Artilharia: Operação Sentinela Alerta
Com a direção do general-de-brigada Edson Diehl Ripoli, comandante da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército (AD/1), tendo como objetivo adestrar elementos do sistema de apoio de fogo do Exército Brasileiro, a Operação Sentinela Alerta, realizada no Campo de Tiro da Barragem, Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende (RJ), contou com a participação da Bateria de Comando da AD/1 e de três grupos de artilharia de campanha equipados com obuseiros auto-rebocados, um do modelo M-114 M1A1, de calibre 155 mm (11º Grupo de Artilharia de Campanha “Regimento Montese”), e dois do tipo M-101, de calibre 105 mm (14º Grupo de Artilharia de Campanha “Grupo Fernão Dias”, e o 21º Grupo de Artilharia de Campanha “Grupo Monte Bastione”). O 8º Grupo de Artilharia de Campanha Pára-quedista (com o obuseiro leve Oto Melara, de 105 mm) participou como convidado.

O exercício também serviu para a Fábrica de Comunicações e Eletrônica da IMBEL apresentar o seu novo sistema computadorizado de comando e controle para a função de combate fogos (direção e coordenação de tiro), denominado Gênesis.
O Gênesis da IMBEL.Esse sofisticado equipamento, de completo domínio tecnológico por parte da empresa, traz a Artilharia do Exército Brasileiro (EB) para o século 21 (quarta geração). O Gênesis atende as Armas de Infantaria (morteiros), Cavalaria (autopropulsados) e Artilharia (auto-rebocados) aumentando exponencialmente a consciência situacional devido à grande velocidade na aquisição e envio de dados precisos dos alvos plotados pelos observadores avançados (OA), usando o terminal de observação e ligação (TOL), um optrônico sofisticado de grande precisão e funcionamento automatizado.
O terminal de observação e ligação (TOL), item primordial do Genesis, é utilizado pelos observadores avançados para plotar os alvos encontrados no terreno, calcular sua posição e enviar esses dados para a bateria de obuseiros, na retaguarda.A marcação desses alvos na carta topográfica do comando da bateria e demais cálculos necessários é feita no computador tático do GAC (Co Tat/GAC), e a distribuição das ordens de fogo para as peças, através do computador portátil de direção de tiro (CPDT). Em cada obuseiro, a guarnição recebe e visualiza essas informações no terminal de visualização da peça (TVP). Tudo com elevado nível de automação, conectividade e segurança de operação, dessa forma eliminando a necessidade de complexas tabelas e cálculos manuais como realizado tradicionalmente.
O general-de-brigada R1 Marco Felício e o coronel de artilharia R1 Costa e Silva realizam o tiro com obuseiro 155mm M114 M1A1 do 11º GACO Campo de Tiro da Barragem recebeu seis movimentos (cenários táticos com alvos específicos), dentro de um ambiente simulado de conflito entre dois países fictícios, com grandes embates entre etnias rivais causando dezenas de vítimas civis (crise humanitária) e colocando em alerta as Nações Unidas e as suas forças de paz para lá enviadas, comandadas pelo Brasil.
Numa escalada, cada movimento simulava uma situação onde a cobertura de fogos pela Artilharia fez toda a diferença entre prosseguir ou fracassar na missão, especialmente para a Infantaria à frente no terreno. Comboios de viaturas inimigas, posições hostis detectadas por ARPs, veículos blindados do adversário se deslocando, lançadores de foguetes de grande alcance e mesmo veículos específicos transportando líderes das forças rebeladas em fuga, todos foram batidos pelos obuses dessas quatro unidades, a distâncias médias de 10 Km.
O Campo de Tiro da Barragem recebeu seis movimentos (cenários táticos com alvos específicos), dentro de um ambiente simulado de conflito entre dois países fictícios, com grandes embates entre etnias rivais causando dezenas de vítimas civis (crise humanitária) e colocando em alerta as Nações Unidas e as suas forças de paz para lá enviadas, comandadas pelo Brasil.
Numa escalada, cada movimento simulava uma situação onde a cobertura de fogos pela Artilharia fez toda a diferença entre prosseguir ou fracassar na missão, especialmente para a Infantaria à frente no terreno. Comboios de viaturas inimigas, posições hostis detectadas por ARPs, veículos blindados do adversário se deslocando, lançadores de foguetes de grande alcance e mesmo veículos específicos transportando líderes das forças rebeladas em fuga, todos foram batidos pelos obuses dessas quatro unidades, a distâncias médias de 10 Km.
Oto Melara 105mm do 8º GAC PQDTO último movimento, que envolvia a eliminação do terrorista líder e sua escolta, fugindo em veículo blindado, teve regulação e eficácia a 100%, tiro realizado pelo 8º GAC. Os alvos inimigos foram eliminados, demonstrando a operacionalidade e excelente adestramento dos grupos da AD/1, em que pese a “idade” do material empregado e seu alcance relativamente escasso em comparação com equipamentos mais modernos utilizados por Forças Armadas de outros países.
Com o emprego do Genesis, o EB atualiza o comando e controle do tiro de Artilharia, uma necessidade latente, como observou o general-de-brigada Diehl: “O Genesis está sendo introduzido em um momento muito importante para a Artilharia como um todo. Quando a entrega dos 36 VBCOAP M109 A5 BR começar, em 2016, teremos um obuseiro autopropulsado de 155 mm capaz de entrar em posição e atirar em 45 segundos, executando nove disparos, saindo de posição para evitar os fogos de contra bateria, entrando em nova posição a pelo menos 800 metros de distância da anterior, e disparando mais nove granadas, tudo isso em apenas oito minutos e meio.

O M109 A3, de modelo mais antigo, enquanto isso, nem atirou ainda, pois precisa de 11 minutos para realizar seu primeiro tiro após entrar em posição. Essa velocidade e independência operacional é fruto de uma moderna e atualizada suíte de sensores e computadores instalados nos M109 A5 BR, formando um sistema de direção e coordenação de tiro altamente eficaz e muito rápido, desde a aquisição do alvo até a sua eliminação.
Fonte: http://tecnodefesa.com.br/artilharia-op ... la-alerta/