu no dia 13 de março a visita do Exmo Sr Major General (MajGen) Mark Robert STAMMER, Comandante do Exército Sul dos Estados Unidos da América e sua comitiva, acompanhado do Exmo Sr Gen Div William Georges Felippe ABRAHÃO, 5º Subchefe do Estado-Maiordo Exército.

A Comitiva foi recepcionada pelo Comandante da Brigada de Infantaria Pára-quedista, General de Brigada Kleber Nunes de VASCONCELLOS. O cronograma foi iniciado com a foto oficial à frente do Quartel General do Comando, seguido pela apresentação de um vídeo institucional. Posteriormente, ocorreu a visita ao Museu Aeroterrestre e à Área de Estágios, onde houve uma demonstração das atividades curriculares da formação do combatente paraquedista. No campo de parada do 26º BI Pqdt, ocorreu a demonstração da Força-Tarefa Santos Dumont e uma exposição do material militar empregado pela tropa paraquedista. A visita se encerrou no Batalhão de Dobragem, Manutenção de Paraquedas e Suprimento pelo Ar, onde foi servido um almoço, com a apresentação do tradicional Badernaço Pqdt e a troca de brindes institucionais.

FONTE:http://www.paraquedista.eb.mil.br/noticias/180-visita-do-comandante-do-exercito-sul-dos-estados-unidos-da-america.html







 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #1074 em: Março 29, 2018, 07:17:28 pm »
Exército Brasileiro entrega seis blindados à Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro


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O Gabinete de Intervenção Federal, por meio de seu interventor, General de Exército Braga Neto, entregou nesta manhã (28) seis veículo blindados às forças de segurança do Estado do Rio, em uma cerimônia simples que durou aproximadamente cinco minutos em frente a sede do Comando Militar do Leste (CML), no Centro do Rio. Evento este, avaliado pelo porta-voz do CML, como o primeiro passo de reestruturação das viaturas das polícias. Estiveram presentes além do Interventor federal, o governador Luiz Fernando Pezão, o secretário estadual de Segurança, o general Richard Nunes, o secretário estadual de Administração Penitenciária, David Anthony, e o comandante da Polícia Militar, coronel Luis Claudio Laviano.

Dos seis veículos entregues, três já pertenciam à Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil e foram recuperados por militares do Exército. Os outros três veículos, do modelo Urutu, foram cedidos ao Comando de Operações Especiais da Polícia Militar e destinados ao BOPE. Os veículos, foram utilizados pelo Exército Brasileiro durante a missão de Paz no Haiti podendo levar até 13 tripulantes. Eles foram cedidos durante a intervenção federal na área da segurança e, de acordo com o Gabinete de Intervenção Federal, o Exército ajudará com manutenção.

Esses veículos foram reformados e passaram por três adaptações, duas ainda durante a missão de paz do Haiti: a implantação de uma torre blindada, espaço ocupado por um atirador de elite durante as operações, e a cabine blindada do motorista, que aumentou o campo de visão em operações urbanas. Agora, foi feita também uma terceira modificação. O pneu militar (modelo importado, de alto custo de aquisição) foi substituído por um de uso civil. Os custos das reformas e das adaptações não foram divulgados.

Esse é o primeiro passo de reforço que está sendo dado à segurança pública em termo de veículos. Outros passos serão dados, outros reforços virão, viaturas ainda estão sendo adquiridas. Em breve as frotas serão renovadas, potencializadas e reforçadas para que possam melhor atuar nos seus trabalhos de segurança pública — afirmou o coronel Roberto Itamar, porta-voz do Gabinete de Intervenção Federal e do CML, que acrescentou que os veículos Urutu têm capacidade de atuar em meio urbano.

A manutenção dos veículos, que terão motoristas do Exército Brasileiro durante as operações, será realizada por oficinas do exército. De acordo com o porta-voz, também foram disponibilizados para a Secretaria estadual de Segurança quatro veículos oficinas, dois reboque e um lubrificante para a a realização de manutenções desses blindados. Também haverá aporte de combustível por parte das Forças Armadas.

FONTE: https://orbisdefense.blogspot.com.br/2018/03/exercito-brasileiro-entrega-seis.html








 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #1076 em: Abril 01, 2018, 09:54:37 pm »
Guarani com torre UT30BR tem vantagens sobre o canhão do Cascavel


Em seu esforço de manter os leitores atualizados sobre as possibilidades técnicas do material empregado pelo Exército Brasileiro, o Forças Terrestres reproduz um interessante estudo comparativo dos carros EE-9 Cascavel – que há mais de 30 anos domina a cena “blindada” do Brasil – e Guarani da versão equipada com o sistema de arma UT30BR.

O artigo foi preparado pelo Capitão Gonzales, do Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires, sediado na cidade gaúcha de Santa Maria.

Ao autor, os nossos cumprimentos por seu trabalho.

Eis o texto:

Citar
“COMPARAÇÃO ENTRE A VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO EE-9 CASCAVEL E A VIATURA BLINDADA GUARANI VERSÃO UT30BR

Cap Gonzales – CI Bld

Esse artigo visa fazer uma comparação entre as características técnicas da Viatura Blindada de Reconhecimento (VBR) EE-9 CASCAVEL, utilizada no Exército Brasileiro (EB) desde a década de 70, e da Viatura Blindada Guarani UT30BR (Unmanned Turret 30mm Brazil), que está sendo distribuída nos Batalhões de Infantaria Mecanizados do EB. O quadro resumo abaixo busca traçar de forma direta a comparação entre as torres das citadas Viaturas Blindadas (VB):


Inicialmente, percebemos a grande diferença entre os calibres dos armamentos das duas Viaturas. A VBR Cascavel possui um canhão 90mm e a UT30 BR consta com um Canhão 30mm. Essa diferença tem como consequência imediata o poder de penetração da munição, porém os módulos optrônicos diurnos e noturnos existentes na VB Guarani amenizam essa diferença uma vez que a expectativa de acerto do primeiro impacto e a cadência de tiro é maior, além da possibilidade de uso de munição cinética na torre UT30 BR.

Cabe ressaltar, ainda, que a Torre UT30BR não é tripulada, o que gera maior proteção blindada ao Comandante da Viatura e ao Atirador, pois ambos ficam posicionados no interior do Guarani. Na VBR Cascavel, ambos os militares devem ocupar a torre, ficando protegidos apenas pela blindagem da torre que é de 16mm na dianteira e 8mm nas laterais e traseira.

Por fim, deve-se levar em consideração que a VBR Cascavel foi desenvolvida, dentro dos parâmetros existentes à sua época, visando combinar, harmonicamente, o máximo poder de fogo, mobilidade e proteção balística. A VB Guarani possui outras evoluções tecnológicas que auxiliam o trabalho da guarnição como sistema de ar condicionado, bancos suspensos com encosto para cabeça e cintos de segurança com cinco pontos.

Ainda pode-se agregar a capacidade anfíbia (com uso de flutuadores para a UT30BR), proteção anti minas e controle de enchimento de pneus como fatores que contribuem sobremaneira para o bom desempenho das missões. Todos esses agregados tecnológicos nas Viaturas Blindadas Guarani versão UT30BR visam apoiar pelo fogo os Batalhões de Infantaria Mecanizados do EB”.

FONTES: http://www.forte.jor.br/2018/03/26/guarani-com-torre-ut30br-tem-vantagens-sobre-o-canhao-do-cascavel/

Um Olhar Sobre o Passado – A fábrica de estojos e espoletas de artilharia em Juiz de Fora, Expedito Carlos Stephani Bastos
Manual Técnico da Viatura Blindada de Reconhecimento EE-9 Cascavel, Engesa-Engenheiros Especializados S/A
Manual Técnico da Viatura Blindada de Reconhecimento EE-9 Cascavel, Torre ET-90 II,ENGESA-Engenheiros Especializados s/a
Manual Técnico 2355-005-12 da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal Guarani, 1ª edição 2015
Guia do Usuário Torre Automática 30 mm (UT30BR, Elbit Systems)
https://www.orbitalatk.cotm/defense-systems/armament-systems
http://elbitsystems.com/products/land-systems/unmanned-turret/
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #1077 em: Abril 01, 2018, 10:01:16 pm »
Brasil retoma seu programa de Míssil de Cruzeiro com alcance de 300 km


Por Roberto Caiafa

A campanha de voos de testes do Avibras Aeroespacial MTC-300, primeiro míssil de cruzeiro projetado e fabricado no Brasil (300 km de alcance declarado e precisão circular provável – ‘Circular Error Probable‘ ou CEP –  inferior a um raio de 50 metros), será retomada até o final de 2018.

Com essa nova programação, as entregas de 100 mísseis de cruzeiro, encomendados em 2016, começam em 2020, com uma previsão de conclusão fixada para 2023. O investimento, estimado em R$ 2,45 bilhões, também incluiu o desenvolvimento e produção de um novo foguete guiado de 40 km de alcance, o SSG-40.

O foguete guiado SSG-40.

Fabricado pela Avibras Aeroespacial, O Astros 2020 é um sistema de lançadores múltiplos de foguetes empregado para abater alvos estratégicos em engajamentos superfície-superfície. Também é eficaz como artilharia de costa na defesa do litoral, particularmente quando o alvo for um desembarque anfíbio inimigo.

Seu desenvolvimento e posterior aquisição foi definido dentro do Programa Estratégico do Exército (PEE) Astros 2020.

MTC-300, a “Bala de Prata” estratégica


O desenvolvimento e industrialização do MTC-300 entrega ao Brasil uma arma estratégica de alto poder dissuasório, transformando a sua interface de lançamento, o Artillery SaTuration ROcket System, ou Sistema de Foguetes de Artilharia para Saturação de Área Astros 2020, em uma arma ainda mais formidável.

O Astros 2020 é capaz de lançar munições de diferentes calibres a distâncias entre 9 e 300 km (usando um inteligente sistema de troca dos casulos/containers), o Astros 2020 pode disparar  desde os mais comuns foguetes de 70 mm do tipo Skyfire (indicados para treinamento), até os modelos SS-30, SS-40, SS-60, SS-80, SS-150 m (desenvolvimento), FOG-MP (desenvolvimento – fibra ótica, alcance 20 km) e MTC-300 (anteriormente AV-TM 300, estratégico, 300 km alcance declarado).


As ogivas mais complexas disponíveis, nas versões SS-40 a SS-80 entregam dezenas de submunições de 70 mm sobre alvos como estações/linhas de transmissão de energia elétrica, refinarias da indústria de óleo e gás, concentrações de material/pessoal, alvos de grande valor e relativamente desprotegidos em termos de blindagem/controle de danos e avarias em grande escala.

Faltam 17

O Programa Estratégico Astros 2020 nada mais é que a sexta geração de um sistema lançador múltiplo de foguetes de artilharia criado há cerca de 35 anos pela empresa Avibras Aeroespacial, de São José dos Campos (SP).


Reputado como um dos sete programas indutores da transformação da Força Terrestre, compreende o Forte Santa Bárbara, instalado em Formosa (GO), ao lado de Brasília. Ali estão o grupo de lançadores de mísseis e foguetes, paióis de munições, centro administrativo, centro de treinamento, instalações das seis baterias e facilidades de manutenção para uma frota de aproximadamente setenta veículos, distribuídos entre as versões AV-LMU, AV-PCC, AV-MET, AV-RMD e AV-UCF (53 desses veículos já foram entregues).

O motor de aceleração usa combustível sólido e só é ativado no lançamento (direita). Logo após, ele é descartado e entra em ação o motor de cruzeiro estatojato (esquerda) construído para durar 40 horas, dez vezes mais que as quatro horas do tempo máximo de uma missão de ataque. A navegação é feita por uma combinação de caixa inercial e GPS. O míssil faz acompanhamento do terreno com um sensor ótico-eletrônico, corrigindo o curso em conformidade com as coordenadas armazenadas a bordo.

FONTE: http://tecnodefesa.com.br/brasil-retoma-seu-programa-de-missil-de-cruzeiro-com-alcance-de-300-km/
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #1078 em: Abril 02, 2018, 12:12:59 pm »







 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #1079 em: Abril 04, 2018, 12:22:51 pm »
OBUSEIROS M109 A5 ADQUIRIDOS PELA FORÇA EXECUTAM PRIMEIROS DISPAROS EM SOLO BRASILEIRO



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Três Barras (SC) – No dia 22 de março, a Artilharia Divisionária da 5ª Divisão de Exército (AD/5) coordenou o Tiro de Aceitação de duas Viatura Blindada de Combate Obuseiro Autopropulsado M109 A5 (VBCOAP M109 A5) que desembarcaram no Porto de Paranaguá, há 14 dias.

Após concluídos os trabalhos de manutenção e inspeção dos armamentos, realizados no Parque Regional de Manutenção da 5ª Região Militar (Pq R Mnt/5), os obuseiros foram deslocados para o Campo de Instrução Marechal Hermes, localizado em Três Barras (SC), para a execução de seus primeiros disparos em solo brasileiro.

As guarnições das peças foram compostas por militares do 15º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado e cada obuseiro realizou cinco tiros. Após cada disparo, a equipe do Pq R Mnt/5 inspecionava o armamento, a fim de certificar se o obuseiro estava com seu funcionamento regular.

A atividade foi conduzida de forma segura e profissional, sob a supervisão do Comandante da AD/5, General de Brigada Rodrigo Pereira Vergara, acompanhado de seu Estado-Maior e de militares envolvidos no processo de manutenção e transporte das peças.

Diante do resultado bem-sucedido, as VBCOAP M109 A5 estão sendo empregadas novamente no dia 3 de abril, por ocasião do Batismo de Fogo dos novos obuseiros, quando executarão os tiros de demonstração.